Além das Aparências: Encontrando o Próprio Caminho. Capítulo Trinta e Seis.

Um conto erótico de Fernandinha Loira
Categoria: Heterossexual
Contém 2372 palavras
Data: 28/11/2023 10:12:51

Diário de Fernanda: Quarta, 03 de setembro de 2008.

Querido diário,

Hoje foi um daqueles dias que a gente gostaria de esquecer, mas preciso desabafar contigo. A relação com a Flávia, minha amiga (acho), não anda lá essas coisas. Ela está distante, e nossa amizade parece ter perdido o brilho de antes, precisamos conversar sério, para saber o que de fato aconteceu.

Agora, falaremos de trabalho. Durante a penúltima aula, meu dia tomou um rumo diferente quando recebi uma mensagem de voz do Seu Ernesto, (cliente antigo). O problema? Ele queria um encontro num motel na zona norte, perto da sua empresa de contabilidade, mais precisamente no (bairro XXXX). Essa área é bem próxima à casa da família, algo que evito a todo custo.

Respondi à mensagem explicando que não atendia naquela região, sugerindo o Bairro de Santana como alternativa e detalhando as condições: “o endereço e nome do motel, valor, horário, regras básicas de higiene”. Em três minutos, ele retornou a mensagem, aceitando sem renegociar o cachê e local, finalizando contato.

Saí da faculdade faltando quinze minutos da última aula. Ao voltar da faculdade de metrô, com meu novo BlackBerry Bold 9000, curtindo alguns pops rocks internacionais.

Aqui em casa, o ritual pré-encontro começou. Primeiro o banho, depois uma refeição. A preparação: “cremes no corpo, e vesti um espartilho rosa com preto, calcinha fio-dental rosa-transparente, um vestido preto decotado e um par de saltos pretos. Maquiagem, batom vermelho, brincos pequenos e, uma correntinha no pescoço completaram o visual para esse encontro, amigo diário. ”

Antes de botar os pés na rua, mandei uma mensagem de voz para Ernesto, avisando da minha ida ao local. Ele reafirmou que estaria esperando no quarto. Fiz sinal da cruz, pedindo proteção, peguei minha bolsa e saí para trabalhar.

De táxi da Rua Augusta para Santana, cheguei dez minutos atrasada devido ao trânsito. Tudo parecia normal até a atendente do motel tirar uma foto do meu rosto ao pegar meu documento. Estranho, não? Perguntei a razão daquilo? A atendente alegou que, “estava cumprindo regras da empresa”. Primeira vez que tiram foto do meu rosto na entrada de motel, diário, não gostei, mas vida que segue.

Chegando no quarto 46, bati na porta e imediatamente Ernesto a abriu. Ele estava sem camisa, sem calça, só de cueca branca. Como já sabemos, diário, ele tem 51 anos, casado há 19 anos, pai de uma filha, estatura baixa, corpão de urso (peludo), e não posso dizer que seja bonito, mas também que não seja feio.

Quando passei pela porta e por ele, o cliente passou a mão na minha bunda, com leves tapinhas. Elogiou-me: “disse que eu estava um “chuchuzinho”. É, diário, foi o que ele falou, cafona, não?

Ernesto tinha um bigode considerável e, ao beijá-lo, o bigode pinicou meus lábios, coisa que detesto, mas isso não foi o pior. E o cheiro forte de bebida alcoólica vindo da sua boca? Eca, nojo.

Comentei: “nossa, que cheiro forte de pinga, hein? ” E ele respondeu: “ah, relaxa, é normal, meu amor”. Assim que trancou a porta e voltou, Ernesto tocou nos meus seios por cima do vestido e nas minhas coxas, esticando o pescoço para me beijar.

Tive que me abaixar para beijá-lo rapidinho. Então, perguntei se ele não ia me servir algo para beber? Ele perguntou; “o que eu queria beber? ”. Pedi um pouco de espumante, o que ele já havia aberto antes de eu chegar. Ernesto me serviu e caminhamos para o sofá.

Ao lado da cama, havia um sofázinho de dois lugares, sentei-me no seu colo, beijamos e cheirei seu pescoço, o perfume estava bom!

Tomávamos champanhe com Ernesto alisando meus peitinhos, o que é normal, rebolava a bunda no seu pau beijando ele, mas confesso, já confessando; que estava ali pelo dinheiro, do que fisicamente: “Deus do céu, não me reconheço”.

De tanto rebolar no cliente, o pau ficou duro com a glande meladinha, mas é óbvio, que o velho pediu para chupá-lo naquela região. Sugeri que ficasse em pé, eu me ajoelhei. Ele concordou levantando do sofá com a taça na mão, porém, antes de eu pôr seu pau na boca, levantei, e ele me despiu todinha. Aproveitou para lamber meus peitinhos e tocar na minha pepeca.

Ao me ajoelhar outra vez, discretamente, verifiquei se seu pau estava pelo menos limpo (sim, estava limpinho, com cheirinho de sabonete de motel), mas com resquício de sêmen na saída da uretra.

Imagine, amigo diário, uma cena em que há uma jovem-mulher de 20 anos, ajoelhada na frente de um desconhecido de 51 anos, em um motel, um homem que tinha idade para ser seu pai ou um tio qualquer chupando seu pau e suas bolas, tendo que dizer inverdades, como: “Ah, que delícia” — “Ahn, como seu pau é gostoso” — “Amo chupar seu pau”? Pois é, essa mulher sou eu, diário!

Tamanho físico não determina o comprimento do pênis. Apesar dos seus incríveis 1,65 de altura, Ernesto tem o membro grandinho para sua estatura. Ele gosta que o lamba olhando para ele, foi, o que fiz no oral. Chupei usando as mãos e sem elas. Ernesto, é o típico de cliente safado, aquele que gosta de enfiar o pau até você engasgar.

Tempo depois, esfreguei o pênis nos meus peitinhos, no rosto, e voltei a chupá-lo mais um pouquinho até descer para os seus testículos peludos. Enquanto o chupava, minha mão direita se encarregava de masturbá-lo, sempre o olhando nos olhos.

Quando, então, Ernesto avisou que iria gozar. Punheta com lambidinhas, adivinhe, amigo diário, onde foi parar seu sêmen? Sim, no rosto com meus olhinhos fechados para não arder, sua porra melecou toda a minha cara, filho da puta, rs.

Tentei fingir que estava lambendo seu pau gozado, quando ouvi isso do cliente: “Chupa meu pau direito, porra” — “Chupa esse troço direito, caralho! ” Tentei disfarçar, mas não deu, mandei o cliente se foder com a boca toda gozada, rs. Ele começou a rir, e eu, devolvendo o riso com ódio do filho da puta.

Fui me limpar no banheiro, e encontrei o dinheiro do atendimento sobre o canto esquerdo da pia, contei a grana, Ernesto deixou um adicional de R$100,00. Belo presentinho, me animou na hora, rs. Deixei a grana lá, lavei o rosto, a boca, retoquei o batom, ajeitei o cabelo e voltei.

Daí ao voltar, flagro o cliente jogando espumante no pau, que preguiçoso, ao invés de lavar com água, ele desperdiçava o espumante molhando o pênis, rs. Aí emendamos muitos beijos e carícias perto da cama. Depois dos beijos, Ernesto pediu que eu deitasse na cama e abrisse as pernas. O obedeci, deitando e abrindo as pernas. Ele ficou um bom tempo me chupando: seios, pepeca, brincou com meu clitóris, bunda e cuzinho, dando dedilhadas nele.

E isso, acendeu meu corpo, antes da foda, ele pediu que eu lambesse “suas bolas” (ele usou essas palavras). Ernesto deitado, eu no meio das suas pernas, caprichei no boquete, chupando os testículos, com masturbação no pênis e só parei quando ele pediu para colocar o preservativo no seu membro. Novamente o obedeci. Assim que o encapei, ele sugeriu que fosse por cima, ao que consenti.

Com meus 1,79 de altura, sentei com tudo no pau do cliente, ele gemeu olhando para mim. Comecei a cavalgar e não parava de rebolar, Ernesto nada falava, soltava gemidinhos, com os olhos fechados, concentrado, tentando aguentar minhas investidas. Se não falar que também gemi, estarei mentindo, diário, realmente ficou gostoso, senti-lo inteiro dentro do meu corpo. Enfiei os dedos na sua boca para ele lamber, dei bons tabefes na sua cara, arranquei (puxando), alguns pelinhos do seu peito, ele gostou, safadinho!

Fodemos mais um tempo até trocar! E antes de trocarmos de posição, “Ernesto educadamente pediu se podia comer meu cu de quatro”. Respondi que sim, mas, que ele trocasse de preservativo, o que foi aceito pelo cliente, o obedeci, me posicionando de quatro e lubrificando a região e o entorno, com óleo à base de coco.

Quando Ernesto entrou com calma e cautela no meu cu, pude assistir à cena inteira pelo espelho da cama e do teto, o que só me deu mais tesão, me masturbei, e os nossos gemidos se misturavam com às canções de fundo da suíte, suas mãos habilidosas, ficaram posicionadas na minha bunda, depois nos meus quadris, seios, e no finalzinho, elas se apoiaram no meu cabelo (puxando de leve).

Às vezes dava para virar o rosto e olhá-lo nos olhos, mas o tempo todo, fiquei nos olhando pelo espelho da cama. Em vários momentos pude sentir uma tensão elétrica no ar, que resultou no meu orgasmo, muitos gemidos, deixando meu corpo falasse por si.

Ernesto durou pouquíssimo tempo, mas deu tempo de ele retirar o preservativo e gozar nas minhas nádegas, seus rugidos eram altos. Após ejacular, o cliente ficava esfregando a cabeça do pau na entradinha do meu ânus. Sorrindo, eu disse: “Não, não, não, nem pense nisto. ” — Logo sentei na cama! Ele deitou, alisando meu corpo, olhando para mim com cara de apaixonadinho, rs.

Levantei para ir urinar no banheiro e olhei discretamente a hora no relógio de parede do quarto, sabendo que Ernesto tinha em torno de 30 minutos comigo. Após urinar, lavei o corpo e voltei molhadinha para o cliente que ainda encontrava deitado na cama.

Perguntei-sorrindo: “E aí, Seu Ernesto, ainda tem energia nesse pau? ” — “Ele deu risada e me chamou de “filha da puta” — “Pediu um tempo, porque estava cansado”. Me senti tão vadia, amigo diário!

Para não deixar o atendimento igual a um velório, preciso contar os detalhes a seguir. Bom, depois dos beijos, das chupadas e do sexo, senti a necessidade de apimentar um pouco as coisas. Não sei se foi pelo clima estranho ou pela mecânica do momento, mas resolvi fazer um strip-tease para o Ernesto.

Nua e molhadinha pelo banho, comecei devagar, dançando sensualmente, tocando meu corpo, cabelo, pescoço, seios, coxas e pernas. Deixei meu corpo flutuar, deslizando minhas mãos ao vento, deixando o cliente me ver de todos os ângulos e minhas curvas. Vi nos olhos de Ernesto uma mistura de surpresa e excitação, enquanto seu pau crescia na sua mão, rs.

Desfilei em frente a ele, virando de costas, abrindo a bunda, “piscando” meu cuzinho, arreganhando minha xotinha. Fui me aproximando, subindo na cama, deslizando as mãos pelo seu corpo. Não vou mentir, diário, esse strip-tease tinha mais a ver com a tentativa de resgatar a energia do momento do que com um desejo genuíno. Era quase como se eu estivesse atuando para mim mesma.

Ernesto parecia mais envolvido agora, e isso, de alguma forma, trouxe um pouco de alívio para a situação estranha em que nos encontrávamos. O encontro seguiu, peguei outro preservativo e meti no seu pau, subindo nele outra vez, penetrando na pepeca, comecei a cavalgar com tudo, usando os pés na cama como apoio, acelerando, para que ele gozasse o mais rápido possível.

Dois, três minutos depois, girei o corpo, ficando de costas para Seu Ernesto (penetração anal). Começamos a nos movimentar na cama, com seu membro todo dentro em movimentos, eu cavalgando e rebolando em cima. À medida que o anal avançava, os gemidos, tornavam mais íntima. “Ele ficava repetindo; que eu era gostosinha”. Eu me curvei para trás, oferecendo-me completamente a ele, enquanto suas mãos não saíram dos meus quadris. Foi um sexo absolutamente mecânico!

Na última posição: De repente, Ernesto pediu para eu descer dele, o obedeci, ele me deitou de costas na beirada da cama, saiu dela, ficando em pé no chão e levantou minhas pernas, mantendo-as suspensas no ar. O cliente mandou eu abrir a bunda; falando que iria entrar no meu cu! Mais uma vez o obedeci, mantendo elas até o final, enquanto o velho afundava o pau com cuidado em mim.

Meu corpo, começou a balançar, os seios rodavam conforme seus movimentos, expressões faciais das mais diferentes, muitos gemidos, estalos de pele com pele, nos perdemos no prazer descontrolado à completa rendição, enquanto ele nos levava a limites deliciosos.

Conclusão: Ernesto tirou o pênis do meu cu, retirou o preservativo, gozando muito pouco em mim, melando meu ânus com sêmen.

Às vezes, fazemos coisas não pelo prazer, mas pelo dinheiro e para romper com a monotonia da rotina. Durante o dia, sou mais Lara do que Fernanda. Têm dias que ainda preciso coçar os olhos para crer que virei puta, diário, é foda.

Quando o Seu Ernesto ejaculou, o filho da puta ainda ficou esfregando a glande na entrada do meu ânus, olhando para mim, dando umas forçadinhas para entrar. Não sei o que deu na minha cabeça na hora, diário, quando o permitir entrar, mas só a cabecinha. Ele meteu um pouquinho, logo mandei ele retirar!

Ernesto se ofereceu para me dar banho, eu aceitei, fomos de mãos dadas para o chuveiro e tomamos uma chuveirada regada a beijos e carícias mútuas. Assim que voltamos para o quarto, perguntei se poderia me vestir ou se ele queria mais sexo, pois o cliente ainda tinha 10 minutos comigo. Ernesto deu algumas lambidinhas nos meus peitinhos, beijou meus lábios, alisou meu corpo e educadamente respondeu: “que eu podia me vestir porque estava satisfeito em me usar”. Então, vesti a roupa rapidinho, enquanto o cliente também se vestia perto da cama, mas me assistindo vestido a roupa.

Vestidos, já fomos nos preparando para ir embora, gentilmente, Ernesto sugeriu me deixar na frente do metrô Santana, o agradeci, saímos do motel no seu carro, uma Chevrolet Captiva, da cor preta.

Durante o trajeto até a estação, “ele perguntou se eu faria uma viagem ao Uruguai na sua companhia? ” Perguntei quantos dias seria, o motivo da viagem e qual data. “Ernesto respondeu dois dias, viagem de negócios, na segunda semana de outubro (dia 11 e 12). ”

— Falei o quanto cobrava pela viagem e completei dizendo, que ele teria que depositar metade da grana antes da viagem, e a outra metade no dia de embarcamos. Ernesto concordou, fechamos a negociação. Ele me deixou na frente da estação Santana, beijamos, e eu fui embora para casa.

Encerro por hoje, cansada, com um sorriso no rosto, lembrando com bastante audácia a experiência inesquecível que vivi no motel.

Com amor e ousadia,

Fernanda.

fernandaciqueiralacerda@gmail.com

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Foto de perfil de Fernandinha LoiraFernandinha LoiraContos: 37Seguidores: 60Seguindo: 0Mensagem Olá! Meu nome é Fernanda e estou muito animada em compartilhar um pouco sobre mim com você. Sou uma mulher de 35 anos, apaixonada pela cidade de São Paulo, onde nasci e cresci. Minha jornada de vida tem sido repleta de experiências significativas e aprendizados que me moldaram em quem sou hoje. Sou casada e mãe de uma menina encantadora, que traz muita alegria à minha vida. Minha família é uma parte essencial de mim, e procuro sempre dedicar tempo e amor aos que amo. Fui garota de programa por 3 anos, 8 meses e 18 dias. Sou grata por cada lição que a vida me presenteou e estou pronta para abraçar o que o futuro reserva. Vamos caminhar juntos nessa jornada de autoconhecimento e crescimento!

Comentários

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Me deliciei lendo este conto, bela puta; safada, bonita com fogo de sexo. Adorei!

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