Roger, o defensor público.

Um conto erótico de Marcos
Categoria: Gay
Contém 2110 palavras
Data: 01/07/2020 18:28:52
Última revisão: 16/07/2020 17:43:57

Entrei muito cedo na Faculdade de Direito, morava sozinho na cidade onde estudava e acabei sendo um dos mais novos a estagiar no Fórum da localidade, daí eu conhecer praticamente todas as figuras do local, e uma delas era o Dr. Roger, o defensor público do local.

Eu trabalhava na secretaria do Juiz e sempre tinha contato com promotores, defensores, outros juízes e acabava ficando amigo da maioria, eles sempre precisavam de favores meus e vice-versa.

Uma das pessoas que mais me chamavam a atenção era o Dr. Roger, ele era muito novo, mal se formara e já era Defensor Público, exercia seu mister com maestria e apesar das várias limitações, sempre se esforçava e tratava a todos bem, sem distinções.

Roger devia ter por volta dos 28 anos, eu na época tinha uns 20 anos, ele era baixinho, no máximo 1.70m, moreninho, lábio grossos, sempre andava muito bem arrumado, ternos, gravatas e sapatos impecáveis, mas duas coisas em especial me chamavam muito a atenção: sua voz grossa que ecoava e preenchia todo o ambiente, mesmo ele dificilmente alterando seu tom e seu cheiro, aquele homem sempre estava muito perfumado, um cheiro forte e bom, que nunca chegava a ser exagerado.

Por diversas vezes eu atendia o Dr. Roger ou ia até o espaço da defensoria para pegar sua assinatura em termos de acordo, notificações, citações, atas de audiência... E sempre ficava meio hipnotizado pelo seu cheiro, prestava atenção em suas vestimentas sempre belas e arrumadas, o pulso que ficava de fora da camisa de mangas longas, ostentava um belo relógio e dedos com pelos nas primeiras falanges.

Ele era muito desenrolado, nada para ele era difícil, por diversas vezes ele resolvia tudo na caneta mesmo, escrevia a mão nos processos, sem errar ou titubear, enquanto escrevia seus textos à mão os lábios se mechiam e eu tentava absorver tudo naquele homem, queria ser tão bom profissional quanto ele.

Na época meus pais ainda não tinham me dado carro, eu estava em teste para saber se teria responsabilidade para morar sozinho e me cuidar. Como o fórum era afastado da cidade eu sempre dependia de caronas ou outros tipos de transporte.

Um dia na saída do fórum eu esperava por algum colega estagiário ou servidor que pudesse me levar para mais perto do centro da cidade, quando Roger sai em seu belo carro e do outro lado da avenida que passa em frente ao prédio, para e me grita, oferecendo carona e dizendo que o sol estava muito quente para eu ficar lá esperando, fiquei com muita vergonha e me sentindo acuado, não queria aceitar, mas não tinha coragem de negar a um pedido do Dr. Roger, topei a carona.

Entrei no carro, extremamente tímido, me sentei encolhido, Roger tinha tirado o termo e o acomodado no banco de trás, o cheiro de homem e perfume predominavam, ele ficara de blusa mangas mongas branca, uma gravata discreta e seu relógio que agora eu podia ver mais detalhadamente, vendo de perto também haviam músculos que marcavam embaixo da blusa, mas só o olhava de lado, sem encarar.

Roger puxou assunto, perguntou de onde eu era, quantos anos, qual minha colocação na faculdade, me falou que havia cursado no mesmo local que eu e que se eu me esforçasse chegaria tão longe quanto ele, seu hálito era limpo e másculo, sem nenhum tipo de enfeite, até isso me chamou a atenção.

Notei que com o tempo da conversa ele começou a jogar seu braço para meu banco do carro, enquanto continuava a conversa, me falou até quanto ganhava, mas sem soberba, apenas a título de exemplo, como quem quer me incentivar a perseguir o mesmo caminho, sua mão encostou em meu ombro, eu encolhi mais ainda.

Roger me deixou na porta de casa, mesmo eu insistindo que não precisava e que poderia me deixar em qualquer local próximo que de lá eu continuaria meu trajeto, ao parar seu carro na porta do meu prédio ele me pediu meu telefone, com a desculpa de que poderia precisar para que eu ajeitasse algum processo ou algo do tipo...

Dei meu número e ele disse que me mandaria um sms para que eu salvasse o seu contato, nos despedimos, apertei aquela mão, tão macia, firme e quente, mesmo com o carro com o ar gelado.

Subi as escadas, entrei em meu ap, tirei a roupa para banhar e sem nem perceber estava de pau duro, uma ereção por aquela situação que ao mesmo tempo em que me constrangeu, me instigou, eu estive mais proximo de Roger e podemos conversar a sós, bati uma punheta durante o banho, mesmo sem entender direito o motivo da excitação.

Quanto terminei o banho, me vesti, me preparei para estudar, já passava das 16h, eu tinha aula às 19h, peguei no celular e havia uma mensagem de Roger, me chamava de grande, usava essa expressão como pronome de tratamento acompanhado do meu nome e pedia para que eu salvasse seu número e caso precisasse de algo não tivesse vergonha de ir até ele, senti um leve comichão e mais uma vez meu pau estava duro, tentei mudar meus pensamentos mas Roger teimava em ficar na minha mente.

Respondi a mensagem agradecendo a carona e completei que era muito bom contar com o apoio dele, brinquei que " queria ser como ele quando crescesse" e encerrei a mensagem, apesar de ter ficado hesitante em enviar ou não o texto. Roger me repondeu quase em seguida, dizendo que ele era muito novo para eu dizer aquilo, mas que ainda assim me ensinaria o que fosse possível, disse que estava indo pra academia e me perguntou o que eu estava fazendo.

O nosso papo continou por mensagens durante aquela noite, no outro dia no Fórum não falamos sobre nossa troca de mensagens, estávamos normais um com o outro, mas parecia que as sms eram um capítulo à parte, que só deviam ser mencionadas quando estivéssemos sem tantas pessoas ao redor.

Um pouco antes do fim do expediente daquele dia recebi uma nova sms oferecendo carona, a respondi com o celular escondido, tinha a impressão que todos podiam ver em minha testa que eu estava de papo com o Roger apesar de que nada demais estava acontecendo, na época eu sabia que era gay, mas vivia completamente dentro do armário e amedrontado com a sensação de que mais alguém descobrisse; aceitei a carona.

Dessa vez já entrei no carro um pouco mais seguro, ele apertou minha mão, comentou algo do trabalho do dia, rimos de algumas situações, eu já estava mais falante e ele parecia confiar mais em mim para falar de vários assuntos, alguns mais sérios e profissionais que exigiam discrição. Sua mão sempre que podia encostava em meu ombro, aquela mão quente sempre deixava uma marca de toque. Ele me deixou em casa mais uma vez.

Aquela situação de troca de mensagens durante as atividades cotidianas extra-trabalho, o silêncio sobre elas durante o expediente e as caronas combinadas viraram nossa rotina. Numa determinada sexta-feira após me deixar em casa, enquanto subia as escadas, meu celular vibrou, era Roger numa mensagem apressada, perguntando se eu já tinha planos pra sexta e caso não tivesse queria me convidar para ir até sua casa, fiquei excitado e envergonhado durante a subida dos degraus, subi pensando numa resposta, e enviei a confirmação ao convite quando entrei em casa. Ele apenas respondeu que me pegaria às 19h.

Tomei banho e me arrumei bem antes das 19h, estava ansioso, transpirava mais que o normal, não sabia o que ia acontecer, provavelmente não era nada demais, ele só queria companhia e sabia que eu vivia sozinho naquela cidade... Ele me buscou pontualmente.

Eu estava com as mãos frias quando entrei no carro e o cumprimentei, ele percebeu, mas não disse nada, talvez para não me envergonhar ainda mais. Começou perguntando se eu bebia cerveja, ele havia comprado várias e caso negativo também tinha vinho e uísque, preferi a cerveja com medo de ficar muito bêbado.

A casa de Roger era linda, enorme, muito bem decorada, vários quartos, silenciosa, ele morava sozinho, já dentro da casa e ao passar mais a vergonha, pude perceber que pela primeira vez o via sem os trajes formais, ele estava de short jeans, pude ver suas panturrilhas, grossas e com pelos finos, estava com uma espécie de sapatilha e blusa de gola, seus antebraços estavam à mostra, também peludos e encorpados, aparentemente ele tinha sim belos braços, os ombros eram redondos e definidos, marcavam a blusa, seu cabelo sempre muito bem penteado para o lado, algo que o deixava ainda com jeito de mais novo, eu o achava bonito e ao mesmo tempo fofo, não sei explicar, era como o traduzia à época.

Roger me levou para a sala, ligou a tv, saiu um pouco e retornou de chinelo, os pés eram pequenos e largos, um dedão grande e os outros menores encarreados, com pelos nos primeiros dedos nas falanges, lembrei das suas mãos.

Ficamos sentados no sofá, ainda com uma certa distância, eu com as pernas bem juntas ele já meio esparramado, por estar em casa, olhei muito levemente para seu volume, não percebi nada fora do normal.

A noite correu com tv, depois umas músicas, sempre regado à muita cerveja, o papo fluia, pedimos comida, continuamos a beber, fomos pros fundos da casa, um deck e uma piscina, ficamos a ver a noite.

Roger preferiu por tirar a blusa e meio que se explicando disse que já bastava ter que andar todo aparamentado no trabalho, quando em casa preferia ficar até pelado, tenho certeza que nessa hora fiquei vermelho, ele percebeu mas fez que não.

Com o defensor sem blusa pude ter real noção de seu corpo, ele era pequeno e entroncado, bracinhos grossos, as mãos firmes que terminavam em seus belos dedos, o peitoral não era tão malhado mas tinha sua forma, era peludo no meio e no umbigo descendo até...

Ele estava ali sentado, sem blusa, pernas abertas, às vezes dava leves apalpadas para acomodar o saco e o pinto, eu tentava não olhar, mas era em vão.

Já era madrugada, quando Roger nos trouxe mais cervejas, e ao me entregar a minha, segurou em meu ombro e exclamou que eu devia tirar a blusa, ficar a vontade e que eu deveria dormir la àquela noite, tirei a blusa, envergonhado e já excitado, não queria que aquele momento acabasse, a mão que estava em meu ombro desceu e de uma leve apertada em meu mamilo e aqueles lábios grossos vieram para os meus.

Enquanto Roger me beijava eu não sabia o que pensar, nem o que sentir, tive vontade de afastá-lo e logo em seguida de sugá-lo ainda mais.

O beijo foi longo, ele perguntou se podíamos subir para seu quarto, eu desconsertado concordei, subi as escadas meio trêmulo, ele ia na frente, apenas de short, os chinelos tinham ficado no deck da piscina.

No quarto ele me beijou mais uma vez e perguntou se eu já tinha feito algo do tipo, o confidenciei que apenas o beijo, nada além daquilo, no resto eu era principante.

Roger me beijou e desceu sua mão por dentro do meu short, me encolhi ao sentir aquela mão quente pegando no meu pau e os pelos do seu braço roçando em minha barriga.

Ele me beijava e punhetava meu pau que estava duro dentro do meu short, minha pica roçava na sua mão e na cueca, era bom e desconfortável ao mesmo tempo.

Continuamos naquela situação até que meu pau deu leves contrações demonstrando que o gozo poderia vir à qualquer momento, nessa hora ele interrompeu a punheta e tirou completamente sua roupa.

Aquele homem era muito bonito nu, todo proporcional, coxas grossas e com uma pelugem negra, as bolas grandes e avermelhadas, o pau grosso, devia ter uns 18cm, mas muito grosso e cheio de veias, a cabeça muito vermelha.

Ele ficou deitado de barriga pra cima, eu me deitei de lado e comecei a punhetá-lo, sem muito jeito, ele puxou meu rosto e nos beijamos, eu tentava pegar em suas bolas e depois voltava pra punheta, ele dava sinais de gostar e me beijava de forma delicada e cheia de cuidados.

Ficamos naquela situação, beijos, punhetas, papos, ele me contou sua primeira vez, me tirou alguns medos, depois de mais tranquilo e pela quantidade de álcool acabei demorando a gozar e ele também, dormimos todos melecados naquela noite, mas foi uma das melhores que tinha vivido até o momento e mais estava para vir...

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Comentários

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Parabéns pelo Conto Marcos, gostei... Continue! Nota 10

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Estou gostando do desenrolar. Aguardando o próximo capítulo!

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Parece que pode surgir algo mais nisso aí né. Conta mais

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