Casamento arranjado. Capítulo 16

Um conto erótico de Alex Silva
Categoria: Gay
Contém 2055 palavras
Data: 25/01/2022 19:30:33

Os barulhos do dia entram pela janela do quarto e me fazem despertar. Abro lentamente minhas pálpebras doloridas sentindo uma dor de cabeça insuportável, sinto meu corpo pesado e minha boca seca, além disso, está muito quente e percebo que é porque tem alguém grudado em mim. Viro lentamente sentindo meu corpo doer, levanto o edredom com dificuldade e percebo que estou nú. Imediatamente meu corpo tensiona, sinto o desespero se formar na minha cabeça e meu medo alimenta quando olho para o lado e vejo o Eduardo dormindo ao meu lado, também sem roupa.

— Meu Deus! — sussurro já querendo chorar quando vejo um chupão no pescoço dele — Será que t-transamos mesmo? — toco meu orifício com a ponta dos dedos e sinto uma certa sensibilidade! — Meu Deus, a gente transou mesmo! Eduardo... — o belisco com força.

— Hum... — ele cobre a cabeça com o endredom, mas eu puxo — O que é? — ele pergunta de mau humor, sem abrir os olhos.

— Acho que a gente transou...! — respiro fundo me preparando para a sua reação.

— Tá, e daí? — espera, o quê?! Que merda de reação é essa?

— E daí? A gente transou, porra!!

— É, e nós somos um casal, esqueceu?! Isso é normal! Agora me deixa dormir, vai!

— Um casal?! Isso é tudo faz de conta, Eduardo, só somos um casal no papel! Eu... Ah meu Deus! E o pior é que eu nem lembro... Escuta, você não me forçou a nada, não é?!

— Como é? É claro que não! Quando voltamos pra casa você estava meio sem noção e começou a se oferecer, se esfregando em mim...

— Eu não fiz isso!

— Então o que é isso ? — olho para o seu peito e vejo marcas de unhas.

— Meu Deus!

— Nós estávamos bêbados sim, mas você parecia bastante lúcido, tanto que quando eu disse que não era uma boa ideia você... É... Bom...

— O quê? — pergunto impaciente — O quê que eu fiz? — Eduardo me encara meio sem jeito e eu já sei que fiz merda.

— Bem... digamos que você meio que me pagou um boquete?! — o encaro sem saber onde meter minha cara! Tá bom, espera só um pouco que eu vou ali me matar... Quer dizer, é sério isso?! Eu? Chupar o Eduardo?! Meu Deus!

— Você deve tá de brincadeira! — fico sentando na cama, porque honestamente, não tem muito o que fazer.

— Sério que você não se lembra de nada? - ele parece meio decepcionado. Eu o ignoro e tento puxar na minha mente os acontecimentos da noite passada, até que finalmente alguns flashes da gente se agarrando e de eu chupando ele começam a voltar.

— Ah meu Deus! — pulo da cama e vou correndo para o banheiro, após vomitar no vaso, entro no box e liguo o chuveiro me sentindo trêmulo e fraco... Minhas pernas parecem feitas de gelatina. Passo o sabonete no meu orifício e sinto um ardor intenso, a raiva sobe a minha cabeça enquanto meus olhos embaçam pelas lágrimas — Ele me arrombou! — digo a mim mesmo me sentindo péssimo, fecho os olhos e de repente minhas lembranças começam a voltar a minha mente.

***

Saímos da boate muito tarde e quando chegamos em casa estou me sentindo muito mais quente que antes. Meu corpo está pegando fogo e me enlouquecendo. Respiro fundo com a visão turva e a garganta seca, estou com tesão e quando o Eduardo passa ao meu lado eu o seguro pelo braço.

— Espera! — ele para e me encara confuso, mas eu colo nossos corpos me esfregando nele — Preciso de você! — digo com a voz manhosa e vejo os músculos de seu pescoço se movimentarem quando ele engole saliva. Seus olhos acendem e sinto seus músculos enrijecerem sob meu toque.

— O que você tá fazendo...? — sua respiração começa a ficar pesada e vejo seu desconforto. Sinal de que ele também está excitado.

— O que eu já devia ter feito a muitooo tempo! — digo me aproximando mais.

— Eu... Não acho que seja uma boa ideia, André.

— Por quê? — pergunto o empurrando para o sofá e o fazendo sentar — Eu sei que você quer também, então pra quê se fazer de difícil?

— É... Eu te quero muito, mas...

Ergo uma sobrancelha e mordo o lábio inferior me ajoelhando a sua frente, desabotoando seu short, ele segura meu rosto com uma mão, por um momento, mas parece mudar de ideia, então seus lábios se partem e ele solta uma respiração pesada, enfia um longo dedo na minha boca, brinca com a minha língua me provocando e finalmente me deixa abrir seu zíper.

Já estou impaciente quando finalmente chego onde quero e vejo sua cueca branca marcando um belo de um volume. Coloco meus dedos no elástico e baixo o tecido que me separa do que eu quero e aquele cacete bate na minha cara me deixando desorientado. Okay, eu ja vi ele sem roupa antes, mas nunca parei pra observar seu pau de perto e olha, eu devo dizer, esta de parabéns... É de fazer inveja. Sem pensar muito no que estou fazendo coloco aquele mastro na boca e começo a sugar com vontade, sinto um arrepio percorrer minha coluna quando esse negócio duro roça no meu céu-da-boca e deixo um gemido escapar.

— An... A-André! — ele fala pausadamente tentando controlar a própria voz.

— Oi? — tiro o pau da boca e o encaro. Ele está ofegante, tirou a blusa e os músculos de sua barriga estão tensos.

— Você tem certeza que quer fazer isso? — ele pergunta ainda parecendo inseguro.

— Tenho! — digo rapidamente e coloco novamente o pau dele na boca, levo minhas mãos a sua barriga acariciando e ele se levanta, agarra minha cabeça e começa a controlar a entrada da sua pica na minha boca, meus gemidos saem um pouco mais alto e sinto seu pau no fundo da minha garganta.

— Chupa... Engole tudo! — ele fala com a voz rouca pelo tesão enquanto mete com força e segura meus cabelos com as mãos firmes. A sensação de seu pau entrando e saindo da minha boca, a sua temperatura corporal, seus gemidos, a pressão do puxão em meus cabelos... Já fazia tanto tempo que eu não sentia isso, quase esqueci quão maravilhosa é essa sensação de ser desejado e desejar alguém — Vem cá! — ele diz e me faz levantar e ficar de pé na frente dele. Começo a tirar minha blusa e sinto suas mãos grandes em minha calça, ele desfaz o botão e o zíper com pressa e baixa ela junto a minha cueca, em seguida também tira a dele e nos olhamos, ambos completamente nus e muito excitados. É a primeira vez que nos olhamos assim e perceber isso me faz corar — Vamos pro quarto!

Ele fala com a voz carregada de luxúria e me puxa pelo braço me levado até a cama, então eu subo e deito na cama com a cara no travesseiro e arrebito minha bunda em sua direção.

— Chega de enrolação, só me fode logo! — ouço seu sorriso atrás de mim e sinto suas mãos se apoiarem em minha bunda, apertando-a com força.

— Será um prazer — ele fala e sinto dois longos dedos entrar em mim, gemo alto me empurrando nele enquanto meu cú lateja com o contato, quero ele dentro de mim agora, estou prestes a gozar só com seus dedos, não posso acreditar que estou com tanto tesão pelo Eduardo e que meu corpo reage assim só de ter seus dedos dentro de mim. — Isso sim é uma bunda gostosa! Cuzão retado! — ele diz e logo em seguida recebo um belo de um tapa na bunda — Vou foder você até deixar você de pernas bambas. — ele se inclina e sussurra no meu ouvido me fazendo se contorcer embaixo dele.

— Então me fode logo... Menos falatório, mas ação! — bem não fecho a boca sinto sua pica entrar com força quase dilacerando meu cú... Ele tinha que ser tão fodidamente grande?! E tinha que saver usar essa arma tão bem? Quase gozo só por ele meter — Aaaaaah....

— Cú gostoso da porra! — depois de um tempo, ele agarra minha cintura e começa a socar com certa força, posso sentir seu saco batendo na minha bunda.

— Ah, me fode Edu... Isso... Com força ... Assim...! — continuo pedindo por mais, minha cabeça começa a ficar em branco e sinto que estou perdendo o controle. Não sei se é porque acumulei tesão por muito tempo ou porque está mesmo gostoso, mas me sinto incrível.

— Quer mais? — ele puxa meus cabelos enquanto eu balanço a cabeça concordando.

— Soca essa pica... Mais fortee!

— Vem cá... — ele me pega e vem pra posição papai e mamãe — Cú lindo... — ele diz enquanto assiste seu pau entrar em mim lentamente, mas com força.

— Aaaaaah ... — ele me invade mais uma vez com vontade e começa a mexer de um jeito enlouquecedor, e eu o abraço lhe trazendo pra um beijo molhado. Sinto sua língua me invadir e a recebo com muito prazer, ele segue a linha da minha mandíbula e vai para o meu pescoço mordiscando e chupando, então desce mais e vai até meus mamilos, os agarra com os dentes e os chupa com força me fazendo arfar. Ele me encara com olhos bêbados de prazer e sorrir.

— Eu te amo, sabia!?

***

Abro os olhos de uma vez sentindo minhas pernas fraquejarem, escorrego até ficar de joelhos no chão. De repente a água parece muito gelada e a tremedeira nas minhas mãos aumenta. Tento controlar minha respiração descompassada e meu coração, que parece estar sambando dentro do meu peito. Ainda é difícil de acreditar que eu fiz tudo isso, é muita informação pra processar e não quero acreditar que fiz exatamente o que prometi a mim mesmo que nunca faria... Transei com o Eduardo.

— Ah droga — olho pra baixo e dou de cara uma baita ereção — Isso não pode tá acontecendo! — termino o banho, enrolo uma toalha no quadril e finalmente crio coragem para voltar ao quarto e encarar o Eduardo.

— E então lembrou? — ele pergunta assim que me vê. Respiro fundo.

— Olha, eu lembrei... Mas isso não devia ter acontecido! Eu estava dopado, não estava em pleno juízo... Tudo não passou de um... de um engano!

— Você só pode tá de brincadeira... — ele se levanta parecendo chateado — Nós tivemos uma foda incrível, nossos corpos são incrivelmente compatíveis e você vem me dizer que foi "um engano"?

— Olha, eu sei que foi bom, Eduardo, mas não era pra isso ter acontecido.

— Mas aconteceu!

— Eu não queria... Você me forçou! — assim que digo isso me arrependo, ele se aproxima rapidamente e para na minha frente com os olhos escuros pela raiva e por algo que eu não queria ter percebido... Mágoa.

— O que você disse? Em que momento exatamente eu te forcei a algo? Enquanto você me empurrava pro sofá e me chupava? Ou quando deitou na cama e implorou pra eu te foder? — não consigo encará-lo, porque ele está certo. Dessa vez eu que estou fugindo.

— Eu não estava nas minhas faculdades mentais e você se aproveitou da situação.

— Você só pode tá maluco... — ele rir sem humor e passa as mãos pelo cabelo irritado — Você é um idiota, sabia?! — ele diz magoado e eu perco de vez a compostura, porque me sinto culpado. Porque desejei ele de verdade, porque estou com medo de estar sentindo algo que não quero sentir por ele. Não quero admitir que meu pai estava certo... Eu não gosto do Eduardo! Nunca vou gostar!

— SEU ESTRUPADOR!

Eu grito com lágrimas nos olhos, mas antes que me afaste o barulho do tapa no meu rosto ecoa pelo cômodo, o ardor se espalha pela minha bochecha como fogo e a expressão no rosto do Eduardo é a pior possível, é muito que mais que raiva ou mágoa, ele parece traído. Pela primeira vez parece frágil e afetado por algo, essa é a segunda vez que o vejo fazer essa cara. A primeira foi quando ele descobriu a brincadeira que meu pai armou para descobrir se ele gostava ou não de mim, e assim como daquela vez, me sinto extremamente culpado por isso, porque nunca quis que alguém saísse machucado dessa situação toda. Ele se afasta parecendo meio preocupado e minha raiva resurge, nada do que eu fiz justifica o tapa que ele me deu.

— Você não podia ter feito isso!

Continua...

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