SEDUÇÃO AO EXTREMO (1)

Um conto erótico de JULIO JULINHO
Categoria: Heterossexual
Contém 1254 palavras
Data: 07/03/2023 13:34:17

SEDUÇÃO AO EXTREMO

Essa é a historia de como Luciana, mulher de meia idade (49), filhos formados, casada há 30 anos com Paulo, marido que no início fora um ótimo companheiro, gentil, carinhoso e bom amante sob as cobertas, mas que com o passar do tempo foi se tornando rude, um chato que já não a enxergava mais como sua amada, preferindo as noitadas nos bares com mulheres novas, interesseiras que lhe faziam um pagador das suas orgias.

Luciana, dando de ombros a tudo aquilo, começou a se enturmar com amizades da sua idade, homens e mulheres, casais que se juntavam para se divertir, dançar, conversar ou bebericar e comer um tira-gosto pessoas amigas com os quais saía frequentemente.

Num desses dias, num desses bailes furtivamente encontrou Arthur, homem de 52 anos, que ela sem saber, seria, ao ‘sabor do vento’, seduzida por ele.

Arthur, conhecido como pé-de-valsa, dia após dia ia formando uma dupla ‘dancer’ com ela que. Pouco a pouco ia gostando de estar perto dele, pois ouvia sempre um elogio que lhe massageava o ego principalmente quando estavam dançando, tipo:

“Você é uma pessoa especial por ser justamente quem é e é isso o que me encanta em você.”

Luciana, encabulada sorria e de imediato ouvia:

“Você tem um jeito especial de me mostrar que a vida é mais bonita quando sorri.”

Seguindo-se um roçar de lábios, um selinho que arrancou de Luciana uma advertência:

“Não faz isso Arthur, nossos amigos estão no baile e vão ver.”

Mas ele insistia, falando num sussurro próximo ao seu ouvido:

“É que seu sorriso me deixa sem ar, pois mostra que a minha felicidade está nos seus lábios. Desculpe dizer isso, mas eu nunca mais vou conhecer algo ou alguém tão linda como você.”

Luciana fazia cara de séria, mas essas palavras a extasiava por dentro.

Continuaram se falando por celular e a cada telefonema Arthur dizia mais palavras sedutoras:

“O que tem por trás desse teu sorriso que me deixa fascinado em você?”

Luciana retrucava:

“Eu sou igual a todo mundo.”

E ouvia mais palavras que a enterneciam:

“Não se compare com os outros. Você é linda exatamente porque é como é, não mude nada em você. A sua beleza está acima dos padrões, porque ser diferente dos outros é o que te faz tão linda.”

Luciana se sentia agradecida por ele não a estar vendo através do celular, dado que o rubor na sua face era aparente.

Arthur sempre a convidava a ir numa festa ou baile os quais os amigos por um motivo ou outro, principalmente por ser no meio da semana não podiam ir. Mas Luciana, que mais parecia uma mosquinha presa nas teias da sedução ia aos poucos se enredando e perdendo as forças de resistência, lentamente sucumbia sem perceber, tanto que em um desses bailes, dançando na pista ouviu mais uma vez:

“Quantos desejos secretos se cruzaram no nosso olhar.”

Luciana sem muita convicção:

“Pare com isso Arthur não me provoque,”

E sorria.

Arthur: “Não vou fazer nada que você não queira, mas vou te provocar até você querer!”

E percebendo que os braços e o pescoço dela se arrepiaram, emendou: “Se a pele arrepiar sem ter sido tocada, foi o coração que disse sim.”

Inclinou a cabeça e a beijou suave, contudo agora sem haver maior resistência. E ela que fechara os olhos quando os lábios se tocaram, os abria com um ar de espanto, mas acalentado pelas sedutoras palavras de Arthur os fechava novamente:

“Quando, no beijo, os olhos se fecham é por estar obedecendo uma ordem do interior do seu próprio ser.”

Luciana alegando precisar de um pouco de ar fresco foi junto com ele para um varandão meio ao ar livre dali do clube, se debruçando na sacada. Arthur veio logo atrás e se pondo ao lado ajeitou os cabelos dela denotando carinho e preocupação: ‘O que houve?” E ela: “Isso não está certo, você é divorciado, mas eu sou casada” Ele: “Mas o casamento te satisfaz, você é feliz?”

“Os teus olhos dizem que não, mas você me prende porque revela neles a sua beleza interna junto com a externa.”

Luciana recostada percebeu que Arthur se colocara atrás dela e encostou-se nela com seu membro. Ela, sentindo-o, retraiu-se um pouco, afastando seu traseiro dele que disse:

“Calma Lu, relaxe estamos aqui a sós e eu gosto muito de você”

Luciana relaxou, se descontraindo deixou-se encoxar, estava com vestido fino que permitia marcar as bandas de suas ancas. E Arthur puxando-a, mas sem fazer força a trouxe para o meio dos seus braços e a beijou, agora mais profundamente encontrando, a partir da pouca abertura da boca dada por Luciana que, no entanto, sua língua que tentava fugir da dele passeando pelo céu de sua boca, mas que afinal relaxava e se encontravam ali, saboreando as salivas um do outro.

Mas Luciana ainda que meio alegre, meio espantada com tudo aquilo pediu que Arthur a levasse embora, pois a noite tinha sido estonteante e começava a ficar tarde.

Ao entrarem no carro dele, no estacionamento vazio, ouviu de Arthur:

“Eu não desisto facilmente, gosto de você, embora saiba que você seja casada, não pretendo desfazer teu casamento, mas aqui, juntos, curtindo as nossas carências e com os mesmos desejos, somos livres.”

E aproximando-se mais dela a beijou e sussurrando em seu ouvido: “Luciana me mate de prazer, antes que eu morra de vontade!

Eu quero que você seja minha amante”

E o beijo a seguir foi lancinante, interminável, descendo com suas mãos descalçou seus pés e acariciou as palmas disse:

“As palmas das mãos e dos pés falam e a sua me diz que se algum dia você achar que estou pegando muito no seu pé, me avise que eu subo mais um pouquinho.” E realmente acariciou os tornozelos, panturrilha, joelhos e a parte interna das coxas de Luciana que tapando a boca com as costas das mãos, fechando também os olhos engoliu um soluço tremido quando com uma das mãos, Arthur a tocou por cima da calcinha que marcava a rachinha e ia ao encontro da vulva que, bom observador, sentiu-a úmida. Era um sinal que dificilmente ela criaria algum obstáculo. Forçando um pouco colocou agora a mão por dentro da calcinha, encontrando a penugem pubiana desnuda e prosseguindo, o toque no clitóris que se avolumara proporcionalmente a quantidade de sangue que seu corpo enviava em profusão para lá ao sentir o rubor da inquietação e o aquecer de seu coração que há muito não batia tão rápido e descompassado.

Luciana não mais reagia apenas cravava as unhas, quase que a ponto de quebrá-las, no estofamento do banco do carro. Não queria olhar, mas se permitia sentir o que acontecia entre suas pernas debaixo do vestido e Arthur que não se extenuava de beijá-la, a fazia soltar gemidinhos dentro de sua boca quando seus dedos ávidos continuavam avançando na sua exploração das reentrâncias, descendo em meio as partes baixas de Luciana que se desassossegava, e Arthur agora com dificuldade procurava encontrar seu mínimo orifício traseiro quente, escondido entre as carnes dela.

Finalmente parecia ter achado o que ele tinha como um premio por sua persistência, que era sentir o enrugadinho anal de Luciana, que ao ser tocado contraiu-se como também todos os músculos pélvicos.

Naquele momento, suada e não suportando mais aquela intensidade que percorria todo seu ser, Luciana pediu que Arthur parasse com aquilo tudo e a levasse até para bem perto de casa (pra não dar bandeira).

(continua no numero dois)

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