Figura Paterna 3

Um conto erótico de mendler
Categoria: Gay
Contém 1866 palavras
Data: 15/06/2020 13:00:03
Última revisão: 22/06/2020 10:19:49
Assuntos: Filho, Gay, Incesto, Pai

Quando eu cheguei perto da porta do quarto de Cassio eu conseguia ouvir o seu choro baixo, ouvir aquilo me dava um nó em meu estômago, agora mais do que nunca, nenhum pai gostaria de ver seu filho triste. Tentei ver o que estava acontecendo e se estava tudo bem pela fresta entre a porta e o chão, mas eu não conseguia ver nada além de escuridão, o arrependimento vinha em ondas, as vezes me culpava por aquilo, mas ouvi-lo chorar me dava algo no coração, eu queria poder abrir aquela porta, pedir desculpas e o abraça-lo até que toda a culpa passasse.

Eu não gostava de machucar meu filho, mas sabia em minha cabeça que aquilo foi o certo a se fazer, mesmo sendo difícil para mim, aquilo era o que eu precisava fazer para honrar as calças que eu vestia e cumprir meu papel de pai. Bater em Cassio era o que eu devia fazer, mesmo eu odiando vê-lo daquele jeito e sabendo que fui eu que fizera aquilo com ele.

Vendo ele daquele jeito eu não conseguia parar pensar também em minha própria infância, meu pai vivia batendo em mim e meu irmão, quase sempre sem nenhum motivo aparente, eu nunca gostei de bater em meus filhos, apenas duas vezes para Deborah quando ela era pequena, se é que aquilo poderia ser chamado de bater, eu mal usei minha força, aquilo apenas remetia ao meu pai, eu não queria que a relação entre mim e meus filhos fosse a mesma relação defeituosa que tive com meu pai. Eu queria que meus filhos me amassem e me respeitassem não que sentissem medo de mim, por isso sempre tentei nunca disciplinar meus filhos daquele jeito e Cassia também era adepta aquele estilo de ser pai. Mas em momentos como aquele, era preciso, não havia outro método. Eu precisava delimitar limites com Cassio, ele não podia usar as roupas e maquiagem de sua mãe.

Antes que eu me arrependesse eu saí da frente da porta do quarto de Cassio e voltei para o meu, os vestidos de Cassia ainda estavam no chão, eu havia mandado Cassio tira-lo imediatamente, ele estava tão assustado. Peguei as peças de roupas, com minhas mãos ásperas conseguia sentir a maciez do tecido de seda, aquela sensação era a mesma de tocar na pele de Cassia, cheirei a peça de roupa e dei um grande suspiro cheio de saudades, eu ainda conseguia sentir o cheiro dela no vestido.

Com um pouco de pesar eu larguei o vestido na cama e passei minhas mãos sobre minha cabeça. "O que eu faço agora?" eu falei em voz alta sem tirar meus olhos dos vestidos na cama, eu sabia o que tinha que fazer mas não queria dizer em voz alta e nem pensar naquilo. Em um súbito movimento eu peguei o vestido e fui até o closet, peguei uma das malas que estava a tanto tempo sem ser usada que estavam acumulando poeira, abri ela e coloquei o vestido dentro dela, faço o mesmo com todas as roupas femininas que estavam no closet, todas as lembranças de Cassia naquela closet. Eu não dobrei nada, apenas as joguei dentro da mala junto com os cabides que as seguravam, não sabia se teria aquela coragem por muito tempo então continuei jogando tudo que pertenceu a Cassio um dia dentro daquela mala, e quando não havia mais espaço peguei outra mala e continuei.

Quando toda a parte do closet que pertenceu um dia a Cassia estava vazia e eu sabia que não havia mais nada a empacotar fechei as malas e as coloquei em no sótão da casa, eu sabia que não teria coragem suficiente para jogar aquilo fora ou até mesmo doar, guardá-las já havia sido toda a emoção que eu conseguiria suportar naquele dia. Ver aquele closet vazio daquele jeito me fez ainda mais sentir falta de minha esposa, não consegui conter as minhas lágrimas e elas começam a cair pelo meu rosto, pensei no que ela falaria se estivesse aqui.

"Você sabe que deveria ter feito isso a muito tempo" ela talvez falaria, mas eu nunca poderia saber de fato o que ela diria, afinal ele estava morta, chorar não iria fazer nenhuma diferença.

Desci as escadas o mais rápido que consegui, eu não conseguiria ficar ali por mais tempo sem lembrar de Cassia, sentei em uma cadeira na cozinha e fiquei ali, sentado encarando o nada, lembro de uma garrafa de uísque que havia em algum lugar daquela cozinha, os Jackson haviam nos dado em sua última visita, Cassia não gostava que eu bebesse, então eu quase nunca bebia, eu a amava demais então fazia o máximo para ela nunca ter uma razão para me deixar. Depois de revirar a cozinha eu finalmente acho a garrafa escondida em um lugar que as crianças não pudessem encontrar. Me servi com uma dose bem pequena, o líquido ardeu em minha garganta, fazia muito tempo mesmo que eu não bebia, mas eu continuei enchendo meu copo até não poder ou não me lembrar mais.

- Pai? – eu ouvi Cassio dizer descendo as escadas no meio da noite.

Eu estava quase dormindo no sofá, o copo de bebida estava em uma mão e a garrafa vazia em outra, tinha jogado minha calça longe a bastante tempo, estava apenas de camisa e samba-canção. – O quê? – digo, a bebida serviu ao seu propósito, não lembrava o que tinha feito em Cassio, pelo menos não estava tão mal quanto antes, eu apenas podia rezar esperando que ele sentisse o mesmo.

- Eu... – ele disse, ainda estava apenas de cueca e seu rosto estava completamente borrado, seus lábios e os arredores estavam vermelhos e seu olho direito estava borrado de roxo e preto – eu não consigo tirar – ele se aproximou, seu rosto e seu cabelo estavam molhado, ele tentara retirar as maquiagem na água, mas não havia saído.

Dou um longo suspiro, Cassio ainda está com medo de se aproximar e até de falar comigo, essa não era a reação que eu queria vinda do meu filho – vem aqui perto do papai – disse soltando o copo e a garrafa de minhas mãos, Cassio se aproximou um pouco o suficiente para eu puxá-lo para um abraço, ele estava em pé e eu sentado, abracei sua barriga. Cassio demorou, mas no fim ele me abraçou de volta, ele se abaixou e ficou ajoelhado em minha frente entre minhas pernas.

- Me desculpa – ele disse com uma voz chorona – eu... – ele começou a chorar, parte da água em seu rosto eram suas lagrimas. Ficamos frente a frente, um olhando nos olhos do outro.

-Tudo bem – eu disse secando suas lagrimas com meu dedo – já passou, você não precisa mais chorar – eu o abracei mais uma vez.

- Pai... – ele disse.

- O quê?

- O meu rosto – ele se afastou e passou suas mãos em seu rosto tentando deixa-lo livre de lagrimas.

- Vem cá eu te ajudo.

Peguei em sua mão e o levei de volta para o meu quarto, quando entramos no banheiro em me sentei no batente da banheira e abri uma das gavetas que tinha coisas de Cassia, apenas produtos de pele que logo venceriam e não fazia sentido em colocar juntos com as coisas da mala. Peguei um vidro que continha alguns discos de algodão e um vidro de demaquilante, eu molhei o algodão com o liquido do vidro e comecei a passar no rosto de Cassio, estávamos muito perto um do outro, com minha mão esquerda eu segurava sua nuca e com o direito eu o limpava, ele tinha suas mãos em meus ombros e estava entre minhas pernas. Depois de um tempo ele se sentou em meu colo.

Quando eu terminei de limpar a sua boca peguei outro disco e comecei a limpar seu olho, eles estavam fechados, mas quando ele abria podia ver que eles estavam vermelhos de tanto chorar, a ponta de seu nariz também estava avermelhada e ele fungava quando respirava – Pronto! – disse quando terminei – tudo certo agora, ele se levantou e foi se ver no espelho, ele observava cada canto de seu rosto, ele se inclinou para se aproximar do espelho o que o fez ficar de bumbum empinado, eu gostaria de não perceber aquilo, mas era mais forte do que eu, era como um imã que atraia minha visão para lá.

Cassio se aproximou e me abraçou, aquele tipo de proximidade apesar de ser boa, não era o melhor momento para mim, mas o que eu podia fazer? Rejeitá-lo? Eu não podia fazer aquilo, não depois do que eu já tinha feito com ele naquele dia. Eu apenas o abracei de volta, minhas mãos em suas costas estavam pesadas, e sem pensar muito eu as abaixei até seu bumbum, ter cada mão em um lado de sua bunda me fez finalmente dar um suspiro, como se eu tivesse algo preso em meu pulmão e agora eu finalmente podia respirar normalmente.

Sentir o cheiro no pescoço de Cassio me fez ir a loucura, eu o pressionei mais contra o meu corpo, agora eu podia sentir ele completamente, pele com pele, eu levei minha mão esquerda e passei meus dedos entre seus cabelos enquanto os cheirava. Meus olhos estavam fechados, queria sentir completamente cada sensação que eu podia, tocar, cheirava, sentir seu gosto. Lambi sua orelha e levei minha língua por toda a sua bochecha até chegar em seu lábio. Cassio recuou seu rosto e olhou para baixo.

- Pai? Ele disse com voz falha.

- O quê? – eu disse.

- Eu...

- Não se preocupe – disse e finalmente o beijei, finalmente pude sentir o gosto de seus lábios, de sua língua, aquele era o meu segundo sonho sendo realizado em tão pouco tempo, nunca me senti feliz, nunca me senti satisfeito como naquele momento. Cassio tentou sair de meus braços, mas eu o abraçava mais forte, terminei o beijo apenas quando eu precisava desesperadamente de ar, apenas aquilo podia tirar meus lábios do dele.

- Papai... – eu passei minha mão em seu rosto e levei meu dedão até sua boca, como no outro dia, Cassio foi mais receptivo aquilo do que com o beijo, ele deixou meu dedo adentrar sua boca – chupa – eu disse e Cassio fez o que pedi. Ver ele daquele jeito, com toda a sua inocência tentando fazer algo que outra pessoa normal fazia me excitava.

Segurei seus ombros e o puxei para baixo, ele se ajoelhou em minha frente e eu peguei suas mãos e coloquei em meu membro, apenas o que separava seu toque em meu pau era a cueca, que eu fiz questão de tirar de uma vez. Nunca estive tão excitado como naquele momento, nem uma minha primeira vez ou quando tinha Cassia.

Meu filho sabia por instinto o que devia fazer, ele segurou meu membro e mais uma vez outro sonho se realizou, mas daquela vez eu não pude mais me segurar, foi mais forte do que eu, gozei, gozei cedo demais, mas urrei como se tivesse feito sexo a noite inteira. Jorrei por todo o rosto de Cassio que não sabia o que acontecia. Peguei meu dedão e levei toda minha porra para a boca dele – engole – eu disse, e ele fez exatamente o que mandei.

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Comentários

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MUITO BOM. VAMOS VER DAQUI PRA FRENTE. MAS O QUE ACONTECEU COM OS PARÁGRAFOS? FICOU UMA COISA GIGANTE E MEIO CANSATIVA DE LER.

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A história ficou desconexa. Mas o enredo é bom.

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O conto tá todo fora de ordem....o que aconteceu depois que o pai foi na zona? P que o fez bater no menino? Arruma isso ai..o conto até que é bom mas ta fora de ordem ou sei lá o que.

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