O estranho irresistível: Príncipe encantado

Um conto erótico de Duque chaves
Categoria: Gay
Contém 1257 palavras
Data: 26/02/2021 01:27:23

Eu vou te contar uma história bem exótica:

Eu me chamo Francisco Joaquim, sou um rapaz de 23 anos, dos cabelos castanhos claros, dos olhos castanhos, sou magro de pele parda, meus dedos longos e corpo um pouco definido, sou filho de um pastor. Tenho tatuagem e gosto de jogar muito vídeo gamer.

E eu acabei me ferrando por me apaixonar por um cara que não deveria.

Eu venho de uma família muito pobre e a única coisa que minha mãe me pediu por todas a vida, era eu estudar. Eu correr atrás do meus estudos. Então, eu tinha que ser o melhor em tudo, tinham que fazer acontecer tudo. Eu precisava dar orgulho para minha mãe.

Eu tinha vários bicos, e tinha feito várias entrevistas, minha mãe se aposentou bem antes, pelo câncer que ela contraiu e tentávamos reverter, antes que ela, sabe.

E num desses bicos era está no hospital, de serviço gerais, era isso ou ter que vender drogas.

Minha mae precisava de remédios e eu precisava ter dinheiro pra colocar na mesa comida e etc, Entao me virava de todas as formas possíveis.

Sou um rapaz de leão, ascendente em aquário e lua em gêmeos, então sou uma pessoa que não sou difícil de se lidar, mas não fale coisas que não queira ouvir resposta do mesmo nível.

Mamãe me ensinou a não baixar a cabeça pra ninguém, nem mesmo quando as pessoas queriam fazer de você um lixo, e muitas vezes no trabalho onde estava, as pessoas queriam fazer isso.

Se não eram médicos, eram enfermeiros, e tudo que falavam para mim, sempre me fizeram ter mais gás para chegar onde queria.

Chegar a estar na faculdade foi algo bem difícil para mim, eu me matei de estudar pra passar numa pública e quando passei, eu precisei encher minha cara pra comemorar.

Mas sabe quando o mundo te dar uma rasteira e fica te olhando para ver se você vai, gritar, desistir ou seguir em frente? Foi o que aconteceu comigo.

Eu estava passando por assuntos complicados na faculdade de engenharia, estava já no meu sexto período e não consegui fazer meu estágio, estava correndo que nem um louco atrás, porém ninguém me aceitava.

A casa onde morávamos era alugada, mamãe foi expulsa da nossa casa, porque meu tinha colocado outra mulher na nossa casa, ele jogou eu e minha mãe fora, pelo simples fato de está traindo ela.

Minha mãe não foi mais a mesma depois de ter descobrido, o fato como descobrimos foi bem triste.

Sempre que eu ia trabalhar, meu pai deixava minha mãe deitada na cama, e ia pra a sala, qualquer coisa que ela precisava, ele ia no quarto levar.

Quando ia dormi, ou ficava na sala, ou dormia em outro quarto, e nunca na mesma cama que minha mãe, uma amiga dela, sempre estava em casa pra ajudar minha mãe.

Porém, depois de algum tempo, ela começou a frequentar mais vezes a nossa casa e ficar conversando com meu pai, ele era um senhor com barriga de chopp e mais ganhava bem, devido a ser caminhoneiro.

Numa certa noite, eu vim mais cedo pra casa, por não me sentir bem, e vi a cena, os dois estavam transando no quarto ao lado de minha mãe, enquanto ela dormia.

Aquilo me subiu uma raiva, eu peguei pelos cabelos aquela garota e joguei porta a fora e só faltei esfaquear meu pai com uma faca da cozinha.

No outro dia, ele tinha jogado nossas coisas fora de casa e ameacou em matar os dois se continuássemos naquele mesmo dia em casa.

Tive que recorrer a tudo que pude, a fazer empréstimo altos e a justiça para poder ter direito a metade da casa, a ele vender. Porém ele tinha sido mais esperto e passou a casa parar uma filha que ele tinha fora do casamento, e mesmo ela sendo de menor, eu não tinha direito a nada.

Eu tive que fazer um empréstimo de 15 mil reais pra poder compra coisas novas pra dentro de casa e alugar. Minha mãe ficou bem pior depois da descoberta, o pior de tudo ela que minha mãe já sabia da traição, por pegar várias vezes eles passando ou fazendo barulho no quarto ao lado.

Minha maré de azar não ia melhorar, porque no meu emprego que tinha conquistado, no distrito houve uma redução de gente e acabei sendo demitido, me fazendo cair em quase desespero.

Passei 8 meses da minha vida procurando emprego fixo, mas não conseguia nada. Meu empréstimo estava virando uma bola de neve de juros, eu estava já devendo um mês de aluguel, e minha mãe estava ficando pior.

Eu emagreci mais ainda por causa disso e comecei a beber mais, para poder fugir de tudo isso.

Eu estava espalhando meu currículo para tudo que é canto atrás de um emprego e não conseguia nada. As vezes eu não queria voltar pra aquela casa e ver minha mãe daquele jeito, mas tinha que ser forte.

Passei o dia inteiro fora, levando meu currículo hora tudo que era canto, e quando estava voltando para casa. A vida me fez cair mais uma vez.

Estava voltando por volta das sete da noite, estava fazendo uma trilha na cabeça, distrito, centro, educando, alvorada, cidade nova, multidão, grande circular e shoppings. Tinha entregando meu último currículo e voltado pra casa.

Três quadras antes de casa, eu passava por um campo de escola abandonado onde os meninos vendiam drogas. Alguns deles me conheciam, mas não falavam comigo. A alguns dias atrás, o dono da Zona Sul morreu e o dono da boca da Zona leste ficou com as duas zonas pra ele.

Estava cansando e meus pés estavam já com calos e bolhas, a rua estava deserta, ninguém passava naquela rua se não quisesse ser assaltada. Era um atalho que eu precisava passar, estava cansando e com fome, suado e fedido. Precisava chegar em casa rápido.

A chuva tinha começado a cair, e eu tentava correr, para não me molhar mais. Porém, sinto alguém andando atrás de mim, e meu coração tinha disparado, olho para trás por cima do ombro e vejo um cara me seguindo.

Tento manter a calma e começo a andar mais rápido, os passos atrás de mim começaram a ser mais rápidos, até eu sentir um empurrão em minhas costas, meu corpo estremeceu e vai no chão, com a cara na lama.

“Tá corrrendo pra onde?”

Eu tinha machucado meu maxilar, ele estava sangrando e eu sentia meu corpo todo doer, minha cabeça girava.

“Anda, me passa tudo que tem.” Disse o assaltante. Ele estava desesperado, como se não fosse daquele lugar. “Bora caralho, anda, ou vou…”

Eu tentei pegar meu celular e dar a ele, mas o gesto que fiz, foi de tentar correr e recebo um chute em minha barriga, é um pisão em minha perna.

“Anda, vamos.”

Ele impaciente começou a remexer em meus bolsos e eu gemi de dor, meus gritos estavam sendo abafados por causa da água que entrava em minha boca, eu não sabia se estava delirando ou se estava vendo o cara fugindo, meu corpo estava pegando fogo, não sei se tinha quebrado algo dentro de mim. Mas não poderia ficar ali pra poder ver.

Reuni o resto de forças que tinha e tentei levantar, mas logo desabei no chão, pois apoie meu corpo na perna que estava quebrada.

Apenas sinto alguém falando de longe que tudo vai ficar bem, e tento manter meus olhos aberto, mas a dor me fez desmaiar.

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Parabéns pelo Conto, sou de Manaus, estou em busca de novas amizades para conversar e quem sabe algo mais juniordasilva76@yahoo.com

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