Chatice que vira tesão?

Um conto erótico de Jack CTO
Categoria: Heterossexual
Contém 1696 palavras
Data: 05/08/2021 17:08:44

Uma paixonite extraconjugal que tive despertou meu interesse por contos... Quem diria, que depois de terminarmos nosso afair eu vivenciaria meu próprio conto! Acho que se existe lei da atração, talvez aqui esteja a prova! Espero que goste. Nomes obviamente alterados, qq semelhança é mera coincidência! :D

Já passavam das 19:30 e todos estavam exaustos. As apresentações das estratégias de cada área de negócio após a fusão das duas empresas estavam previstas para 15 minutos por gestor, das 10h até 12:45, mas os sócios não conseguiam se conter: as sabatinas de perguntas e comentários eram intermináveis e repetitivas, arrastando a reunião pela tarde toda e agora noite a dentro...

No pequeno auditório com um telão enorme e bancadas de madeira desconfortáveis, seguia a sabatina de perguntas para um dos pobres gestores, enquanto o diretor de TI se levantava da bancada para sentar-se em uma cadeira um pouco melhor ao fundo da sala, pois já não aguentava mais a dor nas costas e na bunda!

Outras pessoas tomaram coragem de fazer o mesmo, inclusive a gestora de RH, que sentou-se ao lado do diretor de TI, um cara que pode se dizer bonito, branco, 1.75, olhos verdes, cabelo liso e em forma, mas que ela classificava, nos bastidores, de acordo com a rádio peão, como antipático, imperativo e arrogante.

A gestora sentou-se ali porque a posição permitia continuar acompanhando as apresentações, enquanto que, outros lugares, nem tanto. Os dois haviam trocado poucas palavras no almoço e na carona para o restaurante, que ficava longe. Era a primeira vez que todos os gestores se encontravam pessoalmente após 1 ano e meio de homeoffice na pandemia...

Ele era o cara mais bonito, cheiroso e bem-vestido da sala, mas nada justificaria o que estava por vir, até porque, embora ela estivesse solteira já fazia tempo, ela sempre nutriu uma boa dose de antipatia por ele, sem falar que ele é casado!

Não sabia ela que ele sempre havia sido fiel, até que crises no casamento mudaram suas opiniões... Não fazia muito ele havia terminado um romance, pois a menina queria “mais do que ser o afair” e ele não estava com cabeça para terminar casamento, mas já não era mais o cara certinho e fiel que sempre foi.

Entre um cochicho breve e outro sobre “o quão duro e tenso” havia sido o dia, eles sorriram algumas vezes e logo tiveram um breve momento de descontração... quando ele iniciou um book de apostas via whatsapp com outros gestores, sobre “que horas acabaria aquele martírio”.

Quando ele colocou sua aposta em “21h”, ela disse “acho que se você estiver certo, estaremos no lucro...”.

Ele: Pois é, estou colocando 21h achando que talvez sejam 22...

Ela: Nossa, não duvido de mais nada!

Ele: Estou colocando você como 22h aqui nas apostas... (mostrou o celular para ela)

Ela: Blz, mas tomara que eu esteja errada então... porque tô exausta.

Ele, olhando para o telão, disse em voz suave: “Pois é, a gente precisava mesmo relaxar... em Márcia?”

Ao dizer “em Márcia” ele virou seu rosto para ela e ambos se olharam de uma forma penetrante e magnética... talvez em um breve momento de auto hipnose mutua oriunda do cansaço e tedio, que eventualmente virou uma centelha de algo a mais sobre o que haviam acabado de conversar.

Imediatamente ele sentiu algo diferente, uma energia que parecia liberar aquela tensão desagradável pela qual ambos passavam... uma onda de calor nela a fez engolir seco, e ele percebeu de cara, mas não falou nada, apenas levanta-se dizendo que iria ao banheiro.

Pela parede de vidro, é possível vê-lo se dirigindo para a recepção, que agora está vazia, onde há dois banheiros unissex atrás de uma parede azul. Ao se dirigir ao banheiro ele pensava sobre o término recente de sua paixão, ao mesmo tempo que dizia a si mesmo “nossa, a conversa pareceu ter um clima meio sexual... será que ela pensou o mesmo?”

Milhares de pensamentos passam pela cabeça dela... tentando entender o que estava sentindo, o que ele quis dizer com “relaxar”? Se ela fosse atrás dele o que significaria? Ela poderia perguntar algo a ele? O que ele pensaria? Oque ela pensaria? Alguém veria? Alguém desconfiaria? Alguém a procuraria?

Um misto de exaustão do cérebro racional e emoção com o que acabara de sentir, a fez agir meio que por impulso e “ir ao banheiro também”... Afinal, ela estava apenas indo ao banheiro! Um calorão tremendo se espalha pelo corpo da gestora de RH... ela sente um frio na barriga tremendo como se estivesse andando de montanha russa ou algo assim... uma sensação que se espalha pelos quadris e pernas, e intensifica a medida que ela vai andando e chegando próximo da parede azul que separa a recepção dos banheiros... sente as orelhas ficando quentes como se fossem fervilhar...

Ela começa a sentir medo de cair do sapato de salto ao aproximar-se da parede azul, tal era a tensão... Quando ultrapassa a parede, ela o encontra saindo do banheiro mais ao fundo.

Os olhares se encontram, ela comprime os lábios e diz “tive de vir ao banheiro também”. Ele a olha com um breve sorriso (fazia tempo que ambos já haviam largado as mascaras em um canto, já que não aguentavam mais de dor nas orelhas...). Ele responde: “entendo”, ao mesmo tempo que segura a maçaneta da porta do banheiro que ela estava entrando... Ao perceber um leve sorriso dela, ele rapidamente entra junto...

Ela faz de conta que leva um susto quando ele tranca a porta, e sem dizer uma palavra a mais os dois se beijam loucamente.

Uma onda de tesão os consome, e toda aquela tensão do dia parece ser descontada nos apertos calientes que um dá no outro. A loucura se intensifica e ele abre o zíper da calça social, tira o pau para fora e sem pensar em nada ela ajoelha e começa a chupar compulsivamente.

A angustia dos dois sobre a ausência na sala torna-se altíssima em segundos apesar do boquete maravilhoso que ela fazia! O risco era d+!!!

Em um momento de loucura ele a puxa pelos cabelos e fala no ouvido algo absurdamente empresarial e geralmente brochante, mas que, em retrospecto, era a melhor coisa a se propor naquela situação: “falamos o dia todo sobre senso de urgência, não temos tempo, precisamos gozar no menor tempo de nossas vidas - como eu te pego para você conseguir isso?”.

Ela responde, “preciso ir por cima, você aperta a minha bunda e chupa meus peitos”. Sorte que o banheiro era grande e estava limpo... ele se deita de costas no chão frio, coloca os casacos para ela apoiar os joelhos, eles se beijam e ela senta no pau dele que estava latejando de tesão, com a buceta completamente encharcada, pronta para dar a mais rápida e uma das melhores cavalgadas de sua vida.

Ele a diz que adora gemidos, mas “você não pode dar um pio!”. Ela começa a cavalgar deliciosamente, enquanto ele seguia suas instruções, metendo forte, apertando sua bunda e chupando os peitos.

Sem acreditar que aquilo pudesse ocorrer tão rapidamente, pois nunca antes havia, ela começa a sentir o calorão na barriga... típico que precede seu orgasmo. Em poucas sentadas ela estremece, seus olhos viram (ele vê isso) e seu corpo amolece... morde sua mão direita tentando suprimir o grito que queria soltar junto com o esguicho orgástico que sai de sua buceta incessantemente...

O orgasmo é tão intenso, que somado a prender a respiração para não fazer barulho e a falta de açúcar no sangue (todos sem alimentação desde 13h), geram nela uma baixa de pressão que a faz literalmente quase desmaiar!

Ele a ajuda a se levantar e passar um pouco de agua em seu rosto, a qual estava gelada, diante dos 9 graus que faziam em são paulo. Ele diz “puta que pariu, temos de voltar!”. Ela responde “mas e você?”. Ele “eu tô fudido”. Ela “quem manda precisa dar o exemplo, agora é você! O que eu faço para te ajudar?”. Ele diz “vem cá”... a coloca sentada na pia de frente para ele e recomeça a meter: “beija meu pescoço e respira perto do meu ouvido”, diz ele...

Eles parecem um só... a sintonia é total. Ele a sente como que por inteiro, nunca imaginava que aquela garota chata e sempre meio antipática poderia ser tão carinhosa e gostosa.

Ela dá um gemido... ele diz “pelo amor de deus, sem barulho!”. Ela diz “você só não pode gozar ai dentro”, ele responde “então na sua boca”, ela diz “tá bom”... ele mete com intensidade e a história de gozar na boca deve ter deixado os dois com ainda mais tesão, pois ela diz que está com agua na boca...

Ambos prendem a respiração para não fazerem barulhos enormes quando ele tira o pau de dentro dela e rapidamente ela se ajoelha colocando tudo para dentro da boca. Ele morde o próprio braço violentamente (marcou a roupa) enquanto goza na boca dela, que chupa como se estivesse sedenta a dias no deserto! A medida que ela engole a porra uma sensação de relaxamento vai tomando conta dela também... ele quase cai, encosta sua testa fervente na parede gelada de azulejo... ela se levanta dizendo “rápido, precisamos ir!”.

Apesar da vontade de ambos de largar tudo e ficar ali mesmo, dormindo no chão do banheiro se fosse o caso, eles se vestem rapidamente. Ele dá um beijo breve nela e pergunta “quem chega primeiro?”. Ela diz “você, pelo amor de deus, e não me olha lá dentro!”.

Ele passa uma agua no rosto rapidamente e sai em direção a sala. Através da parede de vidro, ele assiste a apresentação verificando o ambiente e as pessoas por uns 2m, fingindo estar no celular. Vendo que tudo estava OK, entra na sala. Uns 10 minutos depois ela chega... as apresentações continuam até 21:37 - ela ganhou a aposta!

Na saída os gestores “do bolão de apostas” se encontram sem a presença dos sócios... Ele diz em frente a todos “parabéns em... você ganhou! Nada melhor que a intuição feminina, admiro muito! Vou pagar o próximo almoço com todo o prazer...”

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Comentários

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Tem mesmo necessidade de tanta explicação no conto? Parece que você ta pedindo desculpas continuamente ou trabalhando no 103, tenta fazer um texto um pouco mais solto, assim ate parece texto do Leon.

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Fala ai Super Canalha! Como percebeste, não tenho experiência em contos, não sei o que é “trabalhar no 103” e não “conheço os textos do Leon” kkkk. Escrevi o conto mais para imortalizar a história, incluindo tudo que lembrei. Postei aqui pensando “vai que um dia uma das duas mulheres mencionadas lê, seria interessante!”... Em princípio essa foi uma primeira e última história, no entanto, agora que o casamento de “jack” mudou de configuração, talvez possam aparecer outras. Obrigado pelo comentário! Abs :D

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