Esposa contou ao Marido

Um conto erótico de Anna e Carlos
Categoria: Heterossexual
Contém 4503 palavras
Data: 11/07/2023 15:13:38
Última revisão: 02/08/2023 08:23:48

Meu nome é Anna Luísa e depois que eu e meu marido lemos juntos alguns contos aumentou em mim o desejo de escrever. Adianto para os que esperam ler sobre uma mulher lindona, de parar o trânsito, com curvas estonteantes e desejos e tesões infinitas e um marido doido por ver a mulher trepando com outro parem por aqui mesmo rsrs, pois este conto não é sobre nada disso.

Sou uma mulher branquinha, meu bisavô era italiano e fui criada numa família de classe média. O meu pai era mais rigoroso mas minha mãe era muito amiga das filhas. No inicio da adolescência eu tive aulas de dança onde conheci minha amiga Lena (Helena). Nós adorávamos dançar e até hoje até sempre que nos encontramos lembramo-nos das danças que aprendemos juntas. Da época da adolescência mantenho contato com apenas com ela e compartilhamos a sensação de liberdade quando estamos dançando. Fomos juntas para a mesma faculdade em uma cidade maior, o centro regional, a que chamarei aqui de Italinova que é uma cidade muito grande e linda. Íamos e voltávamos no mesmo dia. Quando tinha festas com o pessoal da faculdade a gente ia junto e sempre um dos pais iam pegar a gente. Lena era mais extrovertida e namorava muitos meninos e sempre fomos muito amigas e confidentes e apesar de ela me achar um pouco bobinha ela sempre me respeitava e eu admirava a coragem e o atrevimento dela. Tive alguns namoradinhos na juventude e perdi a virgindade com 17 anos com meu segundo namorado. Nos tempos da faculdade tive três namorados com quem transei. Depois conheci Carlos.

No último ano da faculdade (letras) conheci o meu marido. Eu estava dançando numa festa e quando voltava para a mesa percebi os olhares de ‘encantamento’ dele rsrs. Ele me convidou para dançar e notei que Carlos não tinha muito jeito rsrs. Fiquei surpresa ao saber que éramos da mesma cidade. Ele é alguns anos mais velho do que eu e estagiava como professor no curso de informática e era muito amoroso e me elogiava toda hora e assim foi me cativando com seu carinho e me mimava como se eu fosse uma bonequinha. Então nos apaixonamos e dois anos depois nos casamos. Lena casou pouco depois e foi morar na capital e logo se separou e agora estava vivendo com Felipe.

Estávamos casados há mais de dez anos e tivemos dois filhos. Meu rosto sempre foi muito elogiado pois é redondinho e gracioso. Meu cabelo é liso e toca nos ombros. Mas meu corpinho tinha mudado um pouquinho ts. Tenho 1,60 de altura, e a estou com 64 quilinhos, e me achava um pouco cheinha rsrs. Meus seios são médios e minhas coxas sempre foram muito grossas (pernocas da Sofia Loren, como Carlos fala) e meu bumbum ainda é muito bonito, ele sempre foi meio grandinho e fica bem bonito quando coloco sandalinha alta, pois eu sempre percebo os olhares, ..ah.. uma mulher percebe isto facilmente e eu sabia desde jovem o quanto esta parte do meu corpo fazia sucesso com os meninos. Lena dizia que eu era a típica baixinha gostosinha rsrs. Meus seios ainda eram bonitos mas tinham caído um pouquinho e pareciam uma dengosa perazinha rosadinha rsrs.

Carlos continuava atencioso e amoroso comigo e com nossos dois filhos. Agora era gerente de TI em uma multinacional na cidade. Nossa vida sexual ainda era boa. Claro que os primeiros anos de casados tinham sido uma loucura e ele me queria todo dia e parecia um taradinho e eu adorava que fosse assim e achava que nada poderia ser melhor de como era. Foi aquela fase doida de sexo todo dia, toda hora e umas pouquíssimas vezes fizemos anal que eu nunca tinha feito antes e não me sentia tão a vontade mas vi que ele tinha uma tara pela minha bunda e afinal cedi e fizemos algumas vezes e como eu ficava meio travada com o tempo paramos de fazer. Eu gostava mesmo era ficar em pé e me debruçar sobre a cama e Carlos por trás e eu sentia cada milímetro de seu pau entrando e isto me dava muito prazer e gozávamos juntos! Eu me sentia no paraíso, e tinha certeza de que não poderia haver casal mais feliz do que a gente.

Com o tempo é claro que ao me ver nua Carlos já não me olhava mais com aquele olhar de taradinho do início compreendia que após aqueles anos todos eu também não me mais me arrepiava ao ver ele nu e achava isto da vida e que as coisas com o tempo vão se acalmando mas nosso sexo ainda era muito gostoso com prazer. O trabalho de Carlos o consumia bastante e ele vivia trabalhando mesmo que no notebook e geralmente eu que tomava a iniciativa dizendo – e ai, vamos dar uma trepadinha hoje? .. então ele largava o notebook, as vezes seu comentava – .. é, acho que a sua florzinha apertadinha (era assim que ele falava no início) não te desperta mais! Ele ficava meio sem graça e me respondia que nunca isto iria acontecer pois que ele adorava a minha “buceta apertadinha” e a gente transava. De uns anos pra cá tínhamos quase sempre a mesma posição fixa. Eu de ladinho e ele por atrás de mim me falava coisas lindas no meu ouvido, dizia que me amava e que eu era linda e eu encaixava o pau dentro de mim. Ele sempre teve tesão em me comer e agora durava pouco e ele gozava rápido. Então me lavava e ele dizia que tinha sido muito bom, eu sentia o mesmo e ele voltava a seu trabalho e eu dormia. Eu estava feliz e muito bem com Carlos.

Nessa época eu dava aulas de inglês duas vezes por semana em um cursinho e por diversas vezes ia na capital para fazer compras. Lá tem um famoso centro comercial e nessas ocasiões eu aproveitava para visitar a grande amiga. Lena tinha se separado e estava em seu segundo relacionamento agora com Felipe que era musico e fazia parte de uma banda da noite. Lena era supervisora comercial em uma de empresa automobilística. Um dia ela me mandou uma msg falando de seu aniversário que seria no sábado, um coquetel em um restaurante chique e que ela chamaria alguns amigos e que fazia questão da minha presença. Falei com Carlos e ele disse que seria difícil para ele, pois ele estava desenvolvendo algo importante no trabalho. Eu não forcei a barra e respondi que tudo bem e que eu responderia a Lena. Foi quando ele disse que eu era tão amiga de Lena e que sendo o aniversário dela eu deveria ir e que as crianças ficariam com meus pais e ele me deixaria na rodoviária. Achei boa a ideia e concordamos.

Cheguei à casa de Lena na capital por volta das 5 da tarde e por volta das oito da noite seguimos para o restaurante que era muito fino mas sem frescuras. Eu estava bem arrumadinha e vestia uma sainha preta bem clássica, um pouco acima dos joelhos e uma blusinha de seda creme (minha blusa mais chique rsrs) pois queria estar bem bonita para não ficar abaixo de mulheres bem sucedidas profissionalmente e ainda por cima da capital.

Lena tinha reservado uns lugares e juntaram as mesas. No centro do restaurante havia um pequeno circulo central para dança. Serviam aperitivos chiques. Lena e Felipe ficaram no centro e ela me colocou ao lado dela. Senti-me prestigiada e fiquei muito orgulhosa da fidelidade dela. Tinha umas 30 pessoas, casais e moças e rapazes e um homem mais velho também. Sobre o homem maduro aparentava ter uns 50 anos era o gerente de contabilidade da empresa e seu nome era Rodolfo. Em certo momento Lena me chamou para dançar revivemos nossos tempos de adolescência e havia muitos anos eu não dançava tão leve e solta e dançamos muito fazendo ousados e sensuais passos.. Ao voltar o homem maduro como que percebendo eu meio fora das conversas me perguntou se era parente de Lena e fomos batendo um papo bem elementar para passar o tempo. Ele era simpático e sabia manter uma conversa. Após os quitutes veio o bolo e cantamos o parabéns. Por fim tiramos umas fotos e passavam das 11 da noite. Aproveitei e mandei uma foto para Carlos e disse que a festa estava acabando e que daqui a pouco iríamos embora. Ele me desejou boa noite e nos despedimos com um recíproco ‘eu te amo’. Fui tomar um cafezinho e Lena perguntou se estava tudo bem e disse que ótimo e que eu ia ao toillete antes de sair. Ela me acompanhou e quando entramos ela logo falou – Aninha, Aninha , você não tem jeito mesmo né! Sem fazer nenhuma força, como sempre você já é charmosa, uma gatinha né!? Eu sem entender nada fale – como assim Lena?

Ah... vou te contar hahaha. Vê se pode! Rodolfo é divorciado e veio me perguntar de onde eu te conhecia e ele disse que vc é a coisinha mais fofinha do mundo. – Eu disse que éramos muito amigas desde quando ainda jovens. Ele disse que seu sorriso é lindo e quando te viu dançando percebeu o seu corpo gracioso e sensual e que achou vc a mulher mais linda da festa! – Eu fiquei sem saber o que falar. E não falei nada. Lena dava gargalhadas. – Você se requebrando na pista continua arrasando hein Aninha! Confesso que havia muitos anos que eu não tinha aquela sensação de “estar por cima’ e ao ouvir o elogio a minha auto estima foi lá pra cima. Aquela sensação de provocar olhares e de ser desejada envaidece qualquer mulher. Quanto voltei para mesa eu estava mais segura de mim mesma e me sentia radiante. Eu tinha ganho o dia, o mês, o ano! Rsrsrs

Ao sairmos da mesa Lena falou aos poucos que ainda permaneciam, dois casais e Rodolfo que teria uma esticada na boate. No carro falei que tinha bebido desde a tarde e que estava mais pra lá do que pra cá e que talvez fosse melhor ela me deixar no apto. e seguir para a boate. Ela insistiu e pediu que eu ficasse só um pouquinho que logo ela me colocaria num taxi para eu voltar. Então concordei.

A boate era linda e junto a um estacionamento com entrada privativa. Foi então que eu percebi o quanto eu vivia longe daquele mundo da noite. Era tudo muito escuro que mal dava para enxergar quem estava ao seu lado. Entrando pelo estacionamento a gente dava direto no espaçoso bar e ao fundo se entendia um salão comprido. Se eu bar me pareceu muito escuro o salão era praticamente um breu. No meio do salão havia um palco onde uma mulher fazia acrobacias num pole. O gerente nos levou a mesa do fundo com sofás em volta como que fazendo um “U”. Lena e Felipe sentaram na frente e os casais perto deles eu sentei no fundo. Pedi um drink do mesmo de Lena e em alguns minutos Rodolfo chegou. Lena já estava dançando com Felipe e Rodolfo veio e se sentou ao meu lado. Logo me chamou para dançar e estava encantada com o clima da boate, pois havia muitos anos que eu era uma dedicada professora de inglês e dona de casa e não ia a noitadas. A música era lenta e ele me conduzia com suavidade e grudou as mãos em volta de minha cintura e percebi a floresta de pelos nas costas e peito e como Carlos não tinha quase nenhum aquilo me despertou. Aquilo tudo deixou alegre pois como gostava de dançar me agradou saber que Rodolfo era um excelente dançarino. Eu estava flutuando! É apenas uma dança dizia eu para mim mesma. Foi então que ele chegou ao meu ouvido e disse –Você é um mulherão! Eu senti um frio na barriga e pensei meio incrédula: – ele está me paquerando! Enquanto eu digeria aquele pensamento eu me sentia derretendo por dentro e após uma pausa respondi – obrigado. Ele acariciava minha cintura e continuava falando aquelas coisas dizendo que era muito bonita, que dançava muito bem e que tinha um corpo que o deixava maluco.

A minha respiração acelerou e ele continuava falando coisas que tinha muito tempo eu não ouvia, e com aquela voz ardente, com aquela vontade toda de me seduzir, um desejo em me conquistar, parecia um predador cercando a sua caça e eu fui gostando de saber que eu era a caça rs. Ele então aos pouquinhos, quase sem eu perceber foi abaixando as mãos até as minhas pela saia nas nádegas e começou a massageá-las e, com o efeito das bebidas que eu tinha consumido, a música lenta, o perfume dele, as suas palavras em meus ouvidos, o nossos corpos colados, o escurinho, a noite incomum aquelas mãos suaves subindo e descendo com pequenos apertos em minha bunda me excitou e então disse ale – sou casada e ele respondeu no meu ouvido – o que eu sei muito bem é que você é uma gata linda! e recuando o rosto foi de encontro a meus lábios e quando me dei conta ele estava enfiando a língua com tanta volúpia de um modo que eu e Carlos há muito não fazíamos. Agora suas mão enfiadas por baixo da saia tocavam minha bunda por cima da calcinha e ao mesmo tempo em que me arrepiava me derretia e desfrutava de uma gostosa sensação que eu tinha até esquecido que existia.

Acabou a música e voltamos para a mesa. Lena e Felipe chegaram depois e eu já tinha me recomposto. Refleti sobre aquele momento a quentinha achei que devia estar meio alta e que era bom ir embora e peguei a chave do apto. com Lena e fui a gerência pedir um taxi. Foi quando Rodolfo surgiu e se ofereceu para me levar. Eu falei que não precisava, mas ele insistiu e segurando minha mão fomos em direção à saída para o estacionamento. Eu notei que ele permanecia segurando minha mão enquanto seguíamos para o carro eu não soltei, pois eu estava gostando daquele papel de estar com um namoradinho na noite e continuava dizendo a mim mesma quem era apenas mãos me ajudando e não havia nada demais isso.

Ele tinha um carro preto muito bonito e abriu a porta para eu entrar e achei o máximo. Um cavalheiro pensei. Ele ligou o som e ele veio me ajudar a colocar o cinto de segurança e me beijou de novo. A bebida já tinha me deixado relaxada e estava me sentindo segura ali no estacionamento pois era madrugada e estávamos apenas nós ali e enquanto me beijava pôs a mão por debaixo da saia e alisava minhas coxas e fiquei com o coração na boca e continuava a me beijar e suas mãos foram subindo subindo subindo .. e quando tocaram na minha calcinha eu travei toda, juntei minhas coxas com toda força impedindo ele de chegar na minha buceta. Ele apalpou minha calcinha e buscou suavemente pela florzinha por entre minhas coxas e eu continuava travando com força. Foi quando ele parou de me beijar e pediu com voz baixinha – Por favor linda eu queria fazer só um carinhosinho na sua buceta! Senti minha respiração acelerada e lembrei que estava com uma calcinha branca de algodão e que era bem conservadora e fiquei um pouco constrangida ao pensar se ele iria me achar uma caipira do interior pois que não era uma calcinha sexy e sim uma calçola! rsrs. Mas eu estava tão excitada e acabei respondendo: – Eu deixo um pouquinho só se for por cima da calcinha e um carinho bem devagarzinho..... e eu sentia o meu coração disparando no meu peito – Claro Aninha, vc é um tesão!

Eu não sei como eu fiz aquilo pois comecei a abrir minhas pernas lentamente e ele foi apalpando minha buceta por cima da calcinha com leve pressão e fiquei doidinha de tesão. Notei que Rodolfo era muito experiente pois buscava o meu clitóris para acaricia-lo e assim eu abria as pernas cada vez mais e ele me vendo assim enfiou a mão por baixo da blusa e agarrou meu peito com força e levantando meu sutiã e senti meus peitinhos pularem para fora bem agitados e estremeci vendo oque os biquinhos estavam durinhos e latejando. Quando os viu soltinhos ele abocanhou nervosamente o da direita e começou a suga-lo como um adolescente taradinho! Eu enlouqueci, fiquei maluquinha de tanto prazer e indo às nuvens e dei um gemido . – ahhggggggg e fiquei bem umedecida. Era uma sensação gostosa demais e eu tocava seu o peitoral cabeludo e aquilo me excitava ainda mais e ele continuava a alisar meu clitóris e sentia minha buceta inchando com as mãos indo e vindo freneticamente e eu sentia que a buceta tinha aumentado de volume pois parecia um montinho altinho sob a calcinha.

Eu estava ofegante e me sentia toda molhadinha com ele burilando minha buceta enquanto abocanhava os meus seios com muuuita vontade e parecia um jovem bezerrinho mamando umas tetas sugando faminto como fosse sair algum leitinho para saciá-lo. E quando me dei conta eu estava toda aberta no banco de carona e me desfalecendo naquele intenso praze, e pegando minha mão ele a colocou sobre sua calça e senti seu pau duro como uma rocha e ele foi avançando devagarinho os dedos por baixo da calcinha e quando enfiou a mão dentro da calcinha tocando nos pelinhos (Carlos adora os pelinhos acima da buceta) eu levei um choque! Minha consciência gritou alto! – é isso mesmo Aninha? Conheceu ele tem a pouco e já está dando pra ele? Virou uma piranhazinha Aninha? Ouvir aquilo foi um choque para mim. – O que vc está fazendo Aninha! Pensei comigo mesma e num estalo me sentei direito, abaixei a saia, me ajeitei no banco e coloquei meus seios de volta ao sutiã e me recompus. Eu estava de volta a mim mesma. Rodolfo ficou constrangido e perguntou se tinha feito alguma coisa de errado. Eu falei: – Rodolfo vc é um cavalheiro e foram momento muito felizes com você mas agora quero que vc me leve tá bom. Ele respondeu que estava tudo bem e me deixou no condomínio de Lena e nos despedimos com o sorriso desafiador dos amantes.

Subi o elevador muito confusa e cheia de conflitos. Lembrei-me de Carlos e da minha família e não queria perde-los. Me joguei na cama afundando minha cabeça no travesseiro pois queria sumir! E um turbilhão de sensações me consumia pois esquecera da professora e esposa e me permiti aqueles momentos quentes e nem me lembrava quando tinha sido a ultima vez que minha buceta tinha ficado assim tão sedenta e vibrante e meu corpo como que um vulcão que a muito silenciado despertara com furor em convulsões de prazer mas, ao mesmo tempo uma voz gritava dentro de mim me acusando, me criticando e me fazendo sentir vergonha por ter agido como uma vagabunda e então fui me angustiando e dormi arrependida e me auto acusando.

Acordei ainda abalada e confusa e continuava mal quando Lena apareceu e me viu cabisbaixa e com olhos vermelhos e foi logo perguntando – Ana o que aconteceu? Eu confiava muito nela e contei tudo. Lena era minha fiel amiga de sempre! Ela me abraçou carinhosamente e olhando direto em meus olhos sorriu suavemente e foi direta: – Ana não minta para mim? você gostou?

Eu corei na hora com aquela pergunta franca e direta – Não minta para mim Ana! ? Você gostou ou não Aninha? – Eu pensei um pouco sobre tudo e respondi: – Lena eu gostei muito sim e não queria ter gostado tanto. Foram momentos de muito prazer que nem me lembrava mais da última noite assim. – então Aninha, se você gostou, se te fez bem! Saiba que isso não alterou em nada seu amor por Carlos e pelos filhos então volte com esta alegria e distribua esta felicidade com Carlos e as crianças. Não conte nada ao Carlos, pois com aquele jeito nerd ele pode ter uma reação inesperada. Aquelas palavras sem condenação me fizeram sentir um pouco melhor. Fomos para a rodoviária e a viagem foi péssima, pois eu estava me sentindo um lixo.

Carlos ficou muito feliz ao me ver e me beijou carinhosamente dizendo que sentiu muitas saudades minha. Perguntou da viagem, do aniversario, se Lena estava bem, eu falei que foi tudo bem. Ele disse que trabalhou o sábado todo e fomos pegar as crianças. Enfim eu estava de volta a vida “normal” mas a cada minuto crescia em mim uma angústia que parecia estar me sufocando. Fomos dormir e Carlos não me procurou dizendo que eu devia estar muito cansada. Eu até gostei, pois que continuava me sentindo culpada. Carlos não merecia aquilo e de certa maneira eu o havia traído e levaria essa culpa por toda minha vida mas me lembrava do conselho de Lena. Não conseguia dormir, olhava para Carlos ao lado em sono profundo. Aqueles pensamentos de ser uma safada me incomodavam e já passava das uma da madrugada quando comecei a chorar baixinho e não aguentando mais aquele aperto na garganta acordei Carlos. – Carlos, Carlos, – Ahh oi Aninha, o que foi? – tá passando mal., o que foi Aninha, por que está assim, chorando? – Carlos, aconteceu uma coisa e eu preciso te contar senão eu vou acabar morrendo. – Eu amo você e quero ser sempre sua esposa sincera e falar a verdade para você.

– O que foi amor? ... – Carlos, depois da festa no restaurante Lena propôs uma esticada numa boate e ai..... aconteceu uma coisa– Fala Aninha.. – Ai eu fui dançar com um homem ..enós nos beijamos.. – Vocês transaram Ana? (Carlos quando ficava sério comigo, ou quando a gente brigava me chamava de Ana). – Não Carlos, não transamos não? Você pode perguntar o que quiser Carlos que eu vou te dizer a verdade você pode ter certeza disto! Pode perguntar tudo o que você quiser saber, pois sou sua esposa e você é o meu marido que eu amo muito! – Ana quem era ele – O nome dele é Rodolfo e trabalha na empresa da Lena e tem uns 50 anos. – Como isto começou Ana? – Foi lá na boate, ele me convidou para dançar uma musica lenta, eu tinha bebido muito, foi então naquele clima da noite, de boate que ele me beijou ... eu consenti e nos beijamos amor. – Além de te beijar ele tocou em você Ana? – .... sss i m ... (respondi tão baixinho que mal dava para ouvir) – ele tocou no teus peitos e nas pernas Ana? – Sim.. enquanto me beijava ele me apalpou sim Carlos. – E na sua .. buceta? – Ele só tocou por fora Carlos, na calcinha.... – Você não deu mesmo para ele Ana? – Não Carlos, eu não dei não! Não tenho por que mentir! Se eu quisesse te enganar Carlos, eu não tinha te contado nada!

– Estou me sentindo muito culpada Carlos e eu jamais conseguiria viver com isto dentro de mim por toda a vida. Eu nunca imaginei que algo assim pudesse acontecer, mas aconteceu.. e tenho certeza de que a bebida me afetou e você sabe que fico alegre demais quando bebo né Carlos? por isso te contei tudo, saiba que não representou nada para mim e eu quero que você me perdoe, eu te amo muito muito mesmo e vc é meu amor, meu marido maravilhoso e um excelente pai Carlos e podes confiar totalmente em mim!

– Ana, .. minha cabeça está explodindo e vou para a sala pois preciso ficar só, por a cabeça no lugar e pensar sobre tudo isso. Eu chorando disse – eu te amo muito Carlos e quero passar toda a minha vida contigo meu amor!

– Carlos só voltou para o quarto ao amanhecer e eu também estava acordada. Ele me falou que ficou muito chocado com o que eu tinha contado mas que por outro lado tinha ficado muito feliz por eu ter sido sincera e ter contado tudo a ele. Disse que também me amava muito e pediu que eu desse a ele toda roupa que eu usei na boate, pois ele ia ver o que ia fazer com elas. – Me levantei e separei a blusa e a saia e coloquei numa sacola e entreguei a ele. Eu pedi para lavar o sutiã e a calcinha antes de entregar e ele concordou. Ele levou a sacola para o escritório e imaginei que ele queria jogar aquele “passado” fora.

Contar tudo a Carlos afetou o meu relacionamento com Carlos e não queria que fosse uma ducha fria em nosso casamento. Claro que não era possível voltar atrás e tínhamos que resolver a situação. Nos dias seguintes nos tratamos com respeito mas de uma forma bem distante parecendo que andávamos em uma sala de cristais e ficamos sem transar por duas semanas. Eu me sentia aliviada por ter contado tudo mas estava muito insegura e com medo de ver meu casamento ser destruído. Pela manhã liguei para Lena e contei sobre a madrugada difícil e passamos a nos falar com muito mais regularidade e Lena foi maravilhosa ao me aconselhar a ter serenidade e calma pois os homens levam mais tempo para refletir e acomodar essas informações nas suas mente e a se posicionarem.

Os dias iam se arrastando sem graça e a gente nem se tocava mais. Depois de uns quinze dias certa noite estávamos nos preparando para dormir quando Carlos disse que queria conversar comigo. Fiquei apreensiva pois sabia que o assunto seria sobre o acontecido na boate. Ele começou falando com voz baixa e vi que assim como eu Carlos estava tenso e desconfortável. Ele disse que me amava muito, que não queria me perder, que eu era uma mãe perfeita e que ele pensou muito sobre o nosso casamento e que viu nos últimos anos tinha se preocupado demais com o trabalho e que quase não tínhamos tido tempo para nós mesmos reconhecia que nunca mais saíamos à noite sozinhos para nos divertir a dois e paramos de ir a festas, cinemas ou shows e que ele sempre soube que eu amava dançar, de tomar vinho e viajar e que ele adorava este meu jeito alegre e queria mudar isto, pois sabia que eu sendo plenamente feliz ele e as crianças seriam os mais beneficiados porque me teriam por inteira e com todo meu amor para desfrutar o melhor de mim com eles.

Foram duas semanas muito difíceis para nós e Lena e agora ouvindo aquelas palavras apaziguadoras senti alívio e alegria e disse que ele era o homem da minha vida e nos abraçamos nos beijamos e trepamos com vontade! Eu me sentia aliviada e muito feliz por Carlos ter me perdoado e deixado aquilo para trás.

A vida algumas vezes nos reservam surpresas maravilhosas, mas nem em meus sonhos mais delirantes eu poderia imaginar que a cereja do bolo ainda estaria por vir ...

Este é um conto de ficção.

Anna e Carlos

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Comentários

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O mundo seria muito mais interessante (e mais diversificado) se mais casais considerassem a possibilidade de explorar novas experiências sexuais além de seu relacionamento principal. Isso poderia ser uma escolha válida para a maioria dos casais, desde que seja baseada no respeito mútuo e no consentimento. Quem ama quer que o ser amado tenha prazer, não importa com quem. A prioridade deve ser o bem-estar e a felicidade de todos os envolvidos, promovendo uma comunicação aberta e honesta em busca de aventuras sexuais enriquecedoras e consensuais. Desejo que você e seu marido tenham mais aventuras sexuais maravilhosas com outras pessoas.

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Eu pra mim se essa história terminasse por aqui estaria ótimo, mulher que ama o marido, deu uma deslizada, mas provou ser uma companheira amorosa e de confiança, mas agora acho que vem, o Carlos se mostrando um corno manso! E vou ser sincero não gostaria nada disso nesse conto! Se terminasse por aqui nora 10!! e 3 estrelas!

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Cuidado com o que você deseja, você pode conseguir. Eu consegui e depois me dei muito mal.

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Será que vc poderia me dar mais detalhes sobre isso, por favor? Acho que estou entrando num problema meio parecido.

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Oi Anna estamos esperando a continuação

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Excelente postagem, mesmo sendo uma ficção como foi dito, acho que reflete muito dos sentimentos de quem escreveu.

Quero parabenizar pela excelente redação, que né fez como que presente em cada momento e, pela honestidade de cada uma das partes do casal.

É muito comum as pessoas se colocarem como juiz dos atos alheios . . . Mas, somente que viveu os momentos, sabe o que sentiu

Deixo meu dez e três merecidas estrelas.

(rubilaser@yahoo.com )

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Ótimo conto, das muitos que dizem ser reais o seu é bem convincente.

Agora dos contos de traição que leio e que os autores dizem ser reais nossa, como parece fácil conquistar mulheres casadas, basta um chamego que elas se deixam levar muito facilmente.

Pra mim a única forma de perdoar uma traição e se a pessoa que traiu fizer como você que se arrependeu e na primeira oportunidade que teve contou tudo ao marido.

Isso sim é se arrepender, assumir e arcar com as consequências, meu parabéns e pelo final do conto se for pra chutar diria que o marido vai querer ver de perto a esposa com outro.

Mais uma vez se for um conto real parabéns por não escutar a amiga, assumiu o que fez e com ou sem o marido vida que segue.

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Lindo conto, bem escrito, excitante e autêntico, penso exatamente como sua amiga, acho que você não deveria ter contado, embora seu marido tenha te perdoado, são situações bem mais comuns do que parece, é difícil esse passo de cumplicidade, agora tenha a sensibilidade de não criar uma situação de ciúmes quando seu marido seduzir outra mulher, com cuidado dá pra aproveitar muito a vida, não precisa limitar sua vontade de dar só pq está casada, beijo nesse peitinho pera, que deve ser uma delícia. heroscamfor@hotmail.com

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Estou esperando a cereja 🍒 do bolo🎂, vc escreve muito bem.

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Um relato muito bem redigido e podemos dizer que o casamento correu risco e o fato nem foi consumado! Mulher honesta,marido sensato ao reconhecer que estava distante,amiga compreensiva... pra mim,nada fora dos eixos

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Concordo.

Não vi manipulação, muito pelo contrário. Ela errou, confessou e tenho certeza que o marido é um homem de sorte.

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Não foi consumado mas houve traição e traição não é só fisica.

Mas teve um desfecho digno de que ela se arrependeu, não é mais uma que só se importa com um prazer momentâneo.

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Eh!!! Nasce mais uma manipuladora e um manso kkkkkkk

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Parabéns excelente conto ..ainda bem que vc Ana não chegou a transar com outro homem...pq seria o fim do seu casamento...pq se fosse comigo seria assim.

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Teve traição mesmo não chegando as vias de fato mas o lado positivo foi o arrependimento e contando do ocorrido ao marido, só assim mostra que se arrependeu.

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To gostando, vc correu um risco muito grande, mas vamos acompanhando o desenrolar, nota 10

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ummmmm costumo pensar que a cumplicidade de um casal é o estepe do amor !!! parabéns ao Carlos boa sorte ao kasal !! jusce.vtor@gmail.com eu procuro uma amizade bacana com um kasal que seja bacana rss

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