⭐🌠 Encantos da Lua Cheia 🌕 - Fazendo Amor 💘

Um conto erótico de Causos do Cowboy
Categoria: Heterossexual
Contém 4507 palavras
Data: 16/03/2021 15:01:09
Última revisão: 23/03/2021 14:52:00

A lua cheia estava linda, aquela luz prateada iluminando todo sertão do meu amado Oeste Paulista.

O cheiro da minha velha capa boiadeira se misturava ao perfume que vinha do cabelo da minha jovem parceira...

Era terra, suor e shampoo de frutas.

É estranho, mas aqueles cheiros ficaram na minha memória olfativa, e isso faz muito tempo!!!

A saliva tinha um gosto de tutti-frutti, acredito que por causa do bubbaloo que a menina estava mascando durante nossa conversa.

Era só uma volta à cavalo em minha garupa, um passeio, nada de mais…

Meu cavalo preto, bom companheiro de viagens aos confins dos sertões, Lambari, foi o escolhido para aquela voltinha logo mais, até ali.

Sexta-feira, praça cheia, moças e rapazes espalhados pelos bancos no entorno da velha matriz.

Lanchonetes com os queijos, ovos, bacon e presuntos chiando nas chapas… ouvia-se a todo instante as tampinhas de garrafas sendo abertas pelos abridores, e ao atingirem o chão, aquele som inconfundível!

Tiissiiiiii… bim bilim bimbim…

Outra chapinha no chão, das muitas que seriam abertas naquela noite e nas demais seguintes.

As embalagens de picolés sendo arrancadas, a pedrinha presa nos sulcos de um pneu que vinha descendo a avenida em um carro com motor em ponto morto, batendo no asfalto!

Tec Tec tec tec tec tec…

O cheiro salgado e amanteigado da pipoca, o melado avermelhado da maçã do amor, da alface junto ao queijo, maionese com mostarda, o adocicado do ketchup, a massa dos sorvetes de caraxi e morango…

Todos esses cheiros pairando pelo ar! Misturados aos sons e o vozerio do povo, risos e gritos, assobios...

Cheiros esses que guardo comigo, barulhos, imagens…

Guardei tudo!

Era mais um passeio, só para olhar o movimento, ver os amigos, conversar sobre qualquer coisa do momento, desde que não fosse sobre nossos trabalhos na fazenda.

E nisso de observar e farejar tudo...

Ela chegou toda linda, sorrindo, mexendo muito nos cabelos, fazendo bolinha com o chiclete, estourando, toda hora olhando um espelhinho que havia no frasco do batom vermelho cereja.

Era morena bem clarinha, com aquele bronzeado na pele, que conferia uma cor diferente em seus braços e bochechas!

Cabelos liso, castanho escuro, sendo encaracolado nas pontas, medindo um pouco abaixo dos ombros.

Nos pezinhos delicados uma sandália que deixava os dedinhos à mostra, para o meu secreto deleite!!!

Calcanhares com uma pele delicada, pernas com uma leve penugem negra, podendo se enxergar até a metade da coxa, culpa da bermuda azul com um botão prateado na cintura.

A barriga com uma leve, quase imperceptível saliência, conferia um aspecto de pêra àquele jovem ventre sensual. A blusa curtinha, cheia de formas geométricas coloridas, me permitia admirar aquela belezinha e seus atributos físicos.

A graciosa, que a pouco tempo, havia se mudado para nossa região.

Seios do tamanho de um côco seco, se espremiam dentro do bojo do sutiã, querendo escapar e tomar um ar puro, ou quem sabe, acariciados por mãos jovens, muito jovens, mas hábeis, muito hábeis!!!

Pescocinho fino, delicado mesmo, parecia até o talo de uma flor muito linda.

Seu queixo possuía um leve sulco, um furinho, e abaixo, uma cicatriz, coisa de quem foi muito levada na infância.

A boca, com aquele batom em excesso, parece que pesava, pois a todo momento, eu conseguia ver a gengiva vermelha, que se destacava dos dentinhos pequenos, levemente encavalados e muito brancos.

Lábios carnudos que se moviam, como que fazendo uma promessa do que logo mais aconteceria entre nós dois, tendo a lua como cúmplice.

Nariz de menina mandona, bem desenhado, muito sutilmente arrebitado, era perfeito...

Seus olhos castanhos, da cor de uma amêndoa de 7 Copas, brilhavam como um caco de vidro ao sol, quando cruzava com a luz amarelada, do velho poste da precária iluminação pública, dos meus saudosos anos 80!

As sobrancelhas eram impecáveis em sua simetria, completando a harmonia daquele rostinho perfeito, de uma mocinha no frescor esplendoroso de suas 18 primaveras.

A ninfa cobiçada por todos nós, jovens predadores, ansiosos pela carne fresca, que a um mês desfilava pelas ruas da cidade, e nem dava bola para os rapazes, que se acotovelavam, só para guardar o melhor lugar, durante suas breves aparições na praça da matriz!

Ela não andava, não… pairava graciosa, igual uma garça pantaneira!

Seu pai havia sido transferido da matriz de uma empresa que beneficiava grãos para nossa região. Trouxe a família, e junto, aquela belezinha, que, aos finais de semana, fazia eu e meus companheiros, segui-la onde quer que fosse, menos na missa… óbvio, temendo uma autocombustão 😈🔥 na sola de nossas botinas, por conta dos pecados acumulados e não confessados ao velho padre da paróquia, que alguns juravam que havia chegado ao Brasil, em uma das caravelas de Pedro Álvares Cabral !

Era véio, o bondoso e pudico pároco!

Mas a pequena não contava com uma coisa naquela noite de sexta-feira. O fator astrológico estava à meu favor, a linda e sedutora lua cheia.

Eu não sabia o que acontecia comigo em noites de lua clara, eu me sentia bem, alegre, meu astral mudava, e tudo parecia mais bonito sob a luz da lua, inclusive eu!!!

Dizia meu velho amigo bugre, o sábio Miguelito, que eu havia sido fabricado em uma noite de luar. Vai saber…

Mas o fato era que eu me sentia bem em noites de lua cheia, mesmo sendo evitada por alguns cavaleiros, e anos mais tarde, eu mesmo teria passado alguns apuros com aparições do além.

Mas sempre amei e morrerei amando o luar!!!

Naquele dia em questão, as meninas estavam reunidas no banco que ficava bem em frente à sorveteria. Vez por outra, elas faziam um rateio em seus trocados, e a escolhida da vez, ia buscar uma rodada de picolés.

Quando foi a vez da mocinha linda buscar sorvetes, não deixei passar em vão, e aproveitei a oportunidade para me aproximar.

Minha amiga de longa data, jovem velha amante, não me perdia de vista, atendendo o balcão, e me campeando com seus olhos espertos.

A moça passou por nós, todos demos um olá, boa noite, mas nada, passou séria, nem moveu um músculo sequer de sua bela face.

Ao retornar, a sorte da lua cheia sorriu intervindo ao meu favor:

- Boa noite...Beto não é?!

Meu coração quase sai pela boca!

A cobiçada estava falando comigo! Senti até um peso em meus ombros, creio que inveja de algum menos afortunados:

- Olá menina, muito prazer… a tempos queria lhe falar, mas nunca tive oportunidade de trocar um dedinho de prosa com você!

- Pois é moço, mas não se zangue, ou pense que sou metida, não mesmo! Vim te entregar um recado da moça do balcão, aquela morena bonita quase da sua altura… então, ela disse que está de olho em você! Por acaso é sua namorada?

Balde de água fria em minhas costas, quase desisti, mas a lua era cheia, e eu, bem… eu era lampino igual um tambiú:

- Poxa minha flor, ela falou isso...não moça somos velhos amigos, de longa data, estudamos juntos, creio que goste de mim, mas não, não tenho namorada… se duvida, pergunte às suas amigas, elas me conhecem a tempos!

Era uma aposta, mesmo sabendo que diriam o diabo a meu respeito, mas a lua estava cheia, e tudo poderia acontecer:

- E porque se importa tanto com a minha opinião? Faz alguma diferença você namorar ou não?

- Me importa sim, pois estou de olho em você a semanas meu anjo, ou vai dizer que não reparou?

- Percebi como você e seus amigos olham para todas que passam…TODAS!!!

- Todas as mais belas, afinal, que seria do mundo se só existissem as feiosas… olho e agradeço a Deus Pai por me permitir apreciar essas belas flores em seu jardim chamado mundo…

- Ah Beto, como você é engraçadinho, tem resposta pra tudo…

- Nem tudo moça, nem tudo...e nesse momento, olhando para aquele céu lindo, aquela lua imensa e prateada, queria que ela me ensinasse um jeito de te fazer sorrir!

A cobiçada mocinha me olhou no fundo dos olhos, senti como se saíssem faíscas de suas íris amendoadas:

- Bem moço, vou levar os sorvetes antes que derretam, e antes que aquela morena grandona queira me bater… olhe como ela está nos encarando!

A minha amiga, mesmo fazendo cara de insatisfeita e muito brava, pois havia combinado em dar uma volta à cavalo comigo depois do expediente, acabou me ajudando! Despertou aquela rivalidade ancestral, que existe não só entre os machos, mas entre as fêmeas alphas de outros territórios.

E assim que chegou com os picolés e os distribuiu entre as colegas, percebi que falavam de mim. Minhas orelhas queimaram feito brasas de aroeira.

Ela passou a me olhar, me direcionar sorrisos e algumas piscadelas com seus lindos cílios.

Eu com um olho na sereia e outro na gata, não perdi de vista minha morena enciumada, mas muito compreensiva, até demais!

Percebendo que a sorveteria lotou de clientes, me despedi dos companheiros sinceros, dei apenas um jóia aos invejosos, e fui me misturando ao povo.

Já do outro lado da praça, me senti vigiado, alguma coisa me atraindo igual um imã. Eram os olhos amendoados daquela linda mocinha, que em breve, com a ajuda daquela lua linda estaria na garupa do velho Lambari, seguindo para algum local mais isolado, longe dos olhares curiosos.

Fui e voltei, fiquei a ziguezaguear pelas alamedas da Matriz, sempre de olho na pequena.

Em certo momento, resolvi me aproximar e tirá-la do meio das outras, velha tática de caça, utilizada desde os primórdios por predadores das mais diversas espécies do planeta.

Qual não foi a surpresa ao ver se aproximando um pai, mãe e dois irmãos pequenos, de minha linda mocinha!

Passei como quem não queria nada, no passo lento, querendo captar alguma coisa que me desse esperança.

E a lua me salvou outra vez!

- Ah mãe...poxa pai… eu volto com as meninas, me deixe ficar só mais um pouquinho!!!

Mesmo jovem eu observava muito as coisas, mas só de uns anos para cá, sou capaz de entender certas complexidades dos relacionamentos entre nós humanos.

Seu pai, com aquele olhar de pesar, creio que pelo fato de carregar a família inteira para aqueles confins do Oeste Paulista, sentia-se culpado. E para não angustiar ainda mais sua jovem e bela filha, que tentava enturmar-se na nova cidade, resolveu ceder àquele olhar chantagioso, quase chorando, de sua amada filha.

Assisti aquilo de camarote, acompanhando com os olhos, até o momento em que a família entrou em um Ford Del Rey novinho.

Por fim, atravessei a praça, e aguardei.

A mocinha toda satisfeita, soltou um suspiro de alívio, e me buscando com os olhos, levantou-se, e ficou tirando ciscos de sua bermuda azul.

Falou alguma coisa com as amigas de curta data, saiu caminhando de onde estava, seguindo para o lado oposto do movimento da pracinha.

Creio que estava utilizando minha tática, me atraindo para um local menos visível.

Chegou próximo, olhou para trás, dos lados, e com um aceno de mão, me fez segui-la até a rua de cima, na lateral da Matriz.

Chegou e parou na sombra de uma sibipiruna, passava as mãos com os dedos abertos nos cabelos, da nuca para cima, creio que tentando ficar ainda mais linda, se é que aquilo era possível!!!

Me aproximei com calma, quase não acreditando que a lindinha estava ao alcance de minhas taras:

- Oi meu anjo, estou aqui…

- Eu também estou aqui...o que tanto queria me falar, a tempos…

-Queria saber...saber se tenho alguma chance com você!

- Chance...bom, podemos nos conhecer, apesar de ter ouvido coisas a seu respeito…

- O povo fala muito moça, inventam causos… coisa de gente safada!

A bela aproximou-se, ficando a poucos centímetros, cruzou os bracinhos, torceu a boca carnuda e o narizinho, virou um pouco o rosto, erguendo a sobrancelha harmoniosa, pensava com seus botões, presumo!

Sabendo que meu filme estava mais queimado que um tição apagado, pensei ligeiro e resolvi levar a moça para o outro lado da rua, onde estava claro por conta do luar, e ainda mais afastado da praça e dos olhares curiosos:

- Venha aqui, onde está mais claro, não quero que pense que sou um aproveitador.

- Acho isso bom, até porque, o que me falaram de você senhor Betão… eu nem devia estar aqui conversando!

Ficamos parados em frente a casa de um casal de velhos, que moravam ali, desde a passagem dos Bandeirantes.

Pedi permissão, licença, tirei o chapéu, peguei sua mãozinha delicada e beijei com todo carinho.

A pequena recuou, e mostrando uma ponta de inquietação, me pergunta com cara de indagação:

- Mas afinal de contas, o que quer comigo? Porque está sendo todo gentil, educado, bonzinho… não foi o que soube a seu respeito… quer me levar no bico?

- Não meu anjo, me desculpe, mas eu queria sentir o cheiro e o sabor da sua pele bronzeada.

- Você é estranho Beto… muito !!!

- E quem não é estranho,moça? Todo mundo tem suas esquisitices, seus momentos de loucura…

- E queria me trazer até esse local afastado para sentir o perfume e sabor das minhas mãos?! Era para isso… só isso…?!?!

- Não só isso moça, mas para olhar o luar, e quem sabe…

Peguei sua mão novamente, trouxe a pequena para próximo, quase encostando seu rosto no meu peito.

Sorri, a encarei por um breve momento, e com os olhos, sugerindo a olharmos para a lua, que lentamente, se movia para o topo do teto no firmamento, ficamos contemplando toda a beleza de nosso satélite natural!!!

A magia e influência que a lua tem, sobre aqueles que estão apaixonados, ou se apaixonando, é algo indescritível. O ser humano racional, passa a agir por instintos.

E eu, toda vida fui selvagem, sendo guiado pelas estações do ano, pela chuva e o vento, pelo sol e a lua...

Sentia a luminosidade prateada da lua me envolvendo, me virei, inclinei a cabeça, fechei os olhos e esperei a reciprocidade do meu ato.

Logo fui recompensado, e só pude ouvir o barulho dos nossos lábios se devorando. A troca de saliva através de nossas línguas em brasas.

Nossos braços moviam-se por vontade própria, naquela aflição de tentar sentir nossa companhia, abraçar, agarrar, não soltar-se nunca mais.

Sentia o aroma de sua saliva e respiração, que se alternavam entre, chiclete tutti-frutti e feromônios.

Adorei sentir aqueles lábios macios, muito carnudos, pintados com batom vermelho cereja.

Me excitou de tal forma aquele beijo doce, e o calor febril do corpo rijo daquela mocinha, que meu jovem membro, muito viril, desbravador incansável de hímens incautos, moveu-se com violência dentro da calça.

A pequena assustou-se, arregalou os olhos, ofegante, procurou onde estava a tal fera assustadora, a mover-se por ali.

Ao pousar os olhos em minha região pélvica, sorriu meio incrédula, olhou para a lua e desabafou:

- Então é verdade mesmo… esse tal Beto tem isso tudo que falaram...

Fiquei imóvel, aguardando sua reação, não queria estragar o momento, como o fizera em ocasiões passadas, por puro despreparo e precipitações!

Recompôs-se, sorriso trigueiro, e uma certeza estampou-se no olhar amendoado da pequena:

- Você me acompanharia até minha casa Beto? Ou tem alguma outra coisa para resolver sob a luz do luar, com alguma outra pessoa?

- Estou aqui com você, sou todo seu… e se preferir, posso te levar à cavalo para sua casa, caso não tenha problema…

- Amo andar à cavalo...aceito sua carona peão!!!

Pedi para me aguardar por um breve momento, e fui buscar meu cavalão preto.

Meu coração estava acelerado, e custei colocar meus pensamentos no lugar.

Havia deixado minha montaria amarrada na rua lateral à praça, proximo ao cantinho escuro, onde os namorados se amassavam, no famoso PEGA CRIA!

Chegando ao local, vi meu cavalo sereno me esperando. Desamarrei, montei apressado, indo buscar minha conquista recente.

Conforme me aproximava, fui analisando aquele corpo perfeito, a forma como seus cabelos desciam pelos ombros, os seios volumosos, espremendo-se por ela estar com os bracinhos cruzados, a sinuosidade de sua cintura e coxas…

Tentação!

Parei o Lambari do seu lado, estiquei a mão, chamei a pequena, que estendendo sua delicada canhota, foi içada até a garupa de minha montaria. Por sorte, naquela noite, eu havia levado minha capa boiadeira, devidamente emalada em meu porta-capa de camurça macia e vaqueta.

A pequena bronzeada, razão de cobiça por parte dos jovens da minha idade, estava na minha garupa, agarrada em mim, tal qual um carrapato estrela.

Perguntei onde morava, e se não se importaria em dar um breve passeio pelas ruas desertas da cidade, aproveitando a brisa fresca da noite, e os raios luminosos de nossa cúmplice, lua !!

Agarrou-se pousando uma das mãos em meu peito, a canhota em meu abdômen, roçou seu rostinho em meus ombros de lado a outro, falando suavemente:

- Devolvo o que me disse a pouco peão, estou aqui com você, e sou toda sua! … vou confiar, afinal… você deve conhecer cada pedra da região!

Ouvindo as palavas da pequena, que ao movimento do meu cavalo, direcionado pelas rédeas em minhas mãos, apertou seu corpo contra o meu, ainda mais, permitindo sentir aquele volume de seus seios rígidos, esmagando minhas costas.

Toquei o cavalo até o fim da rua, mais adiante, próximo à rotatória onde passei milhares de vezes, desci, entrei à direita, duas ruas mais adiate, passei por onde devia ser o caminho para sua casa, segundo o que me relatava durante nossa cavalgada, e sob protestos, ouvi de minha linda companhia:

- Estamos próximos de minha casa… mas… já vai me deixar Beto?

Era a última confirmação que eu precisava!

Ela estava mesmo afim de trocar uns amassos comigo.

Toquei o cavalo, que ia lento, naquele potóqui potóqui com seus grandes cascos pela velha rua esburacada, alertando os vira-latas que eram muitos naquela parte remota da vila.

Aquela rua desembocava em uma outra velha boiadeira, local que eu pouco transitava, mas sabia que sua topografia era linda em determinado ponto.

Logo que deixamos a pouca claridade das lâmpadas dos postes, e os latidos agudos dos pequenos pulguentos magricelas, tomamos consciência do quanto a noite estava clara e perfeita…

O areião meio branco daquela estrada brilhava sob a luz do luar, e conforme subíamos um breve trecho inclinado da boiadeira estreita, nova surpresa.

O terreno se aplainava mais adiante, e o caminho ficou mais largo, permitindo se enxergar muito longe.

Havia cerca do lado direito, era a invernada de uma grande fazenda, e no outro, apenas um velho cafezal em fim de vida, com galhos secos, coberto por ramas de bucha.

Ali seria, e foi, o local de nosso namoro, longe de tudo e todos, com apenas uma espectadora silenciosa e bela, a lua !!

Quebrei rédeas a esquerda, atravessei uma pequena barreira de areia que se formava beirando o velho cafezal, entramos em passos lentos e seguros do meu velho Lambari, atravessando ruas e ruas daquela roça abandonada.

Ao atingirmos o velho corredor por onde transitavam as carroças que transportavam os grãos, novamente nos viramos a esquerda, como se voltando para a vilinha mal iluminada.

Minha linda companhia não dizia nada, só observava a beleza do local, com seu queixo sobre meu ombro direito, vez por outra, encostando seu rostinho em minha orelha:

- Pronto, chegamos minha linda flor… olhe isso!

Era um local mais elevado, e segundo meu avô e outros velhos boiadeiros da região, ali, em um passado distante, havia sido pouso de tropeiros e comissários de comitivas.

Cruzei a perna direita por cima do pescoço do cavalo, e com um leve impulso, saltei no chão fofo do lugar. Estendi as mãos, e como se faz com criança, segurei a moça, bem próximo as suas axilas e a trouxe para o solo.

Nem me preocupei em amarrar meu cavalão, que era manso e calmo, igual um gato de fogão.

Peguei suas mãozinhas, a conduzindo até a beira do barranco, local onde se possibilitava enxergar quase toda a cidade.

Era lindo o lugar, calmo, e com aquela lua sobre nos dois, não poderia ser melhor.

Nos olhamos por um momento, ela sorria, como que encantada, balançava a cabeça querendo falar alguma coisa que não era capaz de pronunciar.

Tomei a iniciativa, abracei aquele corpo lindo, e beijei com paixão aqueles lábios macios, desejosos, doces...muito doces!

A pequena acariciou meus cabelos, atirando meu chapéu, que ficou caído logo mais adiante na terra fresca.

Sôfregos, essa seria a palavra para nos definir naquele momento. Sôfregos!!

Mãozinhas ágeis soltando os botões de pressão da camisa importada, vinda da América do Norte, presente de um velho que um dia seria meu patrão, que eu usava naquele dia…

O calor da sua língua e saliva percorrendo todo meu tórax, me arrancou suspiros... sugando meus mamilos rosadinhos, que pareciam querer se desprender do meu peito, tamanho foi a onda de arrepios, quentes e gelados que senti com aquele ataque inesperado, da mocinha mais cobiçada do momento.

Minha excitação se fazia visível, pelo volume na lateral da minha rancheira azul desbotada. E a pequena encostava-se a todo momento, massageando meu membro pulsante, dando impressão de haver uma musculatura cardíaca no local.

Suas unhas, não sei se por gosto ou o que, estavam sem cobertura de esmalte aquele dia, mas não diminuindo em nada a beleza e sutileza de suas mãos, que de forma felina, arranhavam minhas costas, querendo se grudar em minha pele, como espinhos de maricá.

Estava ficando em estado selvático, a minha pequena flor delicada, moça linda e mais cobiçada do momento.

Novamente um beijo, digno de um filme protagonizado por Clark Gable...

Passado o momento romântico amoroso, veio o ardor voluptuoso da paixão…

Mordeu minha boca, sugou minha língua como se disso dependesse sua vida!

Ah que tremendo amasso meus amigos!!

A lua estava alta no céu, alguns grilos estridulavam, alertando seus companheiros de nossa presença, a brisa soprava morna, eu era jovem…

Tomei providências, e retribui os ataques, sugando com carinho a pele de seu pescoço, aplicando beijos suaves, e lingadas por trás de sua orelhinha, mordidas em seu lóbulo adornado por pequena flor dourada de ouro com seu gineceu em pedrinha turmalina azulada.

Arrepiou-se por inteira, sua respiração ofegante me mostrava que o caminho era aquele a ser seguido.

Acariciei suas costas, nuca, cabelos, nadegas carnudas, coxas firmes com a penugem anegrecida toda eriçada.

Temendo o inevitável, afastou-se, retomou o controle de seus sentidos, e protestando me falou de seus receios:

-- Assim não… acabei de te conhecer...e olha onde estou...seu bandido…sedutor...safado… esse papo de lua cheia…

Me encostei na pequena, olhei em seus olhos indecisos, a virei com rapidez e cravei meus dentes em seu pescoço, igual uma fera atacando a presa indefesa.

Gemeu se contorcendo, enquanto minhas mãos acariciavam seus seios firmes, com os mamilos espetados por baixo do tecido colorido de sua blusa amarrotada.

Sussurrei em seu ouvido que queria fazer amor.

Em resposta ouvi um, POR FAVOR, ME AME LOGO… NÃO ME AGUENTO!!

Rápido como só eu era, fui até meu velho companheiro de estradão, peguei minha capa, e com um movimento, igual se faz com um lençol forrando a cama, o estendi no chão macio daquela ponta de barranco.

Havia um pouco de grama e capim-amargoso no local, que serviu como forro por baixo da minha velha capa 3 Coqueiros.

Acomodei minha pequena flor cobiçada e fui explorar suas intimidades com minha língua perversa e devassa…

Retirei sua bermuda e calciha, e fui invadindo sua fenda estreita, muito úmida, cercada por pêlos espessos.

O sabor e aroma eram meio adocicados, creio que pela proximidade do período de ovulação.

Chupei tanto aquela orquídea perfumada, assim como um beija-flor sugando o nectar de flor suculenta.

Passadas rápidas de língua, e investidas contra seu anelzinho enrrugado, causaram espanto, e muita excitação em minha jovem fêmea:

- É sujo isso... Não faz... Aiiii...por favor...assim... mais... mais...

Foi inevitável o orgasmo intenso, entre gemidos roucos, engasgados com saliva, tapas, arranhões… estando prensado por suas coxas, que comprimiam minha cabeça feito uma morça feita em pele morena suada.

Refeita do clímax recém atingido, minha jovem fera amante, queria mais...muito mais amor…

Foi retirando minha camisa, arranhando meu umbigo na tentativa de soltar minha imensa fivela boiadeira, pedindo de forma insana:

Quero esse pauzão dentro, com

força...fundo...machucando…

Liberei meu mastro pronto para a ação, extremidade caolha toda melada, testículos doloridos, artéria, veias e capilares bomdeando meu sangue fervente, queriam repousar no canal macio e úmido, das intimidades de minha pequena flor morena cobiçada.

Montei feito um puro sangue na menina, que aflita, segurava suas coxas, deixando sua gruta úmida e felpuda toda exposta, totalmente entregue às minhas investidas desbravadoras.

Confesso que minha vontade excessiva e descontrole, causaram incomodos em minha jovem amante.

Foi tenso no início!

O tentar adentrar com minha glande rombuda seu estreito canal vaginal, este não sendo mais virgem, causei uma segunda defloração, sentindo se alargar os pequenos lábios, que ao atrito penetrador de meu membro pulsante, fazia escorrer sua seiva lubrificante, viscosa e abundante!!!

Gritos, arranhões, suplicas…

De onde estava, ouvia a tudo impassível, compenetrado em minha missão!

Vencidas as primeiras barreiras, meu membro foi escorregando pelas entranhas íntimas daquela conchinha linda.

Com minhas mãos subi violentamente sua blusa e sutiã, deixando seus jovens seios rijos ao alcance de minha língua bolinadora.

Mamei feito órfão, suguei seus mamilos duros, que estavam salgadinhos, causando mescla de sabores em minhas papilas gustativas.

Suor, lubrificação vaginal, batom...

Com quase a metade dentro, iniciei movimentos leves, ininterruptos, mas muito leves, minando as últimas resistências de minha linda e jovem amante.

A lua clara iluminava o suor que banhava aquele rostinho moreno, refletiam seus faixos luminosos em suas íris amendoadas, sua boca entre aberta, exalava o aroma adocicado de bubbaloo tutti-frutti, emitindo gemidinhos manhosos, e vez por outra:

Ai...mais...ai ai...mais mais...aii...

Soltei meu corpo sobre o dela e fui beijar aqueles lábios incendiados pela nossa paixão.

O formigamento que me consumia, era o mesmo que causava aquela aflição na moça.

Aumentamos o ritmo do amor, e entre beijos, soluços, olhos arregalados, nossas bocas coladas, porém abertas, exalando e inalando nossos suspiros…

Meu sêmen espesso, quente, foi depositado em volume absurdo no colo de seu útero, transbordando, escapando pelas laterais de nossos sexos, que ainda latejavam, sem pressa alguma em se separar!

Gozamos… unidos, apertando, querendo misturar nossas matérias… gozamos… MUITO!

Repousei meu rosto em seu pescoço, estava cansado pela intensidade do momento que tive com aquela pequena flor cobiçada por todos...

Ah… me recordo muito bem!

O cheiro da minha velha capa boiadeira se misturando ao perfume que vinha do cabelo da minha jovem parceira.

Era um misto de terra, suor e shampoo de frutas...

Permanecemos por um bom tempo abraçados, aproveitando a brisa fresca, deitados sobre minha capa, olhando as estrelas e aquela lua linda.

Lua encantada, dos amantes… amada lua!

Uai povo, tentei contar pro6 tudo, de um jeito difetente, um causo sobre uma mocinha linda, que morou por pouco mais de 3 meses em minha região… E naquela época, passou feito um cometa em minha vida!

E isso aí povo… Até outra hora…

Aguenta aí, que logo tem mais causo!!

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Comentários

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cara cada vez me indentifico mais ainda com seus causos, creio que sou bem mais velho que vc e nao temo em dizer vivencieide maneiras semelhantes tudo isto nota 10000000000000

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Eu agradeço por suas palavras meu amigo!

Acredito que seja alguns anos mais velho que eu, mas vivenciamos algumas coisas que só os anos 70 e 80 puderam nos prporcionar!!!

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O meu amigo Mateus, bom dia cumpadi... Pois é, eu fico agrdecido demais da conta do vosso comentário! Vivenciei cada situação que afff... Cruz! Umas boas, outras mais ou menos. Mas aproveitei, e tivesse consciência e vivência que tenho hoje, teria aproveitado muito mais!!!

E quanto a dona do bar, era uma mulher dos seus 50 e tantos anos, diziam que era puta de zona, mas foi tirada da vida por um peão boiadeiro, isso lá no começo dos anos 60. Lembro que era viúva, e muito desbocada. Eu pouco parava em boteco, nunca gostei de conversa de bêbados! Bebia sim, umas cervejinhas, uma meia dose de fernet ou cinar, mas confesso que nunca fui forte oara2o álcool, mesmo tendo espaço e tamanho. Negócio era um.bom café, coca cola, tubaina e sorvete. Sem falar nos halls cereja!!!!!

Aquele bar ficava perto da casa dos meus sogros, a tal coroa era arrumada, bunda de tanajura, peitos imensos, que ela ostentava em decotes pra lá de escandalosos kkkkkkk. As vezes a dona varria a porta do bar de saia curta, fazendo a alegria dos pingaiada que esperavam aflitos a hora de tomar uns tinguá. E três por quatro, a rádio patrulha estava fazendo alguma batida por lá, por conta de briga, socos e alguma eventual facada!!!!

Um abraço meu irmão!!!

🐂🐎

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Boa noite, li todos os seus contos e fiquei muito satisfeito com as histórias passada por vc... Dignas de um livro, eu que não passei por isso sinto saudade desse tempo, imagino vc que passou como deve se sentir...

Quando tiver tempo conta pra nós se ouve um caso com a coroa do bar onde vc e o pai da ciumenta foram buscar bebida pro churrasco na casa dele...

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Agradecido demais moça Mia, fique a vontade pra ler meus causos e viajar comigo devolta a um tempo onde as coisas eram mais simples, tudo passava devagar, sem celular, tv digital..

Agradecido pelo comentário viu, minha Rosinha!!!

E uma algibeira de beijos em você moça! 😘👍

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Foto de perfil genérica

Eita Beto (Chico Bento)! Me senti como a Rosinha (Mia), adorei sua aventura! Vc é meu Chico Bento... Amei o cheiro do campo sob a Luz do Luar. Obrigada pela visita e papo no CHAT. Sacolinhas de bjs da Mia (Rosinha-Mulatinha)!

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