Minha doce Mulher 24 - Consequências

Um conto erótico de Erika
Categoria: Heterossexual
Contém 4354 palavras
Data: 06/08/2022 20:17:57
Última revisão: 07/08/2022 23:43:14

A surra durou alguns minutos, até que apaguei, acordei duas horas depois, estava no chão do quarto sozinha, meu rosto e meu corpo sangravam, foi quando coloquei a mão na minha barriga, senti fortes dores ali, peguei meu celular e liguei para emergência. Depois disso apaguei novamente, acordei no hospital, minha mãe estava do meu lado, eu não sentia dores, mas vi meu braço enfaixado, meus olhos mal abriam, ao longe ouvi uma voz conhecida.

Felipe: Como está se sentindo?

Continuando.

Ouvir a voz de Felipe foi algo bom, me acalentava o coração. Então respondi sendo o mais sincera que conseguia devido a meu estado.

Eu: Viva!

Felipe: Isso é bom.

Sua voz tinha alívio, minha mãe logo apertou minha mão, quando busquei por Felipe, ele já tinha ido, foram dias difíceis, a todo momento que fechava os olhos lembrava das agressões de Arthur, porém o pior de tudo foi a notícia da perda do meu bebê, mesmo ele sendo o filho de um crápula, ele era meu, meu filho e agora não existia mais por causa do próprio pai. A angustia, o medo, o sentimento de solidão eram terríveis, só preenchidos com alguma alegria quando minha Agatha estava comigo, ela era apenas um ano e meio mais nova que Amanda, e nos últimos tempos tinha se desenvolvido e tornado uma pela mulher, ao contrário da irmã, ela era tinha puxado os traços do pai, seus cabelos eram pretos cacheados, não gostava de praticar nenhum esporte, mas adorava dançar, tinha a pele morena, seu corpo desenvolverá dando mais curvas, era dona de um bumbum grande e tinha seios fartos, um pouco gordinha, era baixinha, mas o que mais destacava era a boca, seu sorriso era leve, tinha os lábios carnudos assim como o pai. O que diferia de Felipe era a personalidade, enquanto Amanda era o pai escrito, ela parecia mais comigo, gostava de conversar e fazer amigos. Ela era um porto seguro, ainda mais depois do segundo dia que acordei, pois foi quando estava sentada do meu lado a noite no quarto que conversamos.

Agatha: Mamãe, como você ta se sentindo?

Eu: Eu to bem, num era nem para você estar aqui.

Agatha: Você sabe que num ia ficar bem sabendo que a senhora ta aqui. Ainda mais depois de tudo.

Eu: Que tudo?

Agatha: Depois dos vídeos, da Manda, do papai.

Eu: Você num tem que se preocupar com isso.

Ela me olhava seria, apesar da idade, seus olhos transmitiam uma maturidade incrível.

Agatha: Eu me preocupo, pois eu sempre soube o motivo do papai deixar a senhora.

Aquela revelação, foi um choque, como ela saberia, antes dos vídeos eu e Felipe nunca tocamos no assunto com ela.

Eu: Como assim, do que você ta falando.

Mesmo fraca minha voz mostrava meu desespero, ela não podia saber. Senti sua mão sobre a minha e ela falou.

Agatha: Eu descobri por acaso, estava um dia em casa e seu celular tocou, a senhora não estava perto, era um homem chamado Antônio, acabei atendendo, então escutei a voz de um coroa e ele falou "Oi, gata!", eu desliguei na hora, apaguei a chamada dele para a senhora não ver que eu tinha atendido, mas ele ligou logo depois e a senhora atendeu e eu ouvi vocês combinando de se encontrar.

Eu: Por que nunca me contou isso menina.

Meus olhos já estavam cheios de lágrimas pela vergonha que estava sentido, até aquele momento os vídeos, as traições eram algo distante, mas ouvir da minha filha me fez minha ficha cair.

Agatha: Ah mãe, eu num ia me meter na sua vida. Eu num fiz juízo de valor na hora. Mas só fui ligar os fatos meses depois quando o papai saiu de casa.

Eu: Você tentou falar pro seu pai?

Agatha: Não, o papai nunca acreditaria, e como falei não queria falar algo sem ter absoluta certeza.

Eu: Mas você não teve raiva de mim?

Agatha: A senhora é minha mãe, mesmo não gostando das suas atitudes e achando sacanagem o que a senhora fazia com o papai, ainda mais depois de ver aqueles vídeos, eu sempre amei a senhora, não iria ser eu a te prejudicar.

Sua voz era tão acolhedora, que me fazia sentir ainda mais remorso de tudo.

Agatha: E antes que a senhora também pense que eu fui injusta com o papai, eu não queria ser o pivô da separação de vocês, eu queria os dois juntos, como sempre foram.

Ela fraquejou a primeira vez desde o inicio da conversa, ali vi minha menina indefesa, que tinha feito algo errado, mas com a intenção boa, foi quando eu falei.

Eu: Você jamais errou minha menina, eu que fui errada nesse tempo todo, seu pai não mereceu o que fiz com ele. Se arrependimento matasse.

Aquelas palavras a assustaram, vi medo em seus olhos e ela falou.

Agatha: Num fala isso, a senhora quase morreu, eu num quero te perder.

Ao mesmo tempo que ela se tornavam uma mulher, ela era uma menina, aquela dualidade era interessante, porém me dava orgulho de ser a mãe dela.

Eu: Eu te amo filha.

Agatha: Eu tbm mamãe.

A vida passava devagar naquele hospital, saber que minha filha sabia dos meus casos, me fez repensar tudo que eu tinha feito, vi o quão egoísta, mesquinha eu tinha sido com Felipe, tinha me deixado levar pelo prazer, pela luxuria, traído não só o seu amor, mas a sua confiança e lealdade, talvez se eu tivesse tentado dizer para ele como me sentia nada disso tinha acontecido, nenhuma dessas tragédias, todas as vezes que ficava sozinha no quarto eu me agarrava a meu travesseiro e chorava. Foi no quinto dia da minha saga de recuperação que ele entrou pela porta, eu estava melhor, porém aquilo que Agatha tinha me falado a três dias ainda martelava na minha cabeça, foi então que dei meu melhor sorriso e falei:

Eu: Oi! Você demorou a voltar.

Felipe: Oi, tive alguns compromissos.

Eu: Obrigada pelo que fez por mim, minha mãe me contou.

Realmente minha mãe tinha falado que ele não saiu um só momento do meu lado em todos os dias que fiquei no CTI, só se ausentou quando garantiu que eu estava salva.

Felipe: De nada, mas acabei não conseguindo salvar o bebê.

Ouvir aquilo, foi o gatilho de tudo que eu estava remoendo nos últimos dias, então virei o rosto lágrimas vieram aos meus olhos, e eu rapidamente virei meu rosto, não conseguia encara-lo, então disse.

Eu: Me desculpe por tudo, eu não merecia ser mãe novamente, eu mereci essa surra que me foi dada.

Felipe: Não fala isso, ninguém merece o que você está passando.

Eu: Mereço sim, se não fosse minhas escolhas, nem você nem Amanda, nem mesmo...

Eu não conseguia entender por que ele tinha me salvado, por que ele ainda tinha consideração por mim, eu o tinha feito mal, muito mal, de todas as pessoas que ele poderia odiar eu deveria ser a primeira da lista, porém via em seu olhar carinho, ternura, amor.

Eu: Não, eu não mereço seus carinhos, você foi a pessoa que mais eu fiz sofrer.

Felipe: Eu escolhi sofrer, tudo poderia ser mais fácil se eu tivesse te flagrado naquele dia com o Antônio. Se num fosse essa mania minha de guardar as coisas e saber o por que, tudo teria acabado ali e você não teria passado por tudo isso.

Não acreditava no que ele estava me falando, como ele podia cogitar ser erro dele, sendo que eu fui responsável por tudo.

Eu: Não diz isso, eu te trai varias vezes, eu não fui uma companheira para você, eu fui egoísta e olha ai, você que ta lá sempre para me salvar.

Era a primeira vez que admitia tudo para ele, mas eu tinha que ser verdadeira com Felipe, ele foi o homem que mais amei, o homem com quem fui mais feliz.

Felipe: Preferia quando não precisava.

Senti a ironia das palavras, o que me fez esboçar um sorriso.

Eu: Não vai precisar, tomei a decisão, vou embora, vou sair daqui, vou pros Estados Unidos, morar lá, ai quando as meninas quiserem ir na Disney vão ter casa lá.

Eu não tinha pensado nisso até então, porém eu queria fugir daquela cidade, queria ter paz, queria dar paz para ele.

Felipe: Você não vai aguentar ficar longe delas. Principalmente da Agatha.

O que ele falou era verdade, eu não só iria sentir muita falta delas, mas também dele, dessa mania de sempre estar lá quando tudo dava errado e acertar minha vida.

Eu: Elas tem um pai muito bom, não vão sentir minha falta.

Felipe: Não diz isso.

Eu: Você sabe que é um excelente pai, eu vou estar logo ali.

A minha vontade era de não ter sobrevivido a tudo aquilo, porém não queria deixar minhas filhas ou ele triste.

Felipe: Já disse, tenho culpa tanto quanto você, me diz você falou com a policia?

Eu: Ainda não.

Felipe: E vai denunciar quem fez isso?

Era a primeira vez que me confrontava com aquilo, eu tinha que denunciar o Arthur, mas o medo era grande, ele podia aparecer e terminar o serviço.

Eu: Eu não sei, o Arthur...

Assim que falei no nome do Arthur, vi seu olhar de ódio, a raiva que ele sentia daquele nome.

Felipe: Então foi mesmo ele?

Eu: Sim. Mas ele estava com raiva dos vídeos.

Tentei argumentar para evitar dele fazer alguma besteira, mas percebi logo que tinha falado besteira.

Felipe: Eu que sou seu marido jamais fiz nada, mesmo sendo o traído.

Eu: Eu não sei o que falar.

Felipe: Não fale nada, você imagina quem publicou os vídeos?

A única pessoa que veio a cabeça foi Eliane, até hoje não entendia o por que dessa obsessão em acabar com meu casamento e comigo, visto que nem com Felipe estava mais.

Eu: Acho que a Eliane, mas num sei o que ela ganharia com isso a não ser minha ruina.

Felipe: Também não sei. Mas é melhor você ir descansar agora, logo sua mãe e a Agatha aparecem.

Eu: Ta.

Felipe se aproximou mais e me deu um beijo na testa, aquele carinho foi tão reconfortante, tão bom, que me deu forças para continuar. Mais alguns dias e finalmente pude voltar para casa, Agatha em todo o momento ficou comigo, até por que precisava de ajuda nesses primeiros dias visto o braço e as costelas quebradas. A vida começou a andar foram semanas até as dores sessarem, porém meu rosto carregava a marca das agressões, a primeira coisa que fiz foi ir num cirurgião dentista, onde ele fez a avaliação da minha boca, estava sem muitos dentes, tive que fazer uma pequena cirurgia para alinhar a mandíbula, fiz implantes dentários. Junto a isso foi em um cirurgião plástico que resolveu que fez uma cirurgia reparadora no meu rosto, devido ao afundamento do osso e a placa de platina que tinham colocado, além disso acabei por fazer uma harmonização facial, o processo foi bem invasivo, porém o resultado tinha sido esplendido, visto que antes poderia ficar com um abalamento perto dos olhos e a boca torta. Como fiquei muito dias no CTI, eu estava irreconhecível, meu corpo perdeu quase todo o volume de anos de academia, tinha voltado a ser magrinha, porém ainda não tinha pique e cara de voltar a frequentar a academia.

Foram quatro meses de recuperação física, porém todos os dias que eu olhava no espelho e quando via meu rosto relembrava de tudo aquilo que tinha acontecido, os pesadelos eram frequentes, principalmente com o meu bebê, foram dias tortuosos. Quando voltei para o trabalho fiquei apenas uma semana e fui chamada na sala do presidente da empresa e tivemos uma longa conversa, que culminou na minha "demissão", em parte por eu não querer mais ficar no Brasil, em parte de peões das obras que eu comandava ficarem fazendo piadinhas de mal gosto, o clima era ruim, então eu entrei em acordo com a empresa e eles me demitiram, pagando todas os benefícios, além também da compra da minha parte na construtora que acabei adquirindo em quase dez anos de serviços prestados, eu era dona de quase vinte por cento da construtora, o que me gerou uma excelente bolada no final das contas.

Amanda veio para casa passar o meu aniversário, já fazia quase sete meses que estava longe dela, tanto ela como a namorada estavam bem diferentes, agora ela tinha os dois braços e as costas toda tatuadas, seu cabelo estilo Joãozinho. A casa estava cheia de vida novamente, no dia do meu aniversário Felipe apareceu também e fizemos um belo jantar/churrasco, era bom ter todo mundo reunido, porém ainda me entristecia saber que aqueles momentos iriam acabar, tentei de todo o modo estender o máximo possível aquele jantar até que ficou eu e Felipe sentados cada um em sua poltrona na varanda até que Felipe disse.

Felipe: Acho que é hora de ir embora.

Eu não queria que ele fosse embora, sentia tanto a sua falta, estávamos quase a um ano separados, era a primeira vez em muito tempo que não nos reunimos por causa de problemas.

Eu: Fica mais um pouco, sua companhia é boa.

Felipe: Já ta tarde, nem era para eu ter vindo rs.

Quando ele disse isso fiquei um pouco triste, porém abri meu melhor sorriso e desconversei.

Eu: Você não faria essa desfeita comigo.

Felipe: Infelizmente não.

Meu sorriso amarelou com sua resposta, me aproximei dele e disse.

Eu: Você sabe que sempre te amei né?

Felipe: Eu tinha certeza disso até a primeira traição.

Suas palavras eram como flechas sendo atiradas e todas com um mira espetacular, pois acertavam com tudo minhas emoções.

Eu: Você nunca vai esquecer né.

Felipe: Infelizmente não.

Eu não sabia o que fazer, então me aproximei, mais dele, fazia força para não chorar perto dele.

Eu: O que eu faço para você me perdoar.

Felipe: Já te perdoei, mas não há...

Antes que ele pudesse terminar sua frase, eu calei sua boca com um beijo, que foi correspondido, era tão bom sentir o sabor da sua boca, aquele hálito quente, seus lábios carnudos, eu sentia saudade daquele homem, queria mostrar para ele naquele beijo todo meu arrependimento, senti suas mão me abraçarem, ali meu coração acelerou, minha mente se libertou dos seus medos e me entreguei aquele que sempre foi o dono do meu amor. Foram muitos minutos nesse beijo, até que separamos nossas bocas, ele sem falar nada, se afastou e foi embora, naquele momento as lagrimas que guardei por toda a noite caíram, me sentei no sofá e me encolhi chorando, o sentimento de ter perdido Felipe me engolfou de tal maneira, que não conseguia parar meu choro soluçante, foi então que senti dois pares de braços me abraçarem, quando olhei para ver quem eram, vi que eram minha meninas, Amanda chorava junto comigo e Agatha exibia um sorriso acolhedor, as duas me ajudaram a levantar e me levaram para o meu quarto, lá me ajudaram a trocar de roupa e deitaram as duas juntas comigo e dormimos as três, como sempre fazíamos quando Felipe trabalhava e elas eram pequenas.

Os dias depois do meu aniversário passaram rápido, eu iria para os Estados Unidos junto com a Amanda e a namorada, logo depois do natal, Agatha iria ficar para terminar o terceiro ano e depois iria morar comigo. Antes disso num dia qualquer Amanda veio conversar comigo e indagou.

Amanda: Mãe, eu queria te perguntar algo.

Eu: Fala filha.

Amanda: Eu sei que a senhora num quer reviver isso, até por que tem sido difícil tudo, mas quando a senhora disse que o papai tinha deixado a gente por causa da Eliane, não era esse o motivo né?

Eu: Como assim filha?

Amanda: Foi você que traiu o papai não foi?

Eu não queria, mas não podia deixar de falar a verdade, mesmo ela sendo dura, então falei.

Eu: Sim, eu que trai seu pai.

Amanda: E por que a senhora não contou a verdade para gente?

Eu: Por que eu num queria perder ninguém, por que eu fui egoísta.

Amanda: Mãe!

Eu: Mas fui burra, me deixei ir por um sentimento idiota, e agora estou aqui, sem seu pai, sem ninguém, além de todo mal que fiz para nossa família.

Ali eu já chorava, não conseguia entrar nesse assunto sem conseguir me segurar, mas expliquei tudo que aconteceu, cada detalhe. Foi então que ela falou.

Amanda: Eu tive raiva da senhora, eu sabia que o papai jamais te trairia, porém depois do que aconteceu comigo, eu comecei a duvidar de tudo, ver a senhora passar por tudo isso foi ainda pior.

Eu a olhei e a puxei para um abraço.

Eu: Desculpa filha, por tudo.

Amanda já chorava junto comigo e disse.

Amanda: Não precisa, a senhora é minha mãe, eu te amo.

Aquilo era reconfortante, ter o perdão das minhas filhas era tudo para mim aquilo já me bastava.

Um pouco antes de ir para fora do país, recebi uma ligação, era Andreia.

Andreia: Oi tudo bom?

Eu: Sim e você?

Andreia: Tudo tranquilo, te dizer fiquei sabendo das coisas que aconteceram contigo.

Eu: Sim.

Andreia: Sinto muito por tudo, mas eu tenho algo para você, talvez te interesse.

Eu: Tudo bem, o que você tem?

Andreia: Uma informação, fiquei sabendo que a Eliane está trabalhando numa casa de massagem, na verdade um puteiro, o dono é um deputado muito influente de São Paulo, ouvi dizer que ele ta apaixonado nela e faz todas as vontades dela.

Eu: Nossa verdade isso?

Andreia: Sim, quem me contou foi uma menina que trabalhava nessa casa de massagem que foi dispensada por que a Eliane num gostava dela.

Eu: Entendo e obrigada.

Andreia: Outra coisa, talvez você num saiba, o deputado tem essa casa de massagem e mais umas duas na capital, dizem que ele leva juízes, outros políticos, delegados tudo para frequentar a casa, ele grava os caras em situações de intimidade e depois faz chantagem com eles para conseguir o que quer, ou seja, é um cara bem barra pesada.

Eu: Obrigada mesmo, isso me explica muita coisa.

Depois de saber dessa informação desligamos e ali vi quem poderia estar ajudando Eliane a fazer tudo aquilo com a minha vida, porém eu não sabia qual o motivo, amor pelo Felipe não seria, pois ele jamais iria querer ela, talvez vingança por o ter rejeitado, mas por que tudo tinha que ser encima de mim. Guardei aquela informação e falaria com Felipe, pois ele também precisava saber.

O natal chegou, fizemos uma pequena festa em casa, só familiares, Felipe acabou vindo devido as filhas, ele estava lindo, de calça social bege, camisa social braça e sandálias, relógio, a roupa era simples, mas dava para ver que ele estava cuidando de si, pois seus músculos estavam bem proeminentes na camisa, a barba no estilos lenhador e os cabelos começando a ficar grisalhos dava um charme a mais, eram quase seis meses que estava sem sexo, na verdade nem cogitava ter atração por ninguém, mas vê-lo ali daquele jeito me fez ficar excitada. Eu cortei meu cabelo novamente deixando num estilo chanel, usava um vestido vermelho de alcinhas, solto pelo corpo, estava quente naquele dia, sapatilhas também vermelhas, nos cumprimentamos e ficamos naquele a noite toda bebendo e conversando numa grande roda, ao todo tinham umas vinte pessoas naquela casa, em nenhum momento tocaram nos assuntos dos vídeos, o que foi bom, depois das duas da manhã, novamente sobrou eu e ele, estava lavando algumas louças e ele ali bebendo sua ultima cerveja para ir embora, foi então que entrei no assunto Eliane.

Eu: Fê, te falar, antes de ir embora você precisa saber que a Eliane ta com um cara barra pesada.

Felipe: Como assim, o que quer dizer e como ficou sabendo?

Eu: Eu entrei em contato com uma garota que morou com ela. Foi a mesma que me contou da obsessão que ela tem por você.

Felipe: Entendo.

Eu: Então, ela me disse que a Eliane esta com um deputado, e o cara é barra pesada.

Ali expliquei tudo que Andreia tinha me falado.

Felipe: Entendo, agora faz um pouco mais de sentido.

Eu: Como assim?

Felipe: Alguém tinha que ta ajudando ela, pois as investigações estavam sendo encerradas muito rápido.

Eu: Entendo.

Conversamos mais um pouco sobre até que ele se levantou.

Felipe: Vou embora, amanhã tenho plantão.

Eu: Nossa, você tirava férias nessa época do ano.

Felipe: Sim, mas agora num tenho nada para fazer e não vou viajar.

Eu: Te entendo.

Ele então se aproximou de mim, ainda estava com o prato na mão, ele chegou por trás, seu perfume era gostoso, quando ele foi me beijar no rosto, me arrepiei toda, virei o rosto na hora e demos um selinho, não me segurei e pulei nos braços dele, achei que iria me afastar, porém ela me abraçou e começou a me beijar, senti sua mão caminhar por debaixo do meu vestido e apertar minha bunda, diferente do beijo no meu aniversário esse era o beijo de um homem com tesão, ele então me levantou e colocou sentada na pia, ele tomou aquele lugar entre minha pernas, que cruzei atrás das suas costas para garantir que ele num fugisse, suas mão me apertavam, sua boca me engolia, ele passou a beijar meu pescoço, meu colo, até que baixou as alças do meu vestido e liberou meus seios, suas boca automaticamente foram sugar meus mamilos, eu queria gritar de prazer, porém me continha por estar na cozinha, senti sua boca descendo, foi então que ele se enfiou debaixo do meus vestido, senti ele colocar a calcinha de lado e sua língua atacar minha bucetinha, ele não me chupou nem um minuto direito eu já rebolava e gozava na boca dele, tamanho era meu tesão, porém ele não desistiu e continuou ali chupando minha bucetinha e passando a língua no meu cuzinho, até que gozei novamente, só que dessa vez mais fote, vi ele se levantar seu rosto todo lambuzado dos meus líquidos, foi então que enfiei a mão entre seus cabelos e o puxei para um beijo. Agora era a minha vez de dar prazer aquele homem, então desci da pia e retirei suas calças junto com cueca, seu pau salto duro na minha frente e eu o abocanhei, engoli tudo, sentido ele no fundo da minha garganta, eu mexia a língua tentando lamber seu saco, ele iniciou umas metidas, eu resisti, mas logo retirei o pau todo da boca e comecei a enfiar tudo e retirar, tamanha fome naquele pau, foi uns cinco minutos de boquete, até que parei me levantei me virei apoiando meu corpo na pia e empinando minha bunda, olhei para trás com cara de safada e disse.

Eu: Vem, mete na sua esposa, fode essa bucetinha que ta com saudade.

Senti ele posicionar seu pau na minha bucetinha e empurrar, eram 18 centímetros bem grosso entrando, o que me rendeu bons gemidos safados, além de me arrombar, ele me comia como um garanhão, metia fundo e forte, aquilo foi me subindo um calor, ele então puxou meu cabelo e sua mão foi no meu pescoço, meus olhos reviravam, eu já não gemia baixo, foi então que senti seu pau ir endurecendo mais e mais até que ele me inundou de porra, eu ao mesmo tempo senti minhas pernas tremerem e eu convulsionei gozando junto. Quando retirou o pau de mim eu me ajoelhei em sua frente e fui como boa ex esposa que era limpar toda aquela bagunça, chupei seu pau até retirar cada gota de porra que tinha ali, via seus olhos e estava escrito que ele sentira o mesmo tesão que eu tinha sentido, eu me levantei e o beijei e disse.

Eu: Dorme aqui hoje? Por favor.

Ele então me pegou no colo e me levou para meu quarto, quando passamos pela porta dos quartos das meninas vi que a luz do quarto de Agatha estava acesa. Felipe me jogou na cama, fechou a porta do quarto e me atacou, seu pau estava novamente ereto, dessa vez ele nem pestanejou, me colocou de ladinho e esfregou seu pau no meu cuzinho, para lubrificar ele enfiou na minha buceta que estava cheia com sua porra, o molhou e depois sem cerimonia enfiou no meu cu, o pau viu resistência, porém eu não podia arregar, relaxei o máximo possível, até que ele entrou com tudo, esperou um pouco e depois começou a meter, estávamos deitados um de frente pro outro comigo em baixo, ele metendo no meu cu, eu agarrei em suas costas, o arranhando, ele não parou de meter um só segundo, sua boca veio na minha e ficamos nesse beijo eterno, enquanto ele esfolava meu cu, nós dois estávamos pelados nessa hora, nosso suor se misturava, o cheio daquele homem me deixava agoniada, minha buceta esfregava em sua barriga, enquanto meu cu era fodido, foi então que não aguentei e gozei, gozei forte, meu cu travou o movimento da pica e senti ele também gozar e inundar meu cuzinho. Ele retirou o pau dali, porém ele não parecia cansado, vi sua boca beija minha boca, meu pescoço, foi descendo até que chegou na minha bucetinha, não sei o que deu nele, mas ali estava tudo sujo com sua porra, porém ele não se importou e voltou a me chupar, a sensação foi tão boa, que meu tesão voltou a mil, ele explorava cada milímetro da minha buceta e cuzinho, parecia querer recolher toda sua própria porra, fui me entregando e comecei a ter orgasmos, um atrás do outro, contei pelo menos uns seis, até ele parar de chupar e novamente, seu pau novamente duro, ele meteu por uns cinco minutos na minha buceta e apontou aquela cabeça para o meu rosto e gozou sua terceira vez, me lambuzando toda a cara, quando terminamos ele se deitou sobre mim, me beijou, depois deitou de lado e tanto eu quanto ele, estávamos cansados, e adormecemos ali, sujos, nus e satisfeitos.

Continua...

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Comentários

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Este conto começou triste mas no final adorei a transa deste dois,não tem o porque ficar longe um do outro,os problemas são resolvidos,mas tem que ser superado,dêem a volta por cima e volte a morar juntos,as filhas estão torcendo por vcs, agora ainda vão ter que lutar muito, parabéns

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Parabéns Nicolly. História muito legal, prendeu nossa atenção... Quanto a volta do Felipe e Erika é algo natural. Você no primeiro capítulo deixou claro que Felipe é casado e a história ocorreu no passado. Então esse final está coerente com o que você propôs aqui. Infelizmente a traição é algo que para muitos leitores, inclusive eu, não é passível de reconciliação... E isso claro pode gerar críticas ao seu trabalho... Mas falo como escritor, você propôs essa reconciliação do início ao fim... Não houve incoerência no seu texto... Evoluiu muito sei trabalho do Jorge e mari para esse. Novamente parabéns pelo trabalho

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Vc está certo nos tocantes técnicos sobre o conto ,mas quanto a reconciliação após traição , fica mais difícil ainda quando se é algo recorrente , cruel e de longa duração , não aconselho ninguém reconciliar não ,pós eu fiz isso e não valeu apena não , ninguém é capaz de desfazer um mal ,uma dor que pode durar pro resto da vida , mesmo que queira .

Fora que as sequelas como desconfiança , insegurança , mágoa torna o relacionamento muito complicado .

E o povo geralmente quer que o vilão se ferre no final né e não saia como beneficiado com até quem foi prejudicado passando pano .

Da uma certa revolta .

A gente vai lendo e a mente esquece que é ficção, kkkk até por que fatos como esses acontecem mesmo infelizmente o mundo tá cheio de canalhas de ambos os sexos

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Então amigo bem isso... Eu mesmo jamais perdoaria. A grande imensa maioria não perdoaria. Agora se tu for avaliar a construção super bem feita da Nicolly o cara tende ao perdão desde o início... Ele viu a mulher e ficou quieto... Por qual razão? Amava ela, sabia que ela foi atrás de algo que ele não vinha dando a ela e esperava que ela parasse e voltasse a ser a esposa que ele conheceu... Eu concordo contigo, o que ela fez, para minha ideia e para a sua, jamais teria perdão. Mas no personagem da Nicolly esse perdão já aconteceu no início... faltava só a personagem se arrepender sabe? No mais amigo parabéns pela visão... pensamos igual, já estou te seguindo kkk

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...depois de tanta putaria , traições e humilhações o Felipe ainda voltar pra Érica ? ...rs...é querer brincar com fogo MESMO...rs...embora eu acredite que à mesma possa mudar , à desconfiança será eterna...mas torço para que à mesma mude radicalmente e não haja mais como uma cadela no cio...parabéns Nicolly...ainda temos de dar o troco no covarde e na pior de todas , à Andreia...só espero que ambos sofram o bastante...não seja nada meia boca...rs

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NIcolly, e a namoradinha do Felipe, a estudante, ela quis terminar porque talvez o serviço dela já estivesse feito, pode ser que ela teria que tirar o foco do Felipe de cima da Elaine, tudo isso a mando do deputado, vai saber né

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Parabéns pela interpretação... Acho que é isso sim... E o Arthur? Cadê o Arthur? Ou morto ou ali escorado na Eliane...

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Otimo Nicolly. Parabéns. Nao me agrada o Felipe voltar para Erika nem um pouco, mas se ele consegue entender que por mais amor que ela tenha, uma vez que experimentou essa vida liberal, não sei se consegue se satisfazer só com Felipe e ele por sua vez sempre vai ficar desconfiado. Situação complicada. E espero que a Eliane não faça nada com Agatha. Essa familia ja sofreu muito, e o jeito que vc descreveu ela dando as características de corpo dela, que ja estava com corpo de mulher...isso nao parece ter sido gratuito. Aí tem coisa... Que história!!! Todas as estrelas merecidissimas.

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eu também acho que eles não devem voltar, ele vai viver numa eterna desconfiança.

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Pois é pensei nisso tb. Se fosse comigo, nunca mais iria confiar... mas por outro lado, é ficção. Eu gosto de finais felizes. Pode ser ingenuidade, mas me deixa meio triste ver uma pessoa jogar uma vida legal, com o marido e filhas, fora. Ser espancada por um monstro e tal... Por isso tô torcendo para que eles voltem. Mas entendo bem o que vcs estão falando e concordo tb. Kkkk. Que merda de comentário esse meu. Contraditório. Kkkkkk. Mas tô torcendo.😂

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Tb concordo que experimentar uma vida de orgia, pode não ter volta, não conseguir ficar com um homem só. Mas tb houve um trauma muito grande com sérias consequências... morte do filho, espancamento (deformando a cara dela), exposição das filhas, do marido, de toda a família e ainda a perda do que ela construiu na vida profissional. Foram muitas perdas, talvez isso crie uma barreira entre ela e essa vida de sexo com vários parceiros. Já ouvi relatos aqui de pessoas que deixaram de ser liberais... N motivos. (que não era o caso dela, pois ao meu ver, liberal não trai, é sexo com outros parceiros com consentimento). Fiz a comparação, em razão do sexo com mais de um parceiro. 🙏

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Aí Nicolly, muito bom. Todos fazendo meia culpa. A Erika reconhecendo seus erros e constatando e vivendo as consequências. Eu sou que nem quenga, já tô torcendo para o casal ficar junto. Kkkkk. Depois dessa foda... Olha, o Felipe pode pedir ajuda do traficante que aleijou o Cadinho... Acho que ele pode ajudar o Felipe com essa corja. Força na peruca Nicolly.

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verdade, ele poderia dar jeito na Elaine e no namorado, uma boa idéia

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Não sou a favor de traficante, mas nessas circunstâncias... Político vagabundo, dono de casa de prostituição, que compra a polícia e demais autoridades... e o jeito.

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O cara só não é traído pela esposa e pela filha mais nova que sempre soube e depois pela outra que não fez absolutamente nada.

Três cobras em baixo do mesmo teto.

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Nota mil Nicolly vamos ver o que vem por ai com Eliane associada a esse deputado barra pessada

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Pois por mais erros que a mulher cometeu não pode ser agredida marra de machão mais um covarde, um dos motivos que eu torço muito pra Nicole dar um fim nele pior do que o cadinho teve, ele ficar tetraplégico

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Como eu disse em contos anteriores que a Elaine estava envolvida com gente grande um delegado ou um juiz e ela estava chantagens com essa pessoa só não fazia ideia que seria um Deputado, aí complica mais, o conto está muito bom e espero que a Eliane se dê muito mal junto com esse Deputado e de quebra pegar o Arthur, não por ele ser Amante da Erika e sim pelas agressões e as ameaças que ele fez a todos e não teve Cú pra enfrentar um homem ou a justiça

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Por mais raiva que tenho da erika, eu torço pela redenção e felicidade dela…

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Nicolly cada vez mais gostoso seus contos parabéns.

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Cara este conto teve altos e baixo muita revolta com os personagens a falta de atitude de alguns e agora neste último episódio eu estou torcendo para o casal viver feliz para sempre bem longe do Brasil. Parabéns ao autor que sábia para onde estava indo com os seus pensamentos, mudou o conto colocou vários ângulo e devolveu a dignidade ao casal apaixonado. Esta é a magia da escrita Parabéns.

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Agora, pelo menos, eles sabem quem estão enfrentando !!!

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