Minha Quarentena - Capítulo 26

Um conto erótico de StayyRayy
Categoria: Lésbicas
Contém 7731 palavras
Data: 04/04/2021 00:56:32

Capítulo 26

- Calma amiga! Calma...

Eu ouvia Bruno dizer para Júlia no telefone. E depois de 2 longos minutos, ele finalmente desligou e eu que estava agoniada, perguntei:

- Pelo amor de Deus, a Júlia está bem?

Bruno: Sim amiga, ela está... Quem não está é a Carla.

Nesse momento eu gelei, mas ao mesmo tempo me senti aliviada por não ter acontecido nada fisicamente com a Júlia.

- O que houve? (Perguntei aflita)

Bruno: Ela sofreu um acidente de carro...

Eu: Meu Deus e a Júlia? Quem tá com ela? Ela tá aonde?

Bruno: Calma! Ela tá no hospital com a Carla, mas não está sozinha, tá com o melhor amigo da Carla também.

Eu engoli um seco, eu estava aflita e sei que não devia, mas quem pode controlar sentimentos? Senti um medo de perder Júlia para sempre... Ela estava lá no hospital, provavelmente preocupada com a Carla...afinal ainda era sua namorada né!

- Ei, não fica assim, sei que tá passando mil coisas nessa cabecinha aí, mas não pira tá?! (Disse Bruno)

Eu: Amigo, eu não quero ser egoísta e nem nada, mas a Júlia ainda se importa com ela...talvez ainda a ame.

Bruno: Não pense assim, é um momento trágico! Júlia apenas está preocupada, não significa que ainda ame a Carla.

Eu: Eu queria muito ver ela agora...

Bruno: Olha amiga, não acho que seja boa ideia sabe? Júlia tá lá com o amigo de Carla...

Eu: Entendo. Você vai lá?

Bruno: Vou sim, te dou notícias.

Eu: Tá... Diz pra Júlia que...

Não consegui falar, não sabia nem o que falar para o Bruno dizer a ela.

- Eu sei, você sente muito. Eu digo pra ela tá bem? Relaxa, volto depois, fica bem! (Disse Bruno, saindo)

- É pouco provável...(eu disse pra mim mesmo)

De repente parece que tudo tinha mudado tão bruscamente e uma dor horrível se instalou em meu peito.

___________ //____________

VISÃO GERAL

↘️

Júlia estava sentada na sala de espera do hospital, ao lado de Juan, amigo de Carla. Não demorou muito para que Bruno chegasse no local e sua amiga logo o abraçou em desespero.

Bruno: Como foi acontecer isso?

Júlia: Bateram no carro dela... O médico ainda não veio falar com a gente... Eu tô destruída.

Júlia estava agarrada nos braços de Bruno, que a segurava firme em seu peito, consolando sua amiga. O médico veio até eles e deu notícias.

Dr: A paciente está estável, mas está sedada no momento, tivemos que operar o baço, mas ela vai ficar bem. Apenas a parte lesionada do baço foi retirada, e ela já recebeu transfusão sanguínea. Milagrosamente a lesão não foi tão grave.

Júlia ouvia a tudo atentamente e Bruno segurava sua mão, tentando acalmá-la.

- Posso ver minha amiga?(perguntou Juan, que até agora manteve-se calado)

- Ela está no CTI por precaução, mas amanhã já vai para um quarto e vocês poderão vê-la. (Respondeu o doutor)

O médico explicou mais algumas coisas sobre a cirurgia de Carla e tirou todas as dúvidas de Júlia e Juan. A partir de agora, Carla iria precisar de cuidados por um tempo.

Juan foi pra sua casa prometendo voltar no dia seguinte, enquanto Júlia permanecera alí, sentada na companhia de seu amigo.

Bruno: O que você vai fazer agora amiga?

Júlia estava triste, preocupada com a Carla e sentia que tinha o dever de cuidar dela.

Júlia: Ela precisa de mim agora, não posso abandoná-la nesse momento...

Bruno: Eu sei amiga. Mas ela vai ficar bem, tá? Não fique assim.

Júlia: Eu estava ligando pra ela para dizer que eu não a queria mais como namorada e aí ela sofreu o acidente 😢

Júlia encostou a cabeça sobre o ombro de seu amigo e derramou algumas lágrimas, que insistiram em cair.

Bruno: A culpa não foi sua... Isso foi uma fatalidade amor.

Júlia: Ah Bruno, eu me sinto tão mal🥺

Bruno: Eu sei, mas não se culpe. Ajude a Carla como puder, mas não se culpe.

Bruno tentava a todo custo amenizar a situação de Júlia, mas parece que ela estava irredutível e não havia nada que ele pudesse dizer para fazê-la não se sentir culpada. Júlia continuou alí deitada no ombro no amigo, enquanto o mesmo fazia carinho em seus cabelos.

Júlia nem queria pensar em Éllis naquele momento, pois a preocupação e um pouco de culpa tomava conta de si, mesmo que no fundo ela não tivesse culpa alguma do que acontecera com Carla.

Passaram-se alguns minutos em silêncio total, apenas ficaram sentados naquela sala de espera, até que Bruno quebrou o silêncio.

Bruno: Vamos, eu vou te levar em casa e amanhã você vem visitar ela, ok?

Júlia: Não amigo, eu vou ficar aqui.

Bruno: Você sabe que de nada adiantará, você não vai ver ela hoje... Amanhã você volta!

Júlia: Eu sei, mas eu quero ficar por perto...

Bruno: Amiga, você tá com o pezinho dodói ainda, vamos pra casa fazer uma compressa nesse pé, você dorme um pouco e amanhã volta.

Júlia olhou seu amigo nos olhos e ele pôde ver o cansaço em seu olhar, ela não disse nada, apenas balançou a cabeça concordando e os dois saíram daquele hospital em direção a casa de Júlia.

___________ //___________

O dia amanheceu e eu não consegui sequer dormir um pouco, pensando em tudo o que havia acontecido. Júlia finalmente havia se entregado a mim, mas ontem quando Bruno me falou tudo o que aconteceu e como ela ficou por causa de Carla, senti meu peito apertar.

Olhei para o relógio de pulso em cima do criado-mudo, que marcava exatamente 8:00hrs, peguei meu celular pra ver se tinha alguma mensagem de Júlia, mas não tinha nada. Levantei e fui direto tomar um banho e depois fui para cozinha passar um café forte, me sentia como se estivesse de ressaca.

- Bom dia amiga! (Disse Bruno, entrando na cozinha)

-Ei, bom dia! (Respondi)

Bruno se sentou num banquinho encostado no balcão, de frente para mim, dei a volta no balcão e me sentei ao seu lado, ele havia ficado até tarde com Júlia e só chegou acho que quase pela manhã.

- Conseguiu dormir?(perguntou)

- Sinceramente? Nem um pouco...(respondi, pensativa)

Bruno pegou a garrafa de café do balcão e nos serviu.

- Já teve notícia dela hoje?(perguntei, enquanto ele me oferecia uma xícara de café)

- A deixei dormindo, mas antes eu combinei com ela que eu passaria lá hj. (Disse ele, assoprando o café)

Dei uns goles no meu café, e permaneci em silêncio, aquilo era angustiante de verdade...

- Acho que a perdi, Bruno...

- Ô amiga, não fica assim não, ela gosta de você, mas tá foda a situação...

Respirei fundo e engoli um seco, depois encarei meu amigo, que bebia alguns goles de seu café:

- Juro que se ela preferir me deixar, eu não vou correr atrás... (Falei tristemente, vencida pela situação)

- Vamos dá tempo ao tempo. Júlia não a ama, mas nesse momento, é preciso ter paciência. (Ele respondeu, me olhando nos olhos)

Eu não disse mais nada, só continuei tomando meu café, em seguida peguei um pão e dei algumas mordidas, mas estava tudo sem sabor.

- Amiga, agora mudando de assunto, amanhã a Briana chega... Às 10:00 da manhã em ponto, eu tentei desmarcar essa reunião de trabalho, mas não deu amiga... Não queria te incomodar. (Bruno parecia aflito)

- Tudo bem, eu vou buscá-la, sem problemas. (Falei olhando pro café em minha xícara)

Ficamos em silêncio por alguns segundos, enquanto eu amassava o pão com as mãos, brincando com ele.

- Não faça isso com o pobre do pão, Éllis! (Disse Bruno, olhando para minhas mãos destruindo a comida)

Imediatamente saí daquele transe que eu nem havia me dado conta.

- Foi mal, nem tinha percebido. (Falei)

Ele me olhou com os olhos semicerrados e eu dei de ombros, em seguida ele levantou dizendo:

- Eu tô saindo, mais tarde a gente se vê!

Antes de sair, me deu um beijo na testa e se foi. Até Bruno que costumava ser debochado e muito alegre, estava sério diante de tudo isso, ele estava diferente como eu nunca havia visto antes, talvez seja pq nunca passamos por nenhuma briga, tragédia ou algo do tipo.

Aquela manhã passou arrastada, eu fiquei o dia todo em casa fazendo trabalho remoto, arrumando a casa, ouvindo música e quando me dei conta já eram 18:00 da tarde e foi quando Bruno retornou.

Ele entrou e foi direto pro banho, estava visivelmente cansado, o trabalho dele tinha voltado presencial, então tinha muito trabalho acumulado. Não demorou muito e ele apareceu na sala, onde eu estava, ele vestia apenas uma toalha em sua cintura.

- Besha eu tô muito acabada!(disse ele se jogando no sofá)

- Eu tô vendo! Descansa meu amigo.(falei, passando a mão em sua cabeça)

Ele deitou a cabeça no meu colo e continuei o carinho.

- Amiga, eu passei lá na Júlia...(disse calmamente)

- E então, como estão as coisas?(perguntei receosa)

- Bem, a Carla não está mais em perigo, e já vai ter alta amanhã...(disse ele)

- Que bom ouvir isso... (Falei aliviada)

Bruno fechou os olhos para sentir meu cafuné em seu cabelo. Eu estava realmente curiosa para saber de Júlia, se ela ainda pensava em mim, se perguntou por mim.

- Ela não disse nada sobre mim?(perguntei aflita)

- Ela precisa conversar contigo e ela disse que vai fazer isso...(falou ele, ainda de olhos fechados)

- Acho que eu merecia ao menos uma mensagem de texto...(falei frustrada)

- Eu acho que ela prefere fazer isso pessoalmente, mensagens de texto podem ser mal interpretadas... (Disse ele, agora com os olhos abertos me encarando)

- Ah sinceramente, não sei mais o que esperar disso, não vou criar expectativas, eu só me fodo!(falei)

- Calma mermã, eu sei que ela gosta de ti, senão eu jamais teria deixado você entrar nessa! (Disse ele)

- Já sei, ela gosta de mim, mas tem a Carla que tá doente... (Falei desanimada)

Ele sorriu fraco pra mim e depois fechou os olhos novamente. Conversamos mais um pouco sobre a situação, depois sobre outras coisas e daí fomos jantar, e assim acabou nossa noite, eu estava finalmente com sono e graças ao meu bom Deus, adormeci.

___________ //_____________

CASA DA CARLA

↘️

- Obrigada por está aqui comigo amor...(disse Carla, completamente admirada pela atitude de Júlia)

Júlia: Eu não iria abandonar você quando mais precisa de mim...(falou calmamente)

Carla: Mesmo assim, eu sei que errei contigo, mas eu quero me redimir e prometo que serei a melhor namorada do mundo para você.

Júlia ouvia as palavras de Carla totalmente apreensiva e sem graça, pois já não amava aquela mulher que estava diante de si. Ela não amava, mas ainda sentia algo, só não sabia dá nome. Júlia não sabia realmente como agir, só sentia que era seu dever cuidar da Carla.

Carla estava em cadeiras de rodas, não iria poder andar por alguns dias e claramente precisava de alguém ao seu lado, Júlia e Juan iriam revesar para cuidar de Carla.

Júlia estava com a cabeça extremamente cheia, ela pensava em Éllis, sentia saudades, mas não sabia como agir diante daquela situação.

- Você vai terminar comigo?(perguntou Carla, deitada ao lado de Júlia)

Nesse momento, Júlia que estava totalmente alheia aquele lugar, virou seus olhos para a mulher ao seu lado e se sentiu confusa, ela ainda sentia algo por ela, mas com certeza estava apaixonada por Éllis.

- Carla... eu não posso mais namorar com você. (Disse pausadamente)

Carla respirou fundo e limpou uma lágrima que surgiu em seus olhos.

- Por favor amor... Não termina não... Sabe eu...(disse Carla, mas Júlia interrompeu)

- Carla, eu não sei mais o que sinto por você, eu estou sendo sincera...(disse olhando em seus olhos)

Carla levou sua mão até o rosto de Júlia, acariciando calmamente.

- Chega mais perto, por favor...(Carla pediu)

Júlia ficou em dúvida se deveria se aproximar mais de Carla, mas resolveu atender o seu pedido. Júlia se aproximou de Carla, ficando a centímetros, então apoiou o cotovelo direito sobre a cama, a fazendo ficar inclinada com o rosto.

- Me beija... Como se fosse o nosso primeiro beijo (sussurrou Carla, com o rosto a centímetros do rosto de Júlia)

Júlia encarou a ruiva a sua frente, que estava de olhos fechados, com a boca entreaberta, esperando para ser beijada. Júlia fechou seus olhos e lentamente encostou seus lábios aos da ruiva, e iniciou-se um beijo calmo, como se os lábios estivessem se encontrando pela primeira vez.

Carla levou suas mãos experientes para as costa de Júlia, enquanto a mesma segurava em seu rosto. Enquanto beijava Carla, Júlia lembrava do dia em que se conheceram e sentiu uma dor no peito, como se aquilo tivesse ficado para trás.

Uma lágrima caiu de seus olhos enquanto o beijo continuava; Júlia sentiu que alí, naquele beijo, tudo havia acabado entre elas, pois ela não sentia mais nada por Carla e nem mesmo a cena de traição que vira antes a fez ter tanta certeza quanto àquele beijo apaixonado que Carla se esforçou para demonstrar.

Carla deu alguns selinhos, findando o beijo.

- Eu te amo tanto... Sei que fui burra, sei que errei, foi um momento de fraqueza, mas eu mudei! Me dá mais uma chance, eu prometo te fazer feliz.(suplicou)

Júlia ouvia as palavras de Carla se sentindo mal, sem saber o que responder, ela queria ser sincera, mas não sabia como.

- Carla, eu não te amo mais como antes...(disse baixo, olhando em seus olhos)

- Eu sei que errei Ju, mas não mereço mesmo outra chance?(perguntou com os olhos vermelhos)

- Não tem a ver com a traição... Algo morreu entre nós... Talvez por isso encontrou outra... (Disse calmamente, com tristeza)

- Não! Nada morreu, eu te amo como antes, eu me arrependo meu amor...

Júlia queria contar que tinha se apaixonada por outra pessoa, mas Carla estava tão fragilizada que ela hesitou.

- Você tem minha amizade, eu não vou te abandonar nunca, mas o namoro acabou. (Disse Júlia, calma, mas firmemente)

- Tudo bem por enquanto...(disse Carla, de cabeça baixa)

- Vai aceitar mesmo só amizade?(Júlia perguntou desconfiada)

- Melhor ter sua amizade do que nada... (Disse Carla, olhando em seus olhos)

Júlia sorriu fraco para Carla e se aconchegou em seu peito, e ficaram alí, duas ex amantes, na mesma cama, abraçadas, mas não por muito tempo, pois Juan acabara de chegar e hoje ele faria companhia para Carla.

____________ //______________

Já se passava das 9:30 da manhã quando eu estava no engarrafamento a caminho do aeroporto. Bruno havia me avisado do vôo de Briana, mas acabei me atrasando, pq acordei um pouco tarde e ele já havia saído quando acordei, senão certamente eu não teria me atrasado. Depois de longos 25 minutos para ser exata, eu finalmente cheguei ao aeroporto.

Ainda faltava 5 minutos para o avião dela pousar, então me recompus e fiquei sentada esperando no desembarque. Depois de alguns minutos as pessoas começaram passar por aquela porta e nada da irmã de Bruno. Olhei mais uma vez para sua foto que Bruno me enviou via WhatsApp e tive certeza que aquela garota ainda não tinha passado.

Minha ansiedade logo acabou quando vi uma morena se aproximando, ela estava de máscara vermelha, calça jeans preta, tênis branco, blusa colada ao belo corpo, que olhei rapidamente, cabelos um pouco acima dos ombros, bem lisos e pretos, os olhos negros puxados, sorriam para mim.

- Éllis?! (Disse ela, parando à minha frente)

- Sim! Você é a Briana?? (Perguntei confusa, pois ela estava diferente da foto que vi, tinha cabelos ondulados e castanhos, mas os olhos eram os mesmos)

- Sim, prazer! (Disse ela, simpaticamente)

- Oi, prazer! Tá diferente da foto! (Falei involuntariamente)

- Hahahaha pois você está igualzinha a foto que vi tua! (Disse ela, sorrindo)

- Ah que bom, ao menos já tá vendo a feiúra como ela é kkkk (brinquei)

- Pois bem que eu gostei da 'feiúra' que estou vendo! (Disse ela, direta e sem titubear, me desarmando)

*Vish! Com essa garota é 'Eita' atrás de 'vish' kkkk (pensei)*

Eu não falei nada sobre o comentário dela, que mais pareceu flerte, realmente fiquei sem graça. Começamos a andar lado a lado, até chegar numa lanchonete.

- Vamos lanchar? Confesso que nem tomei café hoje, saí às pressas. (Eu disse, quebrando o silêncio)

- Claro, tô faminta! (Ela respondeu animada)

Fizemos os pedidos : dois pedaços de bolo com suco, que não demorou para chegar.

Assim que o lanche estava na mesa, Briana tirou sua máscara para poder comer e eu pude ver seu rosto melhor. Ela claramente tinha traços orientais, com a boca fina e pequena, linda, diga-se de passagem, os olhos bem intensos, que me encaravam curiosos.

- Que foi?(perguntei)

- Por acaso não vai tirar sua máscara para poder comer?(indagou, com sua testa franzida, o que me fez sorrir na hora)

- Nossa, já estou tão acostumada com isso que até esqueci rsrs (falei tirando a máscara)

Briana me encarou fixamente enquanto eu tirava a máscara e começou a comer seu bolo.

- E então, defina 'diferente' para você. (Disse ela, dando um gole em seu suco de melancia)

- Quê?(perguntei confusa e de boca meio cheia)

Ela sorriu, pq quase me engasguei, fiquei com vergonha por falar de boca cheia.

- Desculpe! (Falei sem graça)

- Você é engraçada, Éllis! (Falou sorrindo)

Eu dei de ombros, esperando ela explicar a pergunta acima.

- Você disse que eu estava 'diferente' da foto, eu quero saber o que isso significa. (Falou firme, me olhando nos olhos)

- Ah tá! Bem, diferente... Cabelos estão lisos, diferente da foto que vi...cor mudada e etc. (Falei)

- Qual gosta mais? A da foto ou a que está aqui na sua frente?(perguntou direta, sem rodeios, me deixando encabulada)

- Gosto de como está agora. (Fui sincera)

- Humm! Boa resposta! rsrsrs

Sorrimos e continuamos a comer o bolo, que por sinal estava muito gostoso. Saímos do aeroporto e em meia hora estávamos em casa; Bruno iria chegar meio dia, mostrei a casa toda para Briana e ela colocou suas coisas no quarto do irmão, enquanto isso me dirigi para cozinha, pronta para fazer o arroz e somente esquentar a comida que Bruno já havia deixado pronta ontem a noite, era estrogonofe de frango.

Após fazer o arroz e esquentar a comida, fui varrer a sala , pq havia um pouco de terra perto da porta; comecei a varrer, mas logo parei ao ouvir batidas e imediatamente abri e em seguida vejo Júlia parada à minha frente, de vestido soltinho de alça fina, que caía perfeitamente em seu corpo. Ela estava de cabelos presos num coque charmoso, deixando seu lindo pescoço e nuca à mostra, calçava uma rasteirinha branca.

Após olhar para ela alguns segundos, totalmente surpresa e coração disparando dentro do peito, eu finalmente abri a boca.

- Você está tão linda... (Foi a primeira coisa que me veio à cabeça, antes mesmo de um simples 'Oi')

Ela abriu um sorriso largo, e o verde intensos de seus olhos brilhavam em minha direção. Ela se aproximou mais, olhando em meus olhos fixamente e para minha total surpresa me puxou para si, colocando as duas mãos envolta meu pescoço, me fazendo segurar em sua cintura.

Ela não disse nada, apenas me olhou no fundo dos meus olhos, com as nossas testas coladas e os corpos grudados à essa altura. Ela uniu nossos lábios calmamente, pedindo passagem com sua língua, que estava quente e sedenta. Apesar de ser pega de surpresa, eu estava amando aquela atitude e me entreguei àquele beijo gostoso, sem pressa, mas que começava a ficar mais ardente.

Júlia chupava minha língua calmamente, como se tivesse degustando e aquilo estava me tirando o juízo e me esquecer que estávamos ainda na porta da rua, bem no meio, para ser exata, com a porta aberta, no limite que divide a entrada e a saída da casa.

O beijo continuou e foi ficando mais intenso, ela apertando meu pescoço e minhas mãos descendo por seu corpo, apertando sua bunda, o que a fez arfar em minha boca. Fomos andando sem parar o beijo, ela foi me empurrando para dentro de casa e só empurrei a porta com o pé, fechando-a.

Júlia só parava o beijo para beijar meu pescoço, me fazendo arrepiar toda, e a essa altura minha boca estava dando mordidinhas em sua orelha, lambendo atrás e em seu pescoço, até que ela sussurra:

- Saudade neném...

Peguei sua perna direita e levantei, me encaixando em seu meio, o que a pegou de surpresa, e em seguida ela subiu em mim literalmente, ficando com as pernas envolta minha cintura e os braços em meu pescoço, me fazendo segurá-la no colo. Beijei novamente aquela boca vermelha, completamente sedenta, os lábios se entrelaçando com pura saudades e paixão.

Minhas mãos espalmando em sua bunda, apertava com prazer, sem parar o beijo.

-Hmmm (murmurou)

- Isso tudo é só saudades? (Falei completamente ofegante)

- Muito mais que isso... (Disse ela, passando as unhas em minhas costas)

- Tá me deixando louca sabia? (Falei, dando outro aperto em sua bunda)

- Louca pra quê?(sussurou em meu ouvido)

- Louca pra te foder! (Arfei, recebendo chupões em meu pescoço)

- Era essa minha intenção mesmo... (Falou baixinho, com os lábios grudados em meu ouvido)

Ela desceu as pernas da minha cintura e foi me empurrando para o sofá, se sentando sobre mim, de frente e recomeçamos os amassos e beijos ardentes, quase arrancando a boca uma da outra. Coloquei a mão entre nossos corpos, por baixo de seu vestido, indo de encontro a sua boceta e senti sua calcinha molhada, ela se afastou um pouco para que eu pudesse ter livre acesso, mas sem desgrudar a boca da minha.

Fiquei acariciando sua boceta por cima da calcinha, a fazendo se contorcer sobre meu colo, procurando por mais contato com meus dedos. Ela desceu a boca para meu pescoço, arfando em meu ouvido e calmamente, afastei sua calcinha pro lado, tocando pele a pele com meu dedo em sua boceta. Ela se inclinou para trás, me olhando com uma expressão de pura volúpia.

Sem parar de olhar em seus olhos, enfiei meu polegar em sua entrada, deslizando gostoso pra dentro dela, de tão molhada que ela estava.

- Oh... hmmm... (Gemeu)

- Você tá tão molhada (falei baixinho, penetrando-a mais profundo dessa vez)

Ela deu uma arfada e começou a se movimentar sobre mim, com meu dedo dentro dela e ela já estava se descontrolando, rebolando mais com mais rapidez, até que escutamos um barulho.

- Você não está sozinha? (Perguntou ofegante e parando os movimentos)

Nesse momento lembrei que a irmã de Bruno estava em casa e que o barulho deveria ter sido ela.

- Caramba! Esqueci completamente...(falei com a mão na cabeça)

- Do quê? (Perguntou ela, um tanto assustada, ainda ofegante)

- A irmã do Bruno chegou hoje, ela está lá no quarto dele, me desculpa, você chegou tão de repente e me surpreendeu... Esqueci até meu nome! (Falei, e com certeza a última parte saiu sem pensar)

- Uau! Quanto fogo hein Júlia! (Disse Briana, que havia acabado de aparecer na sala)

Júlia a encarou instantâneamente, sem ter tempo nem mesmo de comentar o que eu havia acabado de falar pra ela. Eu fiquei morta de vergonha da irmã do Bruno nos ter pego naquela situação, meu dedo estava dentro da boceta de Júlia, quem olhava não dava para perceber, pq o vestido dela cobria.

Júlia se levantou calmamente, acho que para Briana não perceber que estávamos além do amasso, puxei minha mão rapidamente, sem desviar o olhar de Briana.

- Oi Briana! Você está aqui... (Disse Júlia, já de pé, arrumando o vestido)

- Em carne e osso! (Disse Briana, se aproximando mais, olhando Júlia nos olhos)

- Como vai você? (Perguntou Júlia, enquanto eu permaneci sentada, olhando para as duas)

- Não tão bem quanto você, aposto! (Alfinetou Briana e depois abriu um sorriso largo, me deixando totalmente envergonhada)

- Hahaha! Acho que posso concordar!(disse Júlia, com um tom que para mim era totalmente novo, as duas pareciam trocar farpas indiretamente)

Nesse momento, Briana olha para mim com um olhar confuso e depois se volta para Júlia novamente.

- Não sabia que a Éllis é sua namorada!(disse Briana)

Júlia me olhou nesse instante e não falou nada, assim como eu, que permaneci sentada, muda, apenas assistindo aquelas duas mulheres se encarando.

- Briana, a comida está pronta, se quiser pode ir almoçar! (Falei quebrando o silêncio e mudando totalmente o assunto)

Ela me olhou e deu de ombros, em seguida olhou novamente para Júlia e falou:

- Bom te rever Júlia, vamos colocar os papos em dia qualquer hora 😊

- Com certeza! A gente marca um dia, bebe alguma coisa... (Respondeu Júlia, tentando ser simpática, mas claramente estava forçando, assim como Briana)

- Ué pode ser hoje mesmo! Está convidadíssima para a festa que vou dá hj!(respondeu Briana)

Nesse momento Júlia me olhou com um ponto de interrogação no olhar, mas eu estava tão surpresa quanto ela.

- Festa? Bruno não me falou nada sobre isso e estamos em pandemia, não acho prudente! (Falei diretamente para Briana)

- Calma Éllis! É só uma reuniãozinha, somente meu irmão, duas amigas, Júlia e você, claro! (Respondeu Briana, encarando meus olhos e minha boca simultaneamente)

Eu balancei a cabeça negativamente, mostrando minha desaprovação por tal ideia, enquanto Júlia nos observava conversar.

- Ai essa amiga do meu irmão é tão certinha, Deus! É linda, mas tão careta hahahaha Não se preocupe, minhas amigas estão testadas e não estão com o vírus, prometo. (Disse Briana, andando até mim e colocou a mão sobre meu ombro, deslizando os dedos fazendo carinho)

Nesse momento fiquei muito nervosa, pq Júlia não tirou os olhos dos movimentos de Briana sobre mim e aquilo estava muito constrangedor, as duas alí pareciam se odiar e Briana mostrando uma certa intimidade que não temos. Eu dei graças a Deus quando a porta da rua se abriu e por ela entrou o Bruno, que já veio correndo abraçar a morena descarada que segurava em meu ombro. Os dois se abraçavam com muito amor e de repente todo aquele ar irônico saiu da face de Briana.

Os irmãos se abraçavam e se beijavam muito, matando a saudade de longa data, até que Bruno se soltou da irmã e foi cumprimentar Júlia.

- Amiga, que surpresa você aqui a essa hora! (Disse, abraçando Júlia)

- Ao que parece ela veio dá uma rapidinha com a Éllis, irmão! (Disse Briana, se metendo na conversa dos dois)

- Kkkkk Júlia safadinha!(disse Bruno, soltando do abraço e agora olhando Júlia nos olhos)

- Eu não vim dá uma 'rapidinha' com ninguém, Briana! (Disse Júlia, dando um olhar mortal para Briana)

- Júlia! Podemos conversar só um pouco?(falei, me metendo naquela conversa antes que a Júlia voasse na irmã de Bruno, pq eu nunca tinha visto ela tão incomodada como agora)

- Vai amiga, vou matar as saudades da minha irmãzinha fuxiqueira! (Disse Bruno, repreendendo sua irmã)

Júlia concordou em conversar comigo, então peguei em sua mão e a levei para meu quarto, mas antes de sair, Briana diz:

- Deixa Éllis inteira viu, Julinha?! (Falou e sorriu)

Júlia ia se virar para dizer alguma coisa, mas eu a puxei pela mão, a tirando mais rápido da sala. Ao entrar no meu quarto, fechei a porta e Júlia estava muito chateada, eu diria que até com muita raiva.

- Ei, tudo bem? (Perguntei)

- Você passou a manhã inteira sozinha com a Briana? (Perguntou Júlia, ignorando a pergunta que fiz)

- Não! A gente tinha chegado fazia quase 1 hora e daí você chegou... Pq? (Perguntei com curiosidade)

- Nada! (Disse irritada)

- Perguntou por nada? (Perguntei)

- Sim, Éllis! Por nada, exatamente! (Falou visivelmente com raiva)

- Calma... (Falei me aproximando mais)

- Tô calma! Você ainda não me viu nervosa! (Respondeu ríspida)

Me aproximei mais e segurei em sua cintura, puxando-a para mim, ela quis resistir e tirar minhas mãos dela, mas eu segurei firme, a impedindo.

- Vai me dizer o que te deixou tão brava assim?(Falei baixinho em seu ouvido)

Ela deu um longo suspiro, respirou fundo, mas não nada falou, parecia uma criança com birra.

- E então, tô esperando você falar...(Eu disse, e comecei a dá pequenos beijinhos em seu pescoço)

- Para com isso... (Ela disse, quase que inaudível)

- Quer mesmo que eu pare?(sussurrei em seu ouvido, continuando os beijos a seguir)

- Estou com raiva...(Disse ela, dando uma arfada quando passei a ponta da língua em sua orelha)

- De mim? (Olhei em seu rosto agora)

- Não! Quer dizer, também! (Disse ela, confusa)

- Mas eu fiz o quê pra você tá com raiva de mim, princesa? (Perguntei calmamente, olhando em seus olhos, ainda segurando em sua cintura)

Ela abaixou a cabeça, desviando o olhar do meu, mas eu levei a mão até seu queixo e delicadamente a levantei, a encarando.

- Não me olhe assim... (Disse ela, sendo forçada a olhar para meu olhar castanho escuro, intenso sobre ela)

- Assim como, Júlia? (Perguntei sem desviar de seus olhos)

- Desse jeito que tá me olhando...(respondeu ela, com a voz um pouco trêmula)

- Tô olhando normal, como sempre te olhei desde o primeiro dia em que te vi! Te olho 'assim' pq te quero! Te desejo... (Falei tudo de uma vez, com toda minha sinceridade)

Ela mal me deixou fechar a boca e segurou meu rosto com as duas mãos e grudou nossos lábios com urgência, como se precisasse muito me beijar naquele momento.

Minhas mãos apertavam sua cintura com prazer, descendo e passeando por todo seu corpo. Nossas línguas se tocavam intensamente, com muita saudade, muito fogo e paixão. Ela chupava minha língua loucamente, me fazendo molhar a calcinha, com toda certeza.

- Pensei que você não iria me procurar mais... (Falei entre os beijos)

- Como eu poderia? Sou louca por ti...(disse ela, ofegante)

Ouvir aquilo era música para os meus ouvidos, meu coração só faltou sair pela boca, quando ela disse essas palavras.

Olhei em seus olhos e parei um instante de beijá-la, eu precisava saber de coisas, mesmo que eu quisesse muito continuar aquilo.

- Pq não me ligou ou mandou mensagem? Eu estava tão preocupada...(falei, ainda abraçada a ela)

- Me perdoe, eu queria falar pessoalmente... Esperei as coisas melhorarem pra vir te procurar... (Ela disse e depois me abraçou apertado, como se tivesse medo de eu não querer ouvi-la.

- Eu não tinha motivos para não querer ouvir você, Júlia... Só tinha motivos para querer está contigo e não o contrário. (Falei em seu ouvido, enquanto ela estava com a cabeça encostada em meu ombro)

- Agora me diga, como está a Carla?(perguntei, fazendo ela me olhar)

- Ela está se recuperando, vai precisar de muitos cuidados pelo menos por 1 mês ainda... (Disse ela, com os olhos fixos nos meus)

- Entendi. Sinto muito por tudo isso... (Falei com sinceridade)

Ficamos em silêncio, nos encarando, até que ela diz:

- Eu estava com saudades... Precisava muito ver você...(disse pegando em meu rosto)

- Acho que não era bem de me 'ver' que você estava com saudades, não é?(perguntei com um tom sapeca, quebrando o clima tenso)

- Não seja convencida, Éllis! Eu queria sim só te ver... E também...(não completou a frase, hesitou por algum motivo)

- E também o quê, Júlia? (Perguntei calmamente, grudando nossos corpos)

- Nada... (Disse ela e suspirou fundo)

- Saiba que eu também estava morrendo de saudades, muita vontade de beijar sua boca... de fazer amor com você... (Falei, logo após seu silêncio)

- Saudades de fazer amor? (Perguntou ela, com as sombrancelhas arqueadas)

- Uhum... Muita... (Falei olhando pra sua boca e depois mordi meu lábio inferior)

- Éllis... Eu... (Ela começou a falar, mas eu a interrompi)

- Sabe o que penso? Que você também está louca de saudade de foder comigo!(falei provocando-a)

- O que te faz pensar isso? (Perguntou com um certo desdém e se soltando, afastando-se de mim)

- Talvez tem algo a ver com você está sentando gostoso em mim naquela hora, na sala! (Falei)

- Éllis! Isso é jeito de falar comigo?(Falou surpresa, com minha sinceridade)

Me aproximei dela, fazendo ela dá passos para trás, até eu encostalá-la na porta do quarto, pressionando meu corpo no seu.

- Diz pra mim, tava sentando gostoso em mim? Eu estava te fodendo gostosinho, tava?(Sussurrei contra sua boca)

Ela fechou os olhos, e comecei a beijar seu pescoço, chupando cada pedacinho, sem me importar se iria ou não deixar marcas. Peguei em seus peitos, um em cada mão, massageando delicadamente e quando apertei sem menor aviso, ela gemeu em meu ouvido.

- Eu quero que diga as palavras, Júlia... (Falei contra seu pescoço, sem parar de acariciar seus peitos)

Desci a boca até chegar em sua clavícula, onde beijei calmamente, dando chupões e passando a língua, fazendo um caminho de saliva até chegar em seus peitos, coloquei o rosto entre eles, puxando as alças de seu vestido, até caírem e ela ficar com os peitos para fora, estava sem sutiã.

Passei a língua no caminho entre seus peitos e em seguida lambi debaixo para cima seu peito esquerdo, a fazendo dá uma arfada forte, e empurrando a porta com seu corpo. Ela não fez nada para me impedir, só ficou sentindo cada detalhe do meu toque. Fiz o mesmo no outro peito, até chegar em seu biquinho, que estava enrijecido, implorando para ser mamado e fiz com maestria, chupei intensamente, brinquei com o biquinho, passando a ponta da língua devagar, fazendo ela dá um gemido alto.

- Vai me dizer, Júlia?(falei, tirando a boca de seus peitos)

- Sim... Eu estava sentando gostoso em você... Você estava me fodendo gostoso e quero que me foda mais agora... (Disse ofegante, totalmente tomada pelo prazer)

- Que delícia ouvir isso de você... Pede pra eu te foder, pede...(falei dando uma forte chupada em seu biquinho)

- Hmmm, sua filha da puta! (Gemeu, demonstrando um pouco de dor, por seu biquinho está sensível e me fazendo sorrir)

Puxei ela para cama e num só movimento deitei sobre ela, colocando todo o meu peso sobre seu corpo, ficando entre suas pernas, que se separaram bem para me receber. Grudei nossas bocas, beijando em ritmo perfeito, com nossas línguas sugando uma à outra. Durante o beijo, desci a mão levantando seu vestido, em seguida puxei sua calcinha, descendo até abaixo dos joelhos e levei meu polegar direito a nossas bocas, o melando todo com nossas salivas, primeiro com a minha e depois meti na boca dela, fazendo-a chupar e aquilo me deixou ainda mais louca de tesão, pois ela chupava sem parar de olhar nos meus olhos.

Quando tirei o dedo, invadi sua boca com a minha língua e sussurrei em seguida:

- Chupa ela vai...

Ela obedeceu sem hesitar, começou a chupar a minha língua dentro de sua boca e sem menor aviso, enfiei meu dedo polegar na sua boceta, deixando minha mão entre nossos corpos, e a cada empurrada que eu dava com o corpo, o dedo entrava e saía, e assim ela abriu ainda mais as pernas, para eu ficar bem encaixada e impulsionar o dedo cada vez que eu pressionava o corpo contra o seu.

Ela gemia alto, sem se importar com quem estava lá fora, parei de enfiar por um instante, para que eu pudesse tirar minhas roupas e fiz rapidamente, tirei sua calcinha e me deitei novamente completamente nua sobre ela, que estava apenas com o vestido todo enrolado na cintura. Ao me deitar, enfiei o dedo novamente e me encaixei entre suas pernas e continuei socando em sua boceta, enquanto ela colocou suas duas mãos em minha bunda, me empurrando contra si.

- Oh... Assim... Não para, por favor... Me fode com força...(ela arfava, gemia gostoso, me deixando cada vez com mais vontade, e me fazendo gozar só de vê-la tão louca daquela forma)

- Então goza pra mim vai... Goza sua gostosa! (Falei e meti o dedo com mais rapidez e com mais força, como ela pediu)

Depois de alguns segundos ela teve sua 'pequena morte', os músculos de sua boceta apertavam meu dedo, e eu caí sobre ela, colando nossos seios e o corpo todo. Batimentos acelerados, corpo trêmulo e ambas arfando.

- Tua boceta tá mais gostosa do que eu consigo me lembrar... (Falei, ainda ofegante, chupando meu dedo todo melado de seu gozo)

Ela deu um suspiro e sorriu largo para mim, trocando de posição, saindo sob mim, me fazendo ficar deitada ao seu lado enquanto ela deitou a cabeça no meu ombro, com o braço esquerdo debaixo da minha cabeça e a mão direita sobre minha barriga, e ajeitou a perna direita sobre as minhas.

- Isso foi incrível... Como você consegue ser tão gostosa assim, Éllis?(Perguntou, ainda deitada sobre meu ombro direito)

- Me acha gostosa, Júlia? (Sorri largo)

- Você me fez até esquecer de falar quando cheguei aqui hoje... Minha reação foi só te agarrar! (Disse ela, calmamente... Parecia está pensando alto)

Eu sorri involuntariamente, e ela levantou a cabeça para me olhar nos olhos.

- O que foi, Éllis?(Perguntou)

- Nada... Só gostei de saber que mexo tanto assim com você. (Respondi)

- E ainda tinha dúvidas?(perguntou, ainda me encarando)

- Mesmo sem dúvidas, é sempre bom ouvir... (Respondi convicta)

Ficamos em silêncio, apenas nos encarando até que resolvo perguntar:

- Você ainda é comprometida, Júlia?

Ela deu um longo suspiro e depois respondeu:

- Não... eu não podia continuar com aquele namoro. (Disse seriamente)

Meu coração acelerou, quase pulei de alegria, mas eu fiquei tão chocada que eu não estava conseguindo acreditar e por isso não consegui dizer absolutamente nada nos minutos seguintes.

- Foi isso que eu vim te dizer... Mas não consigo me concentrar em te dizer nada enquanto você não me leva para cama e me faz tua... (Disse como se desabafasse comigo)

Ao ouvir aquilo, finalmente tive reação e tomei aquele mulher em meus braços novamente, fazendo ela deitar sobre mim e arranquei o seu vestido totalmente, a deixando completamente nua agora. Tomei seus lábios com paixão, no começo sem língua, só queria sentir aquela boca macia e gostosa, mas logo minha língua ganhou vida própria e invadia aquela boca, procurando pela sua, iniciando uma dança dentro de nossas bocas.

Enquanto me beijava, Júlia se ajeitava sobre mim, encaixando nossos sexos que pulsava um no outro. Ela parou o beijo e sentou sobre mim, encaixou nossas bocetas de maneira tão gostosa que me fez gemer um pouco mais alto que eu gostaria. Suas mãos espalmavam meus seios, enquanto ela rebolava, esfregando sensualmente nossas bocetas; eu apertava seu quadril, incentivando ela se mover mais rápido e logo explodimos num gozo intenso.

Seus cabelos se soltaram de tanto movimentos que fizemos, e quando ela caiu exausta sobre mim, eles cobriram meu rosto me fazendo sentir seu cheiro inebriante.

- Você é muito boa nisso, Júlia! (Falei entre os fios claros sobre meu rosto)

- No quê sou muito boa, Éllis?(perguntou, levantando a cabeça para me olhar)

- Em me enlouquecer! Se movimentando desse jeito sobre mim... (Falei, fazendo ela gargalhar)

- Ah neném, eu queria ter feito mais, mas meu pé tá quase bom e quero logo sarar dele e aí sim você vai ver... (Disse ela com um sorriso no canto da boca)

- Humm então quer dizer que pretende repetir, amei! (Falei sorrindo)

- Pode ter certeza que vou querer repetir isso sempre que der, neném... (Disse ela calmamente, com um olhar sereno em seus olhos)

Ela ficou fazendo carinho nos meus cabelos, enquanto eu a olhava certamente toda abobada, totalmente derretida por essa mulher.

- Eu não vou reclamar! Rsrsrs - Mas e agora, quem cuida da Carla? (Perguntei curiosa, sei que talvez não fosse o momento de tocar nesse assunto, mas eu precisava mesmo saber)

- Eu tô revezando com o Juan... Hoje ele quem vai ficar com ela. (Disse ela, parecendo ter cuidado com as palavras)

- Você tem ficado a sós com ela, tipo passando a noite toda? (Perguntei incomodada)

- Bem, sim! Pq é preciso... (Disse com timidez, talvez com medo de me magoar)

Eu não falei nada, só fiquei pensando nessas duas a sós por tanto tempo, duas ex, que poderia reacender o amor entre elas e isso me deixou incomodada, chateada e só depois me dei conta que era mais que só chateação ou incômodo, era ciúmes.

- Ei cabecinha colorida... O que tá pensando? (Perguntou Júlia, me despertando daqueles pensamentos)

- Pensando em chupar sua boceta... Deixa? (Falei isso para não mostrar meu ciúme, mas também pq era verdade, eu queria muito fazer isso)

- Nossa, só de ter falado isso, já fiquei em estado de inundação aqui em baixo...(Disse com a voz um pouco rouca)

Eu sorri involuntariamente e levantei, beijando todo o seu corpo, fiz ela se deitar de bruços e deitei sobre ela, esfregando minha boceta em sua nádega, fazendo ela sentir o quanto ela estava quente e depois fiz ela sentir o toque dos meus peitos em suas costas e então segurei seus cabelos e dei um leve puxão, a fazendo arquear o corpo e fiz ela ficar de quatro. Quando tive a visão de sua boceta naquela posição, minha boca encheu de água e ainda mais quando vi a entrada de seu ânus todo lisinho, rosado, me chamando para si.

Confesso que não resisti e a primeira coisa que fiz foi dá um 'beijo grego' e sua reação foi gemer, mas em seguida me questionou:

- Pensei que iria chupar minha boceta... O que tá fazendo?(perguntou ofegante, me olhando por cima de seu ombro)

- Você não gostou? (Perguntei calmamente e em seguida beijando suas nádegas, mordendo de leve, a fazendo arfar)

- Não é isso... É que foi diferente... (Falou tímida)

- Tá bem... Não vamos fazer nada que você não queira tá bom? (Falei isso e já procurando a entrada de sua boceta)

- Empina bem essa bunda pra mim, vai...

Ela obedeceu prontamente, empinando bem, me dando melhor acesso à sua linda boceta e eu caí de língua em cima. Dei várias pinceladas com a língua, descendo e subindo, a fazendo enlouquecer de prazer.

Quando eu passava a língua, me dava vontade de levar até a entrada de seu ânus, mas achei melhor não forçar e deixar que ela despertasse esse desejo sozinha, eu já tinha dado uma boa chupada e deixei plantada a semente.

A virei de frente para mim, e abri bem suas pernas e me deitei com a cabeça entre elas, deixando metade do meu corpo para fora da cama. Comecei a beijar lentamente sua boceta, passando a língua devagar até chegar em seu clitóris, onde suguei sem pressa, a fazendo gemer.

Ela estava tão molhada, que o único barulho que se ouvia era o da minha boca chupando aquela boceta suculenta e seus gemidos inevitáveis. Depois de uns dois minutos ou até menos, ela gozou loucamente na minha boca, segurando em meus cabelos, quase me sufocando com suas pernas.

- Você ainda vai me matar de prazer. (Disse ela, quase sem voz)

- Te quero bem viva... Pq quero te dá além de prazer... (Falei ofegante)

Ela ficou me olhando nos olhos, como se tivesse se perdido em meu olhar e eu também viajei na imensidão dos seus olhos por alguns segundos.

Deitei ao seu lado e beijei seus lábios, calmamente, sem língua, apenas sentindo seus lábios, dando mordidinhas e por fim passei a ponta da língua no seu lábio inferior, findando o beijo.

- Não foge de mim não... (Falei olhando em seus olhos)

- Não tô fugindo, neném...(disse ela, me olhando profundamente)

- Jura que não?(perguntei)

- Juro... (Disse ela, baixinho)

- E vai me namorar algum dia? Ou só vai querer me enrolar hein, dona Júlia?(brinquei)

- Eu acabei de sair de um relacionamento... Me dá só um tempinho, neném... (Pediu ela, um pouco sem graça, talvez)

Não respondi nada, somente balancei a cabeça e dei um beijo em sua bochecha, carinhosamente. Eu não sabia quando que Júlia estaria pronta para me namorar, mas se até lá a gente continuar ficando como foi hoje, para mim estava 'tudo bem', eu só não sabia ainda quais as regras desse nosso rolo, pq se não era namoro, era rolo e em 'rolos' não existe compromisso. Espero que isso não nos traga problemas futuros... Eu sou ciumenta, mas já vi que ela também é, então entrego nas mãos de Deus.

Depois de nos amarmos bastante, levantamos e fomos tomar um banho juntas e debaixo do chuveiro, mais amassos e sexo gostoso, pq não sou besta de não aproveitar aquela mulher com quem eu tanto sonho.

Nos vestimos e antes de sair do quarto, ela coloca as mãos em meu pescoço e automaticamente coloco as minhas em sua cintura.

- A Briana deu em cima de você?(perguntou, olhando em meus olhos, sem tirar as mãos da minha nuca)

- Bem, não! Nada a ver... (Engoli um seco)

- Tem certeza, Éllis? (Perguntou seriamente)

- Ela é meio doidinha, mas acho que é o jeito dela, não?( Questionei, pq eu realmente não sabia se a Briana flertou comigo de fato, podia ser coisa da minha cabeça)

- Um jeito irritante, isso sim! (Disse revirando os olhos, bastante irritada)

- Ei, por acaso tá com ciúmes? (Perguntei sorrindo)

- Não é ciúmes, é que essa garota tem mania de querer tudo o que é meu! (Falou impulsivamente)

Eu sorri involuntariamente, pois gostei dela dizer que sou dela rsrs mas aí que começa o problema, não somos namoradas, mas eu ainda não iria chamar sua atenção para isso, pq eu não queria estragar esse momento fofo.

- Hmm... Então quer dizer que sou tua, é isso?(brinquei, a deixando vermelha)

- Éllis, desculpa se pareci possessiva... Mas sinto que é minha sim! (Disse ela e de novo pareceu ser impulsiva)

Eu abri um sorriso largo e em seguida ela me puxou para um beijo intenso, com uma mão segurava na minha nuca e com a outra segurava em meus cabelos, mesmo curtos, dava para puxar e ela os puxou levemente.

Chupei sua língua e sussurrei em seu ouvido:

- Você fica linda assim, possessiva rsrs...

Ela gargalhou, e em seguida olhou em meus olhos e disse:

- Brinca com coisa séria viu... (Disse calmamente, com uma intensidade fora do comum, me fazendo ter arrepios)

- Eita! Tô sendo ameaçada aqui?(Brinquei, mas com uma ponta de verdade)

- Kkkkk não seja boba! Vamos comer, que eu tô com fome...(disse ela, mudando de assunto e me puxando para fora do quarto)

Eu não esperava Júlia naquele dia, muito menos esperava que ela fosse almoçar em minha casa, mas já que ela estava aqui, espero que goste de estrogonofe.

Continua.

Me desculpem a demora, mas tá aí um capítulo bem grande para recompensar! Se gostarem, comentem por favor, o dedinho não vai doer não rsrsrs beijos❤️

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Foto de perfil genéricaStayyRayyContos: 107Seguidores: 13Seguindo: 1Mensagem Sobrevivo por pura ansiedade...

Comentários

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oi gente! Obrigada pelos comentários, já postei o capítulo 27 e o 28. Boa leitura 💖

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Posta mais vezes, ja estamos com saudade dos seus contos, e ansiosos para saber os proximos capítulos.

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Parabens conto exelente queria fazer amizade com vc se vc quiser manda msg pra min esse e meu email brunohaha2017@gmail.com

Nota 10000000000000

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