O preço da vingança (Capítulo XVIII)

Um conto erótico de Leandro Gomes
Categoria: Homossexual
Contém 3589 palavras
Data: 16/08/2023 23:45:09

Uma vez mais, Paris sofria por causa da guerra oculta entre vampiros. Marcel, irado por não ter conseguido destruir a “arma” de seu irmão e arqui-inimigo, colocou seu plano B em ação. Em uma fazenda de café, os trabalhadores chegavam para mais um dia de trabalho. Ainda estava escuro, às 04:15 da manhã, quando todos se dirigiam para seus postos de coleta e foram surpresos por Marcel e seus vampiros que se esconderam entre as plantas de café. No total, 34 pessoas foram mortas, incluindo os proprietários. Porém, a polícia já servindo aos propósitos de Marcel Bordeaux, descreveu a tragédia como “ataque de animais selvagens” e em seguida concluiu que os tais animais foram encontrados e capturados.

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Saint-Denis, porão da mansão de Paul Cartier

- Paul, Marcel está utilizando algum feitiço para impedir que encontremos Pièrre. Estive na mansão dele e nada encontrei.

- Marcel não está com ele. Pièrre foi levado por um bruxo, discípulo de Kieza.

- Mas os bruxos discípulos dela não foram todos mortos?

- Sim, mas parece ter restado outro. Talvez ela o manteve em oculto. Onde estão Anthony e Jean?

- Eles foram por conta própria à mansão de Marcel e quase foram pegos, mas eu os tirei de lá a tempo. No momento estão trancados na câmara.

Paul e Lyana conseguiram poder tal que podiam resistir à luz do dia, mas não ao sol. Lyana os encontrou na mansão de Marcel e os teletransportou para a mansão de Paul em Saint-Denis e os trancou em uma câmara de segurança.

- Lyana, eles não são minha prioridade. Não tenho interesse nenhum neles. Minha prioridade é resgatar Pièrre.

- Sim, meu senhor! Mas talvez eles possam ser úteis para lutarem contra os vampirinhos de Marcel, e assim você se dedicaria somente ao resgate do jovem Montagne.

- Você tem razão, Lyana! Depois veremos o que fazer com eles.

- Sim, senhor.

Paul foi para seu quarto, onde Raul o esperava para servi-lo. Lyana foi até a câmara.

- Lyana, nos tire daqui!

- My dear friends, vocês ficarão aqui presos até segunda ordem de Paul. Esses são tempos de guerra, e não podemos agir sem pensar, como vocês fizeram.

- O que? Não! Me deixe sair! - Anthony disse contrariado.

- Sua imprudência aumentou a fúria de Marcel e ele matou 32 inocentes de uma vez.

- Isso não é culpa nossa! A culpa é sua e do glorioso Paul Cartier que não o impediu.

- Está nos acusando, Anthony? - Lyana segurou Anthony no pescoço com força.

Jean interveio para defender o amigo e puxou a adaga que estava na cintura de Lyana, apontando a arma para ela.

- Solte-o agora, Lyana, ou eu…

- Conclua a frase, Jean Roche. Você vai fazer o quê? - A voz de Paul ecoou naquele lugar.

Paul apareceu atrás de Jean e o segurou no punho, fazendo-o largar a adaga.

- Senhores, não me dêem mais motivos para me arrepender de tê-los transformado. Que fique bem claro que só os mantenho vivos por causa de Pièrre.

- Mas eu não pedi para ser transformado! - Jean gritou, indignado. - Você me seduziu para isso.

- De fato, eu te seduzi e te levei à decisão de se render, mas o desejo já estava em você, não em mim.

- Eu não tinha desejo algum de me tornar nesse monstro que agora sou!

- Mas tinha desejo de salvar seu amado a qualquer custo, não é mesmo?

Jean se calou. A realidade dos fatos o confrontou e contra isso ele não tinha argumentos.

- E o que dizer do sr. Anthony Garnier? Qual era mesmo seu desejo? Ah sim, possuir quem você sempre desejou e aliás, já conseguiu!

Jean olhou para Anthony decepcionado, afinal, antes de ser vampiro, Anthony havia garantido que não faria nada com Pièrre.

- Senhores, eu apenas concedi a vocês o meio para alcançarem o que desejavam. Mas agora suas vidas me pertencem, meu sangue corre em suas veias. Por isso, não ousem me desafiar, porque não terei misericórdia.

Paul levantou a mão esquerda e os fez sentir uma dor terrível, como se algo os tivesse corroendo por dentro. Após infindáveis cinco minutos de tortura, ambos ficaram fracos, mal conseguindo manter-se de pé. Paul e Lyana subiram para o andar térreo da mansão e os deixaram sozinhos no porão dentro de caixões.

- Lyana, precisamos achar Pièrre com urgência e trazê-lo para mim. Eu conheço Marcel. Ele vai atacar novamente e mais inocentes irão padecer. Precisamos encontrar algum feitiço de necromancia para invocarmos o espírito de Kieza.

- Não seria melhor um feitiço de localização?

- Não. Eu já tentei. O bruxo em questão é esperto e poderoso. Ele usou algum feitiço que bloqueia sua localização. Vamos.

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Naquela noite, Jean despertou enfurecido por saber que Anthony havia transado com Pièrre. Ele se levantou e derrubou o caixão de Anthony, que rolou pelo chão assustado.

- Ahhh! O que..? Por que fez isso, Jean?

- Por quanto tempo esconderia que transou com Pièrre?

- Ah, é por isso que está nervoso? - Antony deu as costas e virou os olhos em sinal de deboche.

- Ei! Como assim? Não me dê as costas! - Jean gritou e o empurrou com força.

Anthony virou-se para ele e o pressionou contra a parede. Havia ódio nos olhos de Anthony, que fez com que Jean temesse.

- Quer saber da verdade? Eu dei sim para seu querido Pièrre, que aliás só não cedeu antes porque te conheceu primeiro, pois desejo ele tinha de sobra.

- Mas você me prometeu…

- Prometi, Jean, mas agora sou vampiro e faço o que quero, e não vou mais reprimir meus desejos! E quer saber? Foi bom demais! Melhor do que eu imaginava!

- Você é muito sujo! Você o seduziu!

- Sim! Eu o seduzi. Já não aguentava mais ficar perto dele imaginando como seria ser penetrado por ele, como eu o vi te penetrando na floresta onde Kieza se escondia.

Nesse momento, Anthony estava com o corpo colado ao de Jean, pressionando-o. Com isso, ele ficou excitado. De tão próximos, eles sentiam a respiração gelada um do outro e as ereções se formando na cintura.

- Jean, me perdoe por ter quebrado a minha promessa, mas eu simplesmente não resisti. Essa guerra pode não acabar bem e precisamos desfrutar do que somos agora.

Tendo dito isso, Anthony deu um beijo em Jean com muita luxúria. Jean resistiu, e começaram a brigar, ferindo-se mutuamente, descobrindo que feridas causadas entre vampiros demoram mais a cicatrizar.

Os dias foram passando naquela prisão, e lutaram várias vezes, cada vez pior. Lyana Richards cuidava deles, saciando sua sede por sangue com pequenos animais. Às vezes, ela deixava que eles bebessem do sangue do mordomo Raul. Tudo isso, no entanto, era plano de Paul Cartier, para que eles se fortalecessem e desenvolvessem seu instinto de luta e sobrevivência.

Chegou um dia, porém, que Paul fez cair sobre a prisão uma áurea de luxúria muito forte enquanto eles brigavam, rasgando as roupas um do outro. O tesão deles falou mais alto e eles se renderam ao prazer, fazendo sexo com desejo, paixão e ao mesmo tempo raiva um do outro.

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45 dias depois

Sem conseguir encontrar Pièrre, Marcel retomou suas atividades no restaurante. Ele continuava se fortalecendo através da energia sexual nas orgias que promovia em sua mansão. Várias autoridades da capital francesa se renderam a ele, dando-lhe o sangue em troca de fama, poder, e riquezas. Ao contrário do que Paul pensava, ele não atacou novamente.

Em Saint-Denis, Paul Cartier tentou fazer feitiços para localizar Pièrre e rituais de necromancia para comunicar-se com o espírito de Kieza diversas vezes, mas não obteve sucesso. Então, ele recorreu a uma bruxa muito poderosa fora da França, Marie Leveau, para ajudá-lo. Inicialmente, Marie não quis ajudá-lo, por perceber que ele era vampiro. Mas, ele conseguiu convencê-la, relatando o que seu meio-irmão estava fazendo. Marie concluiu que ajudando-o pouparia vidas inocentes, mesmo sabendo que isso traria consequências ruins para si mesma.

Ela precisou realizar o ritual várias vezes, pois o feitiço que Sébastien usou era muito forte. Finalmente, ela descobriu como invocar entidades mais poderosas. Na última seção, Marie, Paul e Lyana estavam todos sentados no chão. No meio deles, havia alguns objetos, velas vermelhas acesas, um incenso de cheiro forte e um crânio humano. Marie fez a invocação e entrou em transe rapidamente. O incenso começou a liberar uma fumaça densa, a qual entrou pelas narinas do crânio. Paul e Lyana ficaram em suas formas vampíricas, preparados para quaisquer infortúnios. Do crânio saíram grunhidos tenebrosos, e nas órbitas oculares, uma chama se acendeu, como se fossem os olhos. Então, uma voz múltipla, como que várias pessoas falando ao mesmo tempo, começou a falar dali.

- Por que vieste nos importunar, Paul Cartier? - Disse uma voz sibilante.

- Quero falar com o espírito de Kieza.

- A vadia foi aprisionada. Mas sabemos que não é isso que você quer. Por que vieste nos importunar, Paul Cartier?

- Quero saber onde está Pièrre Montagne e libertá-lo.

- Oh, aquele cuja alma está ligada à sua! - A voz sibilante deu lugar a uma voz grave, gutural. - Ele foi aprisionado por um jovem bruxo, Sébastien Boulanger, cujos poderes se sobrepõem ao de sua mestre Kieza, mas não aos nossos.

- Me digam onde ele está ou como quebrar esse feitiço que o aprisiona.

- Entregue a adaga à Marie Leveau, e nós a levaremos até ele.

As vozes cessaram e a sra. Leveau voltou do transe.

- Me entreguem a adaga.

- E como saberei se fizeram o que disseram?

- Terá que confiar, sr. Cartier.

Paul entregou a adaga, ainda desconfiado. Porém, não tinha escolha.

Marie cortou a mão esquerda de Paul Cartier e derramou o sangue sobre o crânio. Em seguida, colocou a adaga dentro da boca do crânio. Ela proncunicou o feitiço de forma melodiosa e, magicamente, a adaga desapareceu.

- Está feito! Pièrre receberá a adaga e, com ela, poderá se teletransportar para fora da prisão. Agora podem ir.

Paul se levantou com Lyana, preparando-se para sair, quando Marie lhes interrompeu.

- Deixem o livro de Kieza comigo. Considere isso como o pagamento pelo meu trabalho.

- É somente isso? - Paul indagou.

- Tem uma coisa. - Marie falou enquanto tinha uma visão. - Pièrre irá te encontrar hoje.

- Onde?

- Você sabe onde.

Paul e Lyana saíram dali em uma névoa escura, teletransportando-se de volta a Saint-Denis.

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Dia seguinte

Caverna ao leste de Paris

Pièrre andava pela caverna, procurando uma saída, enquanto Sébastien estava ausente. De repente, ele ouviu uma voz feminina lhe dizer “Por aqui, Pièrre! Aqui em em baixo.” Sem pensar, ele seguiu a voz e avistou um caminho que descia em uma parte mais profunda da caverna. Enquanto descia, viu o vulto de uma mulher com vestidos longos, cheios de babados. Finalmente, ele chegou em uma área aberta muito grande dentro daquela caverna. No alto, uns cem metros, havia um buraco, por onde um feixe de luz entrava, iluminando o centro daquele lugar. Ao se aproximar da mulher, percebeu que era Nathalie. Ela o abraçou calorosamente, e ele ficou sem reação. “Meu amor! Ainda bem que te encontrei! Jacques virá nos buscar em alguns minutos”. Nathalie o beijou na boca e depois no pescoço, fazendo-o se arrepiar. “Venha aqui! Ainda temos um tempinho! Estava com muitas saudades de você.” Nathalie se despiu completamente e, em seguida, abaixou as calças de Pièrre, mesmo ele tentando resistir. Ela abocanhou seu membro ainda flácido, fazendo-o ficar ereto em segundos. Ele tentava se afastar, mas ela continuava sugando seu pau, e ele se rendeu e curtia o momento. De repente, ouviu alguém chegar atrás de si. “Vejo que começaram sem mim.” Era Jacques, o mordomo. Pièrre se virou, confuso, e tentou fazer Nathalie parar. “Não se incomode, Sr. Montagne. Está tudo bem. Vim aqui para somar.” Jacques se despiu completamente, revelando seu corpo em forma e seu membro duro. O mordomo o abraçou por trás, esfregando o pau em suas nádegas, fazendo-o soltar um gemido. De repente, Jacques se abaixou e, junto com Nathalie, chupava o seu pau com muita voracidade e desejo. Não demorou muito, e Pièrre começou a gozar intensamente na boca do mordomo, que engoliu tudo. “Agora é minha vez” - disse ele, se levantando. Pièrre se abaixou e começou a chupar o pau de Jacques, enquanto Nathalie, atrás do mordomo, o acariciava. Jacques começou a gemer alto, cada vez mais alto enquanto seu pau pulsava jorrando uma grande quantidade de esperma. De repente, quando tirou o pênis da boca, Pièrre viu o mordomo banhado em sangue. Ele se assustou e caiu para trás, sentado. Nathalie, com olhos vermelhos e dentes grandes e pontudos, segurava um punhal no coração do mordomo. “Jacques, ele é meu!” - disse ela levando as mãos para agarrar Pièrre. Ele começou a correr, desesperado. Quando encontrou uma saída daquele lugar, Jean e Anthony o esperavam, ambos em forma vampírica também querendo pegá-lo. Ele escorregou e caiu no chão, enquanto esses dois se aproximavam. Aterrorizado, ele rastejou tentando fugir, quando esbarrou em Sébastien. O bruxo usou magia e o trouxe para si, arrastando-o no chão. Pièrre conseguiu se agarrar a uma pedra e ao erguer os olhos, viu Paul Cartier, olhando para ele com o olhar sinistro e sedutor de sempre. Paul deu um salto até onde ele estava e segurou sua mão. Então, o levantou e saiu com ele da caverna. Do lado de fora, ele ficou paralisado ao contemplar uma multidão de mortos caídos por toda parte, gente de todas as idades, e começou a gritar.

Pièrre acordou do pesadelo apavorado, no meio da noite naquela caverna escura. Em sua frente, havia um ser horrendo, com forma humanóide, pele cinzenta e sem pelos, olhos enormes e negros, braços longos e mãos com unhas grandes e pontiagudas. A criatura o encarava com ódio mortal. Pièrre se assustou e, ofegante, se encolheu no canto, esperando que a criatura desaparecesse.

Sébastien manteve Pièrre trancado na caverna todo esse tempo, tentando obrigá-lo a se render e pedir o ritual para se desvincular de Paul. Sébastien agia com severidade, mantendo-o com fome e com sede por longas horas, às vezes em absoluta escuridão, ou fazendo-o ser atormentado por espíritos que lhe sussurravam coisas terríveis aos ouvidos, ou simplesmente o encaravam a noite toda.

A pedra na entrada da caverna rolou, e um feixe de luz da lua invadiu por pouco tempo o local. De longe, Pièrre podia ver o garoto bruxo e atrás de si, a pedra rolando de volta, fechando a entrada. O rapaz acendeu uma tocha e veio andando calmamente.

- Bom dia, Sr. Montagne! A noite está muito agradável lá fora.

Pièrre estava magro, cabeludo e com barba alta, suas roupas sujas de terra e suor, exalavam mal cheiro. Ele estava acorrentado e bastante fraco. Próximo a ele tinha uma esteira de palha para dormir, um penico de metal e uma vasilha de comida. Tratado pior do que um animal, ele estava prestes a sucumbir ao desejo do bruxo.

- Desculpe a demora. Meus pais demoraram a dormir hoje. Precisei fazer algo para poder vir.

- Sébastien, por favor, me dê um pouco d’água.

- Claro, senhor. Aqui está. - O rapaz tirou uma garrafa da sacola que trazia pendurada no ombro.

Sébastien se aproximou e lhe trouxe a garrafa. Quando Pièrre levou a mão para pegar, o rapaz jogou toda a água no chão.

- Entregue-se de uma vez, sr. Montagne. Isso será bom para todos e você se livrará do tormento de Paul Cartier.

- Por favor, eu imploro! Estou com sede!!

- Não, sr. Montagne! Não é assim que você conseguirá o que deseja. Tente novamente.

- Tudo bem. Eu me rendo!

- O que você disse? Pode repetir?

- Eu me rendo! Faça o ritual logo e me deixe ir embora.

- Não esperava sua resposta hoje, sr. Montagne. Mas, já que tomou a decisão mais sábia da sua vida, vamos em frente!

Sébastien preparou o que era necessário para o ritual. Em seguida, levou Pièrre e o deitou amarrado sobre um altar de pedras. Quando o bruxo começou a invocar os espíritos, um vento entrou na caverna e a temperatura do ambiente caiu bruscamente. Sébastien entrou em transe enquanto recitava em alta voz o encantamento. Uma chama apareceu sobre sua cabeça, e crescia cada vez mais conforme mais poder era liberado. A chama ganhou forma de serpente, a qual se movia ao redor dos dois até pairar sobre Pièrre. Este estava apreensivo e arrependido pela sua decisão. No entanto, ele tinha chegado ao seu limite.

Instruído previamente por Sébastien, Pièrre abriu a boca para que a serpente flamejante entrasse nele para destruir, na sua alma, o elo que o ligava com o vampiro ruivo. Lágrimas rolaram de seus olhos enquanto ele observava a serpente vir em direção à sua boca. De repente, faltando menos de um palmo para a serpente entrar, algo em forma de águia entrou voando na caverna em direção à serpente flamejante, e os dois seres começaram a lutar. No mesmo instante, Sébastien caiu no chão e começou a convulsionar violentamente, espumando pela boca. A águia finalmente feriu a serpente na cabeça, desfazendo-a. Em seguida, libertou Pièrre das cordas que o prendiam e desapareceu. Sobre o altar estava a adaga que Kieza deu a Pièrre. Ele a pegou e segurando-a no alto, evocou seu poder e se teletransportou dali.

Sébastien se recuperou e não viu mais Pièrre. Ele buscou respostas dos seus espíritos mentores, mas não conseguiu se comunicar com eles.

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Durante esses 45 dias, Marcel não atacou publicamente. Porém, sua influência na sociedade parisiense estava cada vez mais forte e a população estava sentindo suas consequências negativas em todas as áreas: política, econômica, e religiosa. Por um decreto das autoridades, muitos ladrões foram soltos e agiam deliberadamente na cidade. O número de visitantes dos bordéis era cada vez maior, e também foram inaugurados bordéis para mulheres - esses funcionavam como fonte de energia para Marcel. Além disso tudo, a reforma da igreja incendiada ainda foi impedida, e estava abandonada. Porém, ele queria mais. Ele queria tornar-se mais poderoso que seu irmão Paul e, enfim, derrotá-lo.

Naquela noite, Marcel estava em um dos bordéis transando com dois homens, comerciantes de tecidos - um negro, que estava de quatro, sendo fodido pelo vampiro, e um loiro de pé, que o fodia com força. Marcel, no meio, preparava-se para sugar a enregia vital dos dois. Frédéric, atrás do loiro, lambia seu cu com muito tesão. O rapaz negro, sentia o orgasmo vindo enquanto se masturbava. Marcel se inclinou sobre ele e cravou suas presas em seu pescoço quando o primeiro jato de esperma foi derramado. O homem loiro intensificou as estocadas e logo gozou dentro de Marcel. Assim que acabou de sugar o sangue do outro, Marcel se se virou para ele e o sugou também. Os dois desmaiaram, e Marcel sentou no chão, cruzando as pernas em posição de lótus e entrou em transe, absorvendo a energia sexual e vital deles. Em poucos minutos retornou.

- Frédéric! Pièrre Montagne pode estar livre novamente!

- Como? Quem fez isso?

- Não sei, mas senti uma energia muito forte na região das montanhas, e então eu consegui vê-lo por alguns segundos, mas ele desapareceu novamente.

- Devemos ir para lá?

- Sim. Talvez encontremos o bruxo Sébastien.

Marcel e Frédéric foram até as montanhas e acharam a caverna. Porém, não viram ninguém ali, apenas as provas de que realmente Pièrre esteve lá.

- Senhor, esse jogo de gato e rato precisa chegar ao fim.

- Você está certo, Fred. Mas precisamos impedir que Pièrre se entregue ao meu irmão. Temos que encontrá-lo primeiro.

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Saint-Denis

Em sua mansão, Paul Cartier tomava uma taça de vinho, completamente nu e sentado em uma poltrona, observando cinco vampiros se revezando para penetrarem Lyana Richards ou terem seus paus chupados por ela. Agachado À sua frente, o mordomo Raul envolvia a rola evergada do seu mestre com sua boca carnuda e macia, levando-o gemer de prazer. Enquanto isso, Paul absorvia a energia sexual intensa que emanava de todos durante o sexo e, especialmente durante o orgasmo, o qual liberava ainda mais energia. Quando terminou, Lyana veio até Paul, andando sensualmente enquanto limpava da vagina e seios o esperma dos vampiros. Ele tinha acado de encher a boca de Raul de semen.

- Obrigado, Paul, por esse prazer que é te servir… Thank you very much! (Muito obrigado!)

- My pleasure, dear (O prazer foi meu, querida)! - E virando-se para Raul - Obrigado meu grande amigo, por me servir tão bem em tudo o que preciso.

- Eu te devo a minha vida, senhor! Sou eternamente grato.

- Lyana, pode trazê-los.

Lyana saiu e trouxe consigo Jean e Anthony. Paul se levantou da poltrona e caminhou até o meio da sala. Os vampiros também se levantaram, todos ainda nus. Anthony, ficou como que hipnotizado ao ver o pênis do vampiro-mor ainda um pouco ereto e sujo de esperma balançando enquanto Paul falava.

- Senhores, Marcel Bordeaux está se preparando para atacar novamente. Vocês fiquem aqui com a srta. Lyana Richards e a obedeçam em tudo. Eu vou à Paris com Anthony e Jean e me juntarei aos nossos aliados de lá. Fiquem atentos quando eu os convocar daqui. Vistam-se e preparem-se! Até breve.

Paul deu um beijo em Lyana e se vestiu com um terno preto mais ajustado ao contorno de seu corpo, bastante moderno para a época. Jean e Anthony se olharam ao perceberem que haveria uma guerra entre vampiros. Paul chegou a eles e, mordendo seu próprio pulso, ofereceu-lhes do seu próprio sangue. Eles tomaram e, instantaneamente, seus poderes foram potencializados. Em seguida, Paul os tomou pelas mãos e saíram pela janela voando até Paris.

O céu escurecia, e trovões anunciavam uma forte chuva sobre a capital francesa.

Fim do décimo oitavo capítulo.

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