Uma nova novinha no bairro

Um conto erótico de Julietta
Categoria: Heterossexual
Contém 2766 palavras
Data: 07/06/2021 12:12:33

Estava eu a assistir o noticiário quando vejo uma breve notícia sobre a cidadezinha que eu morei por um tempo. Foi rever a avenida principal, a pracinha onde ficava a igreja, que logo minha memória aqueceu-se. Tantas lembranças. Quem aqui já viveu em uma cidade do interior? Aquelas pequenas, mas não tão minúsculas assim. Pelo que vi na reportagem, pouco mudou de quando eu estive por lá.

O que vou contar aqui aconteceu em uma época onde a internet era uma novidade, discada ainda, mulher pelada, só na revista Playboy, filmes pornôs, só na locadora, e não havia muito pudor em expor as mulheres na televisão usando biquínis, ou camisas molhadas, ou mesmo fazendo topless.

Que falta de educação a minha, nem me apresentei. Eu sou a Julietta. Jetinha, Julinha, Juju, Ju ou, para os mais íntimos mesmo, Jujuzinha. Na verdade não. Mas é um nome que tem um belo diminutivo, assim como o meu verdadeiro nome, por isso resolvi usá-lo. Sou morena clarinha, exceto quando tomo sol, aí fico bem douradinha com marquinhas bem salientes. Tenho cabelo loiro e volumoso que sempre foi longo. Tive umas fases de cabelos curtinhos, mas não fazem parte do que vou postar aqui. Além disso, tenho um par de olhos azuis que atraem bastante atenção, às vezes até mais que meus seios.

Antes de continuarem a ler esse conto, devo advertí-los que não há qualquer cena de sexo nessa primeira parte pois achei melhor dar uma breve introdução para facilitar o entendimento de todos.

Eu morava com meus pais em uma cidade relativamente grande, mas não era uma capital, mas havia um problema. Os dois não se davam nada bem. Jamais entendi o porquê de terem se casado se não conseguiam conviver sob o mesmo teto.

Foi só eu completar meus 18 anos que os dois decidiram que eu não mais precisaria de ambos para viver e eles poderiam se livrar um do outro. Sim, foram essas palavras que usaram.

Apenas meu pai trabalhava na época, por isso ficou na cidade.

Minha mãe, dona de casa, resolveu voltar para o lar onde nasceu e cresceu, na cidadezinha que mencionei no começo do texto, que estava abandonada há um certo tempo. Meus avós já haviam partido e meus tios não ligavam muito para a casa velha, por isso, ao entrarmos na casa, encontramos dezenas de problemas a serem resolvidos. De entupimentos e infiltrações a fechaduras quebradas e paredes prestes a cair.

Nunca fomos uma família rica, mas meu avô tinha deixado uma boa herança para cada um dos filhos e foi com parte desse dinheiro que minha mãe resolveu comprar a parte que pertenciam aos tios e reformar a casa.

Ficamos em um hotel por uma semana até os trâmites estarem terminados e os pedreiros nos darem uns 3 meses até as obras estarem terminadas, mas não teria como morarmos lá pois havia muito o que fazer e acabaríamos atrapalhando o trabalho deles, além de corrermos riscos desnecessários.

A solução foi emprestar uma casa de uma tia que havia acabado de casar e deixara a casa trancada, com todos os móveis lá dentro, prontinha para usar.

Eu já tinha terminado o colegial, mas ainda não tinha decidido o que fazer depois disso. Pensava em faculdade, mas não sabia qual curso escolher. Pensava em trabalhar, mas não queria perder minhas mordomias diárias, muito menos minha academia, que mantinha meu corpo bem sarado.

Bem, não vou me gabar, mas sempre fui considerada uma menina bonita e gostosa, segundo diziam as fofocas na escola onde estudei, mas eu não era do grupo das galinhas não, nem das cdf's. Eu ficava na minha. Era uma aluna mediana nas matérias, exceto educação física, que sempre gostei muito, mas sabia que causava uma certa invejinha nas minhas colegas, principalmente por conta do tamanho da bunda e dos peitos que cresceram bem antes de todas as outras.

Como sempre gostei de exercícios, foi um pulo para começar a fazer academia para manter meu corpinho sempre em forma.

Os moleques sempre se aproximavam de mim para tirar uma casquinha, o que eu retribuía com um belo tapão ou soco no braço. Eu sabia que as biscatinhas deixavam os meninos passarem as mãos nelas durante os tumultos dos recreios, onde todos se acotovelavam para chegar à cantina e comprar os melhores salgados. Eu não. Mas não quer dizer que eu não gostava quando um ou outro conseguia encher a mão no meu bumbum ou dava uma apertadinha nos meus peitos.

Quando isso acontecia, eu sempre voltava para casa e tocava uma bela de uma siririca para me aliviar e imaginava como as piranhazinhas deviam sentir prazer sendo as putinhas dos moleques, mas isso tinha um preço que eu não queria pagar.

Não era difícil ouvir boatos sobre tal menina ser uma verdadeira puta na cama ou ter sido comida por todo mundo da escola e, conversando com algumas dessas meninas, sim eu tinha uma pequena amizade com algumas das menos safadinhas, elas sempre negavam e ficavam muito bravas com isso, inclusive uma que jurava de pés juntos que era virgem. Depois iam tirar satisfação com o último rapaz com quem tinham ficado, imaginando que havia partido dele toda a maledicência.

Mas os relatos que elas faziam eram tão realistas que geralmente serviam para eu fantasiar durantes minhas seções de onanismo no banheiro de casa.

Quando fiquei pela primeira vez, o carinha mal me beijou e já foi descendo a mão pela minha cintura, até apertar minha bunda. Fiquei excitadíssima mas mesmo assim, empurrei-o para longe. Ele pediu desculpas e naquele dia não mais tentou fazer nada. Naquele dia apenas pois nos outros, sempre tinha uma mão boba pra cá, uma mão boba pra lá. Eu gostava, sim, entretanto me fazia de difícil para não me colocar no mesmo patamar das meninas fáceis que abundavam na escola. Fiquei tentada a perder minha virgindade com ele e, para testar, acabei fazendo-lhe um boquete. O coitado ficou mais nervoso que eu e, mal comecei, ele agarrou meus cabelos e começou a mover minha cabeça, mesmo eu me debatendo, ele não parou e acabou por gozar em menos de 1 minuto. Na minha boca ainda por cima.

Furiosa, terminei nosso rolo na mesma hora. Ele ainda tentou voltar comigo mas fui firme em minha decisão.

Qual não foi minha surpresa quando, uma semana depois, o carinha que era conhecido como o pegador da escola aproximou-se de mim. Mesmo eu sendo gostosa, ele mantinha uma certa distância pois sabia da minha fama de brava, inclusive tinha brigado uma vez que ele deu em cima de mim.

Ele parou na minha frente, olhou-me dos pés a cabeça, fixou o olhar em meus olhos e falou:

– Acho que você devia bater um papo com o carinha que cê tava ficando. Não acreditei numa palavra do que ele disse. Quanto ao resto da escola, não posso dizer o mesmo.

Fiquei possessa.

No meio do recreio, cheguei dando um empurrão nele e gritei para quem quisesse ouvir.

– Não sei o que você anda contando por aí, garoto, mas se não quiser que todo mundo saiba a verdade, é melhor ficar na sua.

Essa novidade logo se espalhou e suprimiu a historinha que ele estava contando por lá, sobre como havia conseguido comer a menina mais bravinha da escola. Corria pela boca pequena que eu era a mais gostosa também, mas quanto a isso poderíamos debater pois ninguém tinha me visto com qualquer outra roupa que não fosse calça jeans e camiseta.

Depois desse episódio, fiquei ainda mais seletiva. Cheguei a ficar com mais dois carinhas, mas não evoluiram. Só um que ganhou uma chupetinha e, sendo mais respeitoso, guardou para ele mesmo.

Estava difícil manter minha rigidez depois do pegador da escola falar comigo daquela maneira. Para mim ele não passava de um folgado, mas naquele momento percebi que ele era algo mais. Acabei ficando com ele, por muito tempo, até um pouco além do término da escola. Ele tirou minha virgindade e mesmo assim guardou para si esse segredo. Ninguém jamais soube desse meu caso e eu entendi o porquê de ele ser um verdadeiro garanhão.

No ano seguinte meus pais se separaram, mudamos de cidade e essa história começa.

Após arrumar meu quarto da maneira que dava, fui atrás de me matricular em uma academia, onde eu passei a ir quase todas as manhã. As tardes preguiçosas eu passava assistindo televisão. Um belo dia, numa terça-feira para ser mais exata, eu ouvi uns burburinhos vindos da rua. Fui até a janela e vi quatro rapazes jogando futebol na rua e mais um sentado no muro da casa da frente esperando sua vez de jogar. Sempre adorei futebol. Assistir e jogar. Eram minhas paixões nessa época. Na mesma hora me veio um pensamento obscuro. Será que eles me deixariam jogar também? Tava esperando o que? Contudo, não sai de casa e fiquei apenas vendo-os jogar pela janela.

Minha mãe, assim como todas as mães dessa época, não deixavam as filhas terem amizades com os garotos, já pensando no pior. Deixar a filha jogar futebol na rua então, com outros cinco meninos, nem pensar.

Na quinta-feira, os rapazes tornaram a aparecer na frente de casa e eu resolvi abrir a janela para assistir melhor a partida. O jogo praticamente parou quando me viram pela janela do sobrado. Fingi que não era comigo e logo a bola voltou a rolar.

Não era difícil perceber que eles estavam sempre a cochichar e a olhar para cima, para mim, quando a bola parava e mais ainda quando iam trocar o jogador.

Se na escola eu fingia não gostar desse tipo de coisa, ali, olhando aqueles 5 moleques sem camisa, todos aparentando seus dezoito anos, mas rindo e conversando como se nunca tivessem visto uma mulher na frente deles, o que me fazia acreditar que não passavam de caipiras inocentes, eu sentia uma sensação diferente, um fogo que vinha do meio de minhas pernas e subia. Some-se a isso minha seca de quase um ano após ser comida pelo fodão da escola. Estava indecisa entre ir ao banheiro me saciar ou me masturbar ali mesmo e fazer a imaginação da rapaziada voar.

– Juju, venha aqui, por favor.

Minha mãe parece saber quando quebrar o clima. Tão alto foi o grito dela que meus admirados admiradores olharam todos na minha direção.

– Já vou, mãe.

Gritei bem alto, girando apenas um pouco o corpo para trás, antes de olhar para os jogadores e dar um sorrisinho sutil.

Qual não foi minha surpresa quando minha mãe me chamou para avisar que começaria a trabalhar na segunda-feira próxima, junto com um sermão sobre ter que trabalhar para manter a casa e que eu tinha que escolher o que queria fazer da vida e que eu tinha que decidir entre trabalhar ou fazer faculdade.

Não que eu tenha ouvido muito o que ela tenha dito depois disso pois minha cabeça ficava apenas na rua, na semana seguinte, na próxima partida de futebol de rua, nos caipiras que nunca tinham ficado com mulher nenhuma.

Assim que ela me liberou, corri para o banheiro e não tive coragem de voltar à minha arquibancada vip.

Nunca um final de semana foi tão lento quanto esse. No sábado minha mãe me incubiu de varrer a calçada e, como o dia estava extremamente quente, eu coloquei um shortinho jeans curto, com a polpa do bumbum começando a aparecer, e uma camiseta que mal cobria minha barriguinha e justa, bem justa mesmo. Fiz uma trança com meus cabelos dourados para não atrapalhar e fui para a labuta.

Não deu nem dez minutos e eu vi uma das janelinhas da casa à frente abrir e dela apareceu um dos jogadores. Ele me encarou pelo que pareceu um minuto, mas não passou de 5 segundos, com uma carinha de total admiração. De repente voltou para dentro. Alguns minutos depois ele apareceu na frente da casa, encostou-se no muro e ficou parado, como se estivesse a esperar algo, como se não tivesse saído de sua casa para me apreciar.

Para ele não perceber que eu sorria, virei de costas para ele e comecei a varrer com mais dedicação cada detalhe da calçada esburacada.

Juntei um pouco da sujeira e achei que estava na hora de apelar um pouquinho com aquele rapazote. Entrei na casa para pegar a pá de lixo e escolhi a que não tinha cabo. Ao voltar para a rua, meu admirador não mais estava sozinho. Um dos outros jogadores o acompanhava. Fingi não dar bola e eles fingiram conversar. Empatamos. Dessa vez fiquei de frente e me agachei. Se o short fosse um pouco menor era provável que minha bucetinha aparecesse mas pelo menos, com minha inclinadinha para frente, eles puderam contemplar meus seios em um generoso decote. Pena que eu usava sutiã. Acho que eles teria gostado de ver meus peitinhos balançando livremente na camiseta justa com os biquinhos salientes apontando para o céu.

Levantei-me e continuei a varrição. Novamente me abaixei para pegar a sujeira, contudo fiquei de costas para os dois, dando uma leve empinadinha no bumbum para deixá-los ainda mais loucos.

Dando umas espiadinhas com o canto dos olhos eu podia jurar que via os dois com as rolas duras por testemunharem meu showzinho. Eu sentia minha xoxotinha melando toda a calcinha então não tinha porque imaginar que eles não estariam sentindo o mesmo por mim.

Para meu azar, ou sorte, depende muito do contexto, o cabo da vassoura soltou-se da parte com as cerdas. Foi uma surpresa para mim, de verdade mesmo, que nem me dei conta de que na hora que eu abaixei para pegar, acabei por dar uma empinada na bunda. Quando percebi, já era tarde. Com toda a certeza metade do meu rabo grande devia estar aparecendo para os dois safados.

Tentando disfarçar, e aproveitando a situação, continuei na mesma posição enquanto rosqueava as peças juntas novamente.

Ao me levantar, virei na direção dos rapazes e qual não foi minha surpresa ao ver que tinha errado em um detalhe. Não dois mas sim três haviam visto meu rabo todo empinado.

Quando recomecei a varrer, meu corpo todo tremia de tesão. Era algo incontrolável.

Comecei a ter sentimentos ambíguos. Eu estava adorando toda aquela atenção voltada especialmente para mim, mas também me sentia como as putinhas da escola a quem eu estava sempre a criticar por ficarem se mostrando para os moleques. Pelo menos eu comecei a entender de vez por que elas gostavam tanto de serem daquele jeito.

Respirei bem fundo e novamente adentrei a casa, dessa vez para trazer o saco de lixo para fora e não mais ter que entrar a cada vez que usasse a pá. Aproveitei meu breve momento longe dos olhos dos safadinhos e chacoalhei minha cabeça bem forte, para tentar sair desse transe sexual que eu estava entrando. O sacolejo foi tanto que minha trança quase se desfez toda.

Arrumei-a como deu e sai mais uma vez, agora para terminar o serviço. Acelerei o passo o tanto quanto eu conseguia, tentando não dar tão na cara que eu estava tentando acabar logo com aquilo.

Quando a última folha seca estava na sacola, amarrei-a e sumi porta a dentro. Guardei tudo nos fundos da casa e corri para o quarto de minha mãe, e fui olhar pela fresta da janela. O jeito que eles conversavam, os movimentos de suas mãos, e cinturas, e línguas. Com toda a certeza falavam de mim.

Não demorou nada e o quarto futebolista amador juntou-se ao time, o que levou os que lá estavam a gargalhar e tirar muito sarro dele. Agora apontavam para minha casa e gesticulavam, imitavam as poses que eu fizera, é, agora eu tinha certeza de que euzinha era o assunto, e o que chegara atrasado batia com a mão na testa, tapava a boca, girava, cobria o rosto com as mãos na maior frustração de sua vida.

– Filha!

Nada respondi com medo de ser ouvida lá fora. Ainda bem que minha mãe nem sempre me chama na expectativa de ouvir uma resposta.

– Tô indo no mercadinho que acabou o sabão em pó! Já volto!

A porta abriu e minha mãe apareceu na rua. Na mesma hora os rapazes ficaram em silêncio. Minha mãe os cumprimentou e eles a cumprimentaram de volta.

Aproveitei meu momento sozinha e toquei uma siriricazinha rápida me imaginando nas mãos daqueles quatro sacanas.

Gostaram do conto? Sei que não teve sexo mas, como disse no começo, são minhas memórias e quero colocá-las na ordem como ocorreram para eu aproveitar ao máximo esse momento de recordação.

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Comentários

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Nossa amo os contos assim, que atiçam a imaginação, continua com isso que tá mt bom, vc deve ter deixado os moleques malucos

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