Pamonhas - Docinha ou Salgadinha

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 4036 palavras
Data: 05/12/2023 15:56:26

Na próxima noite seria a hora da verdade. Naty ou Lina? Lina ou Naty?

Uma das duas belas jovens seria coroada vencedora do tradicional concurso de Miss Pamonha Daboa e teria um futuro garantido pelos próximos quatro anos, com um contrato para representar a marca em todos os eventos.

Contudo, havia muito mais coisas envolvidas nessa disputa, pois o que seria de uma bela jovem aspirante a miss naquele fim de mundo, caso não vencesse o concurso?

As perspectivas eram sombrias, havia cem por cento de chance de que a perdedora terminasse na casa da Mercedes do Brejão, tornando-se mais uma reles mulher da vida, tendo que vender seu maravilhoso corpo por uns trocados a qualquer macho cheirando a pinga que a desejasse, conforme lhe afirmou seu Pedroca, gerente de marketing da fábrica.

Por isso, Jorginho, o futuro herdeiro da fábrica de pamonhas, mal conseguiu dormir à noite. Caso houvesse um empate entre os outros quatro juízes, seria dele a decisão sobre quem levaria os louros e quem levaria outras coisas menos aprazíveis dos machos pinguços.

Inconformado, Jorginho tentara descobrir para qual lado se inclinavam os demais membros do júri, mas não teve êxito e ainda por cima descobriu que ao menos uma das duas jovens finalistas já haviam se entregado aos desejos sórdidos de outros juízes em troca de votos.

Na verdade, ele fora ingênuo ao não considerar que isso poderia acontecer. Se as próprias Madalena e Silvia, mães das candidatas, haviam se oferecido a ele, porque acreditou que alguma das garotas, ao saber que era finalista, não tentaria assediar os juízes?

Ele não conseguia entender como uma daquelas jovens belas de biquíni minúsculo e corpo sensacional tivera a coragem de ir com o seu Adamastor, o velhote gerente de produção da fábrica, nem com o Chicão da Pamanonha, o capiau, sócio minoritário e criador da receita secreta dos produtos de milho, só porque eram jurados e podiam lhe dar votos.

Contudo, o que descobrira sobre o possível destino da perdedora lá no Brejão tornava essas histórias de sexo e ambição bem fáceis de se acreditar.

Pensando nisso tudo, a mente de Jorginho começou a divagar buscando uma fuga ante a terrível decisão que ele provavelmente teria que tomar na noite seguinte, quando haveria a prova final de vestidos de gala e o anúncio da ganhadora.

Ficou pensando nas duas candidatas de biquininho, tal como desfilaram na noite anterior, com suas bundinhas durinhas e peitinhos suculentos, enfiadas naqueles cordãozinhos que mais mostravam que escondiam suas intimidades. Como seria possuí-las?

Bem, a jovem Natália era loirinha dos olhos muito azuis, tinha um corpinho mignon mas de curvas acentuadas que devia ser uma beleza na cama fazendo loucuras, a julgar pela vez em que Jorginho estivera com sua mãe. Sim, a garota devia ser pra lá de boa, pois sua mãe havia feito coisas com Jorginho que ele nem imaginava serem possíveis que uma mulher fizesse.

Naquela noite há uns dias atrás, logo após a prova de talentos, dona Silvia se aproximou no bar do Hotel Colonial como quem não quer nada, veio com uma conversinha mole sobre sua filha ser boa na flauta, dizendo que a garota sabia segurar o canudo e encostar os lábios ali desde jovenzinha, uma coisa muito melhor do que levar o tal violoncelo entre as pernas como a concorrente Evangelina o fizera.

Daí a dona Silvia se entusiasmou, ficou pedindo uma garrafa de vinho atrás da outra e praticamente obrigando Jorginho a beber com ela. Bem, o rapaz era um meninão de vinte e poucos anos, criado na fazenda do pai, quase não tinha experiência com mulheres e estava encantado com toda aquela atenção vinda de uma coroa bonitona.

Silvia tinha as unhas e a boca pintadas de vermelho, cabelos loiros compridos e cacheados, além de se apresentar com o corpo curvilíneo embalado num vestidinho jeans todo apertado. Seus peitos grandes pareciam que saltariam do decote a qualquer minuto e suas cadeiras ameaçavam rasgar a roupa devido a qualquer movimento mais brusco. A mulher vinha vestida para o ataque e só Jorginho ainda não havia se dado conta.

Já com a noite avançada e o bar quase vazio, Jorginho estava meio bêbado enquanto Silvia contava dos seus dias de juventude, quando ela mesma concorrera ao título, mas perdera para aquela lanfranhuda metida da Madalena. Silvia insistia que havia sido fraude, que Madá havia se deitado com sabe-se lá qual dos juízes - e que somente por isso fora declarada ganhadora.

Daí a loirona começou a falar de quando ela fez a prova de talento, equilibrando taças de vinho na ponta dos seios - e de como aquilo surpreendera a todos. Mesmo assim ela não ganhara, reforçando a tese de que Madá havia trapaceado na disputa. Não demora, o bar já ia fechando, Jorginho agora estava pra lá de bêbado e Silvia insistia que subissem ao seu quarto para que ela pudesse demonstrar os seus talentos.

Enquanto Jorginho mal se aguentava de sono sentado na cama do quarto, Silvia já havia quebrado dois copos tentando equilibrá-los sobre os peitos, parecendo indignada por não conseguir. Já meio alta pelas garrafas de vinho, arrancou o vestido jeans justo com certa dificuldade e partiu pra cima do rapaz.

- Vem cá, Jorginho! Eu tô meio destreinada com isso dos copos, então vou te mostrar uns outros talentos meus!

- Ei, dona Silvia, calma aí!

- Calma nada, garoto! Tem coisas na vida que a gente nunca esquece e, se você puxou ao Coronel Jorjão, não vai negar fogo numa hora dessas, né?

- O meu pai? Peraí, o que tem o meu pai?

- Jorginho, não se faça de bobo! Eu tenho certeza que o seu pai negociou a vitória daquela biscate da Madalena há anos atrás e foi só por causa disso que eu perdi o concurso! Mas dessa vez não, minha filha vai ganhar na marra!

- Dono Silvia, eu juro que não sei nada disso! Não estou entendendo nada!

- É simples, meu filho! Se você prometer votar na Naty, esse material todo aqui vai ser seu hoje à noite para você usar como quiser. Eu disse como quiser, está entendendo? Como você quiser!

Silvia era uma coroa enxuta, tinha uns peitos ótimos e ficava inclinada com uma bunda bem tentadora virada para Jorginho, enquanto rebolava e seguia dizendo “como quiser!”, numa clara alusão do que ele poderia ter se aceitasse votar na tal da Naty.

Ora, Jorginho, um meninão da fazenda, nunca tinha visto uma mulher se oferecendo daquela maneira, muito menos vestindo uma calcinha rendada preta e rebolando de quatro na sua frente. Em segundos, o rapaz tinha o rosto enfiado entre as nádegas de Silvia, que seguia rebolando e dizendo: “ Como quiser! Como quiser!”

Foi mais que sexo, foi um atropelamento. Silvia abriu as calças de Jorginho e parecia muito satisfeita com o que viu, era algo potente, imponente, viril. Jorginho, por coincidência ou não, havia sido criado na fazenda e parecia um cavalo.

- Uau! Menino, você tomava leite de vaca direto da teta? Olha só isso aqui!

- O que foi, dona Silvia? Algum problema?

- Problema nada rapaz, isso aqui é solução. E eu prometi, então está prometido, que eu não sou mulher de voltar atrás na palavra, assim como espero que você cumpra a sua parte votando na Naty!

- Mas dona Sílvia, eu não prometi nada!

- Ah, mas vai prometer, eu tenho certeza! Deixa a Silvinha te dar um trato que você vai prometer qualquer coisa!

Silvia já vinha com a mão em torno do membro de Jorginho, subindo e descendo com garra, e agora vinha ávida com boca carnuda e vermelha chupando e fazendo estalar quando soltava aquilo entre seus lábios, rindo e se divertindo ao ver que o negócio estava ficando vermelho também e crescendo ainda mais.

Descontrolada, rasgou a camisa de Jorginho fazendo os botões saltarem e o empurrou fazendo com que caísse de costas sobre a cama, deixando sua virilidade bem evidente, apontando para o teto como um mourão de cerca cravado na terra. Daí a coroa veio por cima do rapaz, foi afastando a calcinha preta para o lado e se encaixando naquilo, para começar a cavalgar.

Suspirando, gritando e gemendo, Silvia acelerava seus movimentos sobre Jorginho num misto de sensações e o fazia agarrar seus peitos agora livres do sutiã, gritando “Segura peão! Segura peão!”

Inesperado mesmo foi que ela começasse a chorar, se tremendo toda enquanto inclinava o tronco para frente e beijava alucinadamente a boca de Jorginho mordendo seus lábios e borrando a maquiagem do rosto, falando entrecortado.

- Jorge, ah, Jorge, há quanto tempo! Vem, homem, paga o que é seu, eu prometi fazer tudo se você votasse em mim e você não quis, mas não tem problema, pode vir, me pega, vota tudo, vota até o fim!

- Dona Silvia, ah, Silvia, eu não estou entendendo nada…

- Cala a boca Jorge, fica só me comendo, por favor, me come outra vez, só mais uma vez, Coronel…

- Hein? Como assim, Coronel? Silvia, do que você está falando?

- Hã? Jorginho? Nada, querido, não falei nada! Esquece!

- Você falou sim! Eu ouvi! Você falou comigo como se eu fosse o meu pai!

- Garoto, eu já disse que não falei nada! Esquece! Olha só, se você se comportar bem e prometer votar na Naty, a tia Silvia vai dar um presentinho especial pra você…

Silvia agora desconversava e tentava mudar de assunto, usando uma estratégia avassaladora. Apoiada sobre os joelhos logo acima da cintura de Jorginho, a loira extravagante tinha uma das mãos por trás retendo o sexo do rapaz e fazendo com que a pontinha ficasse roçando entre suas nádegas, bem ali onde ela dava a entender que o deixaria entrar se prometesse votar em sua filha.

Desesperado de desejo, o rapaz tentava avançar segurando a mulher pelos quadris e investindo para cima com a cintura, mas ela ria e se afastava a cada tentativa para depois voltar a se aproximar e continuar tentando Jorginho, exigindo que ele primeiro jurasse seu voto antes de deixá-lo consolidar aquele pacto.

O pobre rapaz não tinha chances. Desde que deixou a Silvia entrar naquele quarto, ele mal sabia, mas havia aberto a porta para uma fera determinada a conseguir tudo o que queria, tudo mesmo: desde seu voto para a filha até consumar aquele sexo voraz, passando por alguns momentos onde vacilara e o confundira com seu pai. Sem mais alternativa nem possibilidade de escapar, Jorginho por fim se rendeu e terminou prometendo a Silvia aquele maldito voto que ela tanto fazia questão.

Sorrindo satisfeita, Silvia apontou o membro em sua mão para o alvo e veio descendo, permitindo que se introduzisse, devagar, de pouquinho a pouquinho, dentro de si. A loira agora voltara a gemer baixinho e fazia biquinho olhando diretamente para o rosto de Jorginho, enquanto sentia o rapaz indo e vindo por entre suas nádegas, as carnes dos dois em consonância de movimentos e batalhando um com o outro ao mesmo tempo, naquele misto de dor e prazer que agora sentiam.

Quanto o teve por inteiro atrás de si, Silvia voltou a cavalgar Jorginho como se estivesse domando um potro, sua cintura se esfregava sobre a pélvis do rapaz fazendo seu sexo inchado exitar-se mais ainda, até que ela parou e, tendo-o todinho lá dentro, começou a dar tapinhas sobre o próprio monte de vênius, até fazer sair dali uns esguichos que cobriram o peito do javem deitado na cama, enquanto ela gritava: “Seguuuuura peão!”

Jorginho nem bem gozou, apagou exausto na cama. A mãe de Naty o havia exaurido, sugando todas suas energias até o esgotamento. Acordou na manhã seguinte sozinho no quarto, meio confuso, sem saber o que era real ou não das coisas de que se lembrava

Ao certo mesmo, ele só podia afirmar que estivera com Silvia, que ela havia feito coisas que nenhuma mulher nunca lhe fizera - e que ele havia prometido seu voto à Naty, num momento de extremo delírio sexual.

Jorginho agora estava divagando no bar do Hotel Colonial, estava perdendo um tempo precioso, pois a cada minuto transcorrido naquela noite se aproximava mais a hora da verdade.

Naty ou Lina? Lina ou Naty?

O herdeiro da pamonharia Daboa e responsável por essa edição do tradicional concurso de miss daquela marca, seguia agoniado e sem saber o que fazer: Ele ainda não conseguira organizar todos os jurados para impedir que houvesse um empate, evitando assim ter que decidir ele mesmo qual das duas finalistas levaria o prêmio e qual delas estaria condenada a um futuro horrível trabalhando lá no Brejão, na malfadada casa da dona Mercedes, a proxeneta local.

Não ter que decidir a competição, ademais de livrar Jorginho do peso na consciência por estar atirando uma jovem linda no mundo sórdido da prostituição, também evitaria um possível escândalo por parte de uma das mães da garota que viesse a perder, pois o rapaz, inadvertidamente, se enroscara com as duas senhoras e prometera seu voto à filha de cada uma - o que era impossível de cumprir, pois ele só tinha um voto para dar.

Madá ou Silvia? Silvia ou Madá?

Em qual das duas mães ele provocaria a ira, caso tivesse mesmo que declarar seu voto?

Tudo bem, meter-se com Sílvia foi quase um acidente de percurso, ela o havia encurralado no bar do hotel logo após a noite da prova de talentos e praticamente o embebedou, para então subirem juntos ao seu quarto.

Diferentemente da coroa loira de bunda vasta e peitos grandes, com Madalena, a Madá, havia sido tudo mais sensual. Não por nada Madá havia derrotado Silvia naquela edição do concurso de uns vinte anos atrás: as duas mulheres eram completamente distintas entre si, tanto a nível físico como de personalidade.

Logo após o desfile da segunda noite e a prova de trajes típicos, onde várias outras candidatas foram eliminadas, ao entrar no bar do Hotel Colonial, Jorginho se deparou com aquele monumento sentada sozinha ao balcão, tomando um daiquiri: uma mulher esguia, de vestido plissado diáfano cor de pêssego contrastando com sua tez morena e os longos cabelos castanhos.

O rapaz, criado na fazenda e com pouca experiência nas coisas da vida, nem se deu conta de que estava com o olhar fixo naquela mulher. Ela, contudo, nem parecia estar constrangida em ser encarada asintosamente e até deu alguns sorrisos ao constatar o interesse do jovem, terminando por fazer um sinal para que ele se aproximasse e ocupasse o assento ao seu lado.

- Oi, tudo bem? Notei que você estava me olhando… Muito prazer, eu sou Madalena.

- Eh… Olha, dona Madalena, desculpa por eu ficar olhando. Mas é que eu nunca tinha visto uma mulher elengantona assim como a senhora.

- Ai, por favor, me chama só de Madá, sem o “senhora”. Não tem problema não, Jorginho, eu me sinto orgulhosa quando um rapazinho assim como você fica olhando pra mim.

- Mas, como a senhora sabe o meu nome? A senhora me conhece?

- Sem o “senhora”, por favor, só Madá. É claro que conheço. Quem não conhece o filho do Coronel Jorjão, dono da pamonharia Daboa?

- Ah, a senhora conhece o meu pai… Quer dizer, você conhece ele. Entendi.

- Sim, quanto eu te vi na mesa de jurados do concurso de Miss Daboa, logo soube que era o filho do Jorjão. Você é muito parecido com seu pai, sabia?

- Dizem que sim. Mas você está no concurso? Como assim? É que parece meio velha pra isso. Ai, desculpa Madá, eu não quis te chamar de velha, mas é que…

- Bobo, deixa disso, eu entendi. É lógico que eu não estou no concurso. Fui Miss Daboa quando você era uma criança! Dessa vez eu vim só para acompanhar a minha filha, a Lina.

- Ah, é claro, a Evangelina… Você é muito bonita, quer dizer, a sua filha é muito bonita! Agora que você contou eu noto a semelhança, ela puxou a mãe! Ai, desculpa de novo, eu não sei o que me deu, estou todo atrapalhado!

- Que nada, Jorginho, os homens geralmente ficam assim perto de mim, já estou acostumada. Você devia ver só o seu pai, quando eu o conheci. Muito pior que você!

- Jura? O meu pai ficava nervoso perto de você? Não consigo imaginar! Quer dizer, não que você não mereça, não é isso, digo, é que ele parece tão forte!

- Eu, sei, mas há vinte anos atrás ele também era um rapazinho e ainda não tinha essa fama toda de Coronel. Mas deixemos de falar sobre o passado. Você viu a Lina hoje na prova de trajes típicos? Um arraso, não foi?

- É, ela estava muito bem vestida de índia. Quer dizer, eu achei aquela tanguinha meio curta demais e os cabelos colados sobre os seios meio apelativo, mas ela estava linda sim. Aliás, todas as candidatas estavam! Foi difícil escolher.

- Apelativo nada, Jorginho, o que é bonito é para se mostrar! E você notou o cocar que ela usava? É um xavante legítimo!

Jorginho puxava da memória, mas não se lembrava do tal cocar. Também, com a visão de Lina seminua, usando só uma mini-saia, quem iria prestar atenção num penacho?

Para piorar, nessa noite, a concorrente mais forte de Lina, Naty, filha de Silvia, havia apresentado como traje típico uma roupinha de vaqueira que parecia ter saído de uma sex-shop: um micro-shortinho jeans com uma camisa baby-look xadrez amarrada no peito e um chapéu country - mas jorginho não tinha certeza do chapéu, porque não estava olhando exatamente para a cabeça das garotas.

- É, como eu dizia, esse ano o concurso vai ser difícil de definir. Há candidatas muito fortes, Madá.

- Pode ser, mas a minha Lina é a melhor.

- Sim, ela é uma das melhores. Ela, a Naty e aquela outra, a negra, tal da Neidinha.

- Nenhuma delas é páreo para a Lina, Jorginho. A Naty é uma desclassificada, uma menina até bonitinha, mas deselegante. E a tal da Neidinha… Fala sério, a menina parece que trabalha na beira da estrada subindo em caminhão, se é que você me entende!

- Bom, eu respeito a sua opinião, Madá, mas as cartas estão na mesa e eu acho que qualquer uma dessas três tem chance de representar a pamonharia.

- Jorginho, querido, olha só, ser miss Daboa não é pra qualquer uma. Eu fui miss Daboa, é preciso classe, elegância, desembaraço. É preciso ter uma aura que faça todo mundo se calar quando você entra no recinto!

Enquanto falava estas últimas palavras, Madá descia do banquinho do bar e se postava altiva, elevando um dos antebraços sobre a cabeça e colocando uma mão na cintura. Fez um biquinho com os lábios e apertou os olhos de cílios longos, numa expressão que quase fez Jorginho ter um orgasmo ali mesmo.

Em seguida, desfilou até a porta do bar, deu meia volta e retornou para junto de Jorginho. Enquanto caminhava, sua presença esguia de seios bem contidos no tórax e cadeiras ainda firmes foi progressivamente calando a todos os clientes do bar, até só restar um silêncio de admiração quando Madá terminou.

- Entendeu do que eu estou falando? Escolher a miss Daboa é muito importante!

- Ah, sim, claro que sim, Madá, eu entendo… - respondeu o jovem praticamente enfeitiçado.

- E não é só isso, Jorginho. Uma verdadeira miss Daboa deve estar disposta a dar tudo de si pelo bem da pamonharia. Ou você acha que o negócio cresceu tanto por causa daquelas pamonhazinhas?

- Eh… Peraí, acho que essa parte eu não entendi…

- Jorginho, não seja ingênuo. As pamonhas são até boazinhas, mas era só eu aparecer numa feira que o seu pai fechava um monte de contratos. A miss Daboa é a imagem da pamonharia!

- Mas, Madá… Não se trata só de escolher uma garota bonita para aparecer nos anúncios?

- Ai, o Jorjão não te ensinou nada mesmo, não é? Vem comigo que eu vou te mostrar!

Madalena tomou Jorginho pela mão e o levou até o fundo do bar, onde ficavam o depósito e os sanitários. Jorginho, apesar de ser alto, parecia ter uns dez centímetros a menos que Madá, talvez devido aos saltos altos que ela trazia, ou então era só uma impressão causada pela altivez daquela mulher tão extraordinária.

Ali chegando, Madá puxou Jorginho para dentro de um dos mictórios e o colocou sentado no vaso. Bem à sua frente, a mulher começou a desabotoar o vertido esvoaçante cor de pêssego e o depositou gentilmente sobre a bancada da pia.

Aquela visão deixou o rapaz da fazenda boquiaberto, sem palavras. Madá vinha embalada num conjunto alaranjado que se destacava sobre sua pele, só um corpete de meia-taça tecido entre o bordado e telas transparentes de onde brotava a parte superior de seus seios e que afinava sua cintura, realçando ainda mais os volumes abaixo de seu quadril, mal escondido por uma delicada calcinha na mesma cor e confeccionada no mesmo material.

Presas por meio de cinta-liga, meias de seda envolviam suavemente as pernas compridas e finas da ex-miss pamonha, conferindo-lhes um tom acetinado que a fazia parecer luminosa, como se irradiasse um encanto extra-natural, algo inumano, quase celestial.

- Então, Jorginho? Está entendendo agora? Ser miss Daboa exige isso, esse encanto. Disso depende o futuro da fábrica e de todos os empregos que ela gera. Mais de mil vidas sustentadas por um par de pernas compridas, determinadas a conseguir bons contratos e fazer o negócio crescer!

- É… Fazer o negócio crescer… Crescer… Certo, agora eu acho que entendi…

- Não, Jorginho, você está só começando nesse negócio de escolher miss. Se não souber bem como funciona, a fábrica vai pro brejo. Mas, para sua sorte, a Lina já está no ponto de assumir esse desafio e eu vou te ensinar o que sei!

Madá se aproximou de Jorginho. Desde onde estava sentado, a mulher parecia um obelisco. Segurando-o pela nuca, ela acomodou-se sobre seu colo e começou a movimentar a pelve, se esfregando sobre o membro do rapaz, à medida que o puxava e enterrava seu rosto entre aquele par de seios imponentes emoldurados pelo corpete meia-taça, que começava a descer com aqueles movimentos.

- Jorginho, se você quer vender pamonha, tem que aprender a dar amostra grátis. Eu já dei muita provinha da minha pamonha pra fechar um negócio. Agora é a vez da Lina, você tem que votar nela se quiser fazer seu negócio crescer!

- Hein? Como assim, amostra gratis de pamonha?

- Pamonha, Jorginho, pamonha! Molhadinha, quentinha, suculenta, gostosa! Pamonha que derrete na boca, docinha ou salgadinha, a miss Daboa tem que dar amostra grátis e entre essas meninas todas não há nenhuma mais bem preparada que a Lina!

- Mas… Mas… Madá, você está mesmo oferecendo a sua filha para isso?

- Rapaz, ser miss pamonha é uma missão bem paga, muito melhor que as outras opções! E o que tem dar uma provinha aqui ou ali? Não é nada demais, peraí que eu te mostro!

Com extrema habilidade e demonstrando uma experiência que surpreendeu Jorginho, Madá subiu ligeiramente a cintura, abriu a calça do rapaz, puxou para fora seu membro já alerta pela situação toda, afastou ligeiramente a calcinha alaranjada para o lado e veio descendo, já se encaixando toda, como se houvesse sido feita para caber exatamente ali.

Jorginho agora tinha as mãos segurando as nádegas firmes de Madá e sua boca sugava avidamente os mamilos negros, pequenos e tesos da mulher, enquanto ela o levava ao delírio subindo e descendo, absorvendo cada investida daquele membro em suas intimidades com gemidos sussurrados nos ouvidos do jovem.

- Lina, Jorginho, Lina… Você tem que escolher a Lina para o negócio seguir crescendo…

- Lina… Madá… Naty… Silvia…

- Não, Jorginho, Lina, só a Lina oferecer pamonha pra você como eu… Lina…

- Isso, assim, gostoso… Promete, Coronel, promete que vota na Lina…

- Peraí, Madá, do que você me chamou?

- Jorjão, meu Jorjão, vota, querido, vota tudo em mim!

- Madá, eu não sou o meu pai! Você está me confundindo com ele?

- Eh… Não importa… Lina, Jorginho, você tem que votar na Lina!

- Madá… Eu voto sim, voto na Lina… Só na Lina…

Satisfeita com a promessa, Madá deixou o molejo compassado e acelerou seus movimentos, indo e vindo com força sobre o colo de jorginho, até que o rapaz se desfizesse dentro da mulher recheando a amostra grátis de sua pamonha.

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Comentários

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Comecei a ler tua saga está interessante eu acho que as duas candidatas são irmãs do Jorginho

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