Dois anos já se passaram, desde aquele dia. Em Campinas, no interior de São Paulo, era mais um fim de dia de aula para Dora, que estava saindo da escola. Ela entrava dentro de seu carro, um Modesto Classic LS ano 2015, e ia direto para sua casa. Modesto. Dora não precisava de muitos luxos, mesmo tendo ganhado uma grana preta de Carlos no passado, ela fez questão de, no máximo, ficar com 500 mil, enquanto doou o resto para um orfanato da cidade que faz um trabalho legal com crianças. Dora se tornou professora de letras e inglês, ela já tinha diploma, mas não exercia a profissão. Ela tinha atualmente 32 anos, continuava tendo a beleza que ela tinha em seus 28 anos, quando se iniciou tudo isso. Vivia em uma casa pequena, com seu pequeno filho, Carlos jr, que tinha 1 ano e 7 meses, que era cuidado por sua avó, durante os tempos em que Dora ia trabalhar. Dora nunca mais ouviu falar de Carlos, às vezes ela se perguntava se ele tinha conseguido seguir a vida e ser feliz, ainda tinha muita saudades dele. Por um lado ela se sentia culpada por ter ido embora, mas talvez fosse melhor assim, até porque Carlos nunca acreditaria que o filho era dele, e Dora sabia que o filho era dele pois já tinha tirado sua dúvida com um exame de DNA, aonde ela sempre teve guardada mechas do cabelo de Carlos. Isso era algo que ela tinha absoluta certeza. Pretendia um dia mostrar seu filho a Carlos, mas achava que ainda não era o momento. Sempre que chegava em casa, seu pequeno se animava, ele mal conseguia falar direito, mas os bracinhos pequenos sempre pediam o colo de sua mãe. Nesse meio tempo, quem tentou entrar em contato para tentar levar Dora pra cama, foi Gustavo, tomado pelo ódio de ter sido feito de corno por Maísa, ele queria dar o troco para Carlos. Mas Dora o desprezou, ao ponto de trocar de número de telefone. Na verdade não foi por ele que ela trocou tudo, mas sim, por todos. Estava em paz onde vivia, não era conhecida na cidade, tinha uma vida comum, confortável do jeito dela... Mas sentia falta de Carlos, todos os dias de sua vida.
Carlos e Marcos começaram a investir na criação de apps, montaram uma startup, e passaram a vender soluções de aplicativos para o mercado, das mais diversas formas, onde Carlos cuidava das finanças e contratos, e Marcos do desenvolvimento dos app. O dinheiro inicialmente investido triplicou, podiam dizer que eram homens de sucesso. Mas Carlos durante os dois anos, não conseguia parar de pensar em Dora e no seu filho, ou talvez filha... Sim, Dora tinha lhe traído, mas ela estava mostrando arrependimento. E sim, poderia ser um arrependimento de fachada, mas e o seu filho? Pelo menos queria ter acompanhado o nascimento, dar seu nome... Deveria ter hoje um ano, talvez um ano e meio? Carlos tentou sim um romance com Maísa, que durou três meses. Maísa acabou terminando com ele, em uma das viagens que fizeram. Ela conheceu Milão, se apaixonou, e ficou na cidade. Percebia que Carlos não conseguia ficar com ela, sem pensar em Dora. Seguiu a vida, conheceu um Italiano, estão namorando...
A única parente que Dora tem é a sua mãe, que também havia sumido na mesma época que Dora. Carlos não sabia onde elas poderiam estar, não fazia idéia. Estava pensando em contratar um detetive particular, para ao menos tentar achar sua criança. Carlos, acabou contratando Ferdinando, um colombiano que era bom em achar pessoas. Pagou 50 mil, pelo paradeiro de Dora, e de sua criança, ele queria conhecer seu filho. O Detetive, lhe prometeu novidades. Poucos dias passaram.
Dora adorava passar todos os dias em frente a uma floricultura que havia aberto próxima de sua casa, todos os dias ela passava e observava cada uma das flores, passou a ver beleza nas coisas mais simples, uma vez ela comprou apenas uma rosa, levou essa rosa até a sua casa e colocou sobre água para embelezar sua sala, e todos os dias ela dizia aquela rosa, que um dia seria a rosa que Carlos vai voltar a apreciar de novo. Um dia, ela estava ali, sentada no sofá com seu filho, olhando aquela rosa, quando sua mãe lhe chamou.
- Filha, até quando você vai ficar sem mostrar para o pai do seu filho o quanto ele está bonito, crescido e forte? Ele também tem direito de saber como está o filho, você foi embora de lá às pressas, eu até entendi seus motivos no começo mas já se passou 2 anos, até quando você vai adiar voltar pra São Paulo? - Dora na verdade tinha medo de voltar, ela tinha medo de encarar Carlos, Amanda, os locais aonde ela passou, seu antigo trabalho, a boate de swing, tudo aquilo era algo Dora deixou para trás, na verdade Dora estava resgatando suas origens, ela estava tentando ser sua melhor versão e isso como havia dito Michelle, levaria tempo. Dora sabia que fez errado em ter afastado Carlos de seu filho, mas talvez Carlos até desconfio que a criança seja seu filho, na cabeça de Dora Carlos deveria pensar o pior dela, é isso principalmente era a maior barreira do por que, ela ainda não tinha voltado pra São Paulo.
Porém, em São Paulo, naquela noite, um Carlos visivelmente bêbado, estava ali sem fazer absolutamente nada em seu apartamento luxuoso, localizado em área nobre de São Paulo. De repente, uma velha e boa companhia aperta a campainha, e o rapaz se levantou, um pouco alto, e abriu a campainha.
- Surpresa, gatinho! - Ela, Sabrina acabou avançando em cima de Carlos, e abraçou o mesmo, envolvendo seus braços ali junto ao seu corpo, e deixando seu corpo bem coladinho com o dele. Carlos estava sozinho e carente, então fez o mesmo com Sabrina, ficaram ali pelo menos dois minutos abraçados, com Sabrina e ele rindo, até que ela se afastou do mesmo com cuidado e dizia. - Nossa, você está péssimo desde a última vez que eu te vi! Aliás, foi mal eu não ter me despedido de você na casa de swing da última vez, eu acabei me entretendo um pouco mais do que a conta...
- Sabrina, chegue aqui, vamos tomar um uísque e falar sobre a vida que é uma merda. - Carlos então estava enchendo o copo para dar pra Sabrina, que retira a garrafa dele da mão, e segura seu rosto com ambas as mãos e assim encara ele.
- Carlos, vamos saindo dessa fossa, ok? Você tá vivo cara, tá podendo fazer tudo, se você tá com saudade da sua Dorinha por que você não vai atrás? Vamos, eu vou te ajudar, vem cá que vou te dar um banho. - Sabrina então pegou Carlos, e assim o levou para ir tomar banho embaixo do chuveiro, abrir o chuveiro e deixou a água fria cair sobre ele, começou então a desabotoar os botões de sua camisa, demonstrando o quanto o Carlos ainda era atraente mesmo com o avançar dos anos, até Sabrina se colocou embaixo da água e começou a beijar o pescoço de Carlos, passou então a começar a usar a sua língua para chupar o canto do pescoço do homem enquanto suas mãos estavam livrando o mesmo da calça, Sabrina não dispensava um bom sexo, principalmente com homens que ela considerava atraente, e Carlos sempre foi um homem que estaria em sua primeira lista. Não se demorou muito para os 2 já estarem completamente nos, Carlos então joga Sabrina contra a parede e começou a esfregar seu pau no meio da bunda dela, Sabrina mordeu o próprio lábio e se lembrou que a primeira vez deles foi exatamente assim, Carlos visivelmente bêbado pensando em Dora e Sabrina visivelmente com vontade de dar, Carlos então começou a meter na xoxota lisinha e apertada de Sabrina, ela segurava bem a porta do box, empinou sua bunda e começou a levar vara, Carlos estava cheio de saudades de sexo, e isso não ficou diferente de Sabrina.
As mãos de Carlos passeavam pelo corpo de Sabrina enquanto ela empinava a sua bunda para levar cada vez mais pau de Carlos, enquanto o Carlos estava lhe socando dentro de Sabrina ela deu uma olhada para trás e mordeu o próprio lábio Quando encarou o Carlos ali, ficou rebolando a sua bunda de propósito e passou a insinuar para Carlos enquanto ele praticamente ficava ali comendo ela bem gostosinho. Sabrina virou seu rosto e chamou pelos lábios de Carlos, este começou a beijá-la e ficou ali enroscando sua língua junto a dela, enquanto eles estavam se beijando Carlos acabou chamando o nome de Dora uma vez, Sabrina como já tinha visto ele fazer isso antes não se importou, pois ela sabe que Carlos nunca iria esquecer sua mulher, e ela não estava ali para sentir ciúmes, mas sim para uma outra coisa... Carlos depois virou Sabrina de frente e passou a comer ela, Sabrina prendeu o corpo de Carlos com as pernas enquanto o Carlos foi movendo sua pica completamente dentro de Sabrina, esta estava ali gemendo gostoso enquanto Carlos foi ali comendo ela, o mesmo então foi chupando a língua dela enquanto estavam se beijando e durante aqueles vários beijos ele continuava falando o nome de Dora, por estar visivelmente bêbado era normal aquela situação.
Do chuveiro para cama foi um pulo. Os dois estavam ali juntos enquanto Sabrina pulava bem gostoso em cima do pau de Carlos, enquanto ela deu seu seio pra ele mamar, claro, o fez com prazer, abocanhando aquele par de seios perfeitos com a sua boca, enquanto os dois já estavam num tesão tão fudido que não ia demorar pra eles gozarem ali. Carlos e Sabrina então, gozaram forte, Sabrina cai molinha em cima do corpo de Carlos, que abraça ela, e logo ele ainda estava meio alto, e sabia que era a Sabrina ali, que ainda deitada sobre seu peito, nua, chegou para ele e disse. - Eu passei aqui só pra matar a saudade por uma última vez. Você é gostoso, e estava sofrendo muito, mas não estará mais. Dora está em Campinas, o endereço está naquele papel ali. - Sabrina então aponta para o papel que estava em cima da mesinha e diz que tinha vindo até Carlos unicamente para entregar o papel com o endereço dela, ficou deitada mais algumas horas com Carlos conversando porém depois se trocou e foi embora desejando muitas felicidades a ele. Depois daquele dia Carlos nunca mais viu Sabrina, sabia que muita gente não gostava dela. Mas ela realmente foi uma boa amiga em sua vida. Carlos esperou o dia seguinte, e com o endereço na mão, ele foi para Campinas. O dia de rever Dora finalmente tinha chegado. Porém, naquele dia, a vida iria pregar mais uma peça em Carlos, e possivelmente a última.
Dora estava saindo da escola, foi mais um dia de aula, e estava feliz, iria ficar com seu neném todo fim de semana. Ficou ali olhando a loja de flores, como de costume ela gostava de fazer. A vida estava sendo muito grata a ela. Mesmo sem seu Carlos, estava aos poucos colocando tudo nos eixos. Porém, nem tudo eram as maravilhas, e naquele momento, uma tragédia acabou por acontecer naquela floricultura. Aconteceu de repente, foi uma tentativa de assalto, que terminaram ali com duas pessoas feridas, e uma delas foi Dora, que foi acertada por uma faca, e naquele momento estava sendo levada para o hospital, por sorte ainda estava com vida, mas foi atingida em uma região vital. Infelizmente, a violência pode aparecer em qualquer lugar, independente de onde seja, onde se esteja... Dora estava sendo cuidada na ambulância, e seu estado era grave. Ali, algumas ruas, sua mãe e seu filho não sabiam de nada até o momento, tão pouco Carlos, que estava indo até ela. A polícia acabou depois de um tempo encontrando o suspeito, trocaram tiros, e o suspeito acabou sendo morto. Não se demorou para a mãe de Dora receber a notícia. Todos ali estavam arrasados.
Dora então seguiu desacordada. Mas no seu inconsciente, ela tinha medo. Sentia respirar, mas a respiração estava falha, lhe faltavam forças. Sentia uma dor abaixo dos seios, uma dor muito forte. Tudo que ela se lembra, é de alguém avançando em cima dela, quando ela implorava para não fazer nada com ela, que tinha um neném. Tudo que ela viu, de início, era um branco em sua mente, que começou a ser tingido por lembranças. Se lembrou de seus primeiros aniversários, se lembrou do dia que seu pai faleceu, do dia em que caiu seu primeiro dente... Toda vida de Dora era contada e recontada em sua mente por mais de milhares de vezes, num looping que nem ela mesma mais se dava conta. Mas tinha uma coisa que ela não conseguia parar de pensar... Seu filho, e seu amado Carlos, aquele que ela oficialmente ainda era casada, pois não chegaram a divorciar. De repente, depois de incontáveis horas desde que perdeu a consciência, ela abria os olhos, meio que sem entender nada o que estava acontecendo, só ouviu uma voz dizendo.... "Ela acordou, chamem o Doutor"!
Dora estava ali, com um incômodo abaixo do seio, e percebeu que estava enfaixada, deitada em uma cama de hospital. Ela não estava entendendo muito bem o que estava acontecendo, a única coisa que ela conseguia entender eram palavras como "Parece que a cirurgia e a transfusão de sangue foram um sucesso", " Esse homem chegou na hora certa", e tudo aquilo deixava Dora completamente confusa sobre tudo o que estava acontecendo ali, ela ainda sentia bastante incômodo e dor quando ela viu a mãe dela segurando seu filho chorar de alegria por ela ter acordado... Dora viu que estava em um leito de hospital, tinha um acesso em seu pulso. Ela aos poucos estava entendendo tudo que aconteceu, então começou a olhar ao redor... E quando ela olhou para o lado, seus olhos arregalaram, e lágrimas começaram a sair deles. Parece que aquela tragédia tinha trazido o melhor presente que ela poderia imaginar, por que ao lado de seu leito, deitado em outro leito segurando sua mão ainda desacordado, estava Carlos, o mesmo homem que ela não via 2 anos atrás e que ela acreditava que odiava ela, estava ali ao seu lado, segurando sua mão, mesmo desacordado, demonstrando que não iria deixa-la, nunca mais.