Figura Paterna 4

Um conto erótico de mendler
Categoria: Gay
Contém 1234 palavras
Data: 15/06/2020 13:02:26
Última revisão: 22/06/2020 10:18:32
Assuntos: Filho, Gay, Incesto, Pai

Quando acordei eu consegui sentir o cheiro dos cabelos de Cassio, ele estava abraçado comigo, nós passamos a noite inteira daquele jeito, o mais perto possível. Meu coração batia calmo, todo meu corpo e mente estavam em uma completa calmaria, e pensar que achei que se realizasse meus desejos eu ficaria com um extrema culpa.

Depois do que aconteceu no banheiro eu limpei Cassio mais uma vez e fomos dormir, não falamos mais nada um para o outro, apenas seguimos com nossa vida, mas eu sabia que não largaria de Cassio, eu havia passado os piores dias de minha vida desde que Débora havia ido embora, e pela primeira vez em muito tempo eu acordei sem nenhuma culpa, eu sabia que muitos podiam ver o que aconteceu na noite anterior como nojento e pecaminoso, mas para mim aquilo foi a coisa que me fez finalmente me sentir livre, me sentir bem. Eu amava Cassio, mais do que qualquer outra coisa no mundo, e queria compartilhar tudo e qualquer coisa com ele, e aquilo foi apenas uma manifestação de meu amor por ele.

Cassio era inocente, puro, de certa forma eu queria que ele fosse daquele jeito para sempre e senti um pontada de arrependimento por ter tirado sua pureza, mas minha pequena culpa não era nada comparado ao enorme prazer e felicidade que eu estava sentindo naquele momento, talvez a única vez que havia me sentindo daquele jeito foi quando ele e sua irmã nasceram.

- Papai? – Cassio disse acordando, não havia me mexido, queria telo ali, em meus braços quieto e em paz para o resto de minha vida.

- Bom dia – eu disse baixo no canto de seu ouvido, Cassio se afastou dos meus braços e se sentou na cama ao meu lado, ele estava nu e revelou seu torso e parte de sua virilha quando se sentou. Eu toquei em seu rosto, sentir sua pele era como um vício.

- Bom dia – ele esfregou seus olhos e se espreguiçou, tirando ainda mais o lençol de seu corpo e revelando seu nu.

- Dormiu bem?

- Sim, e você.

- Melhor do que nunca, porque eu tinha você aqui do meu lado – disse – você está com fome, que tal prepararmos um café da manhã?

- O senhor não vai trabalhar?

- Eu posso ir mais tarde, eu sou o dono não sou? – Cassio sorriu e se levantou indo ao banheiro.

Quando terminei o café da manhã chamei Cassio, ele desceu, seu cabelo estava molhado e seus olhos um pouco vermelho, ele havia tomado banho, sempre que lavava seu cabelo ele saia com os olhos avermelhados. Estava sentando e quando ele se aproximou pedi que sentasse em meu colo, ele se sentou e começou a comer do prato, sem ajuda de Débora minhas habilidades na cozinha estavam melhorando, estava longe de ser o melhor, mas com a prática eu fui obrigado a melhorar.

- Pai?

- O quê?

- Ontem...

- Sim?

- Foi bom?

- Sim, filho foi a melhor noite da minha vida – ele se virou para mim e olhou para o chão – e para você?

- S-Sim, quer dizer... se você gostou eu estou feliz, eu quero fazer o senhor feliz.

- Eu não podia estar mais feliz do que estou.

- Sério?

- Sim – segurei seu rosto e o beijei, aquele era apenas nosso segundo beijo, invadi sua boca com minha língua e percorri toda a sua extensão e encontrei a língua de Cassio, tímida no fundo de sua boca, ele não sabia o que fazer, era novo naquele assuntos, eu sorri, pois seria eu quem iria ensinar tudo para ele – Agora termina seu café da manhã – disse finalizando o beijo, ele se virou novamente e voltou a comer, não posso negar, tê-lo sentado em meu colo daquele jeito me fez pensar nas mais pervertidas coisas, mas me segurei, não porque era errado, pois queria ir o mais devagar possível com Cassio, não queria assustá-lo ou deixa-lo apreensivo, queria que tudo fosse o mais perfeito possível.

Enquanto ele comia, ouvimos uma batida na porta Jorge, um de meus empregados. Ter a presença de outra pessoa ali com a gente mudou nossa dinâmica, pelo menos a minha, eu sabia o que alguém poderia pensar daquilo, eu havia pensado tudo aquilo nos últimos dias, por isso quando ele nos viu pela porta de vidro da cozinha, meu coração pulou uma batida e senti meu corpo gelar.

- Senhor? – Jorge disse, aquela cena era estranha para ele, ele pegou seu chapéu e segurou na frente do corpo.

- S-Sim? – eu disse, tirei Cassio de meu colo e me levantei, ele se sentou na cadeira, Cassio ainda comia o café da manhã para ele nada de estranho tinha acontecido além de Jorge chegar.

- Oi seu Jorge – Cassio disse entre as suas últimas garfadas.

- O-Oi Cassio – Jorge disse.

- O que foi? – eu disse me aproximando da porta.

- É... que você não apareceu então a gente ficou preocupado, se tinha acontecido alguma coisa.

- Não. Tá tudo bem, eu só decidi tirar uma folga hoje – aquilo não era típico de mim, eu nunca tirava folgas. Jorge olhou para Cassio e depois olhou para mim ele deu um sorriso forçado e foi embora. Meu coração voltou a bater normalmente quanto mais ele se afastava. Eu tinha sido burro, estava tão entretido em Cassio que tinha me esquecido de nossos arredores, quase nunca ficávamos sozinhos, não de verdade, naquele lugar, havia diversas pessoas trabalhando e sempre tinham acesso a nossa casa. Tivemos sorte, se Jorge tivesse aparecido segundo antes ele poderia nos flagrar enquanto nos beijávamos e aí sim isso seria o fim de tudo.

Eu finalmente tinha feito minha mente, toda a culpa que sentia não estava mais ali, e eu não deixaria que ninguém estragasse a nossa felicidade, Cassio tem dezesseis anos, ele pode ser tirado de mim e eu posso ir para a prisão por apenas nos amarmos, aquele era uma possibilidade, nós tínhamos que enfrentar dois anos até ele atingir a maior idade, depois disse teríamos mais liberdade, não que alguém aceitaria o que estávamos fazendo.

Eu olhei para Cassio e ele sorriu para mim, sorri em resposta, ele nem percebia o que poderia acontecer com a gente. Eu deveria protegê-lo de tudo e de todos, teria que tomar algumas decisões se eu quisesse continuar com aquilo. Mal tínhamos nos encontrado e já tínhamos que nos preocupar com as intenções de pessoas alheias. Eu me aproximei de Cassio e o puxei para o andar de cima, pelo menos lá tínhamos mais discrição.

- Cassio?

- Sim?

- Nós precisamos conversar.

- O quê?

- O que aconteceu ontem... você não pode contar para ninguém.

- Por quê?

- Porque esse é nosso segredo okay?

- Nem para Débora quando ela ligar?

- Não! Eu vou contar para Débora quando a hora for certa – eu disse, mas não tinha certeza daquilo, o que minha filha pensaria se soubesse daquilo?

- Cassio, se alguém descobrir, eles podem fazer com que nos separemos.

- O quê? – Cassio perguntou inquieto.

- Sim, o que fizemos ontem, muita gente pode ter ideia diferente, que eu esteja me aproveitando de você, e não que nos amamos. Por isso você não pode contar para ninguém em hipótese alguma, entendeu?

- S-Sim.

- Cassio, eu te amo, e não vou deixar que nada aconteça com a gente.

- Eu também te amo papai – ele disse e se aproximou do meu rosto para me roubar um beijo.

Ficamos ali por um tempo, juntos deitados e nos beijando, nada de mal poderia acontecer com a gente, eu não deixaria.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 21 estrelas.
Incentive mendler a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

REALMENTE ESSA LIBERDADE QUE AS PESSOAS TÊM DE ENTRAR NA SUA CASA ASSIM DE REPENTE PRECISA SER REVISTA URGENTEMENTE. MAS JORGE PODE MUITO BEM PENSAR QUE SÃO PAI E FILHO E QUE O PAI AMA E CUIDA DO FILHO. NENHUM PROBLEMA ATÉ AI. REALMENTE TERIA PROBLEMAS SE ELE VISSE MAIS COISAS. POR ISSO CUIDADOS DOBRADOS A PARTIR DE AGORA. NÃO CREIO QUE DÉBORA VÁ ACEITAR ISSO DE FORMA ALGUMA. MELHOR NÃO CONTAR. O CONTO CONTINUA SEM PARÁGRAFOS. COMPLICADO ISSO.

0 0
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Só tá meio desorganizado né , nem vi a parte do sexo deles !

0 0