Usando a cueca do amigo do meu pai como máscara pra COVID

Um conto erótico de André Martins
Categoria: Gay
Contém 9779 palavras
Data: 24/12/2020 23:59:24
Última revisão: 28/12/2020 13:49:07

Acho que eu me descobri lorenzofílico em 2015, antes mesmo de perceber que era homossexual, lá pros 18 anos de idade, quando meus pais comparam um restaurante na área do Centro da cidade, aqui no Rio de Janeiro. A área central, pra quem não sabe, é bastante movimentada, sendo uma grande zona comercial da região metropolitana. Por conta da rotina do restaurante, meus pais estavam sempre muito ocupados com as compras e vendas das mercadorias que usavam diariamente, enquanto eu passava a maior parte do tempo estudando pro vestibular. Não tinha qualquer outra responsabilidade a não ser passar pra faculdade que queria, por isso eu dedicava meu tempo aos cursos, livros e aulas, não dando muita atenção pra outras atividades e nem tendo amigos próximos pra sair. Nunca tinha olhado pra qualquer outro homem ainda, senão pra mim mesmo. Passava alguns minutos me observando no espelho, vendo meu corpo franzino, a pele morena e o rosto sem um pelo sequer, constatando que essas características me deixavam com aparência de bobão, ainda mais por conta dos óculos de fundo de garrafa. Não sentia exatamente insegurança, mas ficava me perguntando quando meu corpo explodiria em hormônios, que nem os dos caras da minha idade que eu via por aí.

Na primeira vez que fui no restaurante dos meus pais, todas essas questões pareceram estourar na minha cabeça. O lugar era muito bem localizado perto da rodoviária, ou seja, estava sempre cheio de gente e isso requeria atenção exclusiva dos funcionários do restaurante. Entre todos os homens e mulheres que integravam a equipe responsável por dar vida ao negócio dos meus pais, estava aquele cara totalmente diferente do restante. Muito alto, barbudo, do tipo que as costeletas conectam o cabelo curtinho à barba e ao bigode, dando um ar de seriedade ao sujeito. Olhos castanhos, lábios grossos, os ombros espaçados e tatuagens nas mãos, vestido com o típico avental de quem trabalha em restaurante. Calça jeans clara por baixo e sapatos enormes, pra combinar com sua estatura muito acima da média. A pele era bem mais escura do que a minha, retinta, e o corpo desenvolvido, daqueles que ficam desenhados na blusa, por conta dos braços massudos e do tórax troncudo. Assim que meu pai me apresentou à equipe, meus olhos pararam exatamente nos daquele gigante.

- Gente, esse daqui é meu garoto, o André. Dá oi pro pessoal, filho.

- Bom dia, galera. Prazer!

- Tudo bem, querido? – uma mulher responsável pelas saladas foi a primeira a me cumprimentar. – Quantos anos você tem?

- Tudo bem sim, e você? Eu vou fazer dezoito.

- Mas já?! Nossa, você parece um rapazinho ainda! Hehehehee!

Aquela forma de falar sempre me deixava meio pensativo, porque confirmava que as pessoas realmente pensavam que eu era um bobão, novinho, sem cara de alguém que estava prestes a fazer dezoito anos. Enquanto eu refletia sobre essas questões, aquele homem alto, negro e barbudo se aproximou de mim, esticou a mão enorme de grande e deu o sorrisão mais largo que já vi.

- Fala aí, moleque? Tudo em cima?

Um jeito meio arrastado e relaxado de falar, como se não quisesse abrir a boca, mas mesmo assim me cumprimentou. Foi a primeira vez na vida que eu senti meu corpo esquentando, sem nem saber o porquê disso. Será que eram os hormônios querendo explodir? Muito sem jeito, estiquei a mão e fui educado.

- T-Tudo indo e você?

- De boaça.

Nesse momento, meu pai veio até nós e o apresentou.

- André, esse é o Lorenzo. Funcionário aqui da casa e também um amigão de longa data. Lorenzo, esse é o meu filho, André.

- A gente tava se falando aqui. – o cara logo explicou.

Apesar de ter ido ao restaurante pra almoçar, eu não consegui passar o restante do dia sem ficar olhando pro corpo desenvolvido do Lorenzo, funcionário e também amigo do meu pai. Por mais que ele usasse o avental por cima da roupa, dava pra ver claramente o quanto o físico daquele homem era largo, taludo, grosso mesmo, exaltando sua carcaça de uns 24, talvez 25 anos de idade. Ele trabalhava de auxiliar na cozinha, então ficava basicamente de um lado pro outro a todo momento, enquanto eu só o acompanhava com os olhos.

- “Quanto será que esse cara calça?” – não consegui parar de pensar nisso, principalmente depois de observar o tamanho de suas botinas de trabalho, gigantescas.

No fim do expediente, por volta das quatro da tarde, finalmente os funcionários do restaurante sentaram pra almoçar, sendo que, pra complicar meu vício em observação, o grande e atraente Lorenzo sentou na mesma mesa que eu e meus pais, me deixando tenso e bastante quente.

- E a namorada, Lorenzo, como é que tá? – meu pai perguntou.

- Ah, tá tudo indo, seu Antônio. Ela tá tranquila! Quem sabe em breve não chega um convite pro casamento na casa de vocês? Heheheheh!

Falar da mulher fez o homem rir, mostrando o sorriso único, largo e sincero. Duas covinhas apareceram, ele percebeu meu olhar e me encarou, enquanto enchia o garfo de macarrão e colocava dentro da boca. Primeiro, Lorenzo mastigou, sem pressa, segurando o talher de um jeito diferente, meio rústico. Depois, bastante educado, ele engoliu e falou.

- Será que tu me passa o sal, Andrezão?

- Eu... – quando percebi que era comigo, voltei a mim e dei atenção. – Andrezão?

Foi a primeira vez que alguém me chamou no aumentativo, como se eu fosse mais velho. Fiquei até sem jeito.

- É, pô. Tu só tem cara de novinho! Hahahahaha! – ele não se aguentou e riu. – Tô zoando, é que o seu Antônio contou que tu vai tentar o vestibular pra engenharia, né? Porra, achei do caralho, maluco!

Ao ouvir isso, meus pais riram e começaram a falar sobre meus planos pra faculdade no próximo ano, tudo isso na mesma mesa de almoço.

- É, por enquanto eu tô só na tentativa mesmo. Nada muito sério, sabe?

- Tô ligado, tô ligado. Mas mesmo assim, tem que ser muito cabeça pra fazer uma parada dessa, não tem, não?

- Ah... Pra se fazer qualquer coisa tem que ter cabeça, você não acha? – respondi. – Tipo, passei o dia vendo você fazendo um monte de coisa que eu não tenho a menor ideia de como se faz. Hehehehee!

Só depois de falar que fui me ligar no mole sem tamanho que dei. Mas aí já era tarde. Lorenzo parou de comer, limpou a boca com o guardanapo e riu.

- Tava me olhando trabalhar, é, moleque?

Fiquei vermelho, sem palavras e não tendo onde esconder o rosto. Meus pais entretidos na própria conversa sobre graduação e eu cara a cara com o Lorenzo, perguntando se eu realmente fiquei de olho nele ao longo do dia. Fiquei, óbvio, mas não poderia simplesmente admitir isso ali.

- Eu tenho hábito de observar muito o ambiente ao redor, sabe? Hahahahaha. – tentei desconversar.

- Então a gente tem isso em comum, Andrezão. Também sou bom observador pra caralho! Hehehehehe!

Esse foi não somente o primeiro dia que vi Lorenzo, foi também a primeira vez que eu descobri o que era a cafuçaria.

Depois da primeira vez que vi aquele homem alto e todo troncudo no restaurante dos meus pais, não consegui mais parar de pensar nele, toda hora relembrando dos detalhes em seu físico trabalhador. Até no meu aniversário de dezoito anos eu fiquei com o Lorenzo na cabeça. Suas mãos, suas fibras, as veias nos braços, as tatuagens nos dedos, o suor, a barba grossa. Até daquele olhar castanho e atento eu me lembrava bem, porque ele era do tipo de homem que falava contigo enquanto te olhava fixamente, dando total atenção, ao ponto da pessoa às vezes se sentir um tanto quanto desconfortável. Por conta dessa forte atração que senti pelo funcionário e também amigo do meu pai, eu inevitavelmente me vi indo mais vezes no restaurante, só pra ter o prazer de almoçar na mesma mesa que o Lorenzo, enquanto o via mastigando a comida, embrutecendo as mandíbulas e fazendo as covinhas nas laterais da face.

- E aí, Andrezão? – ele quis saber. – Estudando muito?

- É, o de sempre. É só isso que eu faço.

Quanto mais tempo eu passava no restaurante, mais sentia meu corpo ficando quente na presença daquele homem. Por mais que eu não parasse de pensar e de observar o Lorenzo, nunca tinha visto seu físico muito exposto, já que ele tava sempre de uniforme. Lembro do quanto fiquei impactado na primeira vez que vi aquele gigante tirando o avental e ficando só de blusa, calça jeans e as botinas de trabalho. Cansado do expediente, ele sentou nos degraus da escada entre o primeiro e o segundo andar do restaurante e tirou uma botina de cada vez, ficando descalço. Além disso, um enorme pacote se formou entre as coxas.

- Puta merda, hoje fez um calor da porra, ein? Mermão!

Fez a reclamação e enxugou o suor da testa com o antebraço rígido. Esse movimento de suspender o braço deixou a mancha de suor das axilas do Lorenzo à mostra, me causando uma forte sinestesia. Ao mesmo tempo, ele sentiu o chão com as solas dos pés e ficou mexendo os dedos, amassando completamente meu campo de visão com macharia extrema.

- É, hoje tá quente mesmo! – tive que concordar, fazendo de tudo pra disfarçar a boca seca e os olhos sem piscar.

Seus pés eram muito grandes, maciços, com algumas pequenas veias torneadas passando por cima, além de pelos na parte superior e um pouco sobre os dedos. Sendo um macho grande e largo, era óbvio que as dimensões daqueles pezões fariam jus à sustentação do físico desenvolvido dele, até os dedos eram grossos e com aparência de rústicos. O cheiro quente da testosterona subiu nas minhas narinas e senti como se o cérebro fosse derreter e escorrer pelo nariz, me sentindo preenchido pela essência íntima que era o resultado do dia de trabalho daquele titã.

- Faz calor, eu suo pra caralho, mas não tenho um chulé, Andrezão. Ó só?

Com cara de brincalhão, o Lorenzo olhou ao redor, viu que estávamos só eu e ele por ali e botou uma das botinas na minha mão. Pesada, calorosa, tamanho 44, com toda a quentura de seus pés impressas ali dentro.

- Cheira. – o tom de voz baixo, sorrateiro, sem parar de me olhar nos olhos. – Vê se eu tenho algum chulé, moleque.

Numa só tragada, eu aspirei tudo o que pude, diretamente das palmilhas largas e desbotadas da parte interior da botina, na maior pressão fetichista que senti. Dentro de mim, todo o sabor, a textura, o cheiro das solas, dos dedos, das plantas de sustentação do físico aprimorado daquele gigante. Fiz algo que, pra mim, só a tal namorada ou noiva dele tinha a oportunidade de fazer, acho que por isso me senti tão quente, tão íntimo. Era como se os feromônios do Lorenzo entrassem pelas minhas vias aéreas, colocassem fogo no meu corpo e ativassem meus mais fortes impulsos hormonais de tesão, de vontade de pertencer a ele.

- Tenho chulé?

- Claro que não!

- E olha que tu cheirou com tudo, né? Hehehehhe! Com certeza o cheiro tá bom.

Riu e me deixou sem graça, mas não tive vergonha do que fiz, pelo contrário, se ele quisesse eu faria de novo. Até porque, foi o próprio safado que me deu o calçado pra cheirar, e fez isso só depois de ver que ninguém chegaria ali pra nos interromper.

Alguns poucos dias depois disso, eu tornei a sentir o cheiro quente e íntimo do Lorenzo. Meu pai o contratou pra ajudar na pintura lá de casa, sendo que o gigante ficou conosco dois dias seguidos, na intenção de terminarmos tudo ainda no fim de semana. Meu quarto foi um dos últimos cômodos a ser pintado, isso já de noite, por isso não aguentei dormir nele e levei meu colchão pra sala, sem saber que o titã também dormiria por ali. Passei a madrugada ouvindo o ronco do Lorenzo, observando seu físico todo relaxado e me controlando pra não enfiar as narinas em seus pezões vestidos de meias. Pareciam duas solas enormes, encobertas no tecido, com dobradiças massudas e uma quentura que sempre me deixava louco por dentro. Pra ser sincero, cheguei a aproximar o nariz dos dedos do macho dormente, mas fiquei nervoso e não me alonguei tanto. Tentei dormir, porém foi impossível ignorar aquela colina volumosa se erguendo por baixo do short de dormir do amigo e funcionário do meu pai. Todo largado, deitado, roncando, com os braços por baixo do travesseiro, sem blusa, exibindo as axilas peludas e torneadas. Eu fiquei tão quente, tão alucinado e fora de mim, que tive que sair dali e tomar um banho frio, depois preferi dormir no sofá, de costas pro gigante e sem lembrar que ele tava por ali.

Numa das últimas vezes que vi o Lorenzo no restaurante dos meus pais, o horário do expediente já tinha terminado, porém todos os funcionários da casa ainda estavam presentes. Meu pai dizia que os gastos estavam grandes e que era necessário fazer cortes na equipe, sendo que ele não sabia exatamente quem cortar, porque era muito amigo de todo mundo e conhecia todas as famílias envolvidas. Dessa forma, acabou que ele pediu que todos ficassem por ali, pra poder conversar com cada um e avaliar o que poderia fazer. Lembro que senti um enorme frio na barriga nesse dia, apavorado com a ideia de nunca mais ver o Lorenzo com a mesma facilidade diária de sempre. Com a mente confusa, parei no meio do restaurante vazio e ouvi meus pais conversando por muito tempo com o pessoal no escritório. Sozinho e longe deles, sai dali e fui subindo as escadas pro segundo andar. Escutei um assobio cantarolado, senti o cheiro familiar e fui seguindo o barulho, até finalmente chegar num lugar que ainda não tinha ido antes: o pequeno vestiário dos funcionários. O cômodo não tinha porta, só uma pequena abertura no fim do corredor, então eu olhei pela fresta e vi aquela cena.

- “Misericórdia!” – a mente simplesmente parou de funcionar.

O titã estava de pé, recém saído do banho, com a toalha enrolada na cintura e o corpo molhado. A mão por cima do volume vertiginoso da caceta massuda, eu vendo até o formato da cabeça marcando no tecido e completamente paralisado, totalmente fora da realidade. Assim que virou de frente e me viu, o Lorenzo tomou um susto e depois riu.

- Caralho, moleque! Tá maluco? Que susto, porra!

- Foi mal, foi mal! Eu não q-

- O que tu tá fazendo parado aí, Andrezão!? – ele usou um tom de repreensão. – Seu puto?!

- Eu...

As palavras simplesmente não saíram.

- Tô me fazendo a mesma pergunta. – falei.

- Porra, e precisa me assustar assim?! Hehehehehe! Entra aí, pô.

O corpo resolveu obedecer ao comando do Lorenzo. Contra minha vontade, as pernas foram andando, bem trêmulas, até eu parar diante do banquinho que existia no pequeno e apertado vestiário do restaurante. Alguns poucos armários ao nosso redor e um gigante só de toalha na minha frente, com aquele volume pesado e gordo, capaz de deformar a curvatura do tecido preso na cintura bruta. E o que falar dos pelinhos molhados abaixo do umbigo, fazendo um combo com a descidinha dos oblíquos nas laterais do ventre? Inexplicável.

- Que foi, Andrezão? Nunca tinha visto um homem enrolado na toalha, não?

Fez a pergunta e deu um riso cínico, de canto de boca.

- Já, claro que já.

- E qual é o problema?

Ele disse isso e se aproximou de mim, sentando ao meu lado. Uma vez sentado, aquele peso exorbitante entre suas pernas tratou de ficar acumulado, bola por cima de bola, por cima da cobra, tudo tentando se articular sob o mesmo pano, resultando no salame desenhado por cima da toalha. Senti meu corpo querendo tremer, um calor enorme na barriga, até que respondi.

- Eu já tinha visto homens de toalha, mas... Nenhum deles era você, Lorenzo.

Falei lentamente e logo me arrependi. Parado, ele ficou me olhando sem jeito, como se não soubesse exatamente o que dizer. Sem controle, meus olhos fitaram sua barba cheia no rosto e foram descendo até sei peitoral, com poucos pelos nascendo no meio. Abaixo do umbigo tinha mais, sendo que tudo isso terminava dentro da toalha, exatamente no começo de uma pentelhada farta que o gostoso tinha no púbis.

- Andrezão... Tu tá ligado que seu teu pai te pega aqui, ele vai ficar puto é comigo, né?

Fiz que sim com a cabeça, mas não sairia dali por nada.

- Ele tá em reunião com o pessoal, ninguém vai vir aqui.

Ao me ouvir falando aquilo, o gigante finalmente perdeu o tom de seriedade e voltou a rir, ficando de pé. Na posição vertical, é óbvio que a toalha voltou a balançar conforme a curvatura exagerada da calabresa borrachuda balançou. Ele percebeu que eu não conseguia parar de manjar o pacotão entre suas coxas e insistiu no questionamento.

- E agora, Andrezão? Nunca viu outra rola antes, é? Hehehehehe.

Minha boca secou, a barriga entrou em chamas.

- Desculpa, eu... Não consigo parar de olhar, é que... Cacete!

- É normal ficar curioso assim na tua idade, relaxa.

Assim que o Lorenzo disse isso, parado de frente pra mim, eis que a toalha desfez o nó e caiu aos seus pés, revelando o físico completo daquele deus grego aos meus olhos de jovem curioso. Era o corpo autêntico de um macho adulto, das pernas peludas, a pentelhada selvagem abaixo do umbigo e um caralho que era maior do que um palmo de mão, já meia bomba. Todo escuro, grosso, com as veias percorrendo o couro espesso e o prepúcio revelando o cabeçote igualmente negro, bojudo, cabeçudo. Sem tirar os olhos de mim e não esboçando qualquer reação de surpresa, ele continuou parado, sem pegar a toalha do chão, me encarando e esperando por uma reação.

- Pode olhar à vontade. – falou baixo, sorrateiro, só entre a gente.

Eu não soube nem o que dizer, tampouco o que fazer ou pensar. O saco pesado do Lorenzo tinha uma bola mais gorda do que a outra, produzindo uma diferença de pesos que só aumentou o nível de atração que eu sentia por ele. Olhava pro seu corpo e só sabia imaginar a sorte das mulheres que já puderam sentir o impacto do quadril daquele gigante. Perdido em pensamentos e observações, sem querer levantei o braço e fui com a mão em direção àquela calabresa estufada.

- Ei!? – ele segurou minha mão antes que eu pudesse tocá-lo. – Tu tá doido, André? Eu disse olhar, não mexer!

- Desculpa, foi mal! Você disse que é normal ter curiosidade, eu fico te olhando e não consigo segurar a curiosidade.

Enquanto falei, o titã ouviu e continuou segurando minha mão, pouquíssimos centímetros de sua cintura vertiginosa. Eu não sabia pra onde olhar, pra cara dele de surpreso ou pro membro pertinho do contato com meus dedos, em estado de meia bomba.

- Já pensou se teu pai vê isso?

- Ele tá em reunião, Lorenzo. Não vai aparecer aqui.

- E se a minha mina visse? Tu não sabe que eu tenho mulher, moleque?!

Fiquei tão sem graça, que não soube onde enfiar a cara. Só queria, sei lá, sumir do mundo naquele exato momento, de tão babaca que foi minha atitude. O cara já tinha deixado eu olhar, por que diabos eu tinha que inventar de mexer?

- Perdão, Lorenzo. Eu te prometo que nunca mais vou fazer isso, eu juro!

Ele continuou me segurando e encarando meu rosto. Até que finalmente se mexeu, movimentando lentamente minha mão até à região abaixo do seu umbigo, onde começavam os pelos escuros e grossos. Senti o coração disparando no instante em que percebi aquele paredão escuro e imponente recebendo meu toque, por livre vontade do próprio Lorenzo, que estava no controle de tudo.

- Se liga, moleque... – falou num tom de voz bem baixo. – Isso fica só entre a gente, tá ligado? É nosso segredo, só meu e teu. Já é?

Fiz que sim com a cabeça e foi aí que aconteceu: o homem largou minha mão e chegou o corpo pra frente, bem viril e másculo. Balançou a cintura de um lado pro outro, fez a tromba escura e cabeçuda sacudir bem diante dos meus olhos e encaixou com ela exatamente na palma da minha mão. Em seguida, permitiu que a cobra pesada arrastasse na minha pele e deixou um rastro de mijo nos meus dedos. Todo homem, todo macho, todo adulto e experiente na arte da masculinidade.

- Gostou, Andrezão?

Outra vez eu fiz que sim com a cabeça, me mostrando concentrado demais para abrir a boca. Sem medo, botei a mão sob o saco pesado do gostoso do Lorenzo e senti o peso de todo o leite responsável por transmitir sua genética incandescente adiante. Foi só nesse momento, tão próximo, que percebi que ele ainda não tinha tomado banho, porque seu cheiro de testosterona exalava livremente do físico aprimorado. Não somente isso, ele tava morrendo de calor, com o suor escorrendo e dominando o todo o ambiente. Destemido, alisei o couro grosso e fui subindo o prepúcio, deixando o cabeçote aflorar.

- Eu ainda nem tomei banho, moleque.

- Não tem problema. – respondi. – Eu não me importo. Pelo contrário, até prefiro assim.

- Gosta do cheiro de macho, é?

Sempre sem responder verbalmente, só fiz que sim com a cabeça.

- E teu pai tá ligado nisso?

Fiz que não, agora segurando a peça gorda com a mão toda. Não consegui fechar o dedo polegar e o anelar em volta do talo grosso da ferramenta, até fiquei assustado, me perguntando como uma mulher era capaz de receber tamanho pedaço de carne cru dentro do corpo. Além de exagerada, era pesada, isso sem contar os bolões bem feitos e destacados no escroto peludo.

- Tô ligado qual é a tua. – Lorenzo riu e cruzou os braços, olhando pra baixo, pra me ver mexendo em sua rola. – Tá matando a curiosidade, moleque? Aproveita.

Sentado no banquinho, eu olhava pra cima e via o peitoral imponente do Lorenzo bem perto de mim, pra não comentar do tórax e do púbis em contato com minha mão. Quando olhava pra baixo, via aqueles pés enormes, bem espalmados no chão do vestiário, com os dedos fixos e rígidos, me dando total percepção do quão taludo era aquele macho trabalhador e bem dotado. Ele não sabia se fazia cara de sério ou se ria, cínico, enquanto eu tava ali segurando a tromba na mão, cheio de dificuldade, doido pra ir além na curiosidade.

- Daqui a pouco o pessoal tá brotando aqui, moleque. É melhor a gente se adiantar, tu não acha, não?

Óbvio que eu não achava, mas acabei não tendo escolha, porque o Lorenzo disse isso e já foi abaixando, pra pegar sua cueca usada no chão. Ele vestiu a peça de roupa, sentou novamente do meu lado e começou a vestir as meias, me deixando com a boca cheia d’água e testemunhando seu volume absurdo na cueca.

- Não foi suficiente, Andrezão?

- É pra falar a verdade? Claro que não.

Tomei coragem, respirei fundo e toquei seu tórax, ao mesmo tempo em que o safado se preparava pra vestir a outra meia. Desci a mão, cheguei ao pacote da bola esquerda, amontoada entre as pernas do negão, e aí ele parou de se mover, ficando parado.

- Tem certeza que isso tudo é só curiosidade, moleque? Hehehehehe...

Recostou o corpo pra trás, abriu as coxas e ficou à vontade pra mim, me deixando bem livre para explorá-lo. Só de manjar e de poder explorar livremente o volume pesado da cueca do Lorenzo, eu já me sentia muito pleno, realizado. Segurei a extensão da vara, apertei e senti o quanto ela deformava a costura da peça de roupa, pra não falar do cheiro intenso exalando de seu corpo ensopado de suor. Não satisfeito, puxei a saída da perna da cueca e tive muita dificuldade pra deixar seu caralho grosso e avantajado escapar, agora mais emborrachado do que nunca.

- Puta que pariu! Olha como isso cresceu?!

- Tu não para de mexer, né, André? Como que desce?

Mesmo que eu quisesse, o cabeçote querendo inchar jamais se manteria escondido no prepúcio, tamanho dote que era. Parecia a chapuleta de um cogumelo, um torpedo cabeçudo e pronto pra implodir qualquer buraco onde fosse inserido, com um par obeso de bolas imensas por baixo. Tão rígido, tão bruto, que a uretra se destacava muito facilmente do corpo da cobra, culminando num freio solto, gasto, com aparência de experiente, típico de pica que já havia visitado muita buceta. A glande era escura, cheirosa, espessa, forte, tão massuda quanto o resto da bengala, que foi deixando de ser meia bomba e enchendo minhas duas mãos inteiras. Não me aguentei, puxei o couro todo pra frente e depois pra trás, dando início ao processo de ordenha de um gigante pirocudo, dentro do vestiário do restaurante.

- O que tu tá fazendo, moleque?!

Fez a pergunta, fechou os olhos e abriu a boca.

- FFffffff... Alguém vai chegar aqui...

Mas eu não tava nem aí, só queria ver aquele membro em ponto de bala, testemunhar o que só a mulher do Lorenzo podia ver. Só eu e ele ali, dois homens, e o próprio safado se sentia bem relaxado pra me mostrar tudo isso, pra saciar minha curiosidade de mais novo. Queria ver o leite que saía daquelas bolas, o prazer líquido, denso e concentrado que era expelido quando a piroca enxertada daquele macho era estimulada ao máximo.

- Moleque... OrrrSSS! Caralho, fffff...

Enquanto eu batia o punhetão pro Lorenzo, ele começou a alisar as próprias coxas peludas, aflito por sentir prazer no final de um dia cansativo de expediente. O cheiro de pica já estava profundo nos meus pulmões, minha boca cheia d’água e o corpo convencido de que o certo a se fazer era lubrificar a caceta envergada do negão, deixando ele sentir o sabor das minhas papilas gustativas. Foi aí que escutamos o barulho das escadas e, nervoso, me vi obrigado a parar o que estava fazendo.

- Tá vindo alguém, moleque. É melhor tu sair daqui, senão vai dar merda pra gente. Vai lá, vai?

Ele logo escondeu a pica grossa de volta na cueca, tendo muita dificuldade pra não alterar todo o relevo sob o tecido. Uma massa protuberante, farta, gorda, capaz de alterar toda a curvatura do tecido da cueca, fazendo peso pra baixo, por conta da presença cavernosa da cabeça, da pica, do saco, bola em cima de bola, tudo na mais deliciosa e atraente anatomia lorenziana.

Não fiquei muito tempo por ali, só saí apressado e fui correndo pro banheiro, porque tinha que bater uma punheta com as mesmas mãos que masturbaram o Lorenzo, que tocaram seu íntimo. Tinha que me masturbar enquanto ainda possuía seu cheiro forte dentro de mim, assim como seu calor e suas impressões penianas no toque das minhas palmas. Até o rastro do mijo dele ainda se fazia presente em meu toque, transformando minha masturbação quase que numa falsa união entre a gente, já que só me restou imaginar como seria o restante do nosso encontro. Infelizmente, essa foi a última vez que vi o funcionário do restaurante, porque meus pais acharam melhor fechar as portas e mudar de atividade profissional, dando um fim à convivência cotidiana que eu tinha com o grande e gostoso Lorenzo.

No ano de 2020, cinco anos depois que meus pais encerraram as atividades no restaurante do Centro da cidade, minha mãe decidiu que queria fazer uma festa de natal para rever os antigos funcionários. Aos 23 anos de idade, eu virei um rapaz um pouco mais forte do que antes, graças à academia. Criei pernas, coxas, bunda, braços, tronco, tudo que não tinha, porém nada excessivo. Só de pensar na possibilidade de rever o Lorenzo, meu corpo entrou num incêndio que eu não senti durante longos cinco anos. Finalmente chegou o natal e aconteceu o tal reencontro planejado pela mamãe. Muita gente tinha mudado de cidade, outros sumiram de vez e alguns não quiseram se juntar, por conta da pandemia da covid. Acabou que só três pessoas apareceram, dentre elas, um macho alto, ombrudo, com aparência de gigante, que eu bem conheci cinco anos atrás.

- Caralho, garotão! Quanto tempo, ein?! – ele não segurou a empolgação ao me ver, ignorando as recomendações de distanciamento e me dando um abraço apertado. – Como tu cresceu, Andrezão! Puta merda! Hehahahahah!

- Muito tempo, né não, Lorenzo?

Trintão, pai de família, com o mesmo corpo grosso de antes, mas com o tórax rígido tendo ficado mais volumoso, mais parrudo, com uma pancinha de leve, ainda meio dura. Igualmente braçudo e troncudo, com mais tatuagens nos braços, nos dedos e nas mãos. O cabelo cortado na máquina baixa, o barbão forte e desenhado no rosto rústico, pra não falar dos olhos castanhos e calorosamente invasivos de sempre, que não mudaram, só ganharam mais experiência de vida. Lorenzo só ficou mais gostoso, mais charmoso e atraente, mas apareceu com a mulher e a filha pequena, então eu tratei de andar na linha, arranjando logo uma desculpa pra não ter que ficar ali manjando seus pezões enormes no chinelo de borracha.

- Mãe, vou dar um pulo lá fora, esqueci de tirar dinheiro.

- Vai no shopping, André? – ela quis saber.

- É rápido, eu não demoro!

Pra minha infelicidade, eis o que aconteceu:

- Ih, então guenta aí que eu te dou uma carona, molecote! – o amigo e ex-funcionário do meu pai ofereceu.

- Relaxa, eu vou lá rapidinho e já volto.

- Que nada, tamo de carro aí, pô. Bora lá. Segura ela aqui, amor.

O negão entregou a filhota pra esposa e foi dando a volta no veículo, me chamando pra entrar do outro lado. Meu coração disparado, o corpo quente, mas não tive como dizer não. A esposa dele foi logo conversar com a minha mãe, elas entraram e lá fomos nós, rumo ao shopping que havia perto de casa. Eu dentro do carro, imóvel, sem saber como começar a falar com o homem que passei anos olhando, admirando, imaginando comigo na cama, enquanto ele dirigia animado e assobiava uma música.

- Moleque, tu tá muito grande. Quase do meu tamanho, porra!

- Ah, corta essa. Você é enorme, grande à beça. Nunca vou ser desse tamanho.

- Tá com quantos anos? 23, 24?Sabia! Porra, tá até de barba, a lá? Hahahaha! Quem diria, ein, Andrezão?

- Para com isso, maluco! Ahahahaha!

- Cresceu mesmo, ó?

Sem tirar uma mão do volante, ele soltou a outra mão da marcha, deu um tapa na minha coxa e apertou os dedos na minha carne. Cinco longos anos sem aquele toque, agora com os dedos rústicos do macho casado entrando em contato com a minha pele adulta. Ao sentir a rigidez da minha coxa, o Lorenzo finalmente tirou os olhos da estrada e pôs em mim, olhando minha perna e rindo à toa.

- Caralho, tá bom pra bater, ó?! – levantou a mão e desceu firme, estalando na minha carne. – Caralho, cresceu muito mesmo, ein?! Puta merda!

- Gostou? Hahahahaha!

- Se eu gostei? Vai brincando.

A gente ficou nessa intimidade, matando as saudades até chegar no shopping. Não consegui tirar os olhos do malote exagerado entre suas pernas, acho que ele também não parou de puxar assunto, de fazer piadas, igualmente reparando nas minhas coxas e no tamanho do meu lombo. Somente quando chegamos na porta do shopping, que eu esqueci do novo normal: deixei minha máscara em casa.

- Fodeu! Não acredito que dei um mole desses.

- Tu ainda não se acostumou com essa porra de máscara, né, moleque? Quase nove meses de pandemia, pô.

- Eu saí com pressa, nem lembrei que tinha que entrar na porra do shopping. E agora?

- Quer voltar lá pra pegar?

- Ah, não, claro que não. Mó chão.

- E o que tu vai fazer?

Aquela pergunta veio na hora errada, bem quando eu tava manjando a desafogada de bolas que o negão deu no meio da bermuda. Essa cena me remeteu à vez em que eu mesmo tive a oportunidade de pegar, de mexer, de sentir o peso daquelas bolas antes do Lorenzo jogar leite no útero da esposa dele.

- Tá olhando o que, Andrezão? Eu já vi essa tua cara de curiosidade antes, moleque.

- E se você me emprestasse a cueca pra eu ir lá dentro rapidinho?

- QUE?!

- É, eu já vi um cara fazendo isso no YouTube! Dá pra transformar cueca em máscara rapidinho. Me empresta a tua?

Ele me olhou de olhos arregalados, incapaz de piscar. Existia a surpresa pelos cinco anos sem me ver, assim como também tinha o impacto do meu pedido. Mas eu não quis esperar, só fiz que ia abrir a porta do quarto e insisti.

- Anda, tira logo essa cueca, Lorenzo!

- Que isso?! Tu não faz isso, não, moleque. Tá maluco!?

- Não faço!? Tá duvidando?!

- Quem sou eu pra duvidar de tu, Andrezão? Mas porra, papo reto, disso tu não é capaz, não. Tá doido!? E se alguém te pegar com a cueca na cara lá dentro do shopping, moleque!?

Eu não aguentava mais me conter. Não pensei duas vezes, respirei fundo e liberei as rédeas.

- Vou te falar a verdade? Se você tirar essa cueca agora, Lorenzo, eu vou lá dentro e volto com ela na minha cara, sentindo o cheiro dos seus pentelhos. Fiquei tanto tempo pensando em você, que agora eu não tô nem aí. Que se foda!

Cruzei os braços, fechei a cara e acho que só então a ficha dele começou a cair. Não. O que mudou foi o meu jeito nu e cru de pôr as cartas na mesa. Agora nós dois víamos com clareza o laço sexual entre a gente.

- Não vou perguntar outra vez, André. Se eu tirar a minha cueca agora, tu vai botar na cara MESMO?

Não voltei atrás.

- Vou.

Assim que dei a resposta, o safado do Lorenzo realmente mostrou do que era capaz. Cinco anos sem me ver, o trintão foi tirando a bermuda, depois tirou a cueca e ficou completamente nu no assento do carro. O caralho flácido era o mesmo de antes, pentelhudo, grosso, robusto, atraente e capaz de encher minha boca d’água em menos de cinco segundos. Ele se vestiu novamente e me viu vestindo sua cueca na cabeça, com a parte fofa da piroca bem no meio das narinas.

- Tu gosta disso, moleque? Cinco anos sem me ver e é disso que tu gosta, tem certeza?

- Eu tô com o cheiro do seu mijo preso no nariz, vou entrar e sair do shopping vestindo a sua cueca como máscara e você ainda tá perguntando isso? Então tá. – saí do carro, bati a porta e terminei de falar pela fresta do vidro entreaberto do carona. – Vou ajudar sua ficha a cair, seu gostoso do caralho!

Fui andando, vesti o boné pra trás, pra ajudar a disfarçar o pano, e nem pensei duas vezes, só fui. Entrei no shopping, fui pros caixas eletrônicos e fiz tudo bastante empenhado, focado em desfrutar ao máximo daquele fetiche envolvendo o safado do Lorenzo. Cerca de cinco minutos depois, lá estava eu voltando pro carro, só pra me deparar com o negão rindo e com aquela massa de caralho tomando forma na bermuda.

- Foi? – ele perguntou.

- Eu que devia perguntar. Sua ficha caiu?

- Vê aqui se caiu. – olhou pra baixo e me mostrou a massa enxertada de pica maciça entre os dedos.

Não pensei duas vezes, meti a mão naquele membro por cima da roupa mesmo, apertei e fui massageando no percurso todo de volta pra casa. Quando chegamos lá, o Lorenzo parou o carro, olhou pra mim e ficou pulsando a bengala na minha mão, jogando muito fogo no meu corpo. Literalmente excitado, envergado, cheio de dificuldades pra esconder o tamanho gritante da ereção.

- Tu tá ligado que minha mulher e minha filha tão aí, né, garotão? É melhor se a gente...

- Tô, tô... – entendi o que ele quis dizer e tirei a mão. – É melhor mesmo, grandão. Deixa pra outra vez.

- É foda, né, moleque? Só a gente sabe.

- Nem me fala, cara! Enfim...

Uma vez dentro de casa, tentei ao máximo não ficar dando sopa de manjar aquele macho gostoso na frente de todo mundo. Só que, invertendo todas as condições possíveis, eis que o próprio Lorenzo não tirou os olhos de mim, mesmo diante da própria esposa, me deixando muito sem graça. O pior foi o medo de alguém se ligar nas olhadas e acabar percebendo algo.

- Amor, eu conheci esse moleque quando ele ainda tava falando que ia ser engenheiro. Hoje tá aí, ó? Muito foda como o tempo é, né? – ele cutucou a esposa e fez questão de dizer.

- É, tô vendo! – ela achou graça e ficou toda sorridente. – Meu filho mais velho tá querendo fazer engenharia também. Vou falar pra ele de você.

- Que isso, é uma honra. – tentei ser educado. – Eu que sempre falo dos amigos do meu pai, que tão sempre com ele. Olha aí quanto tempo passou e o Lorenzo e ele ainda são parceiros? Amizade assim é rara!

- É, moleque! Bom que a gente não separou, né?

Só eu, com meus olhos apurados de bom observador, consegui olhar praquele homem e ver o quanto de fome e de orgulho ele tinha em dizer aquilo, como se quisesse ser responsável por mim em algum aspecto. Não. Na verdade, o que ele queria mesmo era estar relacionado comigo, de alguma forma. Sei disso porque era exatamente a mesma sensação de quando eu queria ter qualquer vínculo com ele, ainda na época do restaurante dos meus pais.

Apesar das saudades do negão, senti realmente muito medo da mulher dele perceber nosso laço e isso acabar gerando um mal estar por ali, principalmente com a presença da filha criança deles. O natal ainda era uma data mágica pra ela, até por isso o Lorenzo tinha combinado com meus pais de trazer uma fantasia de papai-noel, pra se vestir meia noite e dar o presente da bebê. Por causa de todas essas circunstâncias, comecei a achar o natal meio triste, exclusivamente pelo fato de ter o Lorenzo por perto depois de longos anos e ao mesmo tempo não poder fazer com ele o que tanto queria. Pior, ele logo iria embora novamente e sabe-se lá quando nos veríamos outra vez. Quantos anos mais eu teria que esperar até ter toda a intimidade que eu queria com aquele homem? Enfim, por volta da meia noite, o amigo do meu pai sumiu e um papai-noel todo parrudo e gostoso apareceu, fazendo a alegria do pessoal, principalmente da menina. Eu vi que a festa deles tava só começando, enquanto a minha já tava caminhando pro fim, e achei melhor ir pro meu quarto, pra descansar. Fechei a porta, deitei na cama, peguei no sono e acordei horas depois.

Zonzo, escutei batidas na porta e não soube quem poderia ser àquela hora da madrugada. Fiquei perdido em quanto tempo havia dormido, mas mesmo assim levantei e abri a porta. Dei de cara com... Um papai-noel da pele negra e a barba branca, segurando um presente embrulhado nas mãos, rindo pra mim e fazendo aquela cara de cínico que eu bem conhecia, há muitos anos.

- Que?! – tomei um susto e reagi alto demais praquela hora da madrugada. – Você não tinha ido embora, cara?!

- Shhh! – o Lorenzo pôs o dedo na boca e pediu silêncio. – Hohoho! Foi dormir pensando que o bom velhinho não ia dar uma passada no teu quarto, né, molecão? Pensou errado. Hehehehehe!

- Mas o que você...

- Não vai deixar eu entrar?

- Lorenzo, você... – pensei em todas as condições, lembrei que muito provavelmente a mulher dele ainda estava na casa e não soube como lidar. – Você quer mesmo entrar no meu quarto, tem certeza?

- Tá perguntando isso por que?

Lembrei de todas as situações que vivemos desde a primeira vez em que o vi. A vez da botina, o dia que pintamos a casa, a espiada no vestiário, a máscara de cueca mais cedo, a volta no carro passando sua marcha... E agora ele tava ali, parado na minha frente, vestido de papai-noel e pedindo pra entrar no meu íntimo.

- Se você entrar no meu quarto, é bem provável que eu nunca mais queira que saia. Sendo sincero.

Assim que eu disse isso, ele deu o primeiro passo pra dentro do meu mundo, usando o corpo pra ocupar o cômodo onde eu dormia todas as noites. Era muito louco pensar que conhecia o Lorenzo há muitos anos, sendo que, ironicamente, era a primeira vez na vida que eu sentia seu cheiro exalando dentro do meu quarto, dentro do meu universo. Sentou na minha cama, olhou pra mim e deu a ordem.

- Fecha a porta, moleque.

Disse isso e bateu na própria perna.

- Fecha a porta e senta aqui, senta?

Diferentemente de anos atrás, meu corpo não tremeu. Só obedeceu, cheio de certezas, após tanto tempo passado. Sentei no colo dele, senti sua mão grossa passando por trás da minha cintura e, com a outra, o pilantra me mostrou o embrulho.

- Abre o teu presente, Andrezão.

- Isso é sério?! – eu quis rir.

- Claro que é sério, porra! Abre aí, vê se tu não vai gostar. Hehehehehe! Tenho certeza que é o teu número.

Jamais imaginaria o que estava ali dentro. Desembrulhei o pacote e comecei a rir quando vi do que se tratava.

- Tu tem noção do que é ter que mandar um caô toda vez que minha mulher pergunta quando eu vou jogar isso fora, moleque? Hehehehehe!

- Não acredito nisso! HAHAHAHAHAHA!

Na minha mão, a mesma botina de trabalho que ele me deu pra cheirar, logo nos primeiros dias em que nos conhecemos, há cinco anos no passado.

- Todo dia vestindo essa porra, só pra deixar meu cheiro nela. É pra tu, pra não se esquecer mais de mim. Hehehehehe! Gostou?

Deu um cheiro no meu cangote, apertou a mão na minha cintura e espetou a barba na pele do meu ombro, me enchendo do mais delicioso nervoso que um homem já me causou. Um papai-noel, nesse caso. Mais do que automaticamente, a excitação fez minhas pregas pulsarem e eu acabei piscando, deixando o puto perceber o quanto de tesão eu tava sentindo.

- Sabe desde quando eu tô esperando por isso, moleque?

- Eu sou suspeito pra dizer. Porque sou lorenzofílico. Hehehehehe!

- Que!? UHAUAHUAHA! Tu é o que, André?

- Lorenzofílico. Tenho lorenzofilia. Tem muitos anos que eu observo cada detalhe do seu corpo, do seu jeito. Eu nunca...

Não consegui terminar de primeira– ele também esperou.

Respirei e prossegui.

- Eu nunca... Nunca dei o rabo pra outro cara. Não que isso importe muito nos dias de hoje, mas...

- Tu nunca deu a bunda, moleque!? Por que?! Só pra eu ser o primeiro?!

Fiz que sim com a cabeça, sentado no colo do Lorenzo e sentindo sua mão enorme segurando minha cintura com extrema facilidade.

- E por acaso tu sabia que um dia eu ia voltar pra entrar em tu, moleque?

O jeito de falar tão certamente sobre o meu lombo fez aquele macho parecer meu dono. A aliança em seu dedo me deixava com uma sensação indescritível de luxúria, principalmente por saber que a família dele, assim como a minha, dormia em outro cômodo. Ele simplesmente deixou a esposa e a filha de lado no meio da madrugada de natal e veio no meu quarto, escondidos dos meus pais, pra matar as saudades que sentia de mim. Só que, dessa vez, diferente de anos atrás, a brincadeira não seria de masturbar o membro grosso do Lorenzo, mas sim de colocá-lo integralmente dentro de mim, em contato pleno com meu ser, com minha essência, minha estrutura física. Seríamos um, que nem ele e a esposa.

- Eu não sabia que você ia voltar, mas torcia pra esse dia chegar. – falei.

Foi aí que, mordendo a boca, o macho cafajeste apertou o caralho duro por baixo da calça vermelha de papai-noel e me fez olhar pra calabresa empedrecida entre suas pernas.

- Olha só como é que eu fico só de sentir tu sentado no meu colo, Andrezão? – pulsou violento, já descendo a mão do meu cóccix pra minha raba. – Imagina quando esse bom velhinho botar o peru todo dentro da tua bunda, moleque? Já pensou?

Os grunhidos no meu cangote fizeram eu piscar ainda mais, principalmente com a mão faminta começando a explorar minhas nádegas.

- AAihn, ffff! Você é muito grande, Lorenzo. Vai doer, será?

- Vai não, eu faço com jeitinho. Questão de tempo pra colocar tudo aí dentro, pode apostar. Se doer, vai ser só se tu me pedir pra machucar, aí eu boto pra machucar! Hehehehehe.

Mordeu meu ombro, alcançou meu anel virgem e melou o dedo salgado na porta de entrada da minha intimidade. Cuzinho inédito, selado, com as pregas íntegras, intocadas, prontas para serem desatadas em volta do caralho grosso e cabeçudo daquele negão casado e cafajeste, cheio de saudade de mim, vestido de papai-noel, todo de vermelho.

- Você gosta de machucar, Lorenzo?

- Se eu gosto? Porra, fica de quatro pra mim, fica? Hoje eu vou fazer contigo o que já era pra eu ter feito há muito tempo, moleque. Vou dar o peru de natal que tu tá merecendo, pode apostar!

Obedeci e já fui tirando a roupa. Foi uma delícia indescritível ficar de quatro que nem uma cachorra na mesma cama onde o fominha do Lorenzo se preparava para encenar a reprodução comigo. Ficar arreganhado e senti-lo se posicionando atrás de mim me deixou pleno, satisfeito antes mesmo de começar. Até a sensação da cama sustentando nosso peso e das molas gemendo me deixou fogoso, todo piscante.

- Vai dar o cuzinho pra mim, vai, Andrezão?

- Quer me comer, seu safado? SSsS! Gosta de comer cu, é? Pensei que seu negócio fosse só buceta.

Pôs as mãos nas minhas coxas e foi se encaixando na minha traseira, com o cabeçote salgado da piroca rabiscando na entrada das minhas pregas. Em seguida, fez do jeito natural e soltou a cusparada no contato íntimo, na ponte entre nossa ligação física. Nu e cru, bem como eu sempre quis.

- Eu também pensei que fosse comer só buceta, seu moleque piranho, mas nunca tirei da cabeça o dia que tu botou a mão na minha pica lá no vestiário. Lembra disso?

- E tem como esquecer de uma cabeça de pica massuda desse jeito, Lorenzo?

Enquanto ganhava confiança na conversa sobre o passado, ele aproveitou pra inserir a ponta da cabeça nas minhas entranhas, me deixando ainda mais piscante e facilitando a penetração. Era como se o olhinho do meu cu quisesse mesmo mastigar e deglutir aquela peça por inteira, mas eu tinha que ir com calma, afinal de contas, o Lorenzo era exageradamente caralhudo.

- Tu não tá ligado em quantas vezes eu fiquei galudo perto de tu hoje, André! Que nem adolescente, toda hora de pau duro quando chegava perto de tu. Não teve esposa, não teve filha, não teve natal pra mim, por causa da cena de tu botando minha cueca na cara pra entrar no shopping, seu putinho! E agora, finalmente...

Empurrou o quadril e foi passando a glande pelas minhas pregas, causando uma reação de piscada bruta no meu ânus. Assim que contraí a musculatura anal, senti a envergadura truculenta daquele gigante finalmente abrindo espaço na minha carne, no pelo e na pele, me deixando em pleno contato com a mesma intimidade que a esposa do Lorenzo tinha acesso. De quatro, relaxei e o devasso escorregou ainda mais pra dentro.

- OrrgGGsSSSS!

- Isso, aguenta, moleque! FFffff, aguenta o teu macho, vai?! Tu não queria sentir pica? Então, relaxa, respira fundo! – ele falava isso tanto pra mim quanto pra si mesmo, porque sabia bem que não podia se descontrolar e perder a linha.

- Calma, para um pouco! HHmSSSS!

Mordi o beiço, respirei, transpirei e ele ficou alisando minhas costas, beijando meus ombros e dando cheiros no meu cangote. Parecia um leão rei montando no meu lombo, começando a me dominar e a me possuir, como bem fazia com sua mulher. Era o início da nossa reprodução, sem camisinha, ao ponto de eu conseguir sentir todas as veias da bengala pulsando dentro de mim.

- Caralho, que sensação deliciosa, seu puto! FFffff! – eu não tava me aguentando. – Fica encravado assim em mim, fica? Porra! SsSSS!

Ouvindo isso, ele cruzou os dedos nos meus e deitou por cima das minhas costas, ficando em contato íntegro comigo. Relaxado, soltei as pregas e o faminto aproveitou pra atolar ainda mais pica no cu, dilatando meu esfíncter e me deixando inicialmente preenchido de calabresa.

- Tá gostando, tá?! AArrFFF! Minha mulher, SSsS! Tu tá ligado que dá o cu é só pra quem é íntimo, né? Meu viado, agora tu só pode dar pra mim, tá ouvindo? OrrsSSS!

- Tô, meu homem! Meu macho, tá me sentindo?! OrrSSS! – pisquei as pregas, apertei aquele troço na cuceta e fui impedido, por conta da grossura da piroca grossa toda aberta em meu interior. – Isso, porra! FFFFfF!

- AaarSSSS! Caralho, Andrezão, hmmmmFFF! Assim eu não aguento, porra!

Senti suas pulsadas violentas em conexão com meus estanques anais, o bruto segurou minhas ancas e foi se apossando de mim, me cobrindo, me vestindo, me estacionando como se eu fosse uma vaga pro seu vagão.

- Ainda tem piru de fora, minha mulher. SSsSS! Deixa eu enterrar tudo, vai? FFfFF! Relaxa pra eu começar a te machucar, vai?

O jeito com o qual ele soube que podia ir empurrando ACABOU comigo, me deixando num estado de INCÊNDIO incontrolável. O cafuçu tem esse jeito de saber que pode, então ele apertou minhas coxas e foi mexendo pros lados, só pra ter a certeza de que tava mesmo me abrindo, me visitando por completo.

- OrrrSSSS! Isso, seu safado do caralho, me arrebenta, porra! Me machuca, vai?

Eu suando, mordendo a boca, mas incapaz de pedir pra voltar atrás. Tinha que ter o cu DEMOLIDO, DEVASSADO pela CARALHA envergada e CABEÇUDA daquele negão parrudo, trintão, bem dotado e pai de família. Senti a NAJA se arrastando dentro, COMENDO pedaço por pedaço da minha carne, até que FINALMENTE estacionou INTEGRALMENTE nas minhas entranhas, TOTALMENTE agasalhada e protegida do exterior. Blindada nas minhas vísceras.

- AAAINN, SSSSS! Isso aí, seu canalha! Monta logo no meu cu e me soca, vai? HmmmFF! Chega de brincadeira, faz de mim a sua mulher, seu puto! Seu comilão!

- Ah, posso, moleque?! Então me sente, vai? SSsSS!

Preparou o quadril, empenou, saiu e entrou de novo com tudo, fincando a ferramenta no fundo da minha carne quente e macia. A marretada foi tão completa e intensa, que eu quase saí do enlace, mesmo sem querer, porém o próprio macho possessivo se prendeu nas minhas coxas e cobriu minhas costas, tendo que ser o meu provedor de pica.

- OrrrFFFFF! Filho da puta, me rasga, porra!

- Quer que te machuque, quer?!

- Quero, porra! Fode, caralho! FFFF!

Acelerou, aumentou o barulho do choque entre nós e eu me prendi à cama. O gigante preso na minha traseira e o colchão tremendo, com as molas fazendo o mesmo barulho das minhas pregas.

- Pode machucar, pode, moleque?! SSSSS!

- Pode, seu puto! Soca tudo, vai? AAihnSSS! Preenche, vai?! FFFF!

Mais velocidade, mais impacto, mais ricocheteio dos nossos corpos. Uma sequência do pá pá pá incessante, com o escroto do titã colidindo contra o meu e ambos compartilhando do mesmo suor, da mesma transpiração íntima.

- É assim que tu quer, é?! CARALHO, VOU TE ASSAR! SSSS! CUZINHO GULOSO DA PORRA!

Eu tomava no cu e sentia a cama quase caindo, ao mesmo tempo que as pregas eram cozinhadas no dilacerar da lagarta grossa do Lorenzo me invadindo. Grande, pesada, gorda, boluda, toda dentro, entrando e saindo, transformando o elástico do meu ânus em beiças de buceta.

- Cuceta deliciosa, moleque! Tô comendo teu cabacinho, tá gostando?! FFFff, SS! Filho da puta! – deu-me o primeiro tapa na bunda, colou as coxas na parte traseira das minhas pernas e voltou a dar no meu tranco. – OrrSSSS! Tá gostando de entrar em pica, tá? Picão grosso de macho, é isso que tu queria, é? SSsSSS!

Ele perguntava e me dava tapas na bunda, deixando meu corpo marcado por sua presença, bem do jeito que eu queria.

- É isso, porra! Para não, Lorenzo! Meu macho, meu homem! SSSsS! Fode meu rabo como se tivesse trepando com a tua mulher, vai?! HHmFFFF!

Podia sentir a glande cabeçuda do picão preto esbarrando por todas as carnes internas do meu ânus, como se fosse uma serpente predadora procurando toca na minha caverna. Acelerado, produzindo suor, me deixando assado, quente, cabeceado por dentro, além de muito satisfeito. A cama abaixo de nós estava acelerada também, fazendo todos os tipos de barulho, mas nada de reduzir a meteção.

- SSSSS, vai deixar eu encher essa rabiola de porra grossa, vai, moleque?! Tô quase te enchendo de leite! FFfFFF!

- Faz o que você quiser comigo, meu homem! Me estufa de gala, vai? SSSS!

Quando achei que não tinha como ficar melhor, o Lorenzo passou a me comer enquanto massageava meus peitos, com as mãos enormes e calejadas. Ao mesmo tempo, botou a botina na minha fuça e me deu pra cheirar, completando o momento. Ficamos tão ligados, tão completos e inseridos, que cheguei a sentir as bolas pesadas e gordas do canalha começando a empurrar as minhas, de tão conectados no íntimo da reprodução.

- Promete que não vai dar pra mais ninguém, só pra mim? Minha puta, SSSS!

- Prometo, faço tudo que você quiser, caralho! Só me come, isso! AAinFFF!

Era indescritível a sensação se ser aberto, deflorado, conhecido e reconhecido pelo mastro cavernoso e robusto do Lorenzo me desbravando, finalmente encontrando meus caminhos. Sua presença foi ficando cada vez mais insustentável, pensei que ele tava chegando no limite, mas o papai-noel faminto de curra só fez mudar de posição, finalmente montando por cima da minha posição de quatro. Tomou ângulo, ajustou o quadril no encontro ideal com o meu e acelerou, se sentindo todo à vontade na brasa do meu corpo.

- OrrrsSSSS! Vou gozar, moleque! FFffFF, vou te encher de leite, caralho! É isso que tu quer? HmmSSSS!

- ME FODE, PORRA! VAI, SEU PUTO, SEU CACHORRO! SOCA TUDO EM MIM, NÃO DEIXA NADA SAIR!

- AH, É?! FFFFF! – mordeu a boca, prendeu o físico trincado no meu e mandou brasa. – PODE GOZAR DENTRO, PODE? PODE INJETAR LEITE, PODE? SSSSS!

Senti os pentelhos do negão já penteando minhas nádegas, a bola dele colada na minha e as coxas travadas nas minhas pernas, me impedindo de sair de seu enlace possessivo. O auge do orgasmo veio, fazendo o Lorenzo se fixar todo a mim.

- TOMA LEITE, ANDREZÃO! ORRSssS, seu puto!

- AAAihn, isso, porra! GhhRRRR!

De quatro e arreganhado, senti a pressão aumentando e logo a explosão de prazer líquido tomou conta do meu ânus, enchendo minha tubulação com seis, sete, oito fisgadas incandescentes de leite quente e maciço no cu arregaçado.

- SSsSS, caralho, moleque gostoso do caralho! FFfffF!

- Que delícia de queimação, porra! – quase perdi a consciência, de tão aberto que me senti, mas de uma forma deliciosa, muito íntima.

Só nesse momento caí em mim e me dei conta das pernas bambas na cama, à medida em que o Lorenzo foi ejaculando e aliviando o peso do saco dentro de mim. De tão enxertado de leite, a gala do negão chegou a vazar pelos lados, pingando pelo meu saco e representando o quão depositado fiquei. Lentamente, ele mexeu pros lados e me sentiu revestindo seu membro exagerado, do talo à ponta cabeçuda.

- HHHmssSSS! Cuzinho apertadinho da porra, Andrezão. Muito bom ser o primeiro nessa cuceta, papo reto! HmmFFF!

- Valeu à pena esperar, seu gostoso? – brinquei.

- Tá zoando? Dá nem vontade de meter o pé daqui, de tão quentinho! SsSS!

Exausto, o titã desmontou na minha cama e eu caí do seu lado, ficando de conchinha com ele e sentindo seu cheiro delicioso de suor, de trabalho e esforço sexual em cima de mim. Achei que a coisa acabaria aí, mas ele logo encaixou o mastro meia bomba de volta no meu cuzinho e se aproveitou da porra escorrendo pra entrar mais uma vez.

- Que isso, seu safado?!

- Daqui a pouco eu vou embora, moleque. Tu não quer aproveitar? Deixa eu te foder assim de ladinho, deixa?

Não tive como dizer não, principalmente com o pedido sendo feito no meu cangote. Quando vi, os dedos do negão já tavam entrelaçados nos meus novamente, ele penetrado na minha carne e me dando varetadas, cabeçadas de pica no fundo do olho do cu. As pernas peludas cobrindo as minhas, me atando, me mantendo fixo.

- Hmmmmsss, pra tu não esquecer de mim nem tão cedo, meu putinho! fFffFff, vai ficar assado e se lembrando de quem fez isso, pode apostar! ArrSSS!

- O primeiro a gente nunca esquece, Lorenzo. AAinSSS! Fode meu cu, vai? Joga mais leite dentro de mim, pra eu também ficar grávido.

- Quer emprenhar do teu macho, quer, safado? SSS!

- Vai me dar esse presente de natal, papai-noel?

- Só se for agora, leite é comigo mesmo, moleque! – disse isso, não resistiu e me botou de quatro mais uma vez, do jeito que ele gostava de me ter. – Pisca na minha vara enquanto eu te fodo, vai?

Obedeci e recebi estocada enquanto brincava de mastigar o salame do caralhudo com o cu, dando atenção exclusiva à segunda foda, que foi mais duradoura, mais íntima e mais deliciosa e intensa do que a primeira, talvez graças à porra do Lorenzo de lubrificante entre nós. Em dez minutos, minha cama ficou toda suada, molhada, uma verdadeira banheira dos hormônios e feromônios do macho que observo e venero durante anos. Eu também tava exalando o cheiro do suor do safado, meu cu escorrendo leite mais uma vez. Pra me deixar surpreso, ele esporrou e enfiou a língua na minha, entrando num transe que fez a gente se beijar durante diversos minutos seguidos, dançando língua com língua e boca com boca.

Cansado e saciado de prazer, peguei no sono antes de perceber que tinha dormido. Quando acordei na manhã seguinte, o amigo gostoso do meu pai já não tava por ali. No chão do quarto, vi a botina que ele deixou de presente. No meu corpo, senti seu esperma escorrendo e ardendo nas minhas pregas assadas, assim como a quentura dos tapas ainda existia nas nádegas e coxas. A última vez que vi o Lorenzo foi nesse último natal, quando ele resolveu matar as saudades e brotou no meu quarto vestido de papai-noel, só pra me dar o peruzão de presente. Não sei onde ele pretende passar o fim de ano, mas sei que já sinto saudades do grande Lorenzo. Se tiver livre no ano novo, bora marcar, gostoso! 😊

__

Essa história se chama LORENZOFILIA e a versão completa vocês só encontram no meu blog, no link a seguir: http://bit.ly/LORENZOFILIA

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Comentários

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Oi Gabriellllll. Leia meu último conto.

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Mds esses contos são doentes. Eu tento me excitar mas não da, parece que to lendo sexo hetero ou q os passivos são castrados pq não tem nenhum menção da piroca,saco, gozo deles ai da uma aflição. Eu fico pensando: gente eles tem pinto? Cade os ativos chupando? Gente o pinto do passivo ta deficiente pq ate agr não jorrou gozo em cima do ativo? Ah não Isso deve ser coisa da minha cabeça, vou ver outro conto, crl esse passivo aqui tbm não tem pinto... Aaaah deve ser um homem trans 🥰 kkk enfim eu preciso ficar me lembrando toda hora que eles estão supostamente comendo um homem pq a narrativa finge q eles n tem pinto e ainda são chamados no feminino oq não ajuda kkkk (chamar no feminino ate é excitante se vc tivesse certeza q são homens kk) enfim belo conto hetero.

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Os conservadores q me desculpem, mas aliança me excita demais!

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