O escravo cativo: Estrelas Cadentes

Um conto erótico de Duque Chaves
Categoria: Gay
Contém 2701 palavras
Data: 18/12/2020 17:05:07

Daniel estava sonhando, disse ele sabia bem.

Daniel andava por um palácio, um palácio muito aberto seus olhos encontraram uma grande pirâmide sendo construída, seus cabelos eram grandes e escuros, suas roupas eram de tecido de algodão,, ele andava de preto. O vento quente e úmido batia em seu rosto. Ele sentiu um toque em suas cinturas e o abraçou o assustou que ele gritou.

“Me deixe no chão Amon AHMESSEKER … - Disse ele encarando o rapaz a sua frente.”

“Não posso mais abraçar meu amado? - Perguntou um rapaz, de cabeça raspada e grandes, os olhos redondos e embaixo dele com olheiras fundas, um sorriso presunçoso no rosto redondo, ele era alto e seus braços largos, mesmo magro ele era musculoso, por causa dos treinos. - Isso Machuca meu amor.”

Daniel chegou perto dele e o beijou. Seus lábios eram macios e quentes.

“Eu sempre vou amar voce, Amon.”

Daniel tocou o rosto do amado, seus olhos se cruzaram e Amon apertou bem o corpo do rapaz ao seu.

O local onde ele encontrou seu amor agora era um jardim florido, com um pequeno lago artificial perto de plantas que cresciam em harmonia com o local.

Ele rapidamente se deitaram naquele local florido, o sol estava atrás de nuvens escuras e o vento batia, levantando o aromas das flores.

Ao longe via-se o povo, que estava trabalhando, ou como Daniel percebeu, eles estavam sendo escravizadas para começar um grande templo. Isso é só um sonho, pensou Daniel, mas seu corpo dizia que não era apenas um sonho, não tinha como ser. Ele estava com roupas diferentes, sentiu medo e sentir um vasto leque de emoções a chegar perto do rapaz Amon. Ele não poderia controlar o que falar ou o que agir. Era uma marionete em seu sonho. Apenas encenando um papel.

“Eu preciso ter você mais uma vez aqui comigo, mais uma vez antes de partir para a guerra. - a voz rouca de Amon preencheu o coração de Daniel o fazendo temer pelo rapaz.”

“Você não pode ir, eu proíbo você de ir. Não pode ir Amon, sabe que não vai voltar, sabe que pode…”

“Eu vou voltar, tantas vezes me viu ir para uma batalha lhe prometendo voltar? - Ele encarou com aqueles olhos castanhos. - Não se preocupe. Você sabe que irei voltar para você, Amasis.”

O nome veio em sua mente como um soco. Daniel não sabia quem era, mas estava vivendo a visão daquele rapaz.

“Você me prometeu várias coisas, uma delas, era seu amor eterno. Mas vai se casar com outra. Quando poderíamos fugir daqui. Eu sou bom em caça e pesca, você também. Podemos cozinhar, você tem dinheiro e eu tenho o meu. Podemos…”

Amon o silenciou com um beijo.

“Você fala demais, você sabe que não posso, irei me casar, mas meu amor por você é muito maior que qualquer coisa nesse Egito, até em Rá no céu. - O rapaz disse com uma voz aflita, ele sentia dor, como se a ideia de casar para ele seria uma tortura.”

"Queria estar para sempre com você, não sendo visto como criado fiel ou amante… quero que fosse apenas meu… - Amasis/Daniel, se sentiu culpado por ainda amar aquele rapaz, mas era muito mais forte do que ele.”

“Podemos Não falar disso? Já não basta meu pai querer que eu case a força com aquela… deuses, o que eu mais quero é sentir você de novo. Sentir seu corpo, você me apertando…”

Antes mesmo de Amon terminar o que estava dizendo, Amasis pegou ele pela mão e saiu correndo dentro do palácio. Ele abriu a porta e fechou ela, trancando os dois ali dentro sozinhos. Os tapetes grandes eram bonitos, a cama esculpida de um tronco de árvore estava bem no centro do quarto, lenços coloridos enfeitavam o quarto do herdeiro, jóias e roupas eram colocadas penduradas em um tipo de fio trançado, preso em fileiras da parede.

Amasis jogou o rapaz em cima da cama e logo em seguida se jogou em cima dele, Amon tinha mãos grossas, ele passava pelo corpo de Amasis com delicadeza, certificando que aquele corpo estava ali em cima de si, que era seu amante.

Amon beijou o seu amado com toda a vontade enquanto Amasis descia até seu anus e começou a lambuzar seu dedo indicador e meteu dentro de seu amante, arrancando gemidos baixos e seu corpo se contorcendo, Amon pegou os cabelos de seu príncipe e o fez engolir seu pau com vontade, enquanto ele recebi o prazer em dose dupla.

Eles estavam em sintonia, os lábios quentes e carnudos do príncipe era deliciosos, e seus dedos chegavam bem fundo encostando em algo que fazia o escravo se derreter e ser submissos totalmente para seu mestre.

“Venha me chupar, agora.”

O príncipe herdeiro se sentou na cama e pegou o escravo pelos cabelos, o fazendo se ajoelhar no chão e começar a chupar o pau com veias e cabeça grande, suas veias pulsavam e ele era para o lado esquerdo. Amon engolia e tinha dificuldade em ter tudo em sua boca, mas ele já estava mergulhado demais no desejo da luxúria para poder voltar a sí.

“Sim meu mestre. - Disse ele numa voz macia e delicada ao pé do ouvido de Amasis.”

O escravo começava compulsivamente o seu deleite com a boca, eles estavam em sintonia, seu corpo estremeceu com as mãos do herdeiro em seu cabelo, massageando a cabeça como forma de encaixar mais ainda seu membro em sua boca. O servo gemia com vontade, tirando o suspiro de seu mestre o trazendo da realidade que eles estavam.

O herdeiro empurrava a cabeça do servo mais e mais, ele se contorcia e se engasgava com a força que ia se repelir.

“Se vire para mim. - Ordenou o Herdeiro. - Agora.”

O servo se jogou na cama e se virou para o mestre, que olhou bem a bunda bonita de seu servo. Ela era redonda e palpável, ele apertou e mordeu os dois lados, fazendo seu servo gemer, ele então cuspiu bem no cu de seu servo e começou a enfiar um dedo, bem devagar e massageando bem o servo, que gemia fraco e sentido todo seu corpo relaxar.

Ele piscava e apertava seu anus no dedo de seu mestre, trazendo um gemido de satisfação ao Herdeiro. Que enfiou mais um dedo, e em protesto o servo se virou com o dedo dentro ainda e ficou de bruços, levantando suas pernas para cima, seu membro estava ereto e ele gemia que nem louco, o herdeiro pegou seu membro e começou a massagear a glande do escravo.

“Você realmente sabe como fazer qualquer um ficar caido por você - Disse O escravo entre gemidos e agrafos"

“Eu sei , eu me aprimorei para sentir prazer com você e dar a você o que você merece. - Respondeu o Herdeiro”

Ele voltou a massagear e enfim, pegou um vaso perto de sua cama e lubrificou bem seu membro, e o cu de seu servo. O herdeiro enfim colocou dentro de seu servo, que se curvou para frente, toda vez que ele sentia o membro dentro de si, seu corpo queimava, ele se sentia partido ao meio. Mas o Herdeiro sabia como mensurar isso bem, mordendo a sua orelha, e apertando bem sua cintura, ele se apoiou e tentou forçar mais um pouco.

“Calma, relaxa, você está em boas mãos, meu amor. - disse o Herdeiro em voz baixa e sussurrando ao pé do ouvido do servo.”

Ele enfim relaxou e enfiou tudo de uma vez, o escravo começou a relaxar com aquele membro grande e grosso, pulsando dentro de si, ele se virava e beijava os lábios com avidez de seu mestre. Enfim o mestre começou a socar, bem forte e ouvindo as estocadas, o escravo começou a sentir mais fundo ainda. O corpo dos dois se entrelaçam, já que um estava de frente para o outro.

Eles se beijavam enquanto o Herdeiro o fodia com força e com vontade, as costas do Herdeiro estavam agora sendo arranhadas pelo escravo, seu corpo se contorcia de prazer, seus olhos estavam fervendo, o corpo dos dois pingava de suor. Os lábios se contorcendo bem. Até o Herdeiro se virar, e ficar deitado na cama, enquanto o escravo subir e começar a descer e subir em cima dele, o garoto gemia que nem louco, por causa do membro que enfiava tudo dentro dele e encostava em seu estômago, ele enfiava com força e com vontade, ele não tinha pena de enfiar, ele queria sentir o corpo todo de seu escravo, o corpo todo do seu amante, do seu amor.

O escravo cavalgava e apertava o peito do seu mestre, ele amava aquele cara de todas as formas possíveis, por todo conteúdo que ele tinha, ele seria o amante preferido do Herdeiro, ele seria o amor de sua vida, aquela garota ia casar com ele apenas para dar filhos, mais ele seria do seu mestre como o seu mestre era dele.

“Me come com vontade, me faça seu escravo preferido. - Disse o servo mordendo o pescoço do mestre. - Me preenche, eu amo vocÊ”

“Eu te amo, amo você… - Ele gemeu, entrando mais um pouco o pau dele e depois que o servo sentou ele enfim estremeceu e gemeu. Preenchendo o cu todo do servo de gala, e enfim ele tremeu e gozou em cima de seu mestre”

Os dois se deitaram na cama e ficaram em silêncio, apenas o gorgojo da fonte, na piscina no quarto do herdeiro que fazia barulho. Eles sorriram e deram mais um beijo molhado. O escravo tinha sido capturado por viajantes e quando foi vendido para a nobreza, o próprio herdeiro se apaixonou pelo escravo enfurecido e o acolheu. Por meses ele tentou chegar no escravo que sempre evitava seu mestre, apenas fazendo o necessário sobre o que precisava fazer. Até que uma certa noite, o escravo andando a noite, ele foi roubado e atacado, mesmo sendo um guerreiro, ele levou certas facadas e quase não sobrevive.

O herdeiro amava cada cicatriz que tinha no corpo perfeito de seu escravo, que ele beijava e admirava, o amor dos dois era perfeito e todos da corte do Faraó sabia que eles tinham um relacionamento e isso não era anormal. Mas o Principe deveria se casar com uma mulher para poder dar herdeiros ao trono. Mas o Proprio Amon disse que ele jamais o trocaria, mas isso o refletia em seus medos.

Era idiotice, mas era um dos medos que ele tinha de não ver mais seu amado.

Eles se beijaram de novo, e Amon se levantou da cama. Pegou Amassis, pelo colo.

“Você esta me levando para onde? - Perguntou o servo se agarrando e aconchegando aí mais naquele pele negra do Faraó. Ele tinha um cheiro de leite fresco.

“Vamos tomar banho, meu amor. - Respondeu o principe caindo na piscina com ele e assim novamente voltaram a transar.”

Depois de uma semana a guerra chegou, O herdeiro se voltou para seu amado e juro pelo Nilo e por Rá, rei dos deuses que voltaria para ele, que estaria ao seu lado logo em breve, que nem mesmo Osiris o deus do submundo e nem Anubis os tirariam de suas vidas juntos.

“Estou com você e para você. - disse o Herdeiro encarando o rio Nilo ao lado de seu servo. - Estou indo prometendo a você e a Rá que voltarei a você.”

“Me leve junto com você. Eu jamais vou deixar o seu lado, sou bom com armas, um dos seus soldados que pode ser leal. - Amassis encarou o príncipe. - Sou bom em tudo que me propor… Amom.”

“Não, Amasis, eu não vou querer perder você. - O Herdeiro pegou em suas mãos e se sentaram, perto de um oásis. O céu estava nublado, mesmo eles estando em época de verão, os olhos negros do Herdeiro encarou os do seu servo. - Eu não me perdoaria se você morrer nessa guerra. Fizemos um pacto de ser um para o outro para sempre. E não vou poder me sujeitar aí isso.”

“Mas… e se…”

O herdeiro beijou o servo, o fazendo ficar calado. Novamente, ali onde eles estavam, se renderam a luxúria, que cercava os dois.

O príncipe herdeiro se levantou para a guerra, no campo de batalha, conseguiu destruir inimigos e até mesmo o que vinha a sua frente. Mas não estava preparado para o que estaria por vir.

O povo que queria sua terra, eram bárbaros, forasteiros que queriam invadir o Egito e ele protetor de seu povo, não deixaria que acontecesse com eles. Enquanto ele estava em batalha, percebeu de canto de olho, um soldado muito habilidoso, que por vezes naquele tempo de guerra, sempre ficava ao seu lado o protegendo, como se fosse um cão de guarda.

O guerreiro lutava pulando por cima das pessoas, como uma besta de Seth, com duas espadas nas mãos, que horas ele pegava o arco e flecha e disparava, outra vez as espadas eram erguidas. Ele era uma fera contra os inimigos.

“Se abaixe. - Gritou ele, e o herdeiro baixou rapidamente quando a flecha passou zunindo pelo lado de seu rosto, acertando o inimigo.”

O soldado correu e corto mais dois inimigos, seus olhos eram castanhos e pela silhueta da máscara que ele usava, não poderia dizer quem era. Mas aquela voz.

“Saia. - Gritou o príncipe.”

O soldado girou pelo seu eixo e se pôs a costa do Herdeiro, e viu o príncipe cortando o soldado inimigo, que quase empalaria o soldado.

“Eu disse que era bom. - Respondeu o soldado.”

Os olhos do príncipe se arregalaram e ele percebeu que o seu soldado que ficava sempre ao seu lado, era a pessoa que não deveria está na guerra.

“Amassis? Voce?”

“Eu te disse que era um soldado, bom. Agora…”

O príncipe percebeu tarde demais, um dos soldados que tinha se safado de sua espada, pegou uma lança e empalou o seu soldado, empalou seu amor. Na sua frente.

A lama onde eles lutavam se misturou ao corpo que agora caia em seus braços, o soldado foi morto com uma espada cravada em seu pescoço. Amasis, tinha fugido para a guerra com seu amante, e agora estava morto nos braços de seu amor.

Os olhos do príncipe se tornaram sombrios e ele gritou e chorou, mas logo observou apenas sangue em sua frente, ele pegou sua espada e correu para o campo de batalha.

Ao voltar para seu palácio. Ele trazia o corpo de Amasis, o corpo que agora estava sem vida e ele enterrou com os ritos de passagem. E antes que fechasse a tumba. Ele olhou para o céu e rogou a seu pai Rá, a todos os deuses que lhe ajudariam em sua nova jornada como Faraó, que não permitiriam que ele jamais se esquece-se de seu amor. Que eles voltariam a se ver.

Que seria para sempre, que eles viveriam no pós vida, é que teriam uma nova chance juntos.

O faraó cumpriu seu legado, mas não sei deleitou como gostava e como fazia com Amasis, se tornando um Faraó frio e amargurado. Até em seus últimos dias de vida, que ele jurou ao ver seu amado vindo lhe buscar para ir com ele, contando a seu filho.

“Eu estou vendo ele, meu filho. O grande amor de minha vida. - Disse o Faraó para seu filho.”

Seu filho era a cópia fiel de seu pai, com os mesmo traços másculos e rudes que ele tinha. Seu filho estava com as mãos entrelaçadas ao do pai. E Daniel estava parado agora, na frente da cama do Faraó, que o encarava com se ele tivesse ali o vendo.

“Papai, eu vou chamar o curandeiro…”

“Não, meu filho. Chegou a hora de irmos… chegou a hora em que vou me reencontrar com ele. - Balbuciou o Faraó”

“Venha… Estou a sua espera, Amom, e você me deixou esperando a muito tempo. - disse Daniel não com sua voz, mas sim do rapaz.”

“Estou indo até você. - disse o Faraó, sorrindo e derramando uma lágrima, seus olhos se fecharam e Daniel sorriu com ternura.”

“Pai… pai… - gritou o jovem Faraó, olhando seu pai que jazia morto em cima da cama.”

Daniel acordou daquele sonho pigando suor, seu coração disparava. O que tinha sido aquilo??

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