SE SONHOS PUDESSEM SE TORNAR REALIDADE - PARTE I

Um conto erótico de Mari Morim
Categoria: Heterossexual
Contém 495 palavras
Data: 14/02/2021 16:44:57

Oi para quem me conhece !! E para os que não me conhecem vamos lá, tenho 17 anos, sou de Campinas (SP), sou morena dos cabelos pretos lisos, 1,76 cm de altura, cintura impressionante de fina, quadris largos, coxas e pernas médias, bumbum também e seios bem fora dos padrões pra idade (GG).

Eu moro com meus pais, tenho um relacionamento de pouco mais de 1 ano, trabalho e estudo. Eu amo meu namorado, temos um relação ótima, porém eu sinto todo dia que não é aquela coisa que eu pensei viver um dia, ele é bacana, bonito, fofo e romântico, tem a minha idade, não tem carro e nem moto, e mora com os pais dele. Lucas é a favor do relacionamento tradicional, nunca pensou algo fora disso, erámos um garoto e uma garota que se beijavam, saiam juntos e ao menos 4 vezes no mês fazíamos sexo.

Eu sempre tive uma mente aberta sobre tudo e fantasiava uma forma de amor 50% poligâmica, 45% aberta e 5% monogâmica. Onde eu e ele seríamos um casal A, onde seríamos um casal pra família, para os amigos e nas redes sociais, comemoramos datas especiais e festivas juntos, compartilhariamos presentes, surpresas, resumidamente faríamos o papel de "casal do ano" com muito amor e carinho.

Como disse eu amo ele, tenho todo carinho e afeto por ele, então não seria fingido e também não seria difícil.

Só que entre a nossa relação, mundo afora existem amigos meus, amigos dele, colegas de trabalho, de escola e desconhecidos da internet, da balada, do bar, do restaurante, etc. E algumas dessas pessoas acabam criando laços com a gente que a gente sabe que podem ir além de uma amizade, porém temos medo e receio, porque seria trair outra pessoa que já estamos juntos, e isso pra sociedade é errado, você é julgado.

Na minha fantasia, o casal A existiria na mesma linha do restante, e pudesse existir amizade colorida e sexo sem compromisso independente, o casal continuaria casal, mas em momentos onde o casal não tiver algo marcado ou poder se encontrar, a gente poder fazer nossas coisas com outras pessoas sem se sentir alguém horrível com isso. Tá, mas e só um quiser e o outro não ? Acho que aí caberia a outra parte te entender e mesmo que ela não queira nada com outras pessoas além de você, ela ao menos desse a bênção para a outra poder fazer, afinal são um casal, e mesmo nisso é preciso confiança entre as partes, até pelo fato de não rolar sentimento do "restante" e nesse caso sim rolar uma traição que seria você tratar o "restante" como propriedade e seu companheiro ficar de canto.

Alguém mais já teve esse desejo, ou imagina um dia viver a vida assim do lado de outra pessoa ? Alguém já viveu algo parecido ?

Me manda um email no : marimorimescritora@gmail.com sobre isso

O próximo conto quero escrever algo nesse gênero

Obrigada !!!

Beijos da Mari

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Comentários

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Beleza, jogue limpo, cartas na mesa, não desista de ser e fazer o que sempre deseja, fato, é melhor ser aberto e livre que falso e oculto...boa sorte, e todas as estrelas pra vc...

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Muito legal a bola levantada...

Continua nesta linha.

Escrevi um e-mail pra você, bastante longo até.

Parabéns 👏👏

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Os relacionamentos são contratos sociais, no qual é necessário antes de qualquer coisa definir seus limites. E para isso um bom canal de comunicação é necessário e no final um acordo bom para ambos será gerado, ou eles perceberão que não possuem as mesmas expectativas, levando o relacionamento ao fim. Eu admiro os relacionamentos liberais monogâmicos, eles saem com terceiros, transam e voltam para casa como se nada tivesse acontecido, mas os mesmo tempo eu acho arriscado, porque uma hora pode ser que rolê algo a mais e o relacionamento passe por problemas. Então esse aspecto de roleta russa não me agrada. O relacionamento poliamoroso verdadeiro é muito difícil de ver na prática, alguns casais até tentam, mas tendem a voltar atrás.

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