Não basta ser pai - 07

Um conto erótico de Xandão Sá
Categoria: Gay
Contém 2644 palavras
Data: 22/12/2023 23:38:44

A semana começou, voltei ao trabalho e o que poderia ser mais uma segunda feira rotineira, dessa vez estava tudo diferente. Aconteceram tantas coisas entre a última segunda e essa que parecia que a rotina de retornar ao trabalho fazia parte de um passado distante. Para minha sorte, estava numa fase do mês que o volume de trabalho era menor, porque, do jeito que eu estava distraído, a maior dificuldade era me concentrar, eu tava com a cabeça no mundo da lua, ou seria melhor dizer no mundo do banheirão? Porque a enxurrada de coisas que aconteceram nos últimos dias voltava à minha mente, que repassava em loop todas as loucuras: a primeira vez que Dan me chupou; minha ida ao quarto de Dan; o flagrante em Dan e Felipe no quarto dele; nossa transa com Felipe no banheiro da praia e depois o lance com o 40tao... Caramba, há uma semana minha vida era rotineiramente normal, pacata, leve, com os prazeres divertidos em meio a algumas chatices de uma vida familiar gostosa e em sossego. Além disso, nunca tinha passado pela minha cabeça transar com qualquer outro homem, muito menos com meu próprio enteado, quase um filho pra mim, até porque sexo gay não estava em meu “radar”, mas, de repente, da semana passada pra cá, tudo mudou radicalmente, eu já tinha transado com Dan mais de uma vez e com outros caras.

Completei os dados no sistema e enquanto atualizava algumas planilhas, fiquei matutando: o que será que Dan estaria pensando? Será se ele iria ao banheiro do parque hoje? De bobeira, de férias, nada pra fazer e com o fogo no cu... Era bem capaz de mais tarde ir pra lá, afinal, pelo que rolou no dia da detenção, a tarde e início da noite o banheiro ficava animado... Botei os pensamentos de lado e decidi focar no que tinha a fazer no trabalho. Passava um pouco da hora do almoço quando terminei o que estava fazendo e saí pra almoçar. Enquanto caminhava para o garagem do prédio, me deu um estalo: e que tal dar uma conferida no Parque da Ribeira. Eu ainda não tinha ido lá depois do episódio da detenção de Dan no banheiro masculino. Inventei pra mim a desculpa de que queria ver in loco o local que fascinava tanto meu garoto e me mandei pra lá. Dava uma olhada e depois parava em algum restaurante a quilo pra almoçar.

Cheguei no Parque da Ribeira e parei o carro no estacionamento que ficava perto das quadras de futebol e do tal banheiro masculino onde Dan tinha sido pego. Fiquei um tempo pensando se ia mesmo fazer o que tava com vontade, mas arrumei coragem e saí do carro. O estacionamento era grande mas estava bem movimentado, o que era surpreendente para a hora de almoço de uma segunda-feira, mas era período de férias, muita gente aproveitando aquele lindo dia de verão, as quadras estavam cheias. Dei um rolé pelos arredores do estacionamento e dos banheiros, observando o movimento e tomando coragem. Aproveitei para checar se a bicicleta de Dan estava por ali, mas não vi. Pelo visto, ele não tava lá.

Puxei o fôlego e entrei no banheiro. A porta fez um barulho grande, de dobradiça sem óleo rangendo ao abrir e fechar. Porra, como é que pode ter havido o flagrante que pegou Dan e os 2 caras fazendo pegação? Não ouviram essa porta barulhenta rangendo desse jeito? O banheiro era dividido em dois salões, no primeiro, tipo um corredor bem largo, por onde se entrava, ficava as pias e ao fundo a passagem pro outro espaço, onde tinha um mictório de metal daqueles bem grandes numa parede e do outro lado os sanitários.

O engenheiro que fez aquele espaço parece que quis favorecer a pegação entre homens, porque o fato de ter um lugar mais reservado dava chance da galera curtir sem ser incomodado e poder se recompor antes de ser flagrado. Mais uma vez não entendi o vacilo de Dan e dos caras. No primeiro salão não tinha ninguém, aliás o banheiro estava bem silencioso, parecia estar completamente vazio, mas no reservado encontrei três caras parados na frente do mictório. Fingiam que tava mijando. Um deles pareceu se assustar com minha aparição, rapidamente guarda a rola que nem deu pra ver e saiu rapidamente. Dos cinco reservados, dois estavam fechados. Com cara de pateta, desviei o olhar dos dois caras que estava se masturbando no mictório e entrei no reservado do meio. Assim que entrei, fechei a porta do sanitário e percebi que estava até limpo para um sanitário público. Notei que as divisórias tinham buracos dos dois lados (que depois descobri o tal buraco se chama Glory Hole – que pode ser traduzido como “buraco da glória” ou “buraco glorioso” (glorioso é mais gay, né...), mas como Glory tem um caráter religioso nos EUA, de onde veio a expressão, acho que tem a ver com a máxima do “ajoelhou, tem que rezar...”, buracos feitos pra galera meter o pau e dar de mamar a quem está ajoelhado do outro lado, e também para comer quem tem mira pra deixar o cu no ponto... rsrsrs). Tinha também muitos grafites e desenhos pornográficos, além de muitas mensagens rabiscadas.

Um verdadeiro festival de putaria. Tinha de tudo: desenhos de atos sexuais, tanto hetero quanto homo, gente fudendo de tudo quanto era jeito. “Anúncios” oferecendo boquetes em determinados horários ou se você ligar para tal número de celular. Outras coisas mais prosaicas como “estive aqui dia X e dei o cu para um pau de 20cm.” e por aí lá vai. Eu, que entrava no banheiro pra mijar e saía, nunca tinha parado pra prestar atenção. Via essas coisas e não dava a menor importância. Agora, estava ali esquadrinhando sentidos, adivinhando histórias, imaginando coisas... Não sabendo muito o que fazer ou esperar, conferir que o assento sanitário tava seco e “limpo”, baixei a tampa do sanitário e me sentei, enquanto meus sentidos aguçados tentavam captar as situações. O reservado que entrei era ladeado por dois reservados que estavam com as portas fechadas, provavelmente ocupados. A curiosidade de espiar pelos tais buracos mexeu com minha mente buliçosa. O buraco na divisória à direita era do tamanho da circunferência de um pires, ou seja, cabia até um braço se a pessoa quisesse. Do lado esquerdo havia mais de um. Alguns tapados com chumaços de papel higiênico mas o maior, da medida de uma lata de refrigerante estava aberto. Dei uma espiada nele com toda cautela e percebi que tinha alguém sentado como eu. Então, não tinha muito a esperar dali. Olhei pelo buraco do lado, o maior, sem me aproximar muito. Constatei que além do buraco que dava pra minha cabine, havia buraco na divisória que ligava a cabine seguinte. Como e que horas esse viados davam jeito de fazer buracos nas divisórias? Foi a pergunta que me fiz. Tinha um cara em pé, aparentemente batendo punheta. O buraco da divisória seguinte apareceu uma boca, fazendo movimentos com a língua. O cara que tava se punhetando se virou e deve ter enfiado a boca no buraco pois passou a fazer movimentos de quadril. Ficou nesse vai e vem alguns minutos, até que se afastou, vi sua pica reta com a cabeça bem melada (de saliva) e curvou-se, aproximando o rosto do buraco. Houve um diálogo muito baixo, ouvi só os murmúrios, quando ele voltou a ficar de pé, segundos depois abriu a porta e a pessoa que tava na outra cabine entrou na cabine dele.

Logo os dois se abraçaram, deviam estar se beijando e começaram um amasso, segurando os paus, passando a mãos pelo corpo um do outro, esfregando rola com rola etc. até que o que tinha sido chupado se abaixa e começa a devorar a pica do outro. Uma bela pica, parecida com a minha mas menos grossa. Um cara dos seus 30 pra 40 anos, moreno claro, de óculos, rosto comum, ali, atracado com aquela pica, alternando entre chupar só a cabeça, depois engolia tudo, tirava a pica da boca, lambia o saco, uma festa de boca e pica sem igual. Ele faz o que está sendo se virar, abaixa a bermuda do outro, que puxa a camiseta dele pra cima e abre a bunda do outro, antes de afundar o rosto no rego dele. Ficou longos segundos metendo língua no cu do outro, mordiscou a boca, puxa o pau do outro para trás, meteu na boca, lambeu o saco, voltou a chupar o cu e após um tempo no cunete, ficou em pé e encaixou a rola no rabo do outro e meteu gostoso, devagar e sempre, até o talo. Ficaram um tempo parado, acho que pra dar tempo do que estava sendo passivo acostumar com a rola e depois começou um tira e bota caprichado. Acho que evitavam maiores barulhos para não chamar a atenção. Só que chegou num ponto que o tesão cresceu e ele passar a dar umas metidas rápidas e curtas até que soltou um gemido abafado e tirou o pau do cu do outro enquanto jorrava jatos e jatos de porra branca e grossa. Uma bela gozada.... o que tava sendo comido se endireitou e ficou batendo uma, acho que na esperança de ser ajudado pelo que lhe comer para gozar, mas o que gozou, limpou a pica, meteu na cueca, suspendeu as calças e saiu do reservado.

Foi aí que o que tinha dado percebeu minha presença espiando pelo buraco e se abaixou para tentar me ver mas fui mais rápido e fiquei em pé, me afastando do campo de visão. Bateu um sentimento de vergonha por ter bisbilhotado a foda dos outros, conferi as horas e vi que tava indo embora meu horário de almoço, quando o cara meteu a rola no buraco e ficou balançando, à espera de que eu fizesse algo. Olhei aquele belo pau e deu vontade de dar uma segurada nele. Arrisquei e segurei aquela rola bonita... senti sua firmeza, sua textura macia, fiz movimento suaves de punheta enquanto com a outra mão acariciei o saco pesado. O cara então puxou o pau de volta e quando achei que tinha acabado a brincadeira, ele se abaixou e sussurrou pelo buraco: mostra teu pau também. Abri a braguilha da calça, tirei o pau de dentro da cueca e aproximei do buraco. Ele emendou com um convite irresistível: “deixa eu te chupar”. Um paradoxo de medo e euforia passou pela minha cabeça. Medo de que pudesse fazer algo pra machucar meu pau. Euforia de descobrir o prazer de uma mamada 100% anônima. Escolhi a segunda opção e deixei a pica atravessar o umbral entre os dois reservados. Ele acariciou minha rola alguns segundos e logo começou a passar a língua, dar beijinhos, chupadinhas suaves até que de uma bocada só engoliu o quanto pode de meu cacetão grosso. Uma proeza ele tinha: não bateu dente, não arranhou meu pau, só a boca macia envolvendo minha piroca, igual Dan tinha feito. O safado caprichou no boquete mas deu um jeito de enfiar parte da mão e acariciar meu saco com os dedos e foi além. Tentou achar espaço no vão entre o saco e cu. O objetivo era acariciar meu cu com o dedo mas não tava fácil pra ele. O espaço não era tão largo assim.

Após alguns gostosos minutos me chupando, ele largou meu pau e enfiou o dele de volta. Não criei coragem de chupá-lo como imagino ele estivesse a fim, mas segurei as duas rolas juntas e bati uma punheta nos dois paus juntos. Quando tava nesse bem bom, ouvi o barulho da porta e um alarido de voz de criança. Me assustei, tirei meu pau do buraco, botei dentro da cueca, ajeitei minha roupa, puxei a camisa polo pra fora da calça pra cobrir a rola dura e saí do banheiro, sem nem olhar pro bando de garoto que tava fazendo algazarra nas pias.

Abri a porta e corri em direção à saída. Quando cheguei do lado de fora, respirei profundamente. Me senti como se tivesse sido mantido em cativeiro e estava finalmente livre. Fiquei na entrada por vários segundos enquanto recuperava minha compostura. Então, ajeitei minha roupa, caminhei até o estacionamento, entrei no carro e olhei para o relógio. Eu tinha 20 minutos restantes da minha hora de almoço. Foi tempo suficiente para comprar um sanduíche no drive de uma lanchonete e voltar ao escritório.

De volta ao trabalho, mergulhei nos relatórios mas vez em quando pensava na ida ao banheiro do parque. O que teria acontecido se eu tivesse ficado? Teria chupado o pau do cara? Teria gozado e feito ele gozar? Quem seria aquele cara? Perguntas... sem resposta, e à medida que a tarde passava, pensei a todo instante na minha ida ao banheiro. Eu queria voltar. Não tinha certeza se estaria mais inclinado a aceitar uma oferta de boquete, mas havia algo sobre aquela experiência que eu queria ver novamente. Então, às 18h. fechei minha estação de trabalho, saí correndo do escritório e voltei para lá.

Por ser horário de verão, ainda estava claro e o parque ainda estava cheio de gente. Por isso, foi difícil achar uma vaga no estacionamento perto do banheiro. Assim que encontrei, parei o carro e fiquei pensando nos próximos passos. Não tinha muito tempo e afinal o que eu estava curioso em ver que já não tivesse visto e feito?

Desci e fui direto pro banheiro. Tinha mais gente e logo na entrada, uns caras parados fingindo lavar as mãos, o que me quase me fez voltar mas arrisquei dar uma olhada na outra parte. Ao chegar lá, tinha uns 7 caras, alguns batendo punheta uns pros outros. Rapidamente desfizeram os arranjos mas como viram que não tive nenhuma reação de reprovação, voltaram à putaria. O último reservado estava vazio e fui para ele, entrei e fiquei lá trêmulo, me recriminando por ter caído nessa tentação, eu estava me expondo demais. Quando eu tava nesse draminha de consciência, um dedo apareceu no buraco da divisória e fez um gesto de convite... Tive vontade de rir daquela mímica mas meu pau ao invés de achar engraçado, achou tesudo e já foi ficando duro. Como cueca apertada é um desconforto, libertei minha rola e ouvi uma voz grossa, num timbre estranhamente familiar, dizendo “caralho, que delícia”. Pronto. Botei o pau pelo buraco e ganhei um boquete delicioso. O cara chupava no mesmo nível de Dan, um adorador de rola, saboreava meu pau como se fosse a coisa mais maravilhosa do mundo a se fazer. Colei meu corpo na divisória e saboreei a experiência. O tesão acumulado fez minha vontade de gozar crescer em poucos minutos e o parceiro sentiu, pois quando pensei em afastar, ele segurou meu pau, sinalizando que queria receber leite na boca. E assim eu despejei jato por jato de minha porra acumulada de passar o dia desejando e pensando putaria. Ele bebeu e saboreou até meu pau amolecer. E eu curti aquela gozada cada segundo. Então ele soltou meu pau e eu comecei a me arrumar pra ir embora quando ele meteu sua rola no buraco. Acho que esperando a reciprocidade. Segurei o pau dele, bati um pouco de punheta e disse “cara, desculpa, preciso ir”. Ele respondeu baixinho “tranquilo, cara, vá de boa!”.

Bateu um certa mal estar de não retribuir o favor, mas quando fui olhar pelo buraco ele estava saindo do reservado e só pude ver sua bermuda caqui dessas cargo e uma camisa de malha azul claro desenhando o corpo musculoso. Fiquei mais uns segundos criando coragem pra sair, respirei fundo e saí do banheiro avionado, na esperança de encontrar o cara e me desculpar frente a frente. Quando cheguei do lado de fora e peguei a direção do estacionamento, ouvi alguém gritar: "Sr. Paulo! Espere."

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Foto de perfil de Xandão SáXandão SáContos: 24Seguidores: 105Seguindo: 47Mensagem Maduro ativo, eventualmente versátil, relacionamento adulto e aberto, curto relatos eróticos, Gosto das coisas boas vidas (viajar, conhecer lugares, estar em boa companhia, etc)

Comentários

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Caraca. Que delícia. Como eu já imaginava, viciou no banheirão. Agora amigo, é um caminho sem volta.

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PROVAVELMENTE ERA O POLICIAL QUE PRENDEU DAN QUE TE CHUPOU. RSSSSSSSSSSSSSSSSSSS E VC GOSTOU.CONTINUE.

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