Bruna a moça que me produziu ficou conversando comigo enquanto, meu amigo estava a caminho.
Ela então falou:
- Estava quase me esquecendo, me entregando uma bolsa pequena e completou mulher tem que ter bolsa! Mas antes tirou uma caixinha era um par de brincos de argola.
- Posso? Perguntou ela.
Fiquei um pouco relutante pois os furos eram algo que não daria para esconder depois, mas acabei aceitando com a insistência dela.
Álvaro chegou, me olhou de cima a baixo, eu tenho 1,78 com o salto ficamos quase da mesma altura, sou branca, olhos verdes.
Ele ficou com os olhos arregalados...
- Vou tirar tudo se você não falar nada, falei.
- Tá linda, mais do que eu estava esperando...
Falei brincando pra cortar o clima:
- Ei, até que você dá pra um bom bombeiro
- você também pode dar se quiser. Respondeu rindo ele
Fiquei seria e falei, olha a viadagem.
Ele retrucou você quem começou.
Nós despedimos de Bruxa e fomos pra festa.
No carro percebi alguns olhares que fingi ignorar enquanto olhava minhas mãos com as unhas pintadas.
Olhei a bolsa, vi que Bruna tinha tido o cuidado de colocar batom e outros itens caso eu quisesse retocar a maquiagem.
Chegando no local vi todos agirem bem naturalmente ninguém me olhando diferente nem nada. Fui relaxando e bebendo, jogando conversa fora. O pessoal foi ficando meio bêbado e uns rapazes passavam falando gracinhas do tipo " me prende" , " Hoje quero ser detido". Álvaro cuidava de mim e os espantava.
Seguimos bebendo e ele já estava bastante alterado, então ele sacou a mangueira da fantasia e bateu na minha bunda. Eu peguei o cacetete e comecei a bater na mangueira e falei pra parar. Ele recuou e continuamos dançando.
Eu já estava tão empolgada dançando e ele voltou com roçando a mangueira nas minhas pernas e falava " olha a mangueira". Pensei que me irritar seria pior então entrei na brincadeira.
" Nossa que mangueirão" , maior burrada que fiz ele se animou mais. Guardou a mangueira na mochila, me puxou pela cintura e colou meu corpo no dele e falou no meu ouvido. "Sente a mangueira", fiquei estática com a situação, meu amigo querendo fazer aquilo comigo. Quando me virei pra reclamar da situação fui surpreendida por um beijo que me amoleceu toda.
Fiquei pensando " então é assim que a mulher se sente" , "que delícia". Fui gostando daquilo, aquele tratamento carinhoso. Pensei, pelo menos quando a festa acabar vou poder dizer que os beijos foram apenas culpa da bebedeira. E que não aconteceria mais nada.
Saímos da festa já era tarde na madrugada, Álvaro achou melhor deixar o carro e ir de Uber por causa da bebida. Falou que me deixaria em casa, que era perigoso eu voltar vestida assim sozinha.
Chegando em minha casa ele perguntou se poderia entrar pra utilizar o banheiro e concordei.
Continua...