Vae victis - Parte 4

Um conto erótico de 50ãoRala&Rola
Categoria: Homossexual
Contém 2379 palavras
Data: 26/06/2020 20:45:56

Na manhã seguinte vieram me acordar agitados. Telônius foi o primeiro a falar:

- Lucius não voltou! – Eu os acalmei:

- Não fiquem nervosos, não por enquanto. Vamos esperar que nos tragam notícias antes de termos pensamentos ruins.

Na metade da manhã, nosso General entrou no salão e chamou por Egeo, um dos escravos mais próximos de Lucius, eu me lembrava dele pois, foi para ele que Lucius fez um comentário no dia que cheguei e ele riu. O escravo foi até ele de cabeça baixa, recebeu alguma instrução e voltou de cabeça baixa se dirigindo até a cama de Lucius, onde recolheu seus pertences e voltou até Marcus Vinicius, nosso general fez um sinal e o escravo seguiu com os soldados. Então nosso general chamou a todos e falou:

- Alegrem-se pois Lucius foi uma companhia tão boa na noite passada que o nosso convidado o pediu como presente. Seus serviços ajudaram nosso senhor a demonstrar ao nosso imperador suas qualidades de grande articulador político. Espero que todos vocês possam um dia ser tão úteis quanto foi Lucius. – Os escravos agradeceram e nosso general continuou:

- Portanto, o líder dos escravos passa a ser Petrus e a ele cabem todos os direitos e deveres contidos nesta liderança. Ordeno que vocês o ouçam e sigam suas instruções. – E liberou a todos, a grande maioria estampava um ar de felicidade pela notícia, um ou outro demonstraram preocupação. Então o general chamou Petrus à sala particular. Petrus o seguiu e, respeitando os protocolos já percebidos, ficou em pé parado assim que entrou na sala, o General se sentou e pediu para ele fechar a porta e se sentar também.

- O que achou da notícia? – Perguntou curioso.

- Eu já desconfiava que isto iria acontecer, Lucius é um mestre na arte da sedução e ele sabia que agradar o visitante era muito importante para nosso senhor.

- E importante para sua própria vida! – Completou o general.

- E meu general acredita que conseguirei assumir este posto com a mesma desenvoltura?

- O que você aprendeu nesta semana, Lucius demorou muitos meses para aprender portanto, sim! Eu acredito que assumirá o papel magnanimamente e será um líder muito melhor do que o Lucius foi. Sabe, Petrus, o que você conquistou até agora foi muito importante e tenho certeza que conquistará muito mais. – E eu respondi:

- Mas além do posto do Lucius, o que mais conquistei, meu general? – Perguntei tentando entender a real situação.

- Conquistou a lealdade dos escravos, senão todos, a grande maioria. Conquistou o interesse do nosso senhor e, por fim, conquistou meu respeito e admiração. – Eu sorri lisonjeado e respondi:

- Ter conquistado teu respeito e admiração é a mais importante de todas as conquistas. Mas espero, ainda, conquistar teu coração. – O general se sentiu tocado por essas palavras e se levantou, Petrus fez o mesmo porém manteve seu rosto abaixado em sinal de respeito. O general se aproximou dele, pegou em suas mãos e falou:

- No momento correto, meu coração será tocado por essas lindas mãos! – E as beijou entrelaçadas com as suas.

Então ele partiu, achando que havia falado demais mas, ao mesmo tempo, com a alma mais leve. Petrus teve uma sensação muito parecida e voltou para o salão dos escravos que estavam lhe esperando para parabeniza-lo. Petrus agradeceu discretamente e percebeu que dois escravos se mantiveram distantes do grupo, mas não mencionou o fato. Apenas avisou:

- Vamos esperar nosso irmão Egeo voltar e faremos uma conversa entre nós. Petrus usou a palavra irmão propositadamente. Alguns, como Telônius perceberam mas nada falaram.

Não demorou muito e Egeo voltou, entrou em silêncio e os outros dois escravos que se mantiveram afastados foram falar com ele. Provavelmente Lucius mandou algum recado mas nada que Lucius possa falar causará um efeito de longo prazo. “Ai dos vencidos!”, Petrus lembrou das palavras do grande Brennus, seu primeiro líder.

Então o líder dos escravos reuniu a todos e começou seu discurso de posse, simples e objetivo:

- Hoje é um dia de tristeza e de alegria, nosso irmão Lucius partiu e isto nos causa dor, porém ele foi servir à um grande líder que o protegerá e lhe cuidará bem, pois foi um presente de nosso senhor, um dos homens mais importantes do grande Império Romano. – Todos o ouviram em silêncio, os que não gostavam de Lucius não tinham motivos para se manifestar pois não foram ofendidos e os que o respeitavam não tinham motivos para contradizer as palavras de Petrus pois foram uma singela homenagem. E Petrus continuou:

- Preciso que me ajudem a deixar um legado para o futuro de todos os escravos de nosso senhor, quero nos unamos como verdadeiros irmãos e nos apoiemos para trazer mais satisfação e orgulho ao nosso mestre. Posso contar com vocês?

A maioria afirmou que sim mas alguns pediram maiores explicações, que foram prontamente oferecidas:

- Para sermos, realmente uma irmandade, é preciso que nos conheçamos melhor, de forma a identificar os pontos fortes e fracos de cada um, com isto exaltaremos os pontos fortes e evitaremos os pontos fracos. Telônius parece ter sido o primeiro a entender a ideia e começou a sugerir forma de acelerarmos estas descobertas, todos se animaram e Petrus se sentiu bem por ter demonstrado liderança desde o primeiro momento.

Todos estavam envolvidos na acalorada discussão, dando novas sugestões e melhorando as já sugeridas. Mesmo os três escravos que não estavam engajados com o restante do grupo começaram, timidamente a participar.

Depois de algum tempo discutindo ideias, Petrus apontou Telônius como sendo aquele que iria analisar todas as ideias e sugerir quais iríamos, no primeiro momento, executar. Telônius agradeceu a incumbência e falou para os demais:

- Farei o que Petrus pediu mas quero que todos me ajudem. Posso contar com meus irmãos? - E todos disseram que sim.

Enquanto isto, a vida tinha que continuar e, todos os finais de tarde, nosso general vinha e dava as ordens para a noite, Petrus as entendia, fazia algumas perguntas sobre as características dos convidados e as apresentava aos demais para ouvir a opinião de todos, desta forma definiam o escravo mais indicado para aquele tipo de candidato, davam recomendações que melhorassem mais ainda a performance e se dedicavam durante o dia a se especializarem na arte do sexo.

Marcus Vinicius gostou da ideia de explicar como eram os convidados, a partir daquele momento a satisfação de todos durante as festas foi ficando maior e maior. O senhor ficava envaidecido de ouvir comentários tão entusiasmados de seus convidados.

Petrus continuou a servir nosso senhor, ele aprendia coisas novas com os escravos e as praticava com seu mestre de forma a sempre ter alguma novidade no sexo, posições, carícias, massagens e tudo que deixasse o encontro com vontade de “quero mais”.

Algum tempo depois, durante uma noite, Demétrius comentou:

- Meu favorito, a cada vez que estou contigo, me sinto renovado. Além de vê-lo evoluir na arte do prazer de forma rápida, você tem um dom, uma capacidade muito grande de criar surpresas agradáveis, aos nossos convidados e a mim.

-- Suas palavras são um presente dos deuses, meu senhor! Meu desejo é de surpreende-lo, positivamente, sempre.

Demétrius envaidecido fala:

- Pois quero te agradecer com um presente. Peça o que quiser, menos a liberdade é claro! – E colocou um sorriso cínico no rosto. Petrus se aconchegou em seu peito e começou a lhe fazer carinhos enquanto respondia.

- Não preciso de minha liberdade estando aos seus serviços, meu senhor. Eu não pediria isto, não se preocupe! Porém, como me deu o privilégio de escolher, quero fazer uma pergunta antes de pedir meu presente. Posso? – E Demétrius o deitou ao seu lado e, olhando nos seus olhos, disse: “Sim!” e prestou atenção à pergunta que foi simples e objetiva:

- Meu senhor gosta das melhorias que causei na busca pela satisfação de seus convidados?

- Claro, estou muito orgulhoso pelo que está acontecendo:

- Pois deixe-me cuidar desses escravos quando chegar o momento em que seus serviços não forem mais necessários. Não deixem que, depois de servi-lo tão bem morram ou sejam maltratados, este ato de benevolência será respeitado por todos que um dia ouvirem contar quão magnânimo foi, é e será! – Os olhos do senhor brilharam, a glória era sua meta agora que já tinha conseguido todo o bem material que poderia desejar. E então falou:

- Qual seu plano? – E Petrus sorriu entusiasmado e explicou.

- Tenhamos um aumento de um escravo no nosso grupo e, desta forma criaremos um pulmão para fazer a substituição, enquanto o novo escravo se prepara, eu terei ajuda de alguém de sua confiança para conseguir um lugar para o escravo que parte. Ele pode estar velho para meu senhor e nossos convidados, mas estará jovem e cheio de vida para um de seus subordinados leais, veja a história de Decius que agora faz companhia à um de seus capitães. Meu senhor além de se famoso pela grandiosidade de suas festas, também será um grande benevolente que doa seus recursos para servos leais. Cada um de nossos escravos bem treinados será um presente dos deuses para aqueles que te prezam e te protegem.

- Mas e se um desses escravos cometer erros? – Petrus olhou seriamente para seu mestre e respondeu:

- Nenhum de nossos escravos podem cometer erros, se isto ocorrer, ele será punido como sempre ocorreu. Eu mesmo posso me encarregar disto se meu senhor assim o desejar. – Demétrius gostou da ideia, ficou pensando enquanto acariciava os cabelos de Petrus e falou:

- Sua proposta é boa, deixe-me pensar um pouco mais pois não encontrei falhas, te farei saber minha decisão assim que a tomar. – Petrus, que começara a se excitar com Demétrius acariciando seus cabelos, começou a manipular as grandes bolas de seu senhor e, num sorriso de pura felicidade, concluiu:

- Acho que está na hora de eu lhe mostrar uma coisa nova que aprendi! – Seu senhor sorriu e ele desceu até seu quadril e começou a brincar com suas bolas em sua língua. Colocou uma delas na boca enquanto esfregava a palma de sua mão na cabeça do pênis ereto de seu parceiro enquanto apertava o corpo do instrumento com a outra mão. Com a pressão no corpo do pênis, a cabeça se inchava e ficava mais sensível ao toque da mão macia do escravo. O macho se contorcia de prazer, Petrus conseguiu colocar a segunda bola na boca e fazia com que se movimentassem em sua boca, aquilo deixou Demétrius completamente tomado pelo prazer, puxou a cabeça do jovem até seu rosto, lhe deu um beijo fervoroso e o virou de costas, Petrus arrebitou a bunda e recebeu o mastro de seu mestre de uma única vez, ele gemeu de puro prazer e seu Demétrius falou:

- Geme, minha gazela, geme o quanto quiser.

Petrus entrou no jogo: gemia e rebolava no mastro do homem que, em poucos minutos, gozou. Petrus se lembrou de sua primeira vez e puxou os braços do seu senhor de forma receber um abraço apertado e, com ferramenta de Demétrius totalmente enterrada em seu corpo, rebolou fortemente enquanto se masturbava. Como da primeira vez, ele esperou o pênis de seu mestre diminuir e, com seu esfíncter pressionando, causou o endurecimento novamente e Demétrius o fodeu com força, sem dó nem piedade, Petrus gemia alucinadamente e gozou em sua mão no momento que seu senhor jorrava arremessava jatos de leite em seu interior. Já havia se tornado um hábito, quando o encontro ocorria nos aposentos de Demétrius, ele passava a noite lá.

Quando acordou, viu que seu senhor se banhava distraidamente, foi até o degrau da suntuosa banheira e Demétrius lhe deu a mão, o convidando a entrar.

- Dormiu bem? – Perguntou a Petrus.

- Muito bem, como durmo todas as vezes que estou ao seu lado, meu senhor. – Demétrius sorriu e falou:

- Meu caro favorito, como você sabe usar as palavras, elas sempre me envaidecem... – E então completou:

- Pensei sobre sua ideia, não vejo riscos, somente benefícios, terei algum prejuízo financeiro mas estou encarando isto como um investimento. – Petrus sorriu e respondeu:

- Que bom que meu senhor pensa assim! Eu obviamente estudei muito a proposta senão não a traria ao meu senhor. Mas como meu senhor é muito mais experiente que eu, achei que poderia encontrar alguma falha na minha sugestão. – O senhor sorriu e continuou:

- Mas também cheguei à conclusão que te ofereci um presente e você não escolheu nada, na verdade me deu esta ideia que é um grande presente. Portanto agora te devo dois presentes e você precisa escolhê-los agora:

- Então, se meu senhor me permite, vou pedir algo que vale por dois presentes, acho que vale até mais que isto. – Demétrius ficou curioso e preocupado pois já havia aprendido que Petrus tinha uma esperteza acima do normal e falou:

- Pois peça!

- Chegará um dia que eu não serei mais objeto de desejo do meu senhor. – Demétrius quis falar algo mas Petrus não deixou:

- Isto acontecerá, meu senhor, e não me preocupa pois quero somente sua felicidade. Demétrius colocou um ar de aprovação no rosto e Petrus continuou:

- Quando chegar este dia, o senhor me dará à um servo fiel com planejamos. Meu pedido é que eu seja dado ao general Marcus Vinicius a quem muito estimo. – Demétrius colocou um sorriso no rosto e perguntou:

- Você falou da ideia para ele? – E Petrus negou:

- Nunca trataria assuntos do meu senhor com outra pessoa senão ele. Mesmo que esta outra pessoa fosse nosso general.

- Então tenho algo para dizer também. – Demétrius falou e foi a vez de Petrus ficar preocupado:

- O general já me pediu que eu te desse a ele quando não te quisesse mais. – Petrus fez uma cara de susto e felicidade. E Demétrius continuou:

- És muito modesto em teus pedidos Petrus, este presente já considere como teu. Mas ainda te devo o segundo presente, portanto em qualquer situação em que eu escolha estar com outro escravo, você se deitará com Marcus Vinicius.

Petrus quebrou o protocolo e abraçou e beijou seu mestre com carinho. Depois o olhou nos olhos e disse:

- Pois saiba que sempre que isto ocorrer, nosso próximo encontro terá novas surpresas sexuais. Seu senhor sorriu e disse:

- Agora vou te banhar pois quero que vá conversar com Marcus Vinicius pois ele será seu contato para a realização da nova ideia.

Petrus partiu cheio de esperança de um futuro melhor para ele e os escravos do seu senhor.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 24 estrelas.
Incentive 50ao Rala & Rola a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Que esperto. Nasceu pra isso. Espero que continue sempre nessa linha de coisas boas e surpreendentes

0 0