A DEMORA DE UM ATIVO SE ACEITAR TAMBÉM PASSIVO, MESMO SEM SAIR DO ARMÁRIO.

Um conto erótico de Ramon
Categoria: Trans
Contém 1536 palavras
Data: 22/12/2022 01:38:43

Quando leio notícias ou vejo reportagens sobre pessoas LGBT (vou chamar assim para facilitar a escrita) explanando a dificuldade de aceitação própria eu entendo demais e vejo que, ainda que escolhendo ainda manter minha bissexualidade no armário, é muito difícil você aceitar o que, enfim, você gosta sexualmente falando.

Esse conto é baseado em fatos reais.

Não vivo sem mulheres cis, porém há muito saio com mulheres trans, quase todas profissionais em programas, sempre gostei e sempre fui ativo com elas durante muito tempo mesmo, me permitindo apenas beijos e boquetes nelas. Até que comecei a admitir brincadeiras lá trás, uma garota de programa cis (sim, uma mulher cis mesmo) que adorava chupar e dedar homens começou a me tentar, enfiou dedo, consolos bem pequenos e daí para eu querer experimentar uma trans dentro de mim foi decorrência lógica, pois a trans enfiaria o "consolo de verdade".

Passei muito tempo para conseguir relaxar e permitir que uma trans me penetrasse e olhe que elas tentaram várias vezes. A que talvez eu mais confiasse e gostasse não foi a primeira. Mas a primeira foi muito boa e paciente comigo, apesar de eu não ter nem sentido prazer algum diante do simbolismo – eu estava deixando de ser “homem” para o imaginário machista popular ao ser passivo.

Com a trans com quem eu mais saía, a que deveria ter sido a primeira e não foi (ela viajou para fora do país), ocorreu um episódio que explica bem a minha neura em perder as pregas: a gente se chupava, 69, boquete, beijos, abraços, carinhos, tudo, ela até gozava na minha cara e boca; eu ser penetrado? O cu não abria! Lembro que certa vez ela ficou no “parece-mas-não-é” por cima de mim (eu deitado de bruços na cama, o rabo todo cheio de óleo) e ela ficava roçando o cacete na minha bunda, no meu cu, sem tentar entrar mesmo. Era nosso esquenta, nossa preliminar mais quente. Sabia que era só para dar tesão na gente, pois ela também adorava essa brincadeira. Várias vezes ela ficava “enfiando” o pau no meu rabo, sem entrar no cu, apenas por ali, às vezes o cacete indo por detrás se esfregar nos meu ovos por trás, uma brincadeira que até hoje adoro.

Nesse dia, a gente estava com muita tesão mesmo e, em certo momento, a cabeça do pau dela acho (até hoje não sei direito) deve ter entrado ou pelo menos entrado mais do que apenas roçar na entradinha. Eu senti, me assustei e na mesma hora saí da posição e eu fui comê-la. Fiquei tão assustado – afinal se o pau entrou, eu teria perdido a virgindade e não seria mais “homem” – que à noite cheguei acordar no meio do sono, apavorado com a situação, tanto que no dia seguinte liguei para a trans, que é minha amiga depois de tantas saídas, e expus meu medo. Ela riu e me confortou dizendo que, infelizmente, não tinha entrado nada. Hoje tenho quase certeza que entrou, eu estava muito relaxado e com tesão, entretanto, o que importa é mostrar aqui como fiquei nervoso em perder as pregas.

Vejam que as brincadeiras e trepadas de criança/adolescente com outros meninos, para minha cabeça, não tinham alterado a “minha moral masculina” (e as pregas).

Pois bem, chegou meu dia que uma trans enfim conseguiu me penetrar, bombar no meu rabo, ela dizer que tinha tirado minhas pregas e pronto. Pronto, eu havia deixado de ser “homem”.

Só que, mesmo assim, eu via aquele ato, sem prazer, com muito medo, mais parecido com um exame médico do que como a perda da virgindade anal. Isso se repetiu algumas vezes, com outras trans e do mesmo jeito.

Até que um dia, MARTA (não era o nome dela, mas assim será chamada aqui), uma trans com quem eu já tinha saído algumas vezes e ela mal tinha me penetrado, decidiu ou acertou que aquele seria o dia “D”.

Ela já sabia das minhas encucações, dos meus preconceitos, de como eu não relaxava e nem aproveitava. MARTA naquele dia estava com muita tesão e eu não escaparia mais como das outras vezes, ou melhor, ela decidiu que eu não sairia mais do jeito que entrei.

- Oi, querido, tudo bom? Disse ela ao chegar no motel

- Tudo e com você?

- Ah, tranquilo. Tô daquele jeito hoje... vamos brincar muito, tá a fim?

- Demais, minha gostosa

- Vai topar tudo?

- Tudo

- Vai me deixar comer sua bundinha hoje?

- Claro que sim

- Não vai me deixar na mão de novo? Tem certeza?

- Jamais (disse mais por educação do que certeza)

Preliminares de sempre e MARTA me pede para me comer. Pedi para comer a bundinha dela primeiro e ela me disse que eu não poderia gozar e assim foi feito. Meti naquele cuzinho delicioso e dei boas bombadas, enfiando tudo, só que ela não deixou demorar muito e disse que o dia era dela de me comer.

Com tesão a mil, imaginei que a gente repetiria as vezes anteriores (ela enfiava, até dava umas enfiadas e eu pedia para tirar) e pronto. MARTA estava ali para acabar com essa estória.

Ela me deitou de bruços, colocou os dois travesseiros embaixo de mim, levantando bem a minha bunda, e veio bem maliciosa, insinuando-se, falando safadezas, me dando beijos. Ficou um tempo dando beijos na minha bunda, lambia o meu rego, só depois passou a língua no meu cu. Meteu gel à vontade e ficou com o cacete brincando ali, pincelando no meu cu, ameaçava me penetrar e recuava. Colocou a camisinha, meteu mais gel e disse:

- Amor, hoje eu vou lhe comer e você vai sim gostar. Tô sentindo na sua pele isso

Eu ri e não discordei, apenas sentia muita tesão como das outras vezes. MARTA enfiou a cabecinha (o pau dela é retinho e a cabeça não é grande). Senti a penetração mas até ali eu já sabia. A diferença foi que MARTA demorou muito para ir enfiando o resto. Só com a cabecinha dentro, ela fez vai-e-vem muito tempo. O pau dela entrou todo sem dores, algum incômodo eventual somente. MARTA se deitou em cima de mim e começou a me comer. Notei que estava relaxado no cu, só que a neura falou mais alto e em pouco tempo eu falei:

- Ai, MARTA, tá legal, só que eu quero gozar dentro de você

- Fica quieto, RAMON. Calma, relaxa essa bunda

- Não, eu tô querendo...

- Você está querendo é levar rola no cu, a minha rola no seu cu. Eu estou dentro e não vou sair agora. Hoje esse seu rabo é meu. Quietinho.

- MARTA, não faça isso é que...

- Calado. Quieto. Pensa que ainda tem prega? Esse cu é meu agora, eu vou esfolar seu rabo, sem dor, com prazer. Você vai gostar. Pare com suas frescuras.

E meio que me segurando, pois estava em cima e eu não conseguiria me livrar sem um gesto grosseiro, o que eu não queria, MARTA continuou a meter em mim, aumentando a velocidade, a profundidade na penetração e a força.

- Vai, RAMON, aproveita minha bilola no seu rabo. Vai, libera a putinha, é gostoso... esse cu tá uma delícia, bem frouxinho já

- Não, MARTA, não faz isso

- Tá achando ruim? Tá doendo?

- Não

- Tá gostando ou não? Fale para a dona do pau no seu cuzinho agora, diga!

- Ehhhh...

- Safado, aproveita que você está gostando. Você gosta de dar o cu para meninas trans, eu sei disso. Meu cacete está entrando fácil.

- Ai ai ai

- Isso, aproveite o momento, depois você vai pedir pau no cu toda vez. Se aceite, aceite seu lado putinha

E assim foi até eu gozar com meu pau se esfregando no travesseiro/cama e MARTA metendo em mim. Quando gozei, MARTA riu e ficou falando que enfim eu tinha aprendido o gosto de levar pau. Ela encheu o saco de leite e ficamos abraçados na cama, ela falando comigo sobre o momento:

- Gozou gostoso, safado?

- Preciso dizer?

- Tá vendo? Algo vai mudar? Só que você vai aproveitar outras formas de prazer e quando quiser, querido.

- Se eu te disser algo... morro de vergonha

- Fala

- Depois que levei rola pela primeira vez, andava desconfiado, toda pessoa que me olhava eu pensava que ela já sabia que eu tinha dado a bunda e estava me recriminando! Olha a loucura.

- Normal, querido. A gente passa por isso, mais ou menos do que isso, mas passa. Aproveite. Estou orgulhosa de você ter se libertado comigo

E a partir de então comecei a ver que meu prazer sexual só diz respeito a mim e mais ninguém. Foi um processo que naquele dia teve o começo e eu fui aproveitando e me descobrindo melhor.

Sim, não superei tudo, fora as pessoas que vão para a cama comigo e conhecem esse lado “b” (delicioso, o lado passivo). Para a sociedade, sou um cis ativo típico. Claro, nunca quis impor esse lado de “machão convicto”, muito menos agora, só que aprendi a gostar de coisas na cama que antes jamais nem consideraria a hipótese. E não me sinto mais inferior por curtir ser passivo.

Vou acabar esse conto e entrar em contato com alguma trans que aceite repetir o que MARTA me ensinou tão bem ah ah ah

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Comentários

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É assim mesmo, uns assumem logo o prazer do tal tesão de argola, rsrsrs outros demoram mais porém depois é somente prazer.

Nem tem de"" sair do armário "" . . .

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