OCASIÕES E OPORTUNIDADES

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Heterossexual
Contém 1491 palavras
Data: 02/06/2021 22:14:02

Algumas vezes me ponho a pensar que ultrapassada a barreira dos sessenta anos, embora o desempenho seja mediano, como ainda sinto um enorme tesão e desejo! Isso não me aflige, mas sim me estimula comprovando minha tese de que quem vive a vida com sabedoria salpicada de alegria vive muito melhor! E foi pensando nisso que experimentei uma aventura deliciosamente intrigante.

Há pouco tempo, como uma degustação, fiz meu cadastro em um site de encontros voltados não apenas para namoro, mas principalmente para sacanagem, e logo no início vi que a coisa tinha uma conotação muito mais comercial do que comprometida com seus objetivos; todavia, fato é que angariei alguns contatos interessantes; entre eles, um se destacou ao ponto de mantermos troca de mensagens fora do âmbito do site. Seu nome era Carmem, tinha sessenta e seis anos, viúva e morando sozinha em uma cidade da região metropolitana.

Nossas trocas de mensagens iniciais foram tipicamente amenas e orbitando sobre a vida, gostos pessoais e opiniões gerais, imersas em um relacionamento morno e sem perspectivas; e eu estava quase desistindo dela, quando uma mensagem não apenas chamou minha atenção como despertou minha libido; ele escreveu o seguinte:

“Se pudesse me dizer algo que gostaria de fazer em relação ao sexo casual, por mais impróprio ou mesmo pervertido que possa ser, o que você me diria? O que gostaria de fazer com uma mulher como eu?”; por um momento fiquei chocado (não que isso seja impossível), mas logo liberei minha excitação e respondi: “Gostaria de foder com você em sua cama, ou em um lugar público!”. A demora de Carmem em responder ao meu comentário deixou-me um tanto incomodado com a ideia de que fora apenas um teste para me afastar de vez! Porém, o que aconteceu foi justamente o inverso …, Carmem ligou para mim!

-Oi, seu taradinho! – disse ela ao telefone com um tom rouco e insinuante – Quer dizer que quer me foder? Mas, pensou que nós nem mesmo nos conhecemos pessoalmente?

-Mais uma razão para que esse encontro ocorra o mais breve possível! – respondi sem titubear, na tentativa de impressionar minha interlocutora – pelo menos para que possamos nos conhecer melhor.

-Meu bem, temos um probleminha – prosseguiu ela com o mesmo tom de voz – Com esta maldita pandemia, sair de casa, além de perigoso fica também difícil …, principalmente para você que é casado! (No meu perfil, não ocultei ou omiti essa informação).

-Cabe a você dizer quando e onde! – devolvi de imediato sem perder o timing.

-De preferência pela manhã – respondeu ela já com um tom mais provocante – E tens que vir até mim …, aceita?

-Aceito! Pode ser amanhã? – emendei no mesmo ritmo – E onde nos encontraremos?

Ficou combinado, então, que nos veríamos em uma cafeteria situada em um pequeno centro comercial localizado no calçadão da cidade onde Carmem residia.

-Você viu as fotos do meu perfil e sabe como sou – respondeu ela quando perguntei como a reconheceria – E quanto a você, também vi sua foto …, amanhã então …, as dez horas e não se atrase …, detesto atrasos!

Uma hora antes do combinado, lá estava eu sentado em uma mesa na tal cafeteria a espera de Carmem; assim que ela entrou nossos olhares se cruzaram; diferente das fotos, Carmem era uma mulher de certa exuberância e charme; seus atributos físicos não denotavam algo que a distinguisse de qualquer mulher com mais de sessenta anos, no entanto, havia algo nela que incitava a curiosidade masculina.

Nos cumprimentamos com beijos na face e eu pedi um expresso para ela; dispensamos as apresentações de praxe e nos envolvemos em uma conversa mais íntima sobre gostos e preferências; Carmem, a certa altura, confidenciou-me que enviuvara há mais de cinco anos e que a ausência de um homem em sua cama a deixava frágil e sempre desejando saciar seus desejos de fêmea.

-Desde de jovem sempre fui fogosa na cama – explicou-me ela a discorrer – E mesmo com poucos parceiros ao longo da vida, encontrei no meu marido um homem ideal …, até descobrir que ele me chifrava descaradamente!

-Creio que esse é o trauma de toda a mulher casada e fiel – comentei anuindo com seu infortúnio.

-Isso é verdade – devolveu ela sem perder o clima – Mas o pior não é apenas ser traída, mas ser traída por sua melhor amiga …, e descobrir que seu marido morreu na cama dela!

O silêncio pesou entre nós logo depois desse comentário retumbante; eu fiquei sem palavras, pois imagino a situação dela e também a do marido …, já pensou: morrer na cama da amante! Depois de uma foda daquelas! É algo realmente inimaginável. “Mas, tudo isso é passado agora …, o que eu procuro é apenas um parceiro que goste de uma boa foda bem-dada! E sem compromissos”, disse ela, quebrando o silêncio e me deixando embasbacado com a sinceridade.

-Creio que você achou o que procura! – respondi alguns segundos depois de me recuperar, já imaginando o rumo daquela conversa.

-Vamos ver …, vamos ver – respondeu ela com certa displicência e também uma ponta de provocação – Acho que essa não é a melhor ocasião para partirmos para uma pegada forte, e eu te proponho uma provocação …

-Provocação? Gosto de provocações! O que tem em mente? – redargui com um sorriso maroto.

-É o seguinte – completou ela, aproximando-se de mim – Meu carro está aqui perto …, podemos dar um passeio e eu te mostro um lugar interessante aqui na cidade …, aceita?

Em poucos minutos, estávamos no interior do luxuoso veículo de propriedade de Carmem que saiu do estacionamento do centro comercial rodando pela cidade como quem sabia muito bem o destino …, e logo chegamos a ele.

Era um parque muito arborizado em cujo centro havia uma enorme lagoa e várias pistas para caminhadas e outros esportes ao ar livre; curiosamente, naquele horário do dia o parque estava mais que deserto, dando a impressão que estava abandonado; Carmem estacionou o carro debaixo de uma árvore frondosa, puxou o freio de mão e voltou-se para mim, puxando sua blusa até que parte de seu busto ficasse a mostra.

-Tens coragem de pô-los pra fora e me presentear com uma mamada – perguntou ela com um tom provocador e olhar faiscante.

É claro que eu não neguei fogo, metendo a mão dentro da blusa e puxando os peitos dela para fora tomando os mamilos durinhos na boca e sugando como um bebê esfomeado; Carmem gemeu baixinho e levou sua mão até minha virilha apertando o volume que pulsava, procurando examinar as suas dimensões.

Enquanto eu me dedicava a saborear os peitos de Carmem ela abriu minha calça e puxou meu pau duro pra fora, passando a punhetar com força; ficamos naquele clima excitante sem que eu me preocupasse com o fato de estar em um lugar público. Ela então empurrou minha cabeça e depois de sorrir para mim, levou sua boca até minha rola, dando início a uma mamada monumental; Carmem sabia mesmo como mamar um pau e o fazia com tanta dedicação que parecia carecer daquilo mais que tudo.

-Ahhh! Sai do carro e dá a volta! – disse ela em tom assertivo logo depois de interromper a mamada no pau.

Ainda sem preocupação e sem colocar a pica de volta para dentro da calça, abri a porta, desci e dei a volta abrindo a porta do lado do condutor; Carmem pegou na rola tornando a me castigar com uma punheta bem vigorosa. De repente, pude sentir uma outra presença próxima de nós …, olhei para trás e vi um casal de jovens que deviam ter não mais que uns vinte anos; ambos olhavam extasiados em Carmem me punhetando.

-E aí, garota? Gostou do pau? – perguntou Carmem encarando o rosto da jovem de cabelos vermelhos e aspecto de grunge – Quer dar uma mamada?

A garota esbugalhou os olhos e antes de responder olhou para o parceiro que eu supunha ser seu namorado; ele não reagiu como se permitisse ou quisesse que ela viesse até mim chupar a rola; e foi o que ela fez; Carmem a fez ficar de joelhos na minha frente e puxou seus cabelos em um rabo de cavalo segurando-os com firmeza. “Chupa, vadia, chupa! Chupa a rola que eu quero ver!”, disse Carmem em um tom de voz elevado que funcionou como um comando.

A jovem começou timidamente, mas com as mãos de Carmem conduzindo o ato, logo ela se soltou, mamando com muita sofreguidão; em certos momentos, Carmem puxava ou empurrava a cabeça da jovem, chegando mesmo a fazer minha glande roçar a glote dela estimulando um engasgo. Somente após Carmem ver-se satisfeita que ela decidiu participar do jogo, pondo-se de joelhos e alternando minha rola ora em sua boca, ora na boca da garota. E depois de tantas mamadas vorazes, eu atingi meu limite e anunciei que estava prestes a gozar; Carmem me finalizou com uma punheta até eu ejacular entre gemidos e grunhidos, despejando minha carga no rosto e no peito de ambas as mulheres. Senti as pernas bambearem com o corpo exaurido e suado.

(Continua)

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Comentários

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Amigo cada conto maravilhoso nota mil parabéns

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