Antônia e uma nova descoberta.

Um conto erótico de Jorge Rizzo
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 3105 palavras
Data: 03/07/2020 15:10:39

A reunião entre os amigos do escritório do marido estava entediante. Antônia fazia questão de acompanhar seu esposo nesses eventos, mostrando que a família apoiava a sua carreira. Pedro almejava cargos maiores na empresa, de administração familiar e cultura de relacionamentos estreitos. Aquele jantar era muito mais um evento corporativo do que uma reunião social.

Com um sorriso no rosto, Antônia voltava para a roda das meninas, depois de alguns minutos no banheiro, e percebeu os olhares assustados que as mulheres destinavam para a novata. Era a primeira festa que Paula, a mais nova integrante da área comercial, comparecia. Talvez influenciada pela bebida, talvez por não ter percebido a cultura da empresa, ela cometia um pecado mortal aos olhos das demais: falava, sem nenhum pudor, de suas aventuras sexuais.

Antônia se sentou, manteve o sorriso e ouviu atentamente o que Paula contava:

-Gente, eu nunca achei que fosse gostar de apanhar, mas ele me convenceu. E confesso que foi muito bom. A mão pesada dele deixou minha bunda marcada por alguns dias e eu cheguei a chorar, na hora. Mas, meninas, eu gozei horrores! O cara é muito bom!

Paula terminou a frase, deu um gole na cerveja que tinha nas mãos e o silêncio tomou conta da roda. Nesse momento o dono da empresa chamou Paula para falar sobre um assunto que discutiam na outra roda. Assim que ela saiu, as mulheres começaram a malhação do Judas. Ou de Madalena, no caso. Puta, vagabunda e rameira foram os adjetivos mais usados.

Paula se acomodou na roda masculina e não voltou. Isso incomodou ainda mais as mulheres, que aumentaram o tom das críticas. Reservada, como sempre, Antônia só ouvia e concordava com os argumentos das amigas. E na sua mente, ficava a imagem de Paula apanhando e várias dúvidas: quantos tapas ela levou? Em que posição ela apanhou? Será que ela gritou? Quanto tempo durou a surra? O que fizeram depois? Antônia não sabia o motivo, mas o calor que sentia no meio de suas pernas deixava claro que aquilo a excitava. Ela estava atônita com aquela situação.

Mais tarde, no caminho para casa, Antônia comentou com Pedro sobre o ocorrido, sem entrar nos pormenores.

-Pedro, a Paula deixou as meninas aterrorizadas com as histórias dela. Eu acho que ela passou dos limites.

-Querida, a Paula não tem mesmo trava na língua. Mas ela é gente boa. E vende como poucas.

-Eu não quero você de gracinhas com ela, hein?!

-O que isso, Antônia?! Você sabe que pode confiar em mim.

A conversa não passou disso e Antônia confiava no marido. Ele levava muito a sério seu crescimento profissional e nunca havia dado nenhum motivo de desconfiança.

Dias depois, numa tarde de Sábado, Antônia estava no supermercado e encontrou com Paula na sessão de vinhos. Paula a tratou como uma amiga de longa data:

-Oi Antônia! Tudo bem com você, querida? Como está o Pedro?

-Oi Paula! Tudo bem. Pedro está bem, mas ficou em casa, trabalhando numa apresentação que fará na segunda-feira.

-Menina, tá todo mundo falando nesse projeto do Pedro. Tomara que dê certo. Ele merece!

-Ele está trabalhando para isso.

-Você entende de vinhos, Antônia? Qual desses aqui você acha melhor? É para acompanhar um filé com risoto de alho poró.

-Paula, esses dois aí são muito fortes para isso. Escolha um Pinot Noir que vai melhor. Aqui, eu gosto desse.

-Eu não entendo nada disso. Que bom que encontrei você. Não posso errar nesse jantar de hoje.

-Jantar especial, Paula? Com o namorado?

-É especial sim, Antônia, mas não é meu namorado. É só um contatinho. Quero fazer direitinho, porque ele merece. Tem me dado muitas alegrias.

-E tapas, também, pelo que você contou na festa, né?

-Antônia, eu acho que falei demais naquela noite. Vocês devem ter me achado uma puta, né?! Mas tudo bem, não me importo. Sim, muitos tapas. E hoje a noite acho que terei mais alguns.

Paula sentiu o calor subir novamente e se manteve ao lado de Paula, que agora seguia para outros corredores do supermercado. Elas continuavam a conversa como velhas amigas. Antônia tentava tirar mais informações de Paula sobre os tapas.

-Seus vizinhos não se incomodam com a gritaria, Paula?

-Será a primeira vez dele no meu apartamento. Mas acho que não vão escutar. Farei como ele faz no apartamento dele: colocamos uma música mais alta e a nos trancamos no quarto. Mas, olha, tem hora que dou cada grito que acho que o prédio todo escuta. Não dá pra segurar, menina.

-Gritos de dor? Isso parece um espancamento!

-Dor e tesão, amiga! Aliás, o nome disso, descobri esses dias, é spanking. Então não deixa de ser um espancamento. Mas é bom demais.

-Fiquei curiosa. Como é isso?

Elas estavam em um canto de pouco movimento do supermercado, onde Paula procurava um queijo para o risoto. Como uma criança que quer contar uma arte à melhor amiga, Paula olhou para os lados e puxando Antônia mais para perto, disse em tom mais baixo:

-Vou te contar como isso começou. Uma loucura! Eu encontrei esse moço. Aliás, esse senhor, afinal ele já tem quase 50 anos, no Tinder. E ele escreveu no perfil dele que estava ali procurando uma parceira para o spanking. Eu não sabia o que era isso, então, curiosa como sou, dei like e quando deu match, já fui logo perguntando do que se tratava. Quando ele me falou, eu achei um absurdo. Pensei comigo: onde já se viu apanhar na bunda depois de grande? Mas dei corda e ele foi me contando, explicando, até que me mandou um vídeo dele praticando.

-Um video dele batendo em alguém?!

-Isso, Antônia. Menina, aquilo me deu um tesão louco! Enfim, logo eu já estava marcando com ele para experimentar.

-Você é doida, Paula. E se ele fosse um maníaco?

-Eu sei! Pensei nisso, mas ele me transmitiu uma segurança que não sei explicar. Foi conduzindo, contando o que ia acontecer, como ia acontecer e fui me deixando levar. Quando vi, já tínhamos marcado a primeira sessão para o apartamento dele, na noite seguinte.

-Sessão? Como uma terapia?

-É assim que ele chama. É uma coisa dos praticantes disso. Coloca isso no Google para você ver. É um mundo incrível. Enfim, no dia seguinte, lá estava eu na porta do prédio dele, e com a roupa que ele tinha indicado.

-Ele escolheu suas roupas?

-Sim, como era minha primeira vez, ele me disse para ir de calça jeans e uma calcinha que tapasse boa parte da bunda. E assim eu fui. Claro que escolhi uma calça bem apertada, né, amiga?! Valorizar isso aqui, né?!

Paula disse isso, dando um tapinha na bunda e Antônia notou que sua bunda era realmente muito bonita.

-Então, entrei no apartamento dele. Pequeno, mas um charme. Ele mora em São Paulo e vem aqui alguns dias da semana, por causa do trabalho dele. Alugou esse lugar ao invés de ficar em um hotel. Gostei da decoração e da iluminação, bem discreta. Ele serviu um vinho e sentamos no sofá para conversar. Eu estava nervosa de um tanto que você não imagina. Ele percebeu e foi conduzindo, me deixando bem à vontade. Homem inteligente é um perigo, amiga! Um perigo!

-Sobre o que vocês conversaram?

-A princípio bobagens, mas ele logo levou o assunto para a razão da minha visita. E foi explicando o que ele faria comigo. Como faria, quais eram as regras e me ajudou a escolher a palavra de segurança.

-Palavra de segurança?

-É! Uma palavra que se eu falasse, ele saberia que era para parar. Escolhi morango.

-Mas não era só falar para parar?

-Também achei, mas ele explicou que muitas vezes a fantasia é justamente apanhar dizendo que não quer apanhar ou mandando parar. As pessoas entram num modo de personagens, entende? Meio louco, mas funciona.

-E como você apanhou?

-Então, depois da segunda taça de vinho, ele tirou a taça da minha mão e, olhando fundo nos meus olhos, perguntou se eu estava pronta. Menina, quase gozei naquela hora. Disse que sim, estava. Ele se levantou e me puxando pelas mãos me levou para o quarto. Cheguei lá, tinha uma poltroninha ao lado da cama, com um espelho enorme na parede. E atrás da poltrona, uma câmera.

-Câmera?

-É, ele perguntou se eu queria que filmasse e eu concordei, desde que não filmasse meu rosto.

-Você é louca, Paula!

-Você não faz ideia, Antônia. Você não faz ideia. Primeiro, ele tirou minha sandália e depois me colocou em pé, atrás da poltrona e me fez segurar nos braços dela. Tive que me abaixar um pouco e minha bunda ficou arrebitada. Ficou linda, quando olhei no espelho. Ele então me disse que começaria com doze palmadas e que eu deveria contar cada uma delas.

-Contar?

-É, eu deveria contar cada uma, depois dele bater. Ele então ligou a filmadora, se colocou ao meu lado e perguntou se eu estava pronta. Meu coração parecia que ia sair pela boca. Eu disse que estava. Com uma mão ele segurou no meu ombro e com a outra ele começou a alisar minha bunda, como que mapeando o terreno.

-Menina, estou chocada!

-Imagina como eu estava? Eu que nunca apanhei dos meus pais, estava ali pronta para apanhar de um quase desconhecido. Então ele deu o primeiro tapa! Antônia, me deu um arrependimento naquela hora que você não imagina!

-Como assim?

-A mão dele é muito pesada. Eu senti a pancada, senti a dor se espalhando pela bunda. Senti meu corpo formigar. Senti uma vontade de gritar, de chorar. E um tesão que nunca havia sentido. Foi tão louco que esqueci de contar. Daí ele avisou que se eu não contasse, não valeria. Rapidamente eu gritei: UMA!

-Paula, que loucura!

-Pois é. Ele então alisou mais um pouco minha bunda, alisou do outro lado e mandou o segundo tapa, com a mesma força do primeiro, dessa vez na outra nádega. Eu não perdi tempo e há gritei: DUAS! Doeu mais do que a primeira. E senti um calor na minha bunda. E, amiga, confesso, senti que eu estava molhadinha. Pensei em falar a palavra de segurança e decidi esperar um pouco mais. Foi a melhor coisa que eu fiz.

-Como assim?

-Eu acho que foi mais o susto inicial das primeiras palmadas. Eu nunca tinha levado, então estava tensa, sem saber como seria. Eu estava até com medo. Depois das duas primeiras, ele alisou minha bunda e perguntou ao meu ouvido se eu estava bem. Aquilo me deu segurança. Confiei que ele respeitaria meus limites. Respirei fundo e disse que sim, estava bem.

-Paula, eu estou arrepiada só de ouvir. Imagino como você estava.

-Então, menina. Uma loucura. Dali pra frente a coisa esquentou. Ele manteve a sequência: uma de cada lado e eu contando. Foram doze palmadas. E ele foi aumentando a força aos poucos. As duas últimas foram terríveis. E eu me senti orgulhosa quando gritei: DOZE!! E aí veio o pior…

-Como assim, o pior?

-Ele me mandou tirar a calça jeans, pegou a filmadora, filmou de perto minha bunda, que estava vermelha, e perguntou se eu estava preparada para as próximas 12.

-Mais 12? Você é louca?

-Mais 12, não! Mais duas séries de 12. Ele havia explicado que seriam 3 séries, de doze palmadas cada. Uma com a calça jeans, outra com a calcinha e a última pelada.

-Minha Nossa Senhora, Paula! Eu sairia correndo na hora!

-Pois é, me deu vontade. Mas ele soube conduzir. Desde me ajudar a tirar a calça, passar a mão na minha bunda com um carinho que contrastava com a força das palmadas. Ele foi me acalmando e logo eu estava dizendo a ele que estava pronta para a próxima série. Ele colocou a câmera no tripé de novo e a ligou.

-Tripé? Filmagem profissional, amiga?

-O cara é bom, amiga, eu lhe disse. Tripé, filmadora de primeira, cuidado com a luz. O vídeo ficou ótimo. Depois lhe mostro. Mas voltando: lá estava eu de bunda pra cima, agora só com a calcinha e ele deu o primeiro tapa. Eu gritei mais alto: UMA!!!

-Começou a contar de novo?

-É, ele disse que eu deveria começar a contar a cada série. Amiga, doeu, mas me deu um tesão enorme sentir melhor a mão dele que eu até imaginei como seria a próxima série, pelada. Ele seguiu o mesmo ritual: me alisou, esperou eu me acalmar, acho que pela respiração, e mandou ver na próxima, no outro lado. E eu, já bem treinada: DUAS!!

-Paula, isso parece cena de filme, sua louca.

-Antônia, só vivendo pra saber. Depois da décima, alisando minha bunda, ele me disse que daria os dois próximos tapas em sequência e perguntou se eu estava preparada. Acho que ele fazia isso, de falar o que ia acontecer, pra me deixar mais nervosa. E funcionou. Eu ficava muito excitada esperando o que já sabia que ia acontecer, mas não sabia exatamente quando.

-E doeu mais esses tapas em sequência?

-Doeu, amiga. Nem deu tempo de gritar onze e já tomei a décima segunda. Que ardor eu senti. E logo em seguida um misto de alívio, porque terminava a série, e preocupação, porque faltava mais uma.

Antônia ouvia o relato com muita atenção. Sentia um calor enorme no meio de suas pernas e seus mamilos enrijecidos denunciavam sua excitação. A blusa folgada, que ela estava usando, disfarçava. Ainda bem.

Paula continuou seu relato:

-Ele esperou alguns minutos, que pareceram horas, e pediu para eu tirar a calcinha. O interessante é que ele não fez nenhum comentário sobre a calcinha e eu tinha caprichado. Escolhi uma grande, mas toda rendada, branca, combinando com o bronzeado. E ele nada, impassível, senhor absoluto de tudo.

-Daí ele bateu na sua bunda nua?

-Antes ele me disse que bateria com intervalos mais curtos e que eu não deveria perder a conta, senão ele recomeçaria a série. Eu apavorei, menina. Tentei argumentar e ele foi taxativo: eu mando, você obedece. E que se eu quisesse parar, era só usar a palavra de segurança, que ele pararia e eu poderia ir pra casa. Eu só consegui dizer que tudo bem. E ele começou!

-Uma palmada atrás da outra?

-Quase isso. Ele dava um intervalo bem pequeno. Nas quatro primeiras, nada demais. Ele batia e eu contava. Mas aí a falta de descanso e de carinho começou a fazer efeito. Senti como se minha bunda estivesse inchada, um calor enorme, como se estivesse em brasas, e comecei a gritar, de dor, tesão, desespero. Acho que os vizinhos dele ouviram a gritaria, porque ao final eu estava berrando e chorando! Me lembro que depois da última eu gritei: DOZE!! PUTA QUE PARIU, MINHA BUNDA TÁ ARDENDO, CARALHO! Gritei alto, a plenos pulmões.

-Paula, você é maluca, só pode.

-Sou mesmo, mas não mudaria uma vírgula do que aconteceu. Foi bom demais. Quando terminou, ele acariciou um pouco, depois pegou um creme que passou na minha bunda. Disse que era para ajudar na recuperação. E me deixou toda orgulhosa quando elogiou eu ter suportado sem dizer a palavra de segurança.

-E sua bunda não ficou marcada, Paula?

-Claro que ficou! Na hora nem pensei nisso direito. Quando conversamos, ele tinha alertado e havia me dito que eu não poderia usar biquínis por alguns dias. Não me importei muito, mas no dia seguinte, percebi que era verdade. Minha bunda ficou toda roxa, cheia de hematomas. Mas sumiram em três dias.

-E depois, amiga? O que aconteceu depois? Vocês transaram? A bunda não doeu?

-Antônia, isso foi o mais louco de tudo. A gente não transou, acredita? Ele havia proposto que a primeira sessão fosse só de tapas e eu concordei. Estava crente que na hora o faria mudar de ideia, mas ele foi irredutível. Nem me deixou pegar no pau dele. Terminou de passar a pomada, desligou a câmera, me pediu para me vestir, perguntou se eu queria água ou ir ao banheiro. Quando eu estava vestida, ele me ofereceu mais uma taça de vinho e me chamou para assistir ao vídeo na sala.

-Deve ter ficado ótimo, o vídeo, né?!

-Amiga, ficaram ótimos! Não aparecia nem o meu rosto e nem o dele. Ele totalmente vestido, parecia um carrasco. Os sons dos tapas, minha voz contando, ele conversando comigo. Eu não aguentei, perguntei se eu poderia me tocar enquanto assistia e ele permitiu. Abri minha calça, desci até os joelhos e bati uma siririca que me fez gozar como uma louca assistindo os vídeos. E ele só olhando, o doido.

-Acho que isso foi mais inusitado do que a surra.

-Não foi? Porque eu tenho certeza que ele estava com muito tesão. Até porque no dia seguinte ele me comeu com uma vontade que há muito tempo ninguém comia. Eu fiquei alucinada com o autocontrole dele.

-Você voltou lá na noite seguinte, sua gulosa?

-Não. Eu voltei na manhã seguinte. Depois que assistimos ao vídeo eu perguntei quando ele iria me comer. Assim, na lata. Ele disse que eu poderia escolher, mas que ele estava disponível na noite seguinte. Eu perguntei: e amanhã cedo? Ele disse que tinha reunião às 8h. Eu disse que chegaria às 6h. E às 6h da manhã eu estava na porta dele e dei gostoso, muito gostoso!

-Imagino, amiga! Imagino!

As duas amigas então se deram conta de estavam ali há mais de uma hora. Paula se despediu:

-Antônia, tenho que ir. Ainda tenho muita coisa pra arrumar. Hoje vou cozinhar pra ele e quero que seja especial.

-Apaixonada, amiga?

-Não, ele não é homem para se apaixonar. Mas eu quero agradá-lo, retribuir. Aliás, acho que você pode me ajudar nisso, Antônia.

-Eu?! Como assim, Paula?

-Ele me fez um desafio. Eu achei muito atrevimento dele, na hora. Mas topei e acho que vai ser ótimo. Ele quer que eu convença uma amiga minha a sair com ele. Você topa?

-Tá maluca, Paula?! Eu sou casada!

Antônia disse aquilo de pronto, porque era assim que pensava. Foi isso que sentiu. Ao mesmo tempo seu coração disparou e ela ficou desconcertada com a proposta da amiga.

-Antônia, pense no assunto. Nos falamos depois. Bom fim de semana e mande um abraço ao Pedro.

Paula se foi, com a certeza de que Antönia era a amiga que estava procurando.

Antônia levou mais de uma hora para terminar as compras e chegou em casa com vários itens faltando e alguns errados. Ela não queria aceitar, mas no fundo sabia que seria a próxima vítima do espancador de bundas. Sem perder mais tempo, mandou no WhatsApp da Paula:

-Amiga, me manda seu vídeo.

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Comentários

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que tesao, espero que tenha continuaçao

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Caralho, que tesão, adorei e quero mais! Dá uma olhada nos meus depois...

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Ansioso pela continuação

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Ótimo conto, narrativa muito bem feita! Espero as continuações e que mantenham esse nível de qualidade.

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Jorge, parabéns pelo belíssimo texto! Envolvente, bem escrito e muito excitante. Espero que a saga continue. Fiquei curioso para saber o que vai acontecer com a Antônia.

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J67
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