O filho do Pastor 13

Um conto erótico de R. Valentim
Categoria: Gay
Contém 1887 palavras
Data: 21/07/2023 11:50:54

O texto aseguir pode conter gatilhos (drogas e abuso)

Mandei mensagem para minha mãe perguntando se podia ir vê-la e ela prontamente respondeu que sim, demorei um tempo para não parecer que já estava por perto e fui ao encontro dela, ela me recebeu com um sorriso largo no rosto, fiz o possível para não mostrar que estava chateado com a mentira dela, fomos para o seu quarto onde conversamos algumas coisas sem muita importância, ela perguntou sobre a escola e a igreja.

Em dado momento ela pareceu entender que algo estava errado e me perguntou o que tinha, pensei em mentir, mas ela já sabia sobre mim e como minha mãe talvez pudesse me dar uma luz sobre tudo que estava vivendo e o turbilhão de emoções que estava sentindo em relação ao Isaac, a única coisa que não podia falar era sobre seu amante secreto, sabia que ela iria mentir, desabafei sobre todo o resto e me fez muito bem por tudo para fora sem receios.

— Filho você e o seu amigo são muito jovens.

— Eu sei, mas gosto dele de verdade.

— Ele pode gostar de você também, mas drogas é muito sério filho, talvez fosse melhor se distanciar até para que ele não tenha tempo de lhe oferecer nada. — Era estranho ela sendo mãe.

— Ele nunca me forçaria a nada.

— Eu sei Jonas, mas quando estava com seu pai tive que me submeter a certas situações que não nos fizeram bem, se você não está se sentindo bem e esse rapaz também parece não esta, o melhor seria dar um tempo, tudo esta indo rapido demais. — Suas palavras faziam sentido, mas só de pensar em tirar Isaac da minha vida fazia meu peito doer.

— Você já amou o papai. — Ela ponderou antes de responder.

— Eu sempre amei seu pai, mas percebi que ele me fazia mal. - Senti sinceridade vindo dela.

Antes que nossa conversa pudesse continuar o interfone do quarto tocou e ela pediu licença para resolver algo na recepção, essa foi me deixar de dar uma olhada em tudo, não sabia o que estava procurando, mesmo assim dei uma vasculhada nas gavetas, encontrei na cabeceira pacotes de camisinhas, conferir no lixeiro do banheiro e não tinha nenhuma usada, mas o simples fato dela ter camisinha tão perto da cama deveria significar alguma coisa, quando ela voltou para o quarto me pegou distante e pensativo.

— Era um entregador com um pedido para mim, deveria ser engano porque não pedi nada, algum problema filho? — Não dava mais para esconder.

— Quem é o cara com quem você está dormindo? — Seu rosto enrubesceu na hora.

— O que? Eu não. — A interrompi.

— NÃO MENTE! — Explodi.

— Filho! — Ela começou a chorar.

— Fala a verdade, para de mentir, meu tio não veio, quem é seu amante. — Meu corpo tremeu por que comecei a entender de quem se tratava.

— Me deixa explicar, não foi por querer. — Ela tentava, mas nada que saia da boca dela era verdade.

— Vocês tem noção do inferno que minha vida virou por causa de vocês e aí depois de tudo você simplesmente vem aqui e vocês fazem isso comigo de novo. — Minhas lágrimas saiam, mas não eram de tristeza e sim de ódio.

— Não queríamos machucar você filho.

— Não sou seu filho, eu nem conheço você, some da minha vida e nunca mais volta.

Sai do quarto completamente transtornado, se não fosse pelo Davi la fora teria saido sem rumo, estava cego de ódio, como eles podiam fazer isso depois de tanto tempo, depois de tudo o que aconteceu como meu pai teve coragem, será que foi para se vingar do meu tio, vai saber o que se passou na cabeça deles, meu pai mentiu, ela mentiu, o Isaac não estava aqui, tudo girava na minha cabeça eram tantos problemas, só queria sumir, sair daquela cidade, daquela família, preferia ter ficado com minha vó.

Não iria conseguir enfrentar o pastor agora, ir para casa não era uma opção, mandei mais uma mensagem para o Isaac, porém seu celular continuava sem sinal desde do dia que ele viajou, Davi me levou para casa dele, me deu água e esperou que me acalmasse para perguntar o que tinha rolado, precisei de um tempo, minha mãe ligou e recusei, depois foi meu pai, mas recusei também, achei melhor desligar o celular logo, não importava o que acontecia não conseguia me acalmar, por nada, tudo girava dentro da minha mente tirando meu foco e minha paz.

— Quer beber algo, pode ajudar a acalmar a mente.

— Não bebo.

— Quando to assim gosto de fumar um, quer experimentar vai te ajudar. — Não pensei só queria que a dor passasse, então aceitei, só uma vez não traria problema.

Davi trancou o quarto, fez um para gente, tive um receio, mas aceitei, tossi um pouco e ele foi ensinando como fazer, de fato comecei a relaxar, ficar com o corpo leve, a mente enevoada, ele pegou uma garrafa de vinho e começou a beber, fiquei meio curioso e tomei uns goles do vinho também, a sensação era estranha, mas naquele momento me pareceu boa, contei tudo para ele que me ouviu paciente.

— Os pais sempre fazem coisas sem pensar nos filhos. — Disse ele.

— Davi você é o único que me entende. — Deitei minha cabeça no seu ombro.

— Você é um cara especial. — Ele segurou meu queixo e me olhou nos olhos.

— Davi somos amigos. — Falei como um sussurro.

— Me deixa cuidar de você.

Davi me beijou, estava tão louco que até levei um tempo para entender que nosso beijo era real e não um delírio da minha cabeça, num primeiro momento deixei, mas ai ele veio deitando sobre mim, sua pegada era forte e boa até, mas ficar com ele começou a parecer errado na minha mente, mesmo que Isaac e eu não fossemos namorados, nem sabia mais o que a gente era, mas ainda sim ficar com o irmão dele não era justo, comecei a me sentir como minha mãe traindo um irmão com o outro.

— Davi, por favor. — O afastei com delicadeza.

— Jonas a gente se entende, somos certos um para o outro. — Seus olhos tinham um brilho muito especial.

— Não posso, o Isaac não vai gostar.

— O Isaac não está aqui, ele não te entende não como eu te entendo, ele nem estava aqui quando você precisou Jonas. — Suas palavras faziam sentido.

Davi era atraente, me entendia e estava ao meu lado durante toda essa tempestade que estava sobre minha vida, comecei a me sentir confuso, Davi me beijou outra vez, suas mãos eram ágeis, tirou sua camisa e depois a minha, uma parte de mim queria transar com ele, mas outra parte sabia que me arrependeria depois, ele seguia me beijando, abriu minha bermuda e tirou meu pau de dentro da cueca, estava meia bomba, mas quando senti sua boca quente nele isso me tirou de órbita por um tempo, não sei se pelo efeitos dos entorpecentes ou da minha falta de experiência o boquete dele era deliciosos, sentia sua língua subindo e descendo no meu pau, sua boca sugando e engolindo meu pau inteiro, era bom, bom mesmo.

Mas foi só fechar os olhos que lembrei do Isaac, minha confusão ficou ainda mais intensa, meu pau duro na boca do Davi e minha mente pensando no que Isaac faria se descobrisse e se ele nunca mais falasse comigo, gozei na boca do Davi, mas com lágrimas de arrependimento nos olhos, estava envergonhado e arrependido.

— Davi, vou embora. — Os efeitos já estavam sumindo.

— Jonas, não fizemos nada de errado, você não gostou?

— Não sei Davi, só preciso ir para casa.

Estava tão envergonhado que nem consegui olhar na cara dele, Davi quis me levar para casa, mas não aceitei, precisava ficar sozinho, como poderia julgar minha mãe agora depois de ter feito igual a ela, Isaac nunca irá me perdoar, não sei se consigo guardar esse segredo dele, se o Davi contasse seria ainda pior, poderia ter ficado com qualquer um menos com Davi, mas sei lá a amizade que tenho com ele é especial vai ver por isso me entreguei, mas não sabia se gostava dele assim, na ida para casa choveu peguei muita chuva por esta indo a pé, assim que cheguei em casa minha madrasta estava se arrumando para ir para a igreja, ela brigou comigo por chegar molhado e está molhando a casa, fui direto para meu quarto, só sai quando tive certeza que ela tinha saído de casa, meu celular molhou tanto que não queria ligar, soltei ele na mesa do quarto, fui para o banheiro tomei um banho quente.

Minha cabeça girava e doía muito, tomei um remédio e deitei, meu corpo que antes estava leve agora parecia pesar o dobro, até minha consciência estava pesada, demorou um pouco, mas peguei no sono, tive um pesadelo terrível do dia em que meu pai foi preso, acordei com o corpo ardendo em febre no meio da madrugada, com muita dificuldade dormi de novo e sonhei que Isaac brigava comigo e não falava mais comigo, acordei com dor de cabeça e ainda com febre pela manhã, minha madrasta me deu remédio e me fez tomar banho com água gelada, ela queria que fosse para o culto, mas estava sem condições, meu pai parecia está me evitando, pois só minha madrasta ficou de olho em mim até a hora de ir para o culto, ela colocou o telefone de casa no meu quarto para que ligasse caso precisasse já que eles não faltariam o culto para ficar de olho em mim.

Com os remédios minha febre e dor de cabeça deram um tempo pelo menos, quando peguei no sono tive um sonho bom, que Isaac estava comigo, quando abri os olhos tive um pouco de dificuldade de saber se ainda dormia ou estava mesmo acordado nos braços do Isaac que estava deitado comigo.

— Isaac?

— Oi, te acordei. — Disse se ajeitando para me deixar mais confortável nos seus braços. — O pastor disse que você estava doente, pedi para vim ficar com você e ele deixou.

— Você não está com raiva de mim?

— Não Jonas, claro que não, te devo desculpas.

— Eu te sobrecarreguei. — Insisti.

— Jonas, você está passando por tanta coisa e eu não quis ser mais um problema para você.

— Do que você está falando?

— Meu pai arrumou outra amante Jonas, minha mãe descobriu e ele tiveram uma briga feia, algumas brigas feias para falar a verdade, ele a agrediu, me bateu também, tive que levar minha mãe para a casa da mãe dela por isso sumi, deveria ter falado com você, mas tive medo de te deixar ainda pior.

Davi não era o único a saber pelo que passava, Isaac tinha que conviver com um pai terrível também, isso me fez sentir mais culpado por ter ficado com Davi.

— Issac eu.

— Descansa Jonas a gente conversa depois, eu tô aqui agora e não vou mais te deixar sozinho, quando li suas mensagens me senti um péssimo namorado por não estar com você.

— Namorado? — Fiquei feliz e ainda mais culpado.

— Namorado! — Ele beijou minha testa.

Queria falar logo toda a verdade, mas estava com muito medo da reação dele, acabei dormindo de novo e dessa vez não tive pesadelos, mas estava decidido que quando acordasse contaria tudo a ele, sobre que tinha acontecido entre Davi e eu.

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Comentários

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Gosto do Davi. Mas foi ele que induziu Jonas a beber vinho e experimentar maconha, além de não segurar seu tesão e trair seu meio-irmão, de quem assegura querer aproximar-se. Também não pensou na confusão que estava fazendo na cabeça já atormentada de Jonas.

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Vacilou feio com o isaac,acho que deveria ter contado logo deixar pra contar depois so piora a situação e no lugar dele não te perdoaria.

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Trair não é certo, mas não culpo o Jonas pq o Isaac não falou nada pra ele os dois tiveram culpa. E esse Davi ele tem é inveja do Isaac e por isso ta tentando ter alguma coisa com o Jonas.

Enfim, mais contos na semana, por favor!!!

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MAS QUE MERDA. EU SABIA QUE ISS IA OCORRER. VC TRAIU ISAAC COM DAVI. SE EU FOSSE D ISAAC AO SABER TE DAVA UM PÉ NA BUNDA. BABACA.

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Concordo com vc. Enquanto o Isaac estava resolvendo o lance de segurança da mãe e não queria preocupar com o Jonas, ele retribui ficando com o Davi.

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Claro que vai dar merda isso de deixar pra contar mais tarde que meteu os cornos nele com o meio irmão de quem ela já tinha raiva. Davi é um puto que só quer fudeu com o Jonas. Cara foi ele quem deu maconha e álcool para o Jonas e não o Isaac. Parabéns pelo conto, mano, já esperando a continuação.

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Adoro seus comentários nos contos, você vem sempre aqui? 😉😉😉

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Procuro sempre logar, não só para ler os contos como para tentar encontrar um gatão tesudo que tem aqui. Ele é um dos autores que mais me dão tesão.😈😈😈😈😈 (Mesmo que eu tenha que acessar rapidinho e escondido 🤭🤭🤭🤭🤭🤭)

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Leitor dedicado assim todo autor gosta, sendo safadinho então, melhor ainda 😈😈😈

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