Acasos #8

Um conto erótico de Keyla
Categoria: Lésbicas
Contém 2381 palavras
Data: 10/11/2023 15:08:46
Última revisão: 28/12/2023 22:51:22

<<<<<<Keyla>>>>

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Eu não estava entendendo nada naquele momento, Patrícia pareceu realmente se importar comigo, a gente tinha se dado super bem, ela cuidou de mim a noite passada, poxa a gente dormiu juntas, fora que eu tinha quase certeza que estava rolando algo entre a gente, pude ser coisa da minha cabeça seila mas eu vi os olhares dela me desejando e não vou negar que eu também reparei cada curva do seu corpo, mas pelo jeito eu me enganei e muito porque ela agora queria simplesmente ir embora sem deixar nenhum tipo de contado ou uma forma de eu a procurar, aquilo me deixou triste, meu peito doeu na hora e senti meus olhos lagrimejar

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Quando olhei para ela depois que ela não conseguiu terminar a frase que ela começou vi que seus olhos estavam cheios de lágrimas, eu precisava saber o que estava acontecendo, ela estava me escondendo algo e eu precisava saber o que era

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Keyla: Olha eu confiei em você, te contei coisas que nem minha mãe ou meu pai sabia, então pode confiar em mim, o que está acontecendo?

Porque não pode me dar seu endereço?

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Ela ficou calada, vi algumas lágrimas escorrer pelo seu rosto, ela se levantou e foi sair mas eu não deixei, me levantei e segurei seu braço, quando ela se virou eu a abracei bem apertado

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Keyla: Olha está tudo bem, se não quer falar eu vou procurar entender mas quero que saiba que eu não queria te perder, queria poder ter contado com você, queria que você fizesse parte da minha vida, sei que você pode me achar meio doida por dizer isso já que a gente se conhece a poucas horas mas eu gostei de você, o que disse ontem é verdade, você me faz bem!

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Patrícia: eu não tenho um endereço para te dar

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Keyla: Como assim? Não entendi

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Patrícia: Eu não tenho um endereço para te dar, ou um endereço para eu ir, não é que eu não queira te dar meu endereço, o único endereço que eu tinha era esse

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Keyla: Meu Deus Patrícia!

Porque não me falou?

Você estava indo para rua? É isso?

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Patrícia: era sim, não é fácil falar sobre isso

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Keyla: vai desfazer suas malas, se acalma um pouco e depois a gente conversa

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Patrícia: como assim desfazer minhas malas?

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Keyla: Você não tem para onde ir, vai ficar aqui comigo

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Patrícia: mas eu...

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Keyla: sem mas, não é um assunto para discutir, você desfaz as malas e você fica, depois a gente vê o que faz mas para rua você não vai de jeito nenhum

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Patrícia: Obrigado

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Ela me apertou tanto naquele abraço que achei que iria me quebrar 🤭

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Eu não fazia ideia que ela não tinha para onde ir mas depois me lembrei de umas coisas que ela falou, que veio direto do hospital para cá, não me respondeu quando perguntei se a família dela não se importou, ela disse que meu pai a ajudou quando ela perdeu tudo, será que a família dela morreu!?!

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Eu não sabia o que tinha acontecido com ela, só sabia do tiro e que meu pai a ajudou, mas com certeza tinha muita coisa por trás disso e eu queria saber mas achei melhor deixar para perguntar depois, a única coisa que eu tinha certeza é que não ia deixar ela desabrigada

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Ela foi até o quarto, provavelmente desfez as malas, depois voltou, seu rosto estava mais alegre um pouco, eu estava no sofá, ela sentiu do meu lado e me deu outro abraço e mais uma vez me agradeceu

Keyla: Não precisa agradecer, vai ser bom ter companhia aqui comigo, não gosto de ficar sozinha, mas temos um problema, nenhuma de nós duas estamos trabalhando, eu não tenho um centavo no bolso e não sei o que temos para comer, se tivermos pouca coisa vamos ter que dar um jeito

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Patrícia: temos bastante coisas para comer, eu fiz as compras do mês semana passada e você tem dinheiro sim, pouco mas tem e eu posso procurar um trabalho durante esse tempo

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Keyla: Trabalho eu acho que consigo para nos duas na loja que eu trabalhava, nem que seja para mim eu consigo, e que história é essa de eu ter dinheiro, não entendi

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Patrícia: Seu pai recebeu seu décimo terceiro mês passado, ele pagou as duas últimas parcelas do empréstimo, depositou sua pensão e guardou um dinheiro que era para fazer um almoço especial para você, não é muito dinheiro mas deve ter uns mil reais na conta dele no banco, tem também quase duzentos reais na gaveta da mesa do escritório, ele deixava lá para eu comprar nosso café da manhã ou se tivesse alguma emergência e eu precisasse, foi lá que peguei o dinheiro para comprar nosso café hoje, bom esse dinheiro agora é seu

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Keyla: coitado do meu pai, nem teve a chance de falar comigo, ficamos um ano sem conversar, eu fui muito idiota de não tentar achar um jeito de falar com ele, eu podia ter entrado em contado com a PF, se eu tivesse confiado nos meus instintos eu teria resolvido isso

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Patrícia: Ei você acreditou na sua mãe, como você poderia saber que era mentira, não fica se culpando por algo que você não tem culpa e seu pai te amava muito, tenho certeza que lá de cima ele já entendeu o que houve e com certeza está olhando por você agora

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Keyla: Você tem razão, meu pai era um homem incrível e com certeza está cuidando de mim, só que ainda dói muito a falta dele!

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Patrícia: Eu imagino, mas você teve sorte de ter um pai que te amava e esteve do seu lado sempre

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Ela falou aquilo e pude sentir um certo rancor na sua voz, mas não quis perguntar o motivo, quando ela se sentisse confortável ela me contaria, resolvi mudar de assunto

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Keyla: mudando de assunto, como eu faço para pegar esse dinheiro na conta do meu pai? Tenho que ir no banco?

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Patrícia: bom eu posso sacar ele para você segunda ou até hoje mesmo se você me levar em um caixa eletrônico

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Keyla: você tem acesso a conta do meu pai?

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Patrícia: tenho sim, ele me passou porque geralmente eu que ia no banco para ele depositar ou sacar dinheiro, também sabia a senha do cartão porque as vezes ele deixava comigo para eu fazer compras ou pagar alguma coisa, mas o cartão estava com ele no dia que tudo aconteceu, não sei o que houve com as coisas dele, provavelmente sua mãe pegou

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Keyla: pegou sim mas eu peguei ontem, suas coisas estão na minha mochila

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Patrícia: então o cartão deve estar também, provavelmente dentro da carteira dele

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Fui até a mochila ver se o cartão estava, achei dentro da carteira, tinha 180 reais em dinheiro também, e eu vi o celular dele e nessa hora lembrei de algo que eu queria fazer mas acabei esquecendo, peguei o celular dele e o meu antigo e coloquei para carregar, eu queria ver se tinha alguma mensagem neles que me interessasse

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Patrícia foi fazer um almoço, eu fui até a padaria e comprei um refri e um pote de sorvete para nós duas, voltei e a gente almoçou, sentamos na sala e tomamos um pouco de sorvete, Patrícia levou os copos para cozinha e depois voltou, eu sentei igual ela tinha sentado no sofá no dia anterior e chamei ela para sentar entre minhas pernas, ela deu um sorriso e se sentou escorou em mim

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Eu queria retribuir o carinho que ela tinha me dado, queria deixar ela segura como ela me deixou, acho que funcionou porque do nada ela começou a me contar uma história de uma ex dela e essa história foi tomando um rumo que eu não esperava e no fim eu fiquei totalmente de boca aberta de ouvir tudo que ela me contou, de tudo que ela tinha passado até se mudar para cá com meu pai, eu nem sabia o que dizer, só a abracei e fiquei fazendo carinho nela enquanto ela limpava as lágrimas do seu rosto

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Ela tinha passado por muita coisa nos últimos anos, ainda bem que não deixei ela ir para rua, ela já tinha sofrido o suficiente na vida dela, eu iria cuidar dela agora, e tenho certeza que ela iria cuidar de mim, por algum motivo o destino nos juntou, eu não sei o que ia acontecer entre nós mas só sei que eu tinha certeza que a gente fazia bem uma a outra, pelo menos para mim ela fazia um bem danado

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Ficamos ali um bom tempo, depois ela se levantou para ir no banheiro, eu aproveitei e peguei os dois celulares que já estavam carregados, liguei os dois, o do meu pai começou a disparar vários sinais de notificação, o meu ficou em silêncio, provavelmente o chip nem funcionava mais, tinha quase um ano que eu não colocava créditos nele

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Abri a caixa de entrada de mensagens e tinha varia mensagens que eu nunca tinha visto, a maioria da minha ex e outras do meu pai, comecei a ler as do meu pai e logo as lágrimas rolaram, Patrícia voltou, sentou do meu lado e me abraçou e não falou nada, eu virei o celular para seu lado para ela ver as mensagens

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Tinha várias do meu pai falando que estava preocupado comigo, outras falando que tinha me mandado mensagem no whats mas as mensagens não eram entregues, dizendo que me ligava mas eu nunca atendia, perguntando porque eu estava ignorando ele, se ele tinha feito algo de errado, ele dizendo que me amava e quando eu volta-se iria descobrir o que tinha acontecido para eu não falar com ele

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Li todas, foi muito dolorido ler aquelas mensagens, peguei o celular dele e tinha senha, eu não sabia mas Patrícia sabia, ela disse que pegava o celular dele as vezes emprestado para fazer pesquisas na net e sabia a senha, quando ela destravou eu fui direto no whats, só entrei na nossa conversa, ele tinha mandado vários textos e áudios para mim mas nenhum foi entregue já que no celular antigo eu tinha excluído o aplicativo

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Era quase a mesma coisa que estava nas mensagens que li, mas ouvir os áudios dele preocupado comigo, dizendo que me amava e estava com saudades, dele dizendo que ligou em número que deram para ele no colégio dizendo que era de onde eu estava mas ele não entendeu quase nada do que a moça falou mas que deixou recado para eu ligar para ele

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Eu nunca fiquei sabendo dessa ligação dele, li tudo da nossa conversa, até as mensagens antigas que tinha ali antes de eu mudar de número eu li, nossa eu fiquei muito triste, Patrícia ficou ali do meu lado e se emocionou também de ouvir a voz do meu pai nos áudios

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Peguei meu celular antigo novamente depois de me recompor e abri nas mensagens de uns números estranhos que eu já sabia que era da minha ex, mostrei para Patrícia as mensagens dela me pedindo uma chance, dela me ameaçando, dela me xingando, Patrícia disse que ela provavelmente é doida

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Ficamos ali um pouco, o clima não estava muito bom, ambas estava tristes, ai pensei em algo para dar uma animada em nós duas

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Keyla: Vamos no shopping?

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Patrícia: Fazer o que no Shopping?

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Keyla: Ver um filme, fazer um lanche, você pode sacar o dinheiro em um caixa eletrônico, seila vamos sair um pouco, fazer alguma coisa, a gente precisa dar uma melhorada na nossa vida, chega de chorar, vamos pelo menos tentar se divertir um pouco, topa?

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Patrícia: Você tem razão, vamos sim, faz muito tempo que não vou em um shopping

A gente se levantou, tomamos um banho, vestimos uma roupa e saímos, peguei o dinheiro que tinha na casa, passei em um posto e abasteci o carro, fui com todo cuidado do mundo porque apesar de saber dirigir bem eu não tinha CNH e nem podia pensar em perder meu carro

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Chegamos e Patrícia quis ver um filme, assistimos um de comédia para rir um pouco, fizemos um lanche reforçado e conversamos bastante coisas aleatória, a gente tinha alguns gostos em comum, outros nem tanto, eu vi o sorriso dela varia vezes e era muito bom ver ela sorrir

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Saímos e passamos em um caixa eletrônico, tinha mil quatrocentos e cinquenta reais na conta do meu pai mas só podia sacar quinhentos por vez, seguimos para casa e Patrícia foi direto tomar outro banho, eu fui arrumar nossos colchões para dormir, ela saiu do banho só de toalha, entrou no quarto e ficou meio que sem saber o que fazer, acho ficou com vergonha de mim, eu peguei a minha toalha e fui pro banho para ela poder se vestir

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Quando voltei ela tinha colocado um colchão na cama e o outro não estava mais no quarto

Keyla: Cadê o outro colchão?

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Patrícia: devolvi para cama do outro quarto

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Keyla: acho que perdi alguma coisa, pode me explicar

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Patrícia: ele não foi usado na outra noite, a gente dormiu só em um colchão e algo me diz que vamos dormir do mesmo jeito de novo então melhor a gente dormir na cama mesmo

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Keyla: Faz sentido kkk

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Eu sai do banheiro já com um short, só vesti uma blusa e fui me deitar, ela já me esperava de barriga para cima e com os braços abertos e um sorriso no rosto, eu amei aquilo, mas antes apaguei a luz e me deitei agarrada nela

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Keyla: acho que vou comprar uma cama de casal para a gente

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Patrícia: De casal é?

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Keyla: uhum..

Não me toquei no que eu tinha falado mas não iria voltar a trás nem me explicar

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Patrícia: Eu iria adorar com certeza!

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Ele levantei o rosto e consegui ver seus olhos me olhando, eu não sei o que me deu mas eu só fui levantando meu rosto em direção do dela e ela foi abaixando até nossas lábios encontrar um no outro, nossa eu senti algo tão bom quando senti a boca dela na minha, era uma sensação única que eu nunca tinha sentido antes, acho que ali ficou claro para mim, eu estava completamente apaixonada por ela

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Continua

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Comentários

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ate o momento tudo flores e amor sara que vai continuar assim para as duas ?

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Provavelmente ainda aparecerá alguns problema mas vamos aguardar 🤭

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Pode ter certeza que vai ter alguns problemas pelo caminho, nós conhecemos o nosso amigo autor rsrs.

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Putz sou muito previsível né kkkkkkk

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Depois de cicatrizes não tem como não lembrar de todo drama KKK, nem irmãs Ferreira que teve sofrimento, não chega perto.

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Sicatrizes foi um caso a parte, não acho que vou escrever outra com tanto drama não kkkk eu acho 🤷🏻‍♂️

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Drama faz parte, tem que ter um pouco, por exemplo como foi difícil para, Ceci e Clara ficarem tanto tempo sem saber uma da outra, é só recebendo informações falsas da mãe delas, só foram ficar sabendo de tudo, quando ela morreu. Quase que uma perdia a outra, então continua escrevendo dessa forma misturando um pouco de drama e romance, só não exagera pra não virar um conto mexicano.

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Kkkkkkkkkkkk pode deixar, não sou muito fã de drama demais não, como eu disse cicatrizes foi um caso aparte 🤭

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E cá estou eu, rindo que nem um bobo com essa cena. Meu coração ficou quentinho agora 😍

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Cenas como essa da até mais prazer de escrever!

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Que continue tendo esse prazer por muito tempo. Os leitores agradecem kkkkkkkkkk

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Meu sonho poder escrever só cenas românticas e felizes kkkkk

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Que bom elas estão se entendo, é as verdades foram ditas, e Keyla viu o quanto Patrícia sofreu nos últimos anos, é as duas amam de forma diferente a mesma pessoa no caso o Marcos, uma como filha e uma com uma pessoa que foi acolhida e salva por ele.

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