- Você sabe muito bem que precisa me pagar!
Um homem barbado, de no máximo 40 anos, parecia irritado. Sentado na a frente de sua mesa outro homem, bem mais jovem. Dezenove anos para ser mais exato. Estava claramente assustado, pálido pelo nervosismo.
- Eu não tenho o dinheiro.
- Deveria ter pensando duas vezes antes de pedir empréstimos, garoto. É uma quantia grande, pelo menos para você.
O homem barbado arrumou a gola da camisa de tecido aparentemente caro, marcando braços e peito musculosos. A sala era decorada de forma minimalista. Não parecia escritório de um agiota e sim um local onde se faziam negócios lícitos. Tudo que acontecia ali era uma forma de burlar lei. É como se aquele homem tentasse esconder o que realmente acontecia com bom gosto e sofisticação.
- Me dê mais tempo, por favor. Eu consigo pagar.
- Sempre me falam isso, sabia? Sempre me pedem mais tempo, como se fizesse diferença. Se fosse uma realidade, por que essa conversa desagradável? Eu não gosto desses confrontos, eu fico nervoso, você fica nervoso e nós poderíamos gastar esse tempo com algo mais útil.
O rapaz mais jovem se encolheu na cadeira, como se procurasse por um buraco por onde poderia fugir. É verdade, ele não tinha como pagar, mas poderia pensar em algo com mais tempo disponível. Talvez pedir emprestado pra um amigo, já que sua família não possuía a mínima possibilidade.
- Ei, presta atenção em mim. Tá desculpa, não precisava ficar tão bravo com você. Já fui jovem e tenho minha cota de erros. Por isso tenho uma proposta onde eu e você podemos nos beneficiar. Eu não gosto de agir de forma violenta com quem não me paga, diferente de meus colegas. Odeio problemas e gosto de deixar tudo mais o legal possível, entende? Prefiro muito mais receber o dinheiro do que dar lição em alguém.
- Entendi.
- Pode falar mais alto, mal de escutei. De qualquer forma, vamos a proposta. Aliás, são duas: ou paga os 100 mil que me deve em uma semana ou você trabalha comigo até pagar a dívida. Nas duas propostas eu ganho e você ganha. O que acha?
- Qual é o trabalho?
- Sabia que ia perguntar. Um momento.
Ele puxou o celular do bolso e ligou para alguém. Começou a falar, olhando atentamente para o rapaz na sua frente.
- Raquel, vem aqui no escritório. Traga uma das roupas, tamanho acho que P.
Guardou o telefone no bolso e sorriu.
- Temos uma vaga em aberto e creio que será ótima para você. Acho que você tem potencial.
O rapaz ficou nervoso, que tipo de trabalho era aquele? Imaginou se precisaria de uniforme, talvez fosse garçom ou algo assim. De repente é melhor trabalhar e pagar aos poucos do que dever para aquele homem. Ele sabia das histórias e se arrependia do dia que resolveu pedir empréstimos. Pensava na época que não existia saída e aquilo era a única forma de resolver seus problemas. Continuou divagando, até que uma mulher loira abriu a porta. Ela tinha o corpo escultural, usando uma minissaia que delineava um bumbum grande, esculpido em alguma academia. Ela trazia um vestido curto rosa nas mãos.
- Oi Gusmão! Está aqui.
Ela olhou para o rapaz encolhido na cadeira.
- Ah, oi menino! Tudo bem? Sou a Raquel, a sócia do Gusmão. Tudo bem?
- S-sim.
- Não fica tímido! Eu sei que isso pode parecer aterrorizante, mas não é! Tratamos todo mundo bem aqui. Você é a nova contratação?
- Contratação? Peraí, não concordei ainda...
Gusmão, sorriu e ajustou novamente a gola.
- Ainda estamos em negociação.
- Hummm, entendi - falou Raquel. Ele é individado?
- Sim. Valor alto.
Raquel assentiu com a cabeça e foi em direção ao garoto.
- Se levante, deixa ver você. Com licença.
Ele se levantou de forma desajeitada. Ela começou a observar o corpo do rapaz atentamente, analisando. Ela então o pegou pela cintura e o girou, ficando de costas para ela. Ela passou as mãos em suas costas e foi descendo até a bunda. Ela apalpou e apertou uma de suas nádegas. Ele ficou aterrorizado, imaginando o que viria em seguida.
- Sua bunda parece de mulher, sabia. Firme e arrebitada. Com o exercício certo vai ficar grande e redonda, como a minha. Você entendeu a natureza desse trabalho?
- Acho que sim.
Ela então começou a tirar a camisa dele e começou a alisar o peito.
- Você tem poucos pelos. Raspa?
- Não. Sou assim.
Começou a descer as mãos do peito ao abdômen. Gusmão observava atentamente a cena. Ela colocou suas mãos dentro da calça do rapaz. Ele sentiu os dedos de Raquel com suas unhas pintadas de rosa envolverem seu pênis.
- Que pequeno e fino! Gusmão, acho que o teu pau mole deve ser maior que o dele duro!
O rapaz sentiu um movimento de vai e vem. Deveria ser prazeroso, mas não era. A tensão era grande demais para relaxar e aproveitar. A técnica daquela mulher era ótima, mas ele não conseguia ter uma ereção.
- Hummm não tá ficando duro, a situação te deixa nervoso né?
Ela parou com as carícias e tirou a mão de dentro das calças. Então ela abaixou a calça com a cueca e o deixou nu na sala. Seu rosto ficou vermelho e o medo aumentou. Será que iria ser forçado a algo naquele momento?
- Ei peraí, eu acho que tenho que ir embora eu prometo que consigo o dinheiro em 7 dias, não precisa fazer isso comigo aqui!
- Garoto, nada vai acontecer! Fica calmo! Só estamos vendo se você é o que procuramos!
- Sim, calma - disse Gusmão - isso é padrão. Não ia te dar essa ideia antes de fazer essa entrevista.
Raquel olhou para Gusmão.
- Seu corpo é o que procuramos. Você rem bumbum e pernas gostosas sem precisar fazer nada, imagina se treinar sério? Sem contar que o pau muito pequeno deixa você vestir bikini e roupa apertada.
Raquel pegou o vestido e começou a ajudar o rapaz a vestir. Era bem ajustada, principalmente no bumbum, que com aquela roupa era favorecido.
- Coloca aqui essa peruca, acho que você fica bem morena.
Em um espelho próximo ele se olhou. Estranhamente ele gostou do seu corpo com aquela roupa.
- Sabia que você tinha potencial! Quando pode começar?
- O-olha não sei. Eu não sou gay. Eu nunca estive com um homem.
- Eu só tô te dando essa opção. Eu poderia nem ter pensado nisso. Como te disse, eu prefiro receber o dinheiro do que a outra opção. Sabe qual a outra opção, não é?
- Sim.
- Sabe que mesmo que dê uma semana, é impossível pagar.
- Sim.
Gusmão chegou perto das costas do rapaz. Passou a mão do peito até a cintura e o puxou em direção ao seu corpo. Ele sentiu algo duro nas calças do homem, sensação que nunca tinha sentido na sua vida. Se sentiu desconfortável. Gusmão se aproximou do seu ouvido e cochichou.
- Você vai se transformar em uma menina linda.
Ele começou a acariciar o bumbum do rapaz, apertando de leve, de forma carinhosa. O rapaz começou a sentir uma leve excitação. Nunca ninguém tinha demonstrado tanto interesse por ele.
- E vai ser assim. Você vai fazer parte das meninas. A sua chefe vai ser a Raquel. Essa é a parte dela, eu prefiro gerenciar outros negócios. Ela vai te guiar pelo processo. Uma parte do dinheiro fica com você, outra conosco para amortizar a dívida. Se você se tornar uma menina obediente, linda e safada, sua dívida vai ser paga assim. Ou você tem 7 dias. O que diz?
- Eu aceito.
- Fala mais alto.
- Eu aceito.
- Vou fazer um contrato de trabalho de você vai assinar, certo? Adoro legalidade.
Raquel então chegou perto deles e colocou a mão no pau do jovem e começou a acaricia-lo por cima do vestido.
- Vou te ensinar a se maquiar e se vestir. Vamos fazer uma depilação também. Vai aprender a andar e agir como uma mulher. Os homens vão gostar de te fazer de mulherzinha. Huuum, tá ficando duro!
A ereção começou a aparecer no vestido rosa apertado, marcando bem. Ele sentia um prazer proibido onde por um lado uma mulher o masturbava e pelo outro sentia um pênis duro e enorme apertando suas nádegas. Era conflitante sentir esse prazer.
- Finalmente! Que pequeno! Deve ter menos de 10 cm! Tem um saco bem pequeno também. Quanto mede?
- Tenho 7 cm.
- Hahahaha! Você praticamente não tem nada dentro da cueca. Deve nem fazer volume na sunga, mal espero pra ter pôr um bikini pequeno. Você é virgem, não é?
- Sou. Como sabe?
- Quem tem pau pequeno assim tem vergonha. Vamos parar por aqui antes que o Gusmão te coma. Vamos leiloar sua virgindade. Vai fazer um bom dinheiro!
Ele pararam com as carícias. Gusmão mantinha uma ereção persistente, o que fez Raquel rir.
- Depois o Gusmão vai bater uma punheta pensando em você! Gusmão, só depois dele perder o cabaço você pode fazer o teste do sofá, entendido?
- Nem um boquete?
- Não. O leilão vai dar uma grana boa, uma menina toda virgem assim vai chamar atenção! Pode ir no banheiro se trocar senão meu amigo aqui vai te pegar de qualquer jeito!
Dentro do próprio escritório tinha um banheiro onde ele se trocou. Ele viu o vestido rosa na parede, com um leve ponto úmido, resultado de sua excitação. Saiu. Raquel sorridente, começou a falar.
- De agora em diante seu nome é Gabriela, entendeu? E essa é a última vez que entra aqui com roupa masculinas, de agora em diane apenas roupas feminas e calcinha. Entendeu?
- Sim.
- É sim senhora
- Sim, senhora.
- Ótimo, meu amor! Bem-vinda! Vou te ensinar como ser uma prostituta!
Continua...
