MEMÓRIA DA LOUCURA - ENTRE A PAIXÃO E A TRAIÇÃO VIII

Categoria: Grupal
Contém 3916 palavras
Data: 15/01/2023 05:49:55

8. O gosto amargo da culpa e a volúpia do desejo

O bilhete deixado por Sidney era muito contundente, eu sabia que ele era um homem de palavra, mesmo assim eu não acreditei. Não acreditei porque era casada com ele, casada, e aquilo era profundo, era a esposa dele, o amava, e jamais poderia imaginar que nossa relação, nosso casamento onde sempre houve tanto amor pudesse ser destruído por uma besteira casual. Eu na hora não realizei o tamanho da dor que ele sentiu. Nem a dimensão que ele deu ao meu ato. Achava apenas que ele estava chateado, com razão, mas iríamos superar.

Durante aquele dia, como era uma segunda-feira, somente os outros três casais de férias estavam na casa. Os demais tinham regressado ao Rio de Janeiro. Tentei ligar e falar com o Sidney em nossa casa, mas ele atendia, não falava nada ao perceber que era eu, e depois desligava. Aquilo foi me desesperando.

Nas primeiras ligações estava muito abalada e deprimida. Depois fiquei irritada dele não me atender. Ao sair do quarto tive que contar aos amigos que o Sidney teve que regressar ao Rio de Janeiro para resolver uma urgência. Não revelei o motivo, mas eu havia chorado tanto, estava tão abatida que eles perceberam que algo não estava certo. Mas me pouparam.

Tentei mobilizar amigos, pedindo para ligar para ele, mas o Sidney se mantinha mudo e sem querer tocar no assunto. Assim foi por todo o dia e eu nas últimas ligações que fizera, entendi que o Sidney era muito capaz de cumprir o que havia escrito. O bilhete dele era claro. Naquele momento começou a cair a minha ficha e um medo apavorante foi se apossando do meu coração.

Naquela noite começou a bater o gosto amargo da culpa.

Eu não tinha como continuar lá na casa, não tinha mais clima e queria voltar ao Rio de Janeiro, precisava ir ao encontro do meu marido. Mas depois das dez da noite, um dos casais, o que era mais amigo nosso, mais íntimo, me chamou no quarto deles e contou que o Sidney havia falado com um amigo que estivera conosco na casa naquele final de semana, e contou tudo que se passou. Eles queriam aferir comigo se era verdade, e mostrar um gesto de solidariedade, embora condenassem o que eu fizera. Fui verdadeira com eles e confessei tudo, sem esconder nada. Eu sabia que poderia confiar. Assim, me inteirei que todos os amigos da nossa turma já sabiam detalhadamente do que aconteceu. Eu me sentia muito envergonhada, mas fazia um esforço para manter um mínimo de dignidade.

Só que ao ficar sozinha no quarto eu desabava. Fui ficando cada vez mais desesperada e me sentindo sozinha. Os casais amigos tentavam me chamar para comer, para ir à praia, mas eu não tinha o menor ânimo. No dia seguinte eu entreguei os pontos, sabia que o Sidney não retornaria, pedi carona para voltar ao Rio de Janeiro, e pedi ajuda para minha irmã se poderia ir para o apartamento dela.

Glaise, a minha irmã, logo desconfiou que eu não estava bem e aceitou me receber. Cheguei à noite no apartamento dela e pude contar o que aconteceu, claro que omitindo os detalhes mais eróticos da história. A primeira noite foi um pesadelo, eu não queria aceitar que estava vivendo aquele drama, e na loucura do desespero, ainda fiquei muito irritada com a atitude do Sidney, pois achava que mesmo tendo razão eu não merecia aquele tratamento. Alguns dias se passaram.

Ele se mostrou irredutível e se negou falar comigo. Amigos comuns contaram que o viram nas noites saindo em bares da zona sul, nos lugares badalados, e na companhia de outras mulheres. Aquilo ajudou a alimentar minha revolta com a situação, mas eu reconhecia que tinha errado, admitia a minha culpa, queria pedir o perdão e queria uma única chance de me explicar e de me redimir. Mas o meu marido se negou a falar comigo.

Tive que, com a ajuda da minha irmã, falar para a minha mãe que o Sidney havia me traído e eu descobrira, motivando a nossa separação.

Era uma mentira, mas eu não tinha coragem de contar para a minha mãe o que aconteceu de fato. Mesmo contando que eu estava arrependida de ter separado, a minha mãe não quis interferir e nada falou com ele. E os dias foram passando.

O Gerson tentou falar comigo, mas eu estava tão arrasada, tão destruída que não quis mais contato com ele. E o Sidney se isolou definitivamente.

Conseguiu até um amigo dele que fez um carreto com as minhas coisas pessoais que estavam no apartamento. E tempos depois minha irmã me arranjou o apartamento de um amigo para guardar alguns dos moveis que eu aceitei na nossa separação. Separados definitivamente.

Durante mais de dois meses eu perdi totalmente a libido, fiquei sem nenhuma vontade de sexo e me sentia suja. Me olhava no espelho e bastava ver minha imagem nua que sentia raiva do que eu fizera. O gosto amargo da traição estava me destruindo. Deixei de ir à praia, e percebi que a maior parte dos nossos amigos, que já eram meus amigos antes de o Sidney aparecer, estavam se afastando. De certa forma eles condenaram o que eu fizera com ele. E aquilo ajudava mais ainda eu me condenar.

Por sorte, eu tive a ajuda da minha irmã para fazer análise, e comecei na esperança de que um dia eu poderia reverter aquele quadro. Justamente por isso, temendo não conseguir reconquistar o Sidney caso eu ficasse com alguém, eu me fechei para qualquer relacionamento.

Minha mãe, notando meu declínio, tentou me levar para o centro espírita que ela frequentava, mas eu não suportei muito, quando os caboclos e pretos velhos diziam que eu tinha errado, e errado feio. Eles não viam muita chance de eu recuperar o meu marido e por isso eu me afastei também dali. Não queria ouvir a verdade.

Aos poucos, fui formando uma outra turma de amigos, novas pessoas que conheci no trabalho, passei a frequentar outro ponto da praia, e todos diziam que eu tinha que virar aquela página do meu livro, e começar uma vida nova. Perdi completamente o contato com o Sidney. Eu era paquerada, mas não me sentia pronta. Ainda estava meio traumatizada. Aos poucos fui me recuperando, deixando a mágoa esquecida.

E foi numa festinha de novos amigos, numa casa na Gávea, já vários meses depois, que me senti novamente, admirada, desejada e paquerada. Aos vinte e sete anos, no auge da minha feminilidade, por ironia do destino, conheci uma moça linda, muito simpática, animada, que me ajudou a virar a chave.

Ela se chamava Miúcha, e assim como eu, era pequena, mas muito mais jovem, mais bonita e de corpo perfeito. Começamos a conversar naturalmente, e quando ela disse que costumava frequentar a praia em Ipanema, perto do Píer, eu logo identifiquei que talvez tivéssemos alguns conhecidos em comum. Miúcha estava acompanhada de um jovem também jornalista e publicitário, o Luke, de quem era namorada. Eles formavam um belo par e foi muito bom saber que ela era moradora de Botafogo, onde eu vivera muito tempo até me casar com o Sidney. Fomos tomando mais drinques, eu me animando com o papo, o casal era muito divertido, descontraído, e quando a Miúcha perguntou se eu estava sozinha, contei que sim, fora convidada por uma colega que já havia partido com o namorado, para algum motel. Na mesma hora ela disse:

— Pronto, agora você está com a gente.

Agradeci a simpatia e na hora não tinha percebido os olhares mais maliciosos dela, e talvez, meio alegre com as biritas, eu me sentia pela primeira vez acolhida sem necessitar nada mais do que a minha presença. A conversa foi evoluindo, dançamos, e acabei contando que eu fora casada, mas estava separada há alguns meses. Miúcha disse que separação era terrível, tinham um amigo que também havia se separado há pouco, e ele ficara muito abalado.

Não sei se era o jeito deles, diretos e simpáticos, se era pela bebida, a verdade é que eu senti que podia confiar e me abrir com eles.

Confidenciei ao casal de jovens a grande cagada que eu fizera, traíra o meu marido e ele não me perdoou jamais. Na hora eu não falei no nome do Sidney, e apenas contei o que eu fizera, que arruinei a minha relação. Miúcha me olhou de alto a baixo e exclamou:

— Acho que foi ele que perdeu. Olha para você! Um pacotinho perfeito de beleza e gostosura!

Na mesma hora eu senti um calafrio. Havia escutado algo parecido do Sidney fazia quase oito anos. Fiquei meio admirada olhando para ela e Miúcha rindo falou:

— Não se faça de desentendida. Não é possível que uma mulher linda e sensual como você não tenha uma fila de corninhos atrás dos seus mimos. Com essa bunda deliciosa e esse seios perfeitos!

Quanto mais ela falava, meio na brincadeira, mais eu ficava admirada. O Luke, namorado dela percebeu que eu estava um pouco embaraçada, e tratou de explicar:

— A Miúcha é assim mesmo, solta, sem freio e sem controle. Não repare. Nós somos um casal bem liberal e ela está elogiando você desse jeito safado dela. A Miúcha gostou de você e eu mais ainda.

Eu estava com um vestido de seda preto, tipo tubinho básico, de alcinhas, e como não usava sutiã, meus seios estavam marcando o tecido delicado e macio. Em baixo eu usava uma calcinha de renda, bem mínima, que ficava ligeiramente delineada pela malha da seda. Nos pés eu usava tamanquinhos pretos de salto, bem femininos e delicados que realçavam a beleza dos meus pés. Eu sabia que estava sensual.

Tratei de agradecer e foi quando notei que os dois me olhavam de um jeito diferente. Miúcha estendeu a mão pegou de leve no meu cabelo e disse com voz baixa e sedutora:

— Você é uma delícia, e despertou na gente um desejo enorme.

Naquele momento, eu me dei conta que estava sendo paquerada pelo casal, e por mais incrível que possa parecer, senti um calor subindo no meu corpo como fazia muito tempo que eu um dia havia sentido. Eu não sabia o que dizer e respondi:

— Puxa, obrigada. Vocês são provocantes.

Na mesma hora a Miúcha se inclinou para a frente, chegou com a boca bem perto do meu ouvido e sussurrou:

— Se você ficar com a gente hoje eu garanto que você vai adorar. Seja feliz, se solta!

Meus peitos latejavam, os bicos saltaram na mesma hora, a cumplicidade do casal me deixava em brasa, e eles notaram. Mas eu não sabia o que fazer. Foi quando Miúcha se aproximou novamente e me deu um beijinho no pescoço. Ela disse:

— Você já ficou com um casal?

Eu não tinha ficado, e meio sem jeito apenas neguei com a cabeça.

Miúcha se encostou em mim, trazendo o namorado para perto e deu outro beijinho no pé da minha orelha, enquanto falava:

— Se você está com tesão agora é porque precisa viver essa experiência. Aproveite. Acha o meu namorado um gostosão?

Eu já estava tremendo, excitadíssima, e mesmo com alguma timidez reconhecia que o Luke era um homem jovem muito charmoso, elegante, corpo esbelto e sexy, e era atraente. Eu disse:

— Seu namorado é lindo. Uma graça.

Luke agradeceu e ela disse:

— Eu vou emprestar meu corninho para você hoje, para você tirar esse atraso, e gozar muito gostoso. Eu vou aproveitar junto.

Na hora eu achei que estava ficando maluca, a festa continuava e nós estávamos num canto da sala, perto de uma janela que dava para o jardim da casa.

Lá ao fundo a Floresta da Tijuca no escuro, e no alto do morro o Cristo Redentor Iluminado. Miúcha e o Luke bem próximos do meu corpo, a gente quase estava abraçado. Ela passou o braço na minha cintura e perguntou:

— Sentiu vontade?

Naquele momento eu esqueci de tudo, fui tomada de uma volúpia muito grande e fiz que sim, depois disse:

— Nossa, estou tremendo. Que calor é esse!

Miúcha estava com o rosto a dois centímetros do meu e pediu:

— Me dá um beijo?

Não pensei duas vezes e pela primeira vez eu colei meus lábios na boca de uma mulher, e que boca! Ficamos nos beijando, primeiro suavemente, e depois foi tomando mais envolvimento. As nossas línguas já brincavam nos lábios. Nossa respiração estava ofegante, e a emoção de fazer aquilo ali num canto da festa onde havia mais de cinquenta pessoas espalhadas pela casa, era de deixar maluco qualquer um. Minha pele estava totalmente arrepiada. Miúcha então parou de me beijar e disse:

— Beija o Luke, ele também quer.

Olhei para o namorado dela que veio me beijar e colou os lábios na minha boca. Foi outro beijo muito gostoso, embora o beijo do macho seja bem distinto do beijo da fêmea, a Miúcha tinha uma certa suavidade e o Luke era mais invasivo com uma língua quente e firme. Eu estava tremendo de tesão e sendo abraçada por eles. Miúcha pediu:

— Pega no pau dele. Sente que gostoso.

Na hora eu estava já tomada pela tara e não tive dúvida de abaixar minha mão e segurar no pau dele sob a calça justa. Era um pinto de bom tamanho, não tão grande como o do Sidney, mas devia ser um pouco maior do que o do Gerson. Os únicos pintos que eu havia provado até então. Eu estava muito excitada com tudo aquilo e a Miúcha perguntou:

— Você gostou? Deu vontade?

Eu já não tinha a menor vontade de fazer charme. De repente, todos os meses que eu ficara na seca, sem sexo, haviam transbordado num estado de tesão tão grande que era capaz de tirar o pau do Luke ali mesmo e começar a chupar ou dar para ele. Eu gemi como uma gata:

— Que gostoso, eu quero, estou tarada.

Miúcha na mesma hora deu um último gole esvaziando a sua taça de bebida e disse:

— Vamos, acabem os drinques e venham comigo.

Eu e Luke terminamos nosso beijo e bebemos o resto das nossas taças. Miúcha me pegou pela mão e foi me levando para dentro da casa. Parecia que ela conhecia o ambiente e aonde estava indo. Luke de mãos dadas comigo seguia atrás.

Passamos por mais duas salas e entramos em um corredor. Miúcha abriu uma porta e nos chamou para dentro. Quando ela fechou a porta estava tudo escuro, apenas uma luminária num canto do closet do quarto, dava alguma luminosidade ao ambiente. Vi uma cama de casal muito bonita, coberta por uma colcha de cetim cor de vinho. Ela nos levou para perto da cama e me beijou, depois beijou o Luke e em seguida ele me beijou novamente. Miúcha estava despindo sua roupa e também me ajudou a retirar o vestido. Nossas mãos nos acariciavam. A emoção de fazer aquilo de improviso, na base da aventura e do desejo era empolgante. Meu corpo vibrava como há muito eu não sentia.

Em menos de um minuto nós estávamos sem roupa, e o pau duro do Luke estava ali na minha frente, empinado com a cabeça exposta. Fazia tempo que eu não tocava em uma rola, e o cheiro da pica excitada me inebriava. Acariciei o saco e peguei no pau. Miúcha me abraçou por trás, encostou seu corpo e seus seios nas minhas costas, enquanto acariciava meus seios. Meus mamilos pontudos estavam duros. Luke beijou um deles, depois o outro, com suavidade. A seguir deu umas sugadas mais quentes e eu já estava tremendo, o tesão tomando conta. Miúcha parece que adivinhava o que me excitava mais e falava safadeza no meu ouvido:

— Agora, pode voltar a ser uma putinha safada. A gente adora. Está com desejo?

Eu gemia sentindo meu corpo formigar e minha xoxota toda úmida. Fazia meses que eu não sentia aquilo e estava novamente alucinada.

— Estou tarada, que loucuraaaa!

Miúcha falava:

— O Luke vai foder você bem gostoso! Eu quero ver e ajudar você gozar muito.

Fiquei ali trocando beijos com o casal, sendo acariciada pelos dois, e também acariciando, hora um, ora outro. Peguei na xoxotinha da Miúcha pela primeira vez e fiquei muito mais excitada de ouvir quando gemeu me pedindo para passar o dedo no grelinho. Eu tremia como se estivesse com febre e a Miúcha me falava:

— Calma, temos tempo, vamos aproveitar o máximo! Prova minha bocetinha.

Não consegui resistir e acabei experimentando lamber e chupar. Naquela hora descobri que sempre tive vontade de fazer aquilo e conforme eu lambia e chupava, a Miúcha se rebolava mais e gemia. Miúcha se deitou sobre a cama e abriu as pernas, me levando com ela para chupar sua xoxota. Ela pedia:

— Chupa, safadinha, tarada, tesuda.

Eu de quatro sobre o colchão, sentia as mãos do Luke me alisando a bunda, passando pelo rego e tocando minha xoxotinha. Exclamei que estava maluca com aquilo e ele aproveitou para me lamber entre as nádegas, no cuzinho e na xoxota. Na mesma hora bateu a saudade de levar uma rola bem tesuda na xoxota e no cuzinho. Exclamei:

— Ah, que saudade que eu estava!

Eu já estava adorando chupar a xoxota da Miúcha e ela se contorcia com muito tesão.

Uns dois minutos depois o Luke, também tarado, me puxou e me fez ficar deitada de costas sobre a cama ao lado da Miúcha. Ele veio entre as minhas coxas chupar a minha xoxota e a Miúcha subiu a cavalo sobre o meu rosto e ficou esfregando a bocetinha na minha boca. Eu enfiava o nariz e a língua, alucinada de tanto prazer com aquela safadeza do casal comigo. O meu tesão reprimido era tanto que em menos de um minuto das chupadas do Luke eu estava me estremecendo inteira, gozando orgasmos seguidos, gemendo e pedindo:

— Ah, mete, enfia essa pica e mete gostoso! Ah, que saudade de uma gozada dessa!

Suguei tanto a xoxotinha da Miúcha que ela também gemia estremecendo na minha boca e eu sentia melar bastante um caldo gostoso.

Mas não paramos por ali, o Luke me fez ficar de quatro sobre o colchão e veio meter por trás, em “dogstyle”. Senti a cabeça da rola se esfregando na minha xoxota e rebolava pedindo pica. A Miúcha deitada por baixo do meu corpo, me chupava os peitos, e às vezes se erguia um pouco para poder me beijar, abraçada em meu pescoço. Ela gostava de falar provocações e aquilo era muito excitante:

— Agora você pode ser bem putinha! O Luke vai foder você até gozar na rola dele. Geme gostoso minha safadinha!

Eu gozei muito mesmo, e me entreguei aos dois de uma forma que eu mesmo não podia imaginar que fizesse. Chupei a Miúcha várias vezes e ela gozou na minha boca. Fui chupada por ela, e fodida pelo Luke em várias posições. Até o meu cuzinho ele comeu e eu adorei gozar sentada de costas para ele, com o pau dele no meu rabo e a Miúcha ajoelhada entre as pernas dele e me chupando a xoxota. Depois eu chupei o pau dele, usando a técnica que o Sidney havia me ensinado, mamei intensamente acariciando e apertando as bolas, puxando um pouco o saco, até ele gozar na minha boca.

Acho que ficamos umas duas horas naquele quarto. Depois, aproveitando que o quarto tinha suíte, tomamos banho e nos vestimos. Quando saímos, ainda tinha muita gente na festa, se divertindo. Luke e Miúcha me levaram para casa, o dia estava quase amanhecendo e eu estava muito cansada.

Naquele dia dormi até mais tarde, aproveitando que era um sábado. Depois, tomei um café reforçado e resolvi ir para a praia. E eu estava mudada, diferente, mais confiante, sexy, e disposta a aproveitar a vida, em vez de me acabar em lamentações inúteis.

Desde aquela noite, estabeleci uma ótima amizade com a Miúcha e o Luke, que eram pessoas muito bem relacionadas. Através deles conheci outras pessoas interessantes.

Mais ou menos nessa época, graças a esse casal fantástico, eu passei a assumir mais a minha própria vida com mais desenvoltura. Mas nunca consegui me recuperar do trauma que causei e sofri na separação do Sidney.

Profissionalmente eu ia bem, tinha um bom emprego, e havia voltado a me cuidar muito. Com o passar dos meses algumas pessoas que nos conheciam do tempo de namoro e casamento, comentavam algumas coisas sobre o Sidney. Soube que havia deixado o trabalho de jornalista e se dedicava integralmente à profissão de fotógrafo. E em prazo bastante curto tinha se tornado um profissional bastante requisitado no mercado se editoriais e capas de revista. Estava sempre rodeado de mulheres lindas e como ele era também um homem muito atraente e gostoso, com fama de grande amante, não lhe faltavam acompanhantes.

Muitas vezes, à noite, eu tinha sonhos angustiados, sonhava com o Sidney, que eu o procurava, mas ele se negava a falar comigo. Acordava com o coração apertado. Isso se tornou mesmo um trauma. Me convenci que que ele realmente não queria mais nada comigo, jamais me perdoaria e fui me adaptando a viver sem ele, e sem ninguém. No fundo não acreditava que voltaria a me apaixonar por alguém.

Ao mesmo tempo, justamente para me sentir mais dona da minha vida, me tornei uma mulher bastante independente, sensual, provocante, e tinha meus encontros íntimos com quem me desse vontade, pois eu era bastante assediada.

Já havia conseguido um apartamento alugado, onde eu vivia sozinha em Ipanema, e levava para lá, os homens, conforme me interessava, como parceiros eventuais. Eu não me sentia mesmo capaz de gostar de mais ninguém. Em contrapartida, eu me tornara uma mulher muito ativa sexualmente e descobri que tanto me agradava ficar com homem como com mulher, ou com o casal, e isso eu devia à deliciosa aparição da Miúcha em minha vida.

Essa vida seguiu seu curso e eu estava até me esquecendo do trauma da separação do Sidney, quando uma noite, numa sessão de lançamento de uma nova revista, onde fora convidada, vi que ele estava lá, acompanhado com uma nova mulher. Era belíssima, luminosa, mais nova do que eu, alegre e muito sorridente. Soube por amigos comuns que estavam vivendo juntos e ela se chamava Mel.

Naquela noite bebi além da conta, tive uma recaída da depressão, passei muito mal, e várias vezes voltei a pensar em me matar. Nunca imaginei que sofreria tanto ao ver o meu grande amor todo encantado com aquela nova parceira.

Daquela noite em diante, entrei novamente numa espiral depressiva, e fiquei muito mal. Minha vida desengrenou, eu me desinteressei do emprego, pedi a demissão, entreguei o apartamento, e resolvi fazer um tratamento numa comunidade de meditação Yoga, esotérica e xamânica, aonde fui praticamente sem levar nada.

Por muito tempo fiquei ali me preparando para uma vida espiritual diferente e afastada dos interesses mundanos. Mas a vida sempre nos dá voltas.

Em outro momento voltarei a contar mais.

Continua.

Meu e-mail: leonmedrado@gmail.com

NOTA DO AUTOR: Esta história é parte integrante de meu próximo romance a ser publicado em breve. Trata-se de uma história de pessoas reais cujos nomes foram alterados propositalmente. Portanto, direitos reservados e história exclusiva. Não é permita sua reprodução. Vou publicar aqui algumas partes, até onde acho que é conveniente. Faz parte da divulgação de minha próxima obra.

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Foto de perfil de LeonLeonContos: 257Seguidores: 623Seguindo: 155Mensagem Um escritor que escreve contos por prazer, para o prazer, e com prazer.

Comentários

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Excelente!! É curioso,mas já vi acontecerem situações semelhantes. inclusive esse lance de comunidade esotérica...no caso que conheço, rolava muita suruba por lá, hehe. ⭐⭐⭐

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Bem primeiro salva reconheceu que errou,e teve que recomeçar,bola pra frente,e adorei a introdução de Miúcha e Luke do outro conto,por muito tempo esperei a continuação do contos deles,e este lance de mostrar p salva que há uma nova vida,uma nova forma de amar,tomara que após estes anos passado Sidney e salva se reencontre,valeu Leon

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A fila anda... Acho que agora a Salva entendeu toda a extensão do que fez. É uma pena, mas ela jamais seria uma concorrente direta da Mel. Mesmo sem a traição, Sidney e Mel são pessoas destinadas.

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Cada vez que vejo um novo capítulo dessa história publicado fico me remoendo se vou continuar lendo ou não.

Nunca passei por situação semelhante, mas por algum motivo, a história mexe profundamente comigo, e me angústia o sofrimento dos dois, ou melhor da Salva, porque a sensação que tenho é que o Sidney simplesmente jogou uma pá de cal em cima e seguiu a vida.

Mas pela continuidade da história e um insinuação do autor me faz acreditar que ainda vão voltar

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Beto, quando eu comecei a escrever o livro, eu não tinha claro se iria contar o que aconteceu com a Salva, pois ela passou momentos complicados. Mas, depois achei que seria interessante introduzir mais partes com o que ela conto, sentiu, fez, e como as ondas do mar podem levar e trazer as coisas e as vidas para a nossa praia. Eu acho que você vai continuar. Espero.

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Vc me conhece bem, e sabe que posso até postergar.. mas a curiosidade não vai permitir que eu não leia... 🤪🤪🤪

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Só estrelas pela belíssima história. Essa análise através da ótica dos envolvidos, mostra como a falta de diálogo no relacionamento e o egoísmo em um se satisfazer pode tanto mal causar.

O mais triste é que se ela tivesse Explanado suas frustrações, provavelmente o Sidney deixaria ela ficar com outro ou outros.

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Bela análise CF74. A vida não tem bula, não tem roteiro, e nem replay. Um erro pode determinar um desvio definitivo da rota.

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É mano depressão quando não tratada é foda, e pode deixar marcas profundas quando apenas mascarada. Quem acompanha contos desse tipo já deve ter visto comentários meus por aí bem pesados em relação a traição, mais cm tudo na vida, acredito em bom senso e senso de proporção, o castigo deve estar de acordo com o crime. E sinceramente nesse caso dela não acho q merecia todo esse sofrimento, ela foi uma tola q fez escolhas idiotas levada pelo tesão e sentimentos mau resolvidos e como castigo perdeu o amor da vida dela. Porém ela traiu o cara com um conhecido q nem era tão amigo assim dele e escondeu por apenas alguns dias, diferente de outras personagens q já vimos aqui q traem com vários, com parentes ou melhores amigos e enganam os maridos por anos sendo frias e dissimuladas e que não demonstram arrependimento. Nesse caso da Salva espero q ela consiga se tratar e retomar a vida.

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Como cantou Lulu Santos, a vida vem em ondas como o mar. As pessoas não imaginam que suas escolhas são sempre determinantes para o que vem depois.

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Leon que coisa é essa, isso não é um história de traição somente, é uma história em que uma traição pode mudar o destino de muita gente, que loucura, você sabe o quanto gosto de suas histórias, mas você esta se superando, quando eu gosto de uma história eu leio mais de uma vez, e nessa percebi muto detalhes que estão ligando três histórias "destintas", cara que loucura, estou sinceramente sem palavras, BOM DEMAIS, nas outras histórias cada personagem tem a sua vida e são responsáveis pelas mudanças, mas eu percebi (posso estar enganado) que a partir da noite louca da SALVA a partir do momento que ela resolveu trair, essa traição iria impactar e de certa forma interferir na vida de muita gente.

cara mais uma vez muito bom mesmo... "bão demais da conta".

Parabéns

grande abraço

Pra variar ansioso pelo próximo capitulo...

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Pois é isso mesmo Neto. São histórias de personagens verdadeiros, romanceadas pelo escritor que vai costurando pedaços dessas vidas, em episódios que no final acabam por formar um romance. E sim, as consequências dos atos são sempre impactantes em outros. Obrigado.

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Nossa que escolha errada pode causar uma relação distribuidora de se mesmo a vida nem sempre te dá um segunda chance amigo que saga, essa história da para gente refletir sobre a nossa vida, nossos problemas são às escolhas dependendo e um estrago por resto de nossas vidas.

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É isso Almafer, muitas vezes a segunda chance não aparece nunca.

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