Não levanta a voz, porra! - 02?

Um conto erótico de Theu
Categoria: Gay
Contém 1408 palavras
Data: 04/03/2021 00:19:34

Ao mesmo tempo que os meus passos rápidos ecoam, minha mente mergulha em um grande mix de barulho. Quem era aquele cara? Que porra eu fiz na vida passada para que isso aconteça? Sério Deus, quando tivermos nosso papo íntimo, venha grandão porque tenho uma lista de filha da putagem por parte do Senhor para a gente acertar viu!?.Minha mente entra em um turbilhão, fico realmente estarrecido e um pouco desnorteado. Quando dei por mim estava caído no chão depois de trombar com a Bea.

- Merda, onde tu tava? O que aconteceu?

- Eu… Eu??

Vejo ela levantar exasperada e me arrastar para um labirinto de corredores, quando me dou conta estamos atravessando o jardim da universidade e entrando em um galpão, que logo de cara se transforma em um teatro com no mínimo 350 lugares e mais adiante se erguia um palco esculpido em uma madeira negra e lustrosa, vestido com imponentes cortinas de tecido vermelho com detalhes finos e delicados em dourado. Subimos alguns degraus e sentamos no meio do palco.

- Se quiser conversar sobre algum ocorrido, eu estou aqui. Bea usa uma voz calma e doce que só uma estudante de psicologia seria capaz de ter.

De algum modo, eu só falei, toda minha pose marrenta e desconfiada que geralmente gozo, simplesmente sumiu e conversei com uma estranha sobre como apliquei um golpe de judô em um desconhecido, como odiava usar minhas habilidades em artes marciais. Descrevi com detalhes a sensação e o sentimento de angústia que do nada tinha apossado de mim e quando eu terminei de falar, fiquei estarrecido e envergonhado por ter falado de sentimentos que eu não tinha me dado conta que estavam presentes e pior falar daquilo com alguém que conheci a horas atrás.Quando vejo o rosto dela entrar em um misto de choque e desespero e quando sua boca abre, fecho meus olhos e imploro para que um buraco me engula ( sim, sou levemente dramático, me aguentem)

- Puta que pariu Santi ( o apelido mais fofo que me deram), o cara que você derrubou num golpe espetacular de karatê kid, foi o Martin, filho do reitor e centro do maior escândalo que essa universidade já vivenciou.

- Tá, isso tá muito enredo de conto aleatório. Stop now!

- Bixa, presta atenção! E nem faça cara de surpresa, sou sapatão sinto cheiro de viado de longe, lide com isso. Voltando ao assunto/fofoca/notícia, no semestre passado, depois do trote, quando tava todo mundo indo embora, encontraram ele, ajoelhado junto ao menino desmaiado cheio de sangue e moído no estacionamento e ele tava meio transtornado, ensanguentado também e como ele é filho do reitor foi um caos, acusaram ele de ter espancado o menino porque o carinha era afeminado. Depois disso, o cara foi levado ao hospital e logo se mudou para outra cidade. Já Martin sumiu, voltou a uma semana, com essa cicatriz bizarra estilo Geralt do The Witcher. Sei lá, tudo envolta desse cara é extremamente estranho e com nenhum detalhe ou lógical. Só fica longe dele.

Realmente o universo me odeia com todas as forças, ficamos mais um tempo ali, somente o tempo de digerir toda aquela informação e tentar traçar um plano minimamente lógico para lidar com todo aquele caos eminente. Depois de deixar a Bea no pavilhão de psicologia, me dirijo ao de Arquitetura e urbanismo, logo que entro na sala o professor, tenta dar aquela brincada altamente constrangedora, que corto com um olhar frio e uma levantada de sobrancelha. Ele continua a aula sobre alguns grandes nomes da arquitetura brasileira, quando percebo que o The Witcher, está na mesma sala que eu olhando fixamente para mim, com o olhar mais psicopata que eu já vi na vida, xingo a porra do universo de tudo quanto é nome, mas em nenhuma circunstância iria mostrar fraqueza para aquele ser, sustento um olhar debochado e despretensioso, e por alguns segundos eu vejo insegurança e vergonha em seus olhos, que logo são desviados. Foco na aula e de maneira gostosa vejo a aula passar e aquele frio na barriga típico do primeiro dia de aula se vai, me sinto em casa, fico aliviado em constatar que esse é meu curso e esse é meu lugar. O professor começa a colocar nomes renomados da arquitetura nacional no quadro, fico extremamente animado quando o nome de Oscar Niemeyer é escrito, junto com outros grandes profissionais.

- Vamos começar o semestre com um projeto complexo que vai exigir muito de vocês. Eu quero que em dupla, estudem, analisem todo o trabalho de um desses grandes arquitetos brasileiros e a partir desse estudo aprofundado, quero que criem um projeto próprio unindo o estilo emblemático do arquiteto sorteado e o estilo precoce e inato da dupla .Não se preocupem com o tempo, vocês terão o semestre todo para fazer o projeto, unindo algum conhecimento prévio que possa haver, com o conhecimento cultivado durante o semestre e o estudo que farão. Como não temos tempo, passei na secretaria e peguei a relação de alunos e fiz o sorteio e desde agora já está proibida a troca de dupla e de tema, desapeguem do ensino médio e encare isso como um trabalho sério. Seguintes duplas:

- 1. Isabella Silva e Caio Pereira - Marcio Kogan

2. Felipe Bezerra e Matias Dias - Lúcio Costa

3. Luana Ribeiro e Gustavo Rocha - Rosa Grena Kliass

4. Santiago Boanerge e Martin Esperanza - Oscar Niemeyer

Ótimo, tenho certeza absoluta, que só de calcinha eu fiz pole dance na cruz de Cristo. Suspiro e dou uma checada no meu cérebro no mínimo umas 3 vezes.Quando somos liberados vejo todos os grupinhos se formando para discutir o trabalho e eu? Fiz o que qualquer pessoa sensata faria, corro daquele antro o mais rápido que pude sem olhar para trás. Já beirava as 17:30 da tarde, o céu já se pintava em tons avermelhados diversos quando me aproximo do meu carro, um Fiat Toro preto, que tinha ganhado dos meus pais quando tinha obtido a aprovação no vest de primeira. Entro no meu carro e começo a viajar no dia louco que eu tive, primeiro eu conheci uma menina legal, o que é um avanço do caralho para minha pessoa que tem fobia de qualquer relação social, arrumei uma inimizade bem rápido, que sendo sincero é totalmente baseada em nada e como Deus acordou super engraçado, ele me botou junto com o cara que quase partiu minha cara ao meio. Eu achei incrível, pode mandar mais que a bichinha está sofrendo pouco.

Quando chego em casa, vejo meus pais largados no sofá de uma maneira cômica eu diria, sorrio e me jogo entre eles.

- Santiago, tu é pesado meu filho, merda.

- Deixa o garoto Isabel, ele nunca é carinhoso assim, aproveita !

- Iiii Heitor, ele tá querendo algo. Qual carteira ele assalta hoje?

- Ou, vocês dois podem parar de criticar me gosto requintado?

- É nesse momento que o surto pão duro da sua mão começa. Um sorriso brincalhão nasce na cara do meu pai

- Como é que é? A sobrancelha esquerda da minha mãe se levanta ( Quando acontecer isso com minha mãe sempre corram é o mais seguro a se fazer)

Prevendo a grande treta,me levanto do sofá e começo a subir as escadas, encarando uma mulher com um olhar mortal e um homem claramente arrependido de suas palavras. Entro no meu quarto e percebo como meu corpo está extremamente cansado, me arrasto até o box do banheiro, tiro minha roupa, peça por peça, e quando a água gelada bate nas minhas costas, meus músculos relaxam, sinto a água descer pela minha pele. Encaro meu membro flácido que vai ganhando vida lentamente, desligo o chuveiro e pego um pouco de condicionador, espalho por toda a minha mão direita e início uma massagem gostosa na cabeça do meu pau, que se transforma em movimentos compassados, minha mão esquerda acaricia meus ovos pesados e tensionados com uma leveza agoniante, as pontas do meu dedos logo escorregam em direção ao meu cu, quando percebo o movimento no meu pau se torna frenético, enquanto dois dedos meus fodem meu cu de uma forma deliciosa e em um gemido rouco e baixo, começo a derramar 4 jatos fartos de porra no chão e todo meu corpo ficar mole, curto meu tesão por mais um tempo, termino meu banho e me jogo na minha cama nu, esperando que o nascer do sol traga algo de bom, nem que seja uma foda somente.

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