O amor vence qualquer barreira - parte 4 ( A verdadeira parte 4)

Um conto erótico de Pedro
Categoria: Heterossexual
Contém 5537 palavras
Data: 23/08/2023 18:01:48

Trecho da parte 2, seguindo a narrativa do Pedro, logo após o incidente do esganamento.

Nikke - Aaaaaaaah! Pedroooooo!

Pedro - Você destruiu a minha vida! Mourir! Morra, maldita!

Nikke - Meu amooooorrr! Pedro, você está me sufoc…! Socorrooooo! Socoooooorro!

Continuando ....

Eu estava tão envergonhado… Eu sempre fui um homem da paz. Nunca machuquei um homem, quanto mais uma mulher. Como eu poderia ter agredido a minha própria esposa? O que está acontecendo comigo? Eu quase matei o amor da minha vida. Como eu fui capaz disso?

Minha filha queria fazer um B.O. contra mim, enquanto que o meu filho estava desapontado comigo. Seu olhar de decepção foi pior do que um punhal cravado no meu peito e minha esposa estava com medo de mim. Medo, não… pânico. A única pessoa que ficou ao meu lado foi Regina. Ela me deu apoio e me acolheu.

Se ao menos eu me lembrasse do sonho, talvez pudesse entender alguma coisa. Não posso esperar até o dia clarear. Tenho que ligar agora mesmo para a psicóloga. Se ela me deu seu número pessoal, era porque provavelmente alguma emergência poderia acontecer.

Peguei meu celular e o cartão dela e fiz a chamada. Tocou até cair. Tentei várias vezes, mas sem sucesso. Acabei desistindo e fiquei andando no quarto de um lado para o outro, mas não me dei por satisfeito e tentei novamente. Por sorte dessa vez, após a quinta chamada ela me atendeu.

Pedro - Boa noite Dra. Abigail aqui é o Pedro, seu paciente de hoje mais cedo, quer dizer ontem e eu tive um problema durante o sono que eu não sei explicar, mas resumindo, eu tentei matar a minha esposa. Não sei porque fiz isso. Eu amo a minha esposa…

Dra. Abigail - Calma, Sr. Pedro. Por favor, acalme-se. Respire fundo. Acalme-se. Beba um copo d'água, lave o rosto e venha até a minha residência. Eu tenho um escritório aqui e posso lhe fazer um atendimento emergencial. Enquanto você faz o que pedi, enviarei por email o meu endereço.

Pedro - Obrigado, doutora. Obrigado.

Dra. Abigail - Faça as coisas com calma que eu aguardarei a sua chegada.

Fiz tudo que ela disse e realmente as coisas começaram a ficar mais calmas. Peguei a chave do carro e saí de casa. Senti um frio na espinha e algo me fez olhar pra trás e quase tive a certeza de que alguém me observava.

Parei em frente ao carro e verifiquei meu email para pegar o endereço da doutora e fui dirigindo pelas ruas da Barra da Tijuca. Estava tudo vazio. Passei pela famosa Olegário Maciel, onde existe um polo gastronômico com muitos restaurantes e bares, mas até ali estava meio vazio.

Passando por mais algumas ruas, comecei a ir para o Recreio e logo próximo à praia, era o endereço da Dra. Abigail e assim que eu parei o carro, ela abriu a porta de sua residência. Ao lado dela, havia um homem de meia idade, que já devia estar próximo dos sessenta.

Ambos me cumprimentaram, e a Dra. Abigail o apresentou como seu irmão.

Abigail - Seja bem-vindo, Pedro. Esse aqui é o meu irmão Estevão.

Estevão - Muito prazer, Pedro. Sei que as circunstâncias não são muito boas, mas vamos entrar e fique à vontade.

Abigail - Aceita um copo d'água? Sanduíche? Biscoito?

Pedro - Não, muito obrigado. Eu estou muito ansioso e um pouco preocupado.

Abigail - Entendo. É melhor começarmos pelo adiantado da hora. Você se importaria do Estevão ficar aqui conosco?

Fiquei um pouco apreensivo, pois sempre escutei sobre a história do segredo entre médico e paciente. Da questão do sigilo profissional, mas como falei a ela que eu havia agredido minha esposa, de repente, ela não se sentia segura em ficar sozinha comigo.

Estevão - Pedro, se não quiser a minha presença, não tem problema, mas eu acho que posso ajudá-lo também.

Pedro - Terei que pagar em dobro?

Falei isso para descontrair um pouco o ambiente.

Abigail - De forma alguma. Aliás, nem será cobrado por essa sessão.

Olhei para os dois que aguardavam a minha resposta. Eu estava meio desconfiado dessa situação, mas acabei consentindo. Afinal dois é melhor que um. Expliquei a eles tudo que havia acontecido após a ida na consulta e depois sobre o incidente com a minha esposa. Não contive as lágrimas, pois era vergonhoso pra mim relatar a violência que eu havia cometido à mulher que amo.

Estevão pegou um lenço pra eu enxugar as minhas lágrimas e me deram um certo tempo para me recompor.

Abigail - Pedro, eu lhe peço desculpas por você ter passado por isso. Confesso que talvez eu possa ter uma parcela de culpa, e foi por esse motivo que eu entreguei o cartão com meu telefone pessoal. Raramente eu faço isso, mas no seu caso eu ponderei bastante.

Pedro - Eu não consigo entender o que está acontecendo. Eu sei que eu tive um pesadelo, mas não consigo me lembrar de nada.

Abigail - Você gosta de café? Vou pegar um pra mim e já volto.

Estevão - Eu vou querer.

Pedro - Eu não sei se quero, mas pra não fazer desfeita, eu vou aceitar.

Logo em seguida, Dra. Abigail traz três xícaras e uma cafeteira. O cheiro do café era muito bom, e se eu estava em dúvida, agora não estava mais.

Estevão - Sabe, Pedro, esse cafezinho tem um cheirinho especial. Você consegue sentir?

Pedro - Consigo. Tem um cheiro de café muito bom. Cheiro de café de fazenda.

Abigail - Ah! Você acertou! Esse café tem cheiro especial pra gente. Tem cheiro de mãe.

Estevão - Quando eu sinto esse cheiro, me lembro de mamãe, na época que a gente morava nas Minas Gerais e então começo a ter um monte de memórias que vêm como se fossem uma avalanche de sentimentos. Algumas memórias boas e outras nem tanto.

Abigail - Nossos sentidos armazenam informações que a gente nem se dá conta. Um toque, um cheiro, um gosto, um som, uma imagem. Nossos sentidos associam memórias mais facilmente quando associamos com os sentidos.

Pedro - Eu sinto isso com a comida. Sou Chef de cozinha, e quando preparo uma comida ou como algo, eu às vezes sinto isso que você disse.

Abigail - Durante a nossa sessão, eu não fui muito clara quanto ao seu problema. Não é com uma sessão que se cura uma fobia. Ainda mais uma fobia como a sua. Eu sei que você deve ter achado que estava curado, e por uma feliz coincidência, ao seu lado estava uma pessoa que você escolheu como âncora de segurança. Isso deve ter te encorajado a enfrentar o seu medo.

Pedro - Sim. Eu pensei nisso. Quando eu entendi que foi por causa de um acidente na minha infância que me traumatizou, eu achei que estava curado.

Abigail - Parece que ao experimentar a sensação de ter a água te tocando por todo o seu corpo, ou a falta de ar, pressão nos ouvidos quando submergiu, enfim, qualquer uma dessas coisas pode ter agido como um gatilho que fez você resgatar uma lembrança muito profunda. Uma lembrança que eu achei melhor você esquecer, pois seria complicado de se tratar.

Pedro - Não estou entendendo.

Estevão - Pedro, você acredita em Deus?

Pedro - Sei lá…Um velho barbudo sentado numa cadeira controlando tudo lá do céu é meio difícil de acreditar.

Estevão - Hahahahahaha, entendo. Essa é uma visão muito comum e que muitas pessoas têm sobre Deus.

Pedro - Eu acredito que há mais coisas entre o céu e a terra do que pode imaginar nossa vã filosofia.

Estevão - Ah…William Shakespeare! Fabuloso! Pelo visto, você pelo menos acredita em algo.

Pedro - Sim, acredito.

Estevão - Você também acredita em reencarnação e em vidas passadas?

Pedro - Acho possível. Reencarnar como um cachorro, ou sei lá, um leão…

Estevão - Hahahaha já pensou? A gente morre agora, e volta, sei lá, como um poodle, hahahahaha… Louco isso, né?

Pedro - Meio esquisito isso…

Abigail - Pedro, durante a regressão de memória, eu acabei indo um pouco fundo demais nas suas lembranças, e eu acabei localizando o problema da sua fobia e não tem outra forma de te falar isso, mas sua fobia foi gerada numa vida passada.

Eu estava abismado com essa revelação e achei até meio estapafúrdia, mas fiquei curioso sobre isso e não quis descartar essa maluquice ainda. Fiquei aguardando maiores informações, enquanto eles provavelmente aguardavam que eu falasse algo.

Abigail - Eu posso continuar de onde parei, mas já aviso que você será exposto a informações delicadas e algumas até chocantes. Algumas delas podem ser tão intensas que você irá sentir como se estivesse revivendo tudo aquilo novamente.

Estevao - Nós estaremos aqui pra te ajudar e iremos com calma pra você poder absorver aos poucos. Eu sou espírita, e Abigail também é. Ela me pediu ajuda, porque não gosta de levar o tratamento pro lado espiritual. Ela prefere que eu auxilie nesta parte, até pra ela ter uma maior neutralidade.

Pedro - Se eu me submeter a esse tratamento, eu ficarei curado?

Abigail - Há uma grande chance. Quando nós compreendemos o motivo do problema, fica mais fácil lidar com o problema, mas quando não sabemos, ficamos com medo, porque o desconhecido nos causa medo e muita das vezes nos faz empacar.

Pedro - E quanto tempo isso vai levar?

Abigail - Não tenho como precisar isso. Pode inclusive demorar anos.

Pedro - Eu quero começar hoje mesmo. Não é nem mais só pela fobia, mas eu tenho medo de causar algum mal à minha esposa ou aos meus filhos. Se alguma coisa acontecer a eles, eu nunca irei me perdoar. Sempre tentei ser um bom marido e bom pai, principalmente pra mostrar ao meu pai que a criação dele era errada e prejudicial, e de repente, eu faço pior que ele. Não posso deixar isso acontecer.

Abigail - OK. Deite no sofá e feche os olhos... Relaxe… Quando você ouvir um estalar de dedos, você irá acordar e voltar pra essa sala. Entendido?

Pedro - Sim.

Abigail - Quero que você imagine uma árvore bem grande e pense em tudo que a árvore tem. Frutos, galhos, troncos, copa, folhas, sementes... Respire fundo, e você agora não é mais só o Pedro, Chef de cozinha. Você agora é como se fosse a árvore, com muitos galhos e muitos frutos que se estendem ao longo de muitos anos. Uma árvore bem antiga, daquelas centenárias, com tronco bem largo e forte. Está sentindo isso, Pedro? Pedro, está me ouvindo? Pedro?

Pedro - Sim. Estou num outro lugar. Estou num campo, mas não sei onde é…

Abigail - Por que você não caminha um pouco pelo campo. Tente achar algo familiar ou algo que lhe agrade.

Pedro - É estranho caminhar por aqui, porque eu não sei onde estou, mas sei onde quero ir. Tem uma estradinha, e nela tem um senhor que me cumprimenta e me chama de Pierre. Eu aceno de volta a ele.

Abigail - Então seu nome é Pierre. Sabe onde está agora?

Pedro - França. Carcassone, mas eu não sou Pierre. Meu nome é Pedro.

Abigail - Pedro e Pierre têm o mesmo significado correto? Se o Senhor te chamou de Pierre, é porque você deve ser muito parecido com ele.

Pedro - Talvez… Outras pessoas também me cumprimentam, e me chamam por Pierre. Eu agora estou vendo um Castelo e a cidade. Sei exatamente onde devo ir. Na verdade, não quero ir, mas meu irmão deve estar preocupado. Ele é minha única família e tem cuidado de mim. Lembro-me de que ele é muito forte e me protege de uns garotos de rua que são assaltantes.

Abigail - Que bom que você tem um irmão… Ele cuida de você, e quer o seu bem.

Pedro - Ele é muito rígido comigo. Ele me bate, sempre que eu faço algo errado ou fica me batendo só pra me ensinar a bater, mas eu só aprendi a apanhar.

Começo a chorar pois um monte de lembranças surgem na minha mente.

Abigail - Você está bem? Se lembrou de mais alguma coisa?

Pedro - Mais ou menos… Me lembrei que tenho um amigo. Acho que vou procurar por ele. É o meu melhor amigo e acho que lembro onde ele mora.

Abigail - Você está com que idade?

Pedro - Acho que eu tenho uns dez talvez onze, pois eu quase não tenho pêlos no meu corpo e lembro que meu irmão me chama de molecote.

Abigail - Você tem algum medo?

Pedro - Medo de apanhar do meu irmão e ele me machucar de verdade. Ele é muito forte.

Abigail - Você está indo no seu amigo?

Pedro - Sim. Meu amigo Luc. Ele mora perto de mim, e a família dele nos ajuda muito. Acho que no passado, meus pais ajudaram os pais dele. Acho que ouvi meu irmão falando isso.

Cheguei próximo à casa de Luc, e escutei uns gritos e gemidos. A janela era muito alta e eu não conseguia ver nada. Tentei equilibrar umas pedras e trepar pela parede pra ficar mais alto. Eu escutava a voz do Luc chorando, mas não conseguia vê-lo. A única coisa que eu vi, era o meu irmão que estava em cima da mãe do Luc. Ela dava uns socos nele, mas ele nem se abalava. Ela gritava, mas não parecia sentir dor porque o rosto dela não passava sofrimento. Luc chorava e pedia pra ele ir embora, e quando ele se levantou, vi que a roupa dele estava meio rasgada e seu rosto estava meio avermelhado, bem próximo ao olho.

Quando meu irmão saiu de cima da mãe do Luc, eu vi o negócio do meu irmão e era muito grande, comparado ao meu. Não acreditei quando ele mandou Luc sair do quarto, porque se continuasse lá, iria fazê-lo ajoelhar e transformá-lo em mulherzinha. Nessa hora eu me desequilibrei e caí no chão. Me lembro de acordar em casa, mas sem saber como cheguei até lá.

Abigail - Está na hora de voltar Pedro.

Estalo de dedos.

Abri os olhos e vi a Dra. Abigail e seu irmão Estevão sentados. Eles estavam me olhando e esperando eu falar alguma coisa.

Pedro - O que foi isso? Aquilo tudo realmente aconteceu? Será que foi um sonho?

Abigail - Memórias são coisas complicadas. O cérebro humano é um computador potente, onde só usamos cerca de 2 por cento.

Pedro - Se eu entendi bem, eu fui um tal de Pierre numa outra vida. É isso?

Abigail - Essa parte vou deixar com meu irmão.

Estevão - Você sentiu uma conexão com Pierre?

Pedro - Senti. Eu sabia de tudo da vida dele, mas eu sabia que eu não era ele. Só que ao mesmo tempo, eu também era ele.

Estevão - Interessante! Contudo, é sempre prudente comer um prato pelas beiradas, pra gente não queimar a boca.

Abigail - Melhor a gente conhecer esse Pierre pouco a pouco. Pelo menos, até a idade de dez, onze por aí, a sua fobia de mar, ou afogamento ainda não estava presente.

Pedro - Eu queria continuar. Saber mais da vida dele. Sei que ele tinha um irmão e um amigo. Jacques e Luc.

Abigail - Você disse que Luc era seu melhor amigo, e que seu irmão era meio rígido.

Pedro - O que mais eu disse?

Abigail - Nada demais, mas você começou a ficar meio ofegante, e estava muito emocionado, quase chorando. Foi quando eu estalei os dedos pra você acordar. Está se sentindo bem?

Pedro - Eu vi um negócio meio perturbador, mas eu acho que estou bem. Parece que estou aliviado de certa forma. Não sei explicar o que sinto.

Abigail - Pedro, eu vou pedir que você venha aqui em casa pra continuarmos o tratamento.

Estevão - Se você tiver alguma dúvida sobre espiritismo, nós podemos ler e estudar alguns livros sobre isso. A biblioteca aqui em casa tem muitos livros. Inclusive, eu vou te dar um de presente. Venha comigo.

Acompanhei o irmão da doutora até a biblioteca e eu fiquei admirado com a quantidade de livros. Tinha muita coisa ali.

Pedro - Vocês já leram tudo isso?

Estevão - Quase todos. Alguns, eu li mais de uma vez. Eu adoro ler e estudar.

Enquanto ele procurava algo específico, eu vi um livro grosso que me chamou atenção. O nome era Paulo e Estevão. Peguei o livro e fiquei folheando.

Estevão - Minha mãe me deu o nome de Estevão por causa desse livro. E a Abigail também tem o nome dela pelo mesmo motivo. Neste livro, Abigail e Estevão eram irmãos e minha mãe adorou a história desse livro.

Pedro - Deve ser uma história boa. Olha a grossura do livro!

Estevão - Tome este aqui! Mais tarde eu te empresto outros, mas esse aqui é o mais importante pra você no momento.

Pedro - Livro dos Espíritos? Parece meio assustador…

Estevão - Você verá que é justamente o contrário. Agora volte pra casa, durma e converse com sua esposa e filhos.

Pedro - Espero que eles queiram me ouvir.

Estevão - Mais uma coisa. Quando você ler, sempre questione tudo. Conforme você for lendo, a gente vai conversando.

Me despedi dos dois irmãos e voltei pra minha casa. Todos ainda estavam dormindo. Eu estava sem sono e comecei a ler o livro. A primeira coisa que me chamou a atenção, é que o livro é escrito através de perguntas e respostas, supostamente respondida por espíritos. O livro possuía uma introdução grande, mas resolvi pular indo direto até às perguntas. Li somente algumas páginas e fui preparar um café da manhã.

Tinha que ser o mais especial possível, e fui na rua rapidamente atrás de alguns ingredientes. Comprei várias coisas e fui preparar. Fechei a porta da cozinha, pro cheiro não incomodar a minha família.

Pedrinho adora ovos mexidos e bacon. Era o mais fácil pra fazer. Fiz um suco de laranja que ele adora tb. Para Regina, fiz pão de queijo, porque uma vez ela disse que parte da família dela é de origem mineira, numa cidadezinha chamada Ipatinga ou seria Caratinga. Era alguma coisa com inga no final.

Para Joana, que estava numa fase mais natureba, fiz um smoothie de abacate, salada de frutas, torrada e ovos em nuvem. Para minha doce Nikke, o buraco é mais embaixo. Ela gosta de algo clássico chamado Croque Monsieur e eu ainda fiz um cappuccino bem cremoso.

Só pra garantir, fiz dois mini bolos. Um de cenoura com ganache de chocolate e um de fubá com uma cobertura bem leve com uns filetes de mel.

Levei 2 horas pra fazer isso tudo e abri a porta da cozinha. Agora era só esperar o cheiro acordar todo mundo. A mesa estava enfeitada também com flores e guardanapos dobrados em formato de cisne. Era um perfeito café da manhã de hotel, e logo aparece o primeiro faminto. Meu filho olhou aquilo tudo e ficou muito impressionado. Ficou me encarando durante um tempo, e veio me dar um abraço. Foi um abraço cheio de amor e que me desarmou completamente. Eu chorei um pouco e ele enxugou minhas lágrimas.

Pedrinho - Pai, eu não sei o que aconteceu, mas em toda a minha vida, eu nunca vi o senhor maltratar um animal, quanto mais um ser humano. Eu fiquei bolado, porque era a minha mãe e com mãe não se faz isso. Tenho certeza que se fosse eu estrangulando a vovó, o senhor teria feito o mesmo. Eu me descontrolei, mas depois de uma noite pensando e conversando com a Regina, eu entendi que deveria procurar entender o senhor. Tudo bem com a gente?

Pedro - Claro, meu filho! Eu te entendo e até fico feliz em saber que você é um cara que não se afrouxa nem pro próprio pai. Protegeu a mãe e está tudo certo. Tenho orgulho de você.

Pedrinho - Eu vou chamar a Regina. Mal posso esperar pra comer isso tudo. Te amo, pai!

Pedro - Também te amo, filho!

Meu coração já estava um pouco mais calmo depois dessa pequena conversa. Eu queria ter tido essa coragem de enfrentar o meu pai… Eu estava vendo uns e-mails recebidos, quando as duas entraram na cozinha.

Joana - Não pense que vai comprar meu perdão com um café da manhã chique!

Nikke - Filha, vamos sentar e comer. Seu pai fez tudo isso com muito carinho e ele nos ama.

Joana - Que porra é essa? Estocolmo? Mãe, não acredito que você…

Nikke - Filha, nós já conversamos…

Pedro - Só um instante antes da gente começar a comer. Eu queria aguardar o Pedrinho e a Regina.

Alguns momentos depois eles chegam, e eu começo a minha mea culpa.

Pedro - Eu gostaria de pedir perdão a todos vocês, mas principalmente pra minha doce Nikke. Eu te amo, e aquilo que aconteceu ontem tem uma explicação. Eu tive um sonho, na verdade, um pesadelo, que um assaltante tinha entrado em nossa casa e feito todos vocês de reféns. Ele mandou todos tirarem as roupas, e para o pior não acontecer, eu simplesmente ignorei que ele estava armado com um revólver e eu tentei estrangular o bandido. Eu estava transtornado no meu pesadelo, e sem querer acabou sobrando pra você meu amor.

Nikke - E as coisas em francês? E o envenenamento?

Joana - Sim. Isto está muito mal contado.

Pedro - Por favor, acreditem em mim. É o que eu me lembro. Eu nunca tratei vocês mal. Sempre fui compreensivo.

Nikke - Eu não consigo raciocinar de estômago vazio. Preciso comer antes.

Ela disse isso e deu uma piscada de olho pra mim. Tomei esse sinal, como um pedido de desculpas aceito. A única que me fuzilava era Joana.

Joana - Mãe, você ainda está com as marcas no pescoço. Melhor a gente fotografar isso e fazer um B.O. Nós não sabemos o dia de amanhã e ainda não sabemos se estamos dividindo o teto com um psicopata…

Nikke - Joana, chega! Regina, sinto muito você presenciar tudo isso.

Regina - Lá em casa também rola uns barracos. É normal isso acontecer nas famílias. Já estou acostumada.

Nikke - Filha, seu pai pediu perdão. Ele sempre foi um bom marido e um bom pai. Por que você não vai lá dar um abraço nele?

Joana - Ele ferrou com meu namoro! Eu amo o Luís e agora vai aparecer outra que vai ficar no meu lugar. Você nunca deu uma chance real a ele. Sempre foi tudo difícil. Com o Pedrinho, é tudo diferente. Até a namorada dormir na mesma cama, você liberou. Isso é machismo! A minha vontade é sair de casa agora e dar o meu cu pro primeiro homem que eu encontrar na rua.

As palavras dela cheias de rancor e mágoa nós escandalizaram. Eu sei que a minha filha é intempestiva, mas ela nesse assunto tinha razão. Eu queria consertar as coisas, mas não queria dizer que tinha errado.

Nikke - Isso lá é jeito de falar com seu pai? E ainda temos visita em casa.

Joana - Isso se chama síndrome de Estocolmo. Você está defendendo o seu agressor, que é machista e hipócrita. A Regina já é de casa. Pode até ser que ainda seja virgem, mas já deve ter dado o cu pro Pedrinho.

Pedrinho - JOANA, VOCÊ TÁ MALUCA? Pede desculpa pra Regina, AGORA!

Joana - AAAAAH, NÃO FODE! Seu filhinho da mamãe… Se não comeu ainda, outro vai comer na sua frente. Chifrudinho.

Nessa hora minha esposa deu um tapa na cara da minha filha, que eu senti daqui a ardência. Ela começou a chorar e foi pro quarto.

Pedro - Eu vou falar com ela. Por favor, comam enquanto isso.

Fui até o quarto da Joana e entrei no quarto de cabeça baixa. Ela estava chorando.

Joana - SAI DAQUI! Eu vou embora dessa casa.

Pedro - Eu vou abrir meu coração pra você filha. Seja sincera. Se você tivesse uma filha linda, você aceitaria que um cara transasse com ela de forma escandalosa na sua casa? Que andasse nu pela sua casa sem se importar com nada. Você não acha que faltou um pouco de respeito?

Joana - Faltou respeito com ele. Desde o início você dificultou as coisas pra gente. Isso causa revolta. Ele quis medir forças contigo. Só isso.

Pedro - Você acha isso normal?

Joana - É coisa de macho alpha. Você não entenderia…Ele falava que você era um beta e que um beta nunca vai entender um alpha e que os betas sempre se submetem para um alpha.

Pedro - Isso é uma loucura! Isso não tem cabimento.

Joana - Meu avô entenderia. Ele também é um alpha. Os alphas se entendem.

Pedro - Eu só queria dizer que entendi o seu ponto de vista e realmente eu fui um pouco machista. Se você fosse homem, provavelmente as coisas seriam diferentes, mas são anos de criação dessa forma e eu ainda estou aprendendo como me virar nesse novo mundo.

Joana - Eu entendo, pai. O pior é que eu te entendo e tenho pena de você. Pena que você seja um bananão. Uma porra de um homem beta.

Pedro - A questão não é Alpha e Beta, mas a falta de respeito.

Joana - Vovô sempre que dormiu aqui em casa na sala, dormia pelado e ele ia ao banheiro pelado, ia na cozinha pelado e você nunca disse nada.

Pedro - Eu nem sabia disso…

Joana - Ele sempre andava pelado, com aquele negócio balançando. Era nojento, mas só um alpha entende essas coisas. Dormir pelado, com o negócio solto, faz com que o pênis cresça mais e fique mais viril. O Luís me contou que desde pequeno dorme pelado.

Pedro - Você ama mesmo esse rapaz, né? Fico triste, mas um dia você vai ver o tempo que perdeu com ele.

Joana - Não perdi nada. Eu ganhei popularidade na escola. Fui em muitas festas que todo mundo teria vontade de ir, um monte de passeio legal, sem falar no sexo incrível e nas inúmeras vezes que eu gozei.

Fiquei boquiaberto escutando minha filha falando aquilo tudo. Ela estava sendo franca comigo ou era um teste pra ver a minha reação? A minha vontade era de gritar e dar umas boas palmadas, mas eu queria erguer uma ponte ali, em vez de levantar um muro e eu sabia que mais cedo ou mais tarde, ela iria descobrir o quanto deve ter sido usada por aquele safado e sofreria mais ainda.

Joana - Eu aceito as suas desculpas, mas gostaria de ir embora daqui. Talvez morar com a minha tia.

Pedro - Prometo que conversaremos isso outra hora e iremos nos acertar de alguma forma. Talvez morar longe da gente seja um grande crescimento pra você, assim como eu fiz.

Joana - Tá bom, pai! Olha, eu meio que perdi a cabeça. Eu estava com muita raiva de você e ainda estou um pouco, mas você não conseguiria fazer aquilo com a mamãe. Acho que nem se você pegasse ela com um outro cara na cama, você faria isso com ela. Um beta nunca faria isso. Me desculpa, tá?

Olhei bem pra ela, e aquele pedido de desculpa me pareceu pior do que levar uma facada no peito. Pelo menos as coisas estavam se ajeitando. Voltamos pra cozinha e nos juntamos aos outros.

Todos eram só elogios, e minha esposa estava me olhando de um jeito diferente. Era um olhar meio investigativo e parecia que estava me analisando de alguma forma. Não sei explicar.

Fui começando a retirar a mesa pra lavar a louça, enquanto Joana, Pedrinho e Regina se retiravam pra se arrumar pra escola e faculdade. Olhei pra trás e vi Nikke olhando pra mim. Eu sorri pra ela e continuei a lavar a louça.

Escutei ela se levantar e se aproximar de mim. Senti a sua presença e sua respiração atrás de mim. Olhei pra trás e ela estava me encarando. Ela encostou em mim por trás, me encoxando e espremendo aqueles seios maravilhosos em minhas costas e sussurrou no meu ouvido.

Nikke - O café da manhã estava delicioso, mas ainda não estou satisfeita.

Senti então um negócio no meu pescoço e percebi que era uma faca que ela estava encostando em mim.

Nikke - Fica quietinho e me escuta. Se você fizer isso de novo comigo e eu sobreviver, saiba que irei cortar a sua garganta quando estiver dormindo.

Depois ela foi descendo a faca até chegar na minha virilha e pressionou em mim.

Nikke - Ou então, eu corto isso aqui fora, para os meus filhos não ficarem órfãos. Entendeu, mon amour?

Pedro - Entendi.

Com a outra mão, ela segurou o meu pau e apertou, descobrindo a minha excitação.

Nikke - Gente! Que delícia! Pedro, olha pra mim.

Eu me virei e olhei nos seus olhos. Ela jogou a faca na pia e desligou a torneira. Seus seios agora estavam pressionando o meu peito e sua mão continuava a apertar o meu pau. A outra segurou minha nuca, forçando o encontro de nossas bocas. Um beijo muito apaixonado, cheio de língua e saliva. Ela beijou meu pescoço e foi pra minha orelha. Senti uma mordida forte e gritei. Suas mãos habilmente foram desabotoando a minha bermuda e ela se ajoelhou na minha frente, abocanhando o meu pau.

Pedro - Nikke, que loucura é essa? As crianças podem voltar aqui a qualquer minuto.

Nikke - Cala a boca! Só relaxa, seu bobo.

Pedro - Por que você está fazendo isso?

Nikke - Faltou leite no meu cappuccino e agora eu quero direto da fonte.

Pedro - Meu Deus, Nikke! Vamos pro quarto.

Ela segurou na minha perna com uma mão e com a outra continuou segurando o meu pau e chupando com uma vontade que há muito tempo eu não via.

Eu estava tenso, com medo de que alguém aparecesse na cozinha e me visse assim desse jeito. A voracidade de Nikke era tão grande, que em menos de cinco minutos eu estava gozando em sua boca e ela engoliu tudo. Não satisfeita, ela continuou a me chupar até puxar a última gota.

Pedro - Nikke, o que foi isso?

Nikke - A nossa conversa ainda não acabou. Vamos pro quarto!

Pedro - Mas quem vai levar as crianças?

Nikke - Eles não são mais crianças! Eles que se virem.

Fomos em direção ao quarto, mas antes eu ainda gritei.

Pedro - Filhos, eu vou conversar com a mãe de vocês agora. Chamem o uber.

Entramos no quarto e continuamos a nos beijar intensamente com nossas mãos explorando os nossos corpos.

Pedro - Me desculpa, meu amor.

Nikke - Tudo bem, meu amor. Só me beija…

Fomos aos beijos para o nosso quarto e trancamos a porta. Há muito tempo que não via Nikke tão fogosa assim e com tamanha voracidade. Ela me jogou na cama e veio por cima de mim, me beijando e me amassando com aqueles peitos que eu tanto amo. Puxou minha camisa arrebentando os botões e foi com a boca em meus mamilos, beijando e mordendo. No início as mordidas eram de leve, mas depois foram ficando mais intensas e mais fortes, causando um pouco de dor. Só estava suportando porque suas mãos estavam massageando meu pau e meu saco. E quando eu dava um gemido mais forte, ela beijava minha boca.

Eu estava gostando, ou melhor, adorando todo esse fogo, ainda mais depois do que eu fiz de madrugada. Ela terminou de arrancar a minha roupa e só não rasgou a minha calça e cueca porque eu dei uma ajudinha na hora de tirar. Novamente recebi outro boquete maravilhoso que em poucos minutos me deixou duro de novo. Ela então se levantou e começou a fazer um striptease bem sensual tirando toda a roupa e assim que terminou pulou em cima de mim novamente. Ela estava tão molhada que meu pau entrou em sua buceta de uma vez só, numa penetração profunda causando imenso prazer a ela. Eu estava nas nuvens por ter uma mulher maravilhosa me cavalgando como se estivesse competindo o grande prêmio no Jockey Clube.

Eu segurava sua bunda e tentava fazer alguma movimentação, mas desisti porque percebi que estava atrapalhando e decidi deixar que ela conduzisse toda a ação. Como eu já tinha acabado de gozar, consegui durar o suficiente pra dar prazer a ela. Ela gozava, mas não parava. Parecia estar desesperada, querendo bater algum recorde. Até que ela teve um gozo intenso e ficou deitada sobre o meu corpo e meu pau ainda duro dentro dela. Sua respiração era pesada e lutava pra puxar o ar para os pulmões, quando eu comecei a pulsar o meu pau, fazendo ela se assustar e começar a gemer novamente. Não tenho certeza, mas acho que ela teve outro orgasmo nesse momento. Tanto que ela saiu de cima de mim e se deitou ao meu lado. A respiração ainda descompassada e rápida indicava que ela estava destruída, o que era uma pena, pois eu ainda estava duro.

Nikke - Quero mais… Quero você em cima de mim…

Pedro - Tem certeza? Você me parece cansada…

Nikke - Vem logo apagar o meu fogo, ou terei que chamar um bombeiro. Talvez aquele da praia que te salvou…

Pedro - Safada! Você vai ver só…

Fui pra cima dela com tudo, por causa da provocação e olhei para o seu rosto que estampava um lindo sorriso. Ataquei seu pescoço como um predador felino faz com sua presa. Um beijo, meio chupão, enquanto direcionava meu pau na direção da sua buceta. Encostei minha mão, e ela estava muito molhada. Penetrei vigorosamente até o talo, arrancando um gemido dela. Nossos corpos se batendo, em busca do prazer era uma coisa que eu ainda não entendia devido aos recentes acontecimentos. Só sei que eu estava adorando essa transa e não queria que acabasse. Fui me controlando ao máximo pra poder resistir, quando um negócio muito estranho aconteceu…

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Cara fantástico!!Que ideia genial esse personagem reviver em vidas passadas, despertando na gente curiosidade e atinando até mesmo para nossa própria vida né, fica a questão: de onde nós viemos? quem nós somos?⭐⭐⭐💯

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Wu também estpu adorando escrever. Já li tantos contos eróticos, e quando decidi escrever, quis criar historias diferentes com alguma tematica qie não fosse tão repetida por aqui. Ser diferente e tentar mesclar situacoes estranhas e improváveis com mais realismo. Obrigado pelo comentário.

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Vamos ver.....tô muito curioso! Ansioso! Uff!!!! A saga tá ótima!!⭐⭐⭐💯

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Vou ser sincero, essa personagem da Joana provavelmente vai ser q nem a filha da Grazy lá q eu esqueci o nome agora kkkkk ache q vou adorar odia-la kkk ela parece estar tendo desenvolvimento, só q cm uma personagem FDP! Agora sobre o conto em si, cara ler essa nova saga tá sendo uma experiência estranha pra mim, eu nunca fui de lê livros de terror então não sei se todos tem esse efeito, mais sempre q tô lendo essa saga sinto um desconforto, como se tivesse sempre prendendo a respiração por algo q vai acontecer mais não sei oq é, cm se tivesse sempre alguém oculto esperando pra atacar e não sei onde está. É um sentimento desconfortável no mínimo e intenso, então se causar isso era tua ideia com esses contos Mister Anderson, tá de parabéns pq conseguiu kkkkk

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Obrigado pelo comentário. Fico feliz que sentiu isso. Terror é o meu gebero preferido. Estou maneirando muito na parte do terror... Porque não é um conto de terroe erotico, mas quem sabe em.outubro no Haloween eu publique um.

Obrigado pelo feedback

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Não sei se fiquei mais contente com seu retorno ou com meu nome sendo mencionado no comentário abaixo 😀😀😀.

Tirando isso meus parabéns amigo.

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Boa noite, vc citou a cidade Ipatinga no conto. Eu sou de Ipatinga. Vc por acaso conhece Ipatinga?

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Ipatinga, Caratinga, Cel Fabriciano, Timóteo, Valadares... Já andei por essas bandas a um tempo atrás... Ipatinga só fui uma vez visitar uns amigos...

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Isso ainda está muito complicado! Mas aos poucos as coisas vão se desenrolando!

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Vai compmicar bastante, mas vou tentar sempre descomplicar, principalmente quando o passado e presente se "chocarem"

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É justamente onde tá complicando! É nisso das vidas passada e presente! Excelente confusão!

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Antes que o Marcelomotta peça, vou fazer uma tabelinha de quem é quem hahahaha

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Faz não, pois além do Pedro ser o Pierre, lógico, tô curioso para saber(descobrir) quem é o irmão do Pierre, quem é o Luc e a mãe no presente!

Fora que fiquei meio "perdido" com a atitude da Nikke nesse final!

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Antes de mais nada meus pêsames ao autor pela perda da sua mãe.

Agora voltando ao conto eu gostaria de saber qual foi a inspiração do autor para compor o personagem Pedro, um personagem fraco, covarde, alguém que não merece ser chamado de homem, o diálogo dele com a filha é algo surreal, da vontade de vomitar, como alguém consegue ser tão humilhado pela filha e não toma nenhuma atitude? Já que esse conto fala sobre reencarnação eu sugiro que o Pedro cometa suicídio e quem sabe na sua próxima reencarnação volte como um homem ou mulher na acepção da palavra e não como um lixo, puto com esse personagem sem personalidade.

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Obrigado Espartano. Eu não sei o que te dizer kkkk Vamos la, O nome Pedro tem algumas razões. Pedro significa firmeza, vem de pedra. Parece contradotorio, mas não ê... Não posso dar spoilers mas ele tera que fazer jus ao nome poos ele vai precisar ser firme. Outro motivo é uma pequena homenagem ao amigo Dany/Joana. Ele fez uma historia belíssima com tematica espírita e essa historia terá isso tb. E outra é que Pierre é um dos nomes mais comuns na França e que muita gente sabe que significa Pedro. Ficaria fácil a associação. Quanto ao personagem em si, é um Frankstein. Ele tem caracteristicas de algumas pessoas que eu conheço. E o background do personagem indica traumas. É o que wu posso te responder no momento. Se eu aprofundar muito posso dar algum spoiler. Mas gostei do seu questionamento.

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Vejamos que metamorfose você tem preparado para esse personagem, porque do jeito que vai é só ladeira abaixo, só falta descobrir que foi feito de corno pela esposa e achar que a culpa é dele, assim como a filha profetizou kkkk

Hoje o Pedro (Pedra/Rocha/) tá mais pra gelatina, mais vou dar o benefício da dúvida, você é talentoso e tem crédito, esperando os próximos capítulos.

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Voltou com tudo, muito bom mesmo, três estrelas abraços e matando a saudade de ler os seus contos. Aguardando próximo capítulo.

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Show👏👏👏👏👏

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Estamos de volta...

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