A minha primeira vez

Um conto erótico de Arthur Miguel
Categoria: Gay
Contém 2261 palavras
Data: 22/10/2023 16:32:59

A minha primeira vez

Notas do autor: Mais um dos contos aleatórios que encontrei no meu celular. Espero que goste.

Era a primeira vez que Adrian me levava no seu apartamento. Era pequeno, poucas mobílias, apenas o essencial. O apê era aconchegante, tão limpo que cheirava a lavanda e as luzes eram amareladas, trazendo um clima de conforto para o ambiente.

Ele abriu a porta para mim e empurrou a minha cadeira de rodas para dentro como um bom cavalheiro.

Beijou a minha testa antes de me oferecer algo.

_ Está frio. Aceito uma bebida quente._ Eu disse sorrindo e recebi um selinho demorado.

Adrian foi até a cozinha que só era separada da sala por um balcão feito com tijolos de vidro e a parte superior de granito vermelho brilhante. O cômodo era pequeno, o suficiente para caber uma pia, uma geladeira antiga de cor bege, um fogão quatro bocas e um armário de parede da mesma cor da geladeira.

Eu observava o meu namorado com um sorriso bobo nos lábios, me perguntando como um cara tão sem graça como eu pude conseguir um homem tão lindo quanto o Adrian.

Ele é bem mais velho do que eu, os seus dez anos de diferença só o deixa ainda mais charmoso.

Tinha os cabelos negros como aquela noite, olhos de um azul encantador, um sorriso que tinha o poder de me acalmar e um rosto tão perfeito que parecia ser desenhado por algum deus apaixonado. Adrian esteva muito sexy vestindo uma calça preta e uma jaqueta esportiva de mesma cor, os seus cabelos molhados o deixou ainda mais sedutor.

Ele percebe que está sendo observado e ergue uma das sobrancelhas como se perguntasse o porquê de eu o olhar tão fixamente. Respondo com um sorriso e ele me joga um beijo.

Viro a minha cadeira em direção a varanda e fico observando a tempestade inundar a cidade iluminada pelas luzes dos postes e os neons dos letreiros das lojas. As gostas pousavam na vidraça, a embaçado.

Esfrego as minhas mãos nas minhas coxas para conter o nervosismo. Naquela noite fria e chuvosa aconteceria a minha primeira vez com o Adrian... não! Era a minha primeira vez! Eu nunca havia transado com ninguém e perderia a virgindade naquela noite! Isso me apavorava. Senti uma vontade imensa de pedir ao Adrian que me levasse de volta para casa. Pensei em inventar uma desculpa qualquer só para fugir daquela situação. E se eu fosse ruim de cama? E se o Adrian se decepcionasse e não me quisesse mais? Isso era muito provável de acontecer. Eu sou paraplégico. Com certeza não seria muito bom. E ao contrário de mim, Adrian teve muitas experiências, tanto com homens, quanto com mulheres, pessoas não deficientes e experientes no sexo.

Ah meu deus! Eu estava muito nervoso! As minhas mãos suavam e o meu coração parecia que saltaria do peito.

Adrian me surpreendeu com um abraço por trás e um beijo no rosto. Em seguida, me entregou uma caneca de cerâmica vermelha com chá de camomila.

_ Que cheiro bom!_ eu disse, observando a fumaça saindo da caneca.

_ Prove._ Adrian ordenou sério, o que deixou ainda mais sexy.

Levei a caneca á boca devagar, o chá não estava tão quente e sim no ponto certo. Tinha um gosto muito bom! Era diferente dos tipos de chás que eu havia provado na vida.

_ Hum! Muito bom! É bem melhor dos que têm lá em casa._ pontuei absorvendo um gole.

_ Esse chá não é os indústrias que vem em saquinhos. É natural. Veio direto da horta da minha mãe.

_ Tá explicado.

Adrian sentou no sofá e retirou os tênis, deitando. Acariciou o meu rosto com ternura e me observava como se eu fosse a coisa mais especial da vida dele.

_ Você tá nervoso né?_ Adrian me perguntou acariciando o meu rosto e me olhando daquele jeito enigmático que me deixava louco.

_ Um pouco.

_ Fica tranquilo. Eu prometo que você vai curtir._ Ele sorriu de um jeito safado e me olhou de um jeito que me senti completamente nu. Isso foi tão bom.

Adrian segurou no meu queixo e me beijou. A sua língua dançava num ritmo tão perfeito sobre a minha.

Ele retirou a caneca da minha mão e a pôs sobre a mesa de centro. Segurou-me pela cintura e me pôs sentado em seu colo, com as pernas abertas, encaixando na sua cintura.

Pôs os meus braços no seu pescoço e me envolveu pela cintura num abraço protetor.

_ Finalmente você vai ser meu._ disse Adrian antes de me beijar.

Suas mãos passearam pelas minhas costas, penetrando pela minha jaqueta azul e branca. Apesar das suas mãos serem grandes e másculas, elas eram macias, gostosas de sentir na pele. Pude sentir a sua ereção e aquilo me excitava tanto.

Sua boca distribuiu beijos pelo meu rosto, queixo e pescoço, onde ele demorou deslizando a língua e dando leves mordidinhas, o que me deixou todo arrepiado.

Sua mão foi em cheio na minha bunda, dando uma apertadinha firme, que me fez sentir um medinho delicioso.

Novamente a minha boca foi beijada, dessa vez com tanta intensidade que a minha respiração ficou ofegante.

_ Você é uma delícia, Miguel!_ Adrian sussurrou com a voz grave, lambendo os lábios e me olhando com muito tesão._ Tô louco pra tirar o seu lacre.

Ele pôs a minha mão por cima da sua calça, onde pude sentir o seu pênis pulsando. Comecei a acariciar com gosto.

_ Tá vendo? Essa piroca é toda sua.

Confesso que eu ainda ficava envergonhado de ouvir ele dizer putarias, mas isso me excitava tanto.

_ A gente vai fazer aqui mesmo?

_ Você tá me dando tanto fome, que a minha vontade é te devorar aqui mesmo.

Novamente um beijo quente. E acariciei os seus cabelos enquanto era beijado.

O toque do celular do Adrian interrompeu os nossos amassos. Sem me tirar do colo, ele se esticou para pegar o aparelho que estava na mesinha ao lado.

_ É a minha irmã._ ele disse, olhando para a tela do smartphone._ Fala...sim...ele está aqui... óbvio que quero que você traga o jantar... tá...ok...vou ver com ele aqui..._ Adrian afastou o celular da boca e perguntou:_ Se incomoda em comer X-burguer no lugar de pizza? A pizzaria está fechada devido a tempestade.

_ Por mim, tudo bem.

É óbvio que não me incomodo. Eu amo hambúrguer e raramente como, já que a minha mãe nunca permite que não como coisas não saudáveis.

_ Pode trazer, Elena. Ok...amor, põe salada no seu?

_ Pode ser.

_ Os dois com saladas. Ok... até mais._ Adrian encerrou a ligação e voltou a me abraçar.

_ A sua irmã mora aqui com você?

_ Sim e não.

_ Como assim?_ perguntei sorrindo e acariciando o seu rosto.

_ Ela fica durante a semana porque o apartamento fica próximo á faculdade, mas aos fins de semana ela volta pra casa dos nossos pais.

_ Ah tá. Ela estuda o quê?

_ Odontologia.

_ Que legal!

_ Pelo menos os meus pais tem ela para se orgulhar.

_ Não diga isso. Vai me dizer que os seus pais não têm orgulho de você?

_ Um filho policial não era bem o sonho deles.

Adrian voltou a me beijar, apertando a minha cintura.

_ Acho melhor irmos para o quarto. Antes que a sua irmã chegue e nos flagre aquí.

Ele sorriu para mim e beijou novamente. Levantou-se me segurando em seu colo, me levando para o quarto aos beijos. Deitou-me na cama com carinho e ficou por cima de mim. Segurou no meu queixo de leve, erguendo a minha cabeça.

_ Amor, você sabe que a primeira vez é um pouco complicada. Vai doer um pouquinho. Mas eu quero que você fique relaxado. Quanto mais tranquilo tiver, menos dor vai sentir.

Confesso que aquelas palavras me deixaram ainda mais tenso, mas eu só concordei com a cabeça.

Adrian se afastou, foi até a gaveta do guarda-roupa e pegou um pote de lubrificante e uma cartela com comprimidos. Foi até a cozinha e voltou com um d'água e me entregou junto com uma pílula azul.

_ O que é isto?

_ Na sua situação não é muito fácil manter uma ereção. Isso vai te ajudar.

_ Mas não é você que vai ser o ativo?_ perguntei confuso, já que Adrian sempre deixou claro que não faz passivo.

_ Isso não te impede de gozar._ Adrian deu um sorriso tão meigo que isso me acalmou.

Ingeri a pílula e pus o copo na mesa de cabeceira. Beijei-o segurando o seu rosto com as duas mãos.

Dava para ouvir o barulho forte da chuva e do vento do lado de fora. Mesmo devidamente agasalhado eu sentia frio. O clima do quarto estava gostoso com a meia luz vindo do poste da rua e um som de saxofone ao longe. Havia um bar ali por perto com música ao vivo.

_ Eu estou com frio.

_ Não se preocupe. Já já vai esquentar._ Adrian prometeu mordendo de leve o meu lábio inferior e me beijando lentamente.

Adrian estava certo. Depois que nos despimos, nossas peles se tocavam e aqueceram um pouco os nossos corpos. Adrian era perfeito! Tinha um corpo excepcional. Braços e tórax bem feitos, ombros largos, pernas peludas e bem torneadas. Diferente de mim que sou bem magrelo e pálido, o que me fez sentir envergonhado. Mas Adrian parecia gostar. Me olhava com tanto tesão que suspirava, mordendo os lábios. O seu pênis era de um tamanho considerável, com a cabeça macia e rosada e um pouco de veias a amostra. Eu queria chupa-lo, mas a timidez me impediu de pedir isso.

Sua língua percorreu o meu corpo, começando pelo pescoço, descendo nos mamilos, indo a barriga até chegar nos meus quadris. Ergueu as minhas pernas de um jeito que o meu ânus ficasse a amostra e disse:

_ Que delícia de cuzinho.

Senti a minha face arder de vergonha. Mas antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, senti a sua língua me penetrando como se fosse um pau. Que sensação deleciosa! Era como estar no paraíso! Não consegui conter os gemidos e fui relaxando sentindo aquela língua me possuir.

Adrian subiu a cabeça ficando rente a minha, encaixou-se entre as minhas pernas e me beijou. Eu senti os seus dedos lubrificando o meu cuzinho e entrando lentamente, o que provocou uma leve dorzinha. Dei um gritinho de dor.

_ Calma, amorzinho. São só os meus dedos. É pro seu rabinho acostumar.

Os dedos dele permaneceram dentro de mim por alguns segundos. Doíam, mas não tanto o quanto tava por vir.

Adrian foi penetrando o pau lentamente e o senti como se tivessem me rasgando por dentro. Arregalei os olhos, sentindo a mão de Adrian sobre a minha boca, para abafar os meus gritos. Tive medo daquilo, queria parar e as lágrimas desciam dos meus olhos.

No entanto, Adrian me olhou de um jeito tão terno que não tive coragem de pedir para parar. Ele estava sentindo prazer, urrava como um animal e revirava os olhos metendo em mim e isso me fazia bem. Gostei da sensação de proporcionar prazer ao meu macho. Decidi aguentar. Não seria justo com ele.

_ Que delícia! Puta que pariu! Cuzinho gostoso! Apertado do caralho!

Adrian estava louco de tesão, suava e me comia com gosto. Já eu só senti uma dor intensa e desconfortável.

Recebi beijos enquanto era penetrado.

Adrian me virou de lado e começou a me masturbar enquanto me comia. A sensação de dor se misturou com prazer naquele momento. Era tudo tão estranho! Mas tão bom!

Eu fiquei paraplégico aos doze anos, antes mesmo de descobrir a masturbação. Confesso que tentei várias vezes, mas o meu pau não permanecia duro por muito tempo e isso me frustrava muito. Eu achava que nunca seria capaz de ter prazer sexual na vida.

Mas naquele momento, tudo parecia mágico. Adrian me abraçava com carinho beijando o meu rosto e me comendo ao mesmo tempo, despertando em mim uma explosão de sentimentos bons.

_ Você é meu! Só meu! Diga que me pertence.

_ Eu sou seu, Adrian. Só seu.

Sim. Eu era só dele. Não desejava que nenhum outro possuisse o meu corpo e o meu coração. Só Adrian ocupava esse lugar na minha vida.

Foi delicioso sentir ele gozando em mim, aquele líquido quente me inundando.

Adrian aumentou o ritmo da masturbação que eu senti algo estranhamente bom. O meu coração bateu tão forte! Era um prazer inexplicável. Só fechei os olhos e me entreguei para Adrian deixando que ele comandasse o meu corpo.

Era a primeira vez que eu tive um orgasmo! Era tão, mas tão bom! Que me senti tão leve.

Adrian virou a minha cabeça para o lado e me beijou.

Senti um alívio muito grande quando o seu pênis saiu de dentro de mim. Eu estava um pouco ardido, mas estava feliz.

Ele me virou de frente e começou a distribuir beijos pelo rosto.

_ Você é delicioso, meu bebê. Nunca comi um cuzinho tão gostoso assim.

_ Sério?

_ Claro! Você é apertadinho e quentinho! Cu de virgem é muito bom. Você gostou.

Eu confirmei com a cabeça.

Adrian deitou ao meu lado sorrindo, com barriga pra cima, alisando o peito. Tentava recuperar o fôlego.

E eu permaneci imóvel, tentando absorver o que estava acontecendo.

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Comentários

Foto de perfil de J.P.

3 estrelas. Um cu virgem é mesmo uma delícia! Já peguei um casado bundudo que tinha medo, mas, me deixou meter gostoso. Quando puder, venha ler como foi. Valeu!

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