O meu melhor amigo tem onlyfans - 19

Um conto erótico de Joca
Categoria: Gay
Contém 2119 palavras
Data: 15/03/2023 19:14:32

CAPÍTULO XIX

"O meu cofrinho rachou" foi a primeira coisa que me surgiu na mente enquanto de cócoras no chão do box com água morna escorrendo por meus ombros e costas até meu ânus, eu conferia com um espelhinho no chão o estrago.

- Tá tudo bem aí amor? - Ian perguntou.

Ele me esperava do lado de fora do banheiro. "Quanto drama pra dar o cú!", Felipe diria, pensei mas a dor, a dor era brochante.

- Tá sim... - respondi desligando o chuveiro. - Daqui a pouco saio...

Ian não fez por sadismo, empolgou-se, "doeu demais", a reação dele ao perceber, coitado, os olhos para baixo, a respiração em soluços, os lábios murchos, entre o desespero e a decepção, me provocaram arrependimento por ter reclamado.

E no final nem entrou tudo!

"Eu preciso pedir ajuda ao Felipe, ou ao google, ou aos dois". A água morna amortecia a dor, as pontadas como facas, eram mais lembranças do que dores mesmo. Ainda assim, eu andava em passo de pato.

Ian estava na cama, ergueu-se ao me ver, segurou meu antebraço, fechou a porta, e pediu:

- Quero ver, por favor, eu te machuquei, eu sei, eu vi o sangue, desculpe, desculpe mesmo - ele dizia me beijando. - Perdão cara, eu, eu...

- Ian, isso é normal, acontece.

Eu disse mesmo sem acreditar em uma palavra. Ele insistiu em verificar pessoalmente. A nossa intimidade permitia um pedido desses, e eu me deitei de lado e ergui um pouco a perna.

- Que alívio... - falou.

- Eu disse, não foi nada demais, algum vaso que rompeu na hora...

- Me espera tá? - ele disse.

Ele exagerava a preocupação, por Ian por causa daquilo eu devia ficar em casa, ele entrou no banheiro, eu vesti camiseta e calça de lã, e os chinelos, quando já estava na sala o vi passar para o quarto e dali mesmo avisei com a mão na porta:

- Ian, estou indo, você me alcança no caminho - eu disse.

Eu apressei o passo para evitar mais uma vez o assunto da penetração. "A lubrificação precisa ser feita de maneira a..." começava um dos artigos do google. Outro sugeria colocar velas climatizadoras e música relaxante.

Felipe teve uma crise de risos de mais de dez minutos, ele se contorcia sobre a cama, sobre as camisas, calças, bermudas e shorts, enquanto eu contava os meus apuros. Ele organizava a mudança de utensílios menores para a casa nova.

- Amigo, essa da lubrificação é real, - ele sentou comigo no meio da cama. - Mas tem uma posição certa pra fazer isso, você sobre o abdômen dele é a melhor, porque aí você controla a entrada, aos poucos, no inicio pode não ir todo mesmo ainda mais levando em conta o equipamento do rapaz.

Eu voltei a deslizar o polegar pela tela do celular vi os pés de dona Janete e a mão dela sobre a porta, estremeci dos pés a cabeça.

Dona Janete veio de manso nas pontas dos pés, empurrou a porta, ela ouvia nossa conversa, senti minhas bochechas em brasa olhei para o Felipe "mas ela não devia estar em algum compromisso?", ele virou o rosto em direção a porta.

- O que esse fulano faz na minha casa? - perguntou.

Em nenhum momento dirigiu os olhos para mim.

- Estou ajudando o Joca a encontrar o caminho, - disse Felipe cínico. - Porque há muitos caminhos pedregosos, na estrada do paraíso, e alguns só vão pela dor, por isso é preciso alguém mais experiente, que já sofreu de cima abaixo...

- Então era sobre isso a conversa? - ela arqueou as sobrancelhas. - Me pareceu que...

- Eu expliquei a ele irmã Janete que nós que passamos pelo pecado temos a mente contaminada, vemos uma coisa e pensamos outra, é apenas com o caminho certo que isso não acontece.

Ela emudeceu, olhou-me de cima abaixo, Felipe segurou meu joelho. Eu entendi que não era para dizer nada. A mulher postou-se diante da porta como se estivesse mostrando o caminho da rua para mim.

Ao passar por ela com seu olhar de juízo final, disse mim mesmo "essa velha vai ver".

Eu ainda estava com o pé atrás sobre ajudar ou não o Felipe no tal filme/live que ele pretendia promover aos onlyfans dele. Enquanto atravessava a casa, passando pela mesma parede onde Felipe Kevin se pegaram, ainda a ouvi:

- Não lance cristais ao porcos, - ela dizia.

Em cinco minutos chegou uma mensagem do Felipe "hoje não vamos produzir nada para o only, quer dizer, você ainda pode, mas a velha me alugou. Viu por que ela merece a live?", sim, uma despedida a altura.

Eu lia os comentários no app do Onlyfans, enquanto caminhava pela rua em direção a uma das farmácias próximas a minha casa, mas nossa consciência as vezes é nossa pior inimiga "o bairro todo vai saber" pensei diante da prateleira de lubrificantes.

A moça do caixa fingiu não estar me olhando, o que só piorou a situação, senti minhas bochechas queimarem, agarrei umas cartelas de Benegripe, e imitei uma tosse, no caixa eu nem conseguia olhar para a mulher "belo onlyman sou!".

Aconteceu a mesma coisa nas outras duas farmácias mais distantes. No caminho de volta para casa vim me xingando pela covardia "afinal não devo nada a ninguém a não ser a operadora de cartão", percebi um carro na esquina.

O homem baixou o vidro, era o meu ex-patrão, diretor da escola. Aproveitei a deixa e me aproximei.

- Baseando Joca? - ele sorriu.

Era agora ou nunca, eu com vergonha até de comprar K-Med, "meu futuro no only está com os dias contados", nessa, falei ao sujeito:

- Estou é procurando emprego, - sorri de volta. - Acabei de entregar currículos.

O homem coçou a cabeça olhou por cima do ombro, e voltou a me fitar com o celular na mão. Eu engoli em seco porque por algum motivo que apenas as vozes na minha consciência podem explicar, pensei "ele está vendo meus nudes".

A paranoia é uma merda.

- Seu número continua o mesmo? - perguntou. - Não prometo nada mas tem um pessoal precisando de alguém com sua experiência na área de secretaria, em escola privada.

Eu relaxei os ombros. As coisas começavam a andar. Saí para comprar lubrificante e voltei com uma quase proposta de emprego. Na verdade não havia currículo nenhum, bolei um rápido no Canva e enviei para o cara.

Virei umas duas vezes para ver se tinha alguém atrás de mim, era impressão. Entrei em casa, tudo silêncio, o quarto de mamãe fechado. Mas estranhei um cinto em cima do sofá "não é meu e com certeza não é do Ian", no banheiro na lixeira embalagem de camisinha.

Eu parei diante da porta do quarto de mamãe, nada, nenhum suspiro, mas trancada. Respondi alguma mensagens dos safados no only, enquanto fotucava a vida do povo no instagram. Sem camisa e em cima da cama com o ventilador embaixo.

- Mãe? - perguntei.

Mas o barulho de riso contido parou "arrumou um namorado mesmo", Ian acertou na mosca.

Meus olhos lacrimejaram por causa da luz do celular, por isso de primeiro não percebi no Ian recostado a porta. Ele trajava uma camisa regata branca e uma calça gasta, tirou os sapatos, e sorriu sentando-se ao meu lado.

Só aí percebi o corte de cabelo, passado a máquina como ficara por um tempo no hospital. Ian colocou a correntinha que eu havia dado de presente a ele para trás e me beijou na testa, depois nos lábios.

Ele colocou a mão por trás da calça e tirou um potinho. Olhei para aquilo e ainda brinquei.

- É vaselina? - sorri.

O cheiro nos dedos de Ian sim, com certeza, de resina de carro, e borracha, mas o pote K-Med. Ian se inclinou para mim e beijou meus lábios. A gente começou um beijo lento, as mãos dele desceram por meu corpo. Eu queria tentar de novo.

E o fato de ele trazer o lubrificante só mostrava o quanto ele queria também. Eu puxei a camisa dele, Ian tirou a calça, e trancou a porta. Eu conseguia aproveitar as preliminares com os toque nos braços, mas pernas, na bunda dele, e sobretudo no seu pau.

Afastei da cabeça a ideia de dor, e fui me deixando levar pelos, beijos pelas mãos, pela visão daquele macho despido a minha frente, teso, com a boquinha da rola babando gotas de pré-gozo.

- Eu estou muito feliz hoje, - ele disse. - O cara da oficina disse que levo jeito, e passado essa semana vai me efetivar...

Ele dizia isso enquanto beijava o meu pé descendo por minhas pernas até encostar-se em mim, senti o calor do seu membro duro sobre minha barriga, e logo fiz como Felipe havia dito, o segurei pelos braços e empurrei para cama.

Ian sorriu, ajeitou-se com o travesseiro atrás da cabeça, eu beijei o peitoral dele, sentindo os seus pelos na barriga não mais tão trincada como anates mas ainda deliciosa como ele inteiro. O chupei umas duas vezes e segui meu desejo. Eu agarrei o pote de K, o espremi, na mão e o passei no pau de Ian.

Ele quis agir também mas eu o impedi, Ian acariciava minhas coxas, e meu pau já duro também, consegui colocar K no meu ânus, relaxando-o ao máximo, senti uma ardência que logo cedeu. Segurei o pau de Ian e o apontei entre minhas nádegas.

Ian levou as mãos até minhas nádegas e as separou, nos olhávamos um nos olhos do outro, eu suspirava e ele também, fui descendo, centímetro a centímetro e parei, suor brotou por meu peito, até minha testa. Ian puxou-me para beijá-lo, e metade do que já tínhamos avançado saiu.

- Se está te ferindo... - ele começou.

- Eu te quero dentro de mim, - falei. Olhava nos olhos dele quando afirmei. - Cara, eu te amo...

Ele abriu um sorriso beijou minha mão, eu o beijei mais uma vez, apontei seu pau para meu cú, e o fiz entrar mais uma vez com lentidão, sem pressa, até eu sentir que estava com as nádegas em cima das coxas de Ian, paramos.

Ele ergueu-se um pouco na medida do que era possível, abriu as pernas, e me segurou pelas costas, beijando meu peito, sugando meu mamilo, o sentia inteiro dentro de mim. O calor de seu membro, os tremores, eu o sentia em mim.

Apenas quando percebi que não havia mais a ardência, apoiei a mão espalmada no peitoral dele e movi os quadris para frente e para trás, meu pênis voltou a ficar teso, um gosto de bile subiu na minha língua, eu respirava com mais facilidade.

Ian segurava minha cintura deixando que eu fizesse como desejava, e foi o melhor, porque pude senti-lo apertado por mim, ouvia seus murmúrios, suas bobagens, mas me concentrava naquilo que estava sentindo no momento.

Eu cavalgava-o aumentando a velocidade mesmo percebendo a queimação voltando, Ian deslizou as palmas das mãos por meu peito.

- Eu posso...? - ele sussurrou.

Eu sorri ainda hesitante mas balancei a cabeça. Ian virou-me e ergueu um pouco minhas pernas, segurando-as pela curva dos joelhos. Eu salivava e sem me tocar sentia que não seguraria por mais tempo.

O peito dele descia suor, seu sorriso, o cabelos colado na testa, enquanto movia o tronco contra mim, em movimentos lentos mas firmes, Ian respirava com dificuldade a medida que eu percebia poder contrair o ânus, eu o sentia retirar tudo e colocar.

Um choque espalhava-se por minhas pernas voltava por meu peito, eu relaxei as pernas de vez e contraí os dedos dos pés sem resistir mais, gozei, soltei um urro, seguido pelo de Ian que caiu sobre mim, resfolegando, sem ar, suado, o calor de sua pele e o ar de entre os lábios em mim.

Ian sorria e eu também, ele deitou-se ao meu lado com os braços para cima, eu permaneci deitado, sentindo minhas pernas, vibrando, o resto do meu corpo também num êxtase, difícil de cortar.

Voltamos a nos beijar, e a fazer carinho um no outro, ele só sorria. Mas enquanto eu ainda sentia o sêmen dele dentro de mim, e a sensação de abertura no meu cu, ouvi um barulho do lado de fora. "Essa voz", e o sorriso ainda mais, levantei "dar o cú é gostoso mas deixa marcas" minhas pernas estavam bambas. Ian veio ao meu lado. Eu apontei com o indicador para a porta. Ele puxou a cueca para cima, eu me enrolei no foro da cama, Ian puxou o trinco.

O peso que estava contra a porta caiu para dentro.

- Mãe! - ela sorriu. - Pai!

- Eita! - Ian bradou.

Ele não resistiu e começou a rir, minha mãe também sorria, apenas eu e meu pai nos encarávamos ele não imagino o motivo mas eu pensando como poderiam existir pessoas como papai e mamãe, "pervertidos ao ponto de nos ouvirem transar!", é mundo está perdido!

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