Cicatrizes #27

Um conto erótico de Karla & Stella
Categoria: Lésbicas
Contém 2086 palavras
Data: 03/10/2023 01:58:32
Última revisão: 04/11/2023 03:27:50

Eu não dormi muito bem por causa da ansiedade de logo chegar a hora que Stella contaria sua história, acordei e assim que fui para cozinha perguntei Lúcia se ela podia levar Sophia para sua casa e ficar com ela até o outro dia, Lúcia disse que não teria problema algum, quando expliquei o motivo ela disse que era o melhor mesmo a fazer

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Na logo após o almoço eu me despedi da minha filha que não teve nenhum problema em sair com Lúcia, eu sentei no sofá da sala junto com minha mãe, logo as meninas chegaram, eu sentei ao lado de Stella e Liandra, Layla e minha mãe ficaram no sofá grande, mas antes de começar Stella pediu para eu sentar no outro sofá seria melhor eu ficar perto de minha mãe e Layla e ela queria o apoio da sua amiga ali do lado dela

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Antes de começar ela tirou alguns pacotes de lenços descartáveis de dentro de uma sacola que estava com ela e deixou em cima da mesa de centro, uns perto dela e outros perto da gente, depois se levantou e foi até a cozinha e trouxe duas jarras com água e 5 copos e colocou em cima da mesinha também

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Stella: Alguém quer ir no banheiro ou algo assim?

Eu vou começar a falar e não quero ser interrompida porque se eu for talvez eu não consiga continuar ok

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Todas nós falamos que a gente tinha entendido e não iria interromper e já estávamos prontas, eu na verdade achei que estava mas depois do que ouvi ali eu percebi que a gente nunca está pronta para ouvir uma história daquela

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Stella se sentou, pegou na mão de Liandra e começou a falar

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Stella: O que vou contar para vocês aqui hoje eu não vou repetir, espero nunca mais ter que contar isso para ninguém, não é um segredo então qualquer uma de vocês podem contar para quem quiser desde que fale a verdade, eu não quero repetir porque isso acaba comigo, são lembranças que dói muito e acaba com meu psicológico

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Outra coisa que quero deixar claro é que não culpo ninguém, a tempos atrás eu culpava Telma e Gustavo mas hoje não culpo mais, tudo que aconteceu foi por ações e escolhas que eu e outras pessoas tiveram e levaram a esses acontecimentos, Karla participa dessas escolhas e ações até a parte do banheiro, dali para frente até o dia que retornei ao Brasil ela não fez nada apesar de ser sempre parte central da minha história de vida porque eu a amava e ainda amo

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Mas eu em um momento de desespero resolvi me abrir com alguém, contei tudo sobre meu amor por Karla e sobre minha sexualidade, eu escolhi contar para a pessoa, ninguém me forçou, essa escolha me levou a pior fase da minha vida, então Karla não se culpe por tudo que aconteceu porque depois daquele dia no banheiro você não fez nada que levou aos acontecimentos seguintes

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Bom vou começar a contar, por favor eu imploro, não me interrompam

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<<HISTÓRIA DE STELLA>>>

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Como todos vocês sabem eu e a Ká crescemos juntas, estudamos juntas, praticamente vivíamos coladas uma na outra até o primeiro ano de faculdade, o que Ká não sabia é que eu era apaixonada por ela desde o início da minha adolescência, eu nunca tive coragem de contar porque eu tinha medo de perder minha melhor amiga e perder a chance de ficar pelo menos do lado dela

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Eu sabia que Ká não era lésbica porque ela sempre comentava dos meninos bonitos comigo, tanto da escola como da TV, também vi ele beijar um garoto em um festa, e depois ela me contou que tinha ficado com outro no colégio, aquilo me doía muito mas eu aguentava e disfarçava bem

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Bom o problemas para mim começaram no dia que o Gustavo me chamou para conversar na faculdade, ele me chamou para uma festa, disse que eu era muito gatinha e queria muito que eu fosse com ele, eu só disse que não tinha nenhum interesse em ir com ele e sai dali, quando contei para Ká ela não acreditou em mim porque o Gustavo era mais velho, muito cobiçado e eu só era uma menina feia, ela não disse isso com palavras mas ficou claro para mim quando ela não acreditou e riu de mim

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Nossa eu fiquei muito chateada com ela mas logo ela veio atrás de mim e se desculpou então eu fiquei de boa, até porque ela tinha razão, eu era mesmo feia, eu não me cuidava, era muito magrela, vestia umas roupas largas e feias, eu era mesmo feia e até estranha

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Bom mas depois com a cabeça fria eu fiquei pensando, porque o Gustavo me chamou para ir nessa festa?

Não fazia muito sentido, deixei isso para lá até que Telma supostamente sua prima tentou se aproximar de mim e Ká, eu achei muito estranho as perguntas que ela fez, tipo queria saber quem era meu pai, o que ele fazia da vida, quem era minha família, onde morávamos, para Ká pareceu normal mas para mim não foi nem um pouco

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Porque tantas perguntas logo na primeira vez que conversamos, eu não dei muito papo para ela mas Ká pareceu ter gostado dela, bom a partir daí Telma foi se aproximando cada vez mais da Ká e logo depois trouxe o Gustavo junto, eu não conseguia ficar perto deles, eu sentia que tinha algo errado naquela história

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O tempo passou, Ká e Gustavo começaram a namorar, os 3 viviam juntos e eu ficava cada vez mais isolada na faculdade, era difícil para mim não poder ficar perto da Ká e mais difícil ainda saber que ela estava namorando o Gustavo

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Bom mas não existia só a faculdade, eu ainda a via na sua casa, a gente dormia juntas, a amizade continuava, eu sofria calada para não perder o que restou de tempo ao lado da Ká, algumas vezes tentei abrir o olho dela sobre Gustavo e Telma, eu sabia que eles não prestavam mas Ká pelo jeito já estava apaixonada e então nem dava atenção para meus alertas

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Bom chegou a véspera do nosso aniversário e eu fui para sua casa como fazia todo ano, a gente passava a noite sábado na barraca e comemorava no domingo, era nossa tradição, eu cheguei na casa e a Tia veio me atender, disse que a Ká não estava mas devia aparecer logo, eu fiquei esperando e nada, vi que já era tarde e resolvi esperar na barraca porque não queria atrapalhar a Tia e o Tio dormir, eu passei um bom tempo esperando ela chegar, mas ela não apareceu, então passei o resto da noite sozinha e de manhã fui sair para ir embora, deixei meu presente para ela e sai mas a Tia me viu, sei que ela notou que eu tinha chorado, ela me abraçou e me deu um presente, era um celular lindo e disse que era em nome de todos da casa, inclusive Ká

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Agradeci é fui embora, passei o domingo sozinha em casa e na segunda na faculdade Ká veio se desculpar comigo e agradecer pelo presente, eu estava magoada mas claro que iria perdoar ela, mas aí quando ela contou que tinha passado a noite com Gustavo e tranzado com ele não consegui aguentar a dor, chorei na frente dela mas não falei nada, eu só fugi

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Dali para frente eu resolvi me afastar porque eu não queria ser um problema na vida dela, não queria atrapalhar a felicidade dela e para isso eu desisti da minha que era ficar ao lado dela, só aquilo me fazia feliz mas isso não era mais possível porque eu não iria mais conseguir esconder minha tristeza

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As vezes eu ficava olhando ela de longe na faculdade, ela estava feliz, era nítido isso nos sorrisos dela, então para mim estava tudo bem, o importante é que ela estava feliz

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Bom mas não era bem assim, eu sofria muito, sozinha tudo parece pior e eu não tinha ninguém para poder desabafar, resolvi começar a sair de casa a noite para me distrair, não falava com ninguém mas comecei a beber umas cervejas em uns barzinhos

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Em uma noite eu dei uma exagerada e fiquei meio bêbada, para meu pai não me ver entrei escondida em casa pela porta da cozinha, quando fui entrando pela casa eu ouvi algumas risadas e várias vozes vindo da sala, eu subi as escadas que levava ao andar de cima onde ficava meu quarto, as risadas e as vozes continuavam, provavelmente era meu pai fazendo alguma festinha com os políticos seus amigos

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Era normal isso acontecer na minha casa, essas festas eram regadas a muito whisky e drogas, eu fingia que não sabia mas claro que eu sabia, eu não era mais uma criança, eu estava indo direto para meu quarto dormir, mas ouvi uma voz de mulher que eu reconheci, eu não sabia de quem era a voz mas com certeza eu conhecia, eu já tinha ouvido ela em algum lugar, resolvi olhar, fui para frente no corredor porque sabia que lá de cima eu poderia ver no mínimo a metade da sala

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Quando olhei para baixo vi algumas pessoas, uns homens mais velhos de terno bebendo, umas garotas semi nuas se esfregando em alguns deles, vi meu pai conversando com um senhor mais velho, e vi dois homens sentado no sofá e uma loira semi nua no meio deles, quando reparei o rosto dela quase cai de costa, era Telma, ela parecia meio alterada, ria alto, falava alto, com certeza estava bêbada ou drogada, sinceramente acho que era a segunda opção

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Um dos homens que estava ao seu lado ficava passando a mão nos seios dela, passava a mão entre suas penas que estava coberta ao pôr uma calcinha transparente, o outro só ficava olhando fixo para baixo, aí vi que ele olhava para o próprio pênis que estava entre uma das mão de Telma

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Eu sai dali e fui para meu quarto, fiquei um bom tempo escutando as risadas, conversa, gritos e alguns gemidos, com certeza aquilo virou uma putaria pior do que já estava, mas o que não saia da minha cabeça era Telma, uma garota bonita como ela ali no meio daqueles caras, só tinha uma explicação, ela era uma garota de programa

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Acordei no outro dia e fui procurar o Daniel, ele era o motorista do meu pai a muitos anos, era também a única pessoa fora da casa da Tia que se importava comigo, ele praticamente foi meu pai postiço, sempre cuidou de mim quando eu era criança, me ensinou muita coisa e me dava sempre ótimos conselhos, ele fazia o papel que meu pai não fazia na minha vida, até hoje concidero ele e o Tio como meus pais

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Perguntei o Daniel se as garotas que chegaram ontem com meu pai e seus amigos eram todas prostitutas, ele quis saber o porque e falei que uma delas estudava na minha faculdade, ele disse que todas eram sim e que infelizmente era normal garotas entrarem nessa vida para pagar os estudos

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Eu tinha que contar aquilo para Ká e foi isso que resolvi fazer, mas logo que cheguei na faculdade no outro dia vi Ká e Gustavo se beijando e a Telma do lado deles, Ká parecia tão feliz que seus olhos chegavam a brilhar, aí me toquei que seria minha palavra contra a de Telma que lógico iria negar tudo, e provavelmente o Gustavo iria a favor da sua suposta prima

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Bom achei melhor eu não contar, Ká estava apaixonada e iria acreditar neles e não em mim, eu tinha certeza disso, eu fui burra demais em não ter filmado ela, eu estava com o celular no bolso no momento mas não pensei direito, mas decidi que iria arrumar uma prova, eu iria provar para Ká que Telma não era quem ela pensava e provavelmente Gustavo também não era

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Então resolvi bolar um plano para conseguir provas e a partir daquele dia toda vez que Daniel ia sozinho me buscar eu pedia para ele seguir o carro de Telma e não demorou muito para eu conseguir a prova, e o melhor é que eu consegui muito mais do que eu esperava

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Continua....

(DAQUI EM DIANTE A HISTÓRIA VAI FICAR BEM PESADA, SE VOCÊ TEM ALGUM GATILHO COM SANGUE, SUICÍDIO, CORTES, TORTURA OU ALGO DO GÊNERO SUGIRO QUE NÃO LEIA OS PRÓXIMOS 2 CAPÍTULOS OK)

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Comentários

Foto de perfil de Paulo Taxista MG

🥺😭😳

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Parei pra ler de novo, aí que vejo, por que nós sempre gostamos da Stella, era nítido o quanto ela sofreu, é o quanto ela sabia de muita coisa errada.

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Foto de perfil de Forrest_gump

Stella é um amor 😁

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Aiai Lala

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