Pamonhas - Sensações Intensas

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 4229 palavras
Data: 10/12/2023 10:06:58

Hoje era o derradeiro dia.

Finalmente Jorginho, herdeiro da Pamonharia Daboa e responsável pelo tradicional concurso de miss daquela marca, poderia se livrar de uma vez por todas de todo o enredo em que se meteu ao ser responsável por aquela edição da disputa.

O rapaz criado na fazenda passara os últimos dias angustiado, provara a pamonha das mães das duas candidatas finalistas e prometera a elas votar em suas filhas, mas depois descobriu que o concurso era um embuste.

A ganhadora teria que dar amostra grátis da sua pamonhazinha aos clientes para conseguir encomendas e que todas as candidatas perdedoras estariam obrigadas por contrato a servir como mulher da vida por anos lá na casa da dona Mercedes do Brejão, o escuso verdadeiro negócio da família que dependia da realização do concurso fajuto para manter seu estoque de pamonhazinhas abastecido.

Sim, o jovem vivera enganado por anos achando que vinha da fábrica a riqueza dr seu pai, o Coronel Jorjão, quando na verdade se originava daquele outro tipo de pamonhazinha que só as mulheres têm, pois a Daboa estava praticamente falida e só servia para lavar o dinheiro ganho com a prostituição.

Naty ou Lina? Lina ou Naty?

Qual delas seria destinada a dar amostra grátis de sua pamonha aos clientes? E qual outra estaria condenada à ser mulher da vida, lá no Brejão, oferecendo a pamonhazinha suculenta quase a preço de banana?

Bem, na verdade, isso já pouco importava a Jorginho. Depois que conhecera mais intimamente, digo, muito intimamente, a uma das candidatas já eliminadas, uma negra jovem e alucinantemente bela chamada Neidinha, Jorginho estava revoltado com o conceito da coisa toda. A dificuldade não era mais decidir qual das duas finalistas faria o quê, pois tanto a ganhadora como a perdedora teriam um destino igualmente horrendo.

Pensando nisso, enquanto admirava o sono tranquilo de Neidinha nua ao seu lado na cama do Hotel Colonial, ainda bem cedinho, Jorginho entendeu que somente lhe restava um caminho: ele precisava alertar as duas finalistas sobre o que verdadeiramente lhes esperava após o glamour do concurso, de maneira que elas renunciassem às candidaturas antes de qualquer resultado.

Assim, nenhuma delas seria condenada a ceder a pomanhozinha para enriquecer mais ainda o Coronel Jorjão.- e, melhor que isso, o rapaz se veria livre de estar condenando às jovens a um futuro que envolvia distribuição de pamonhazinhas!

Mais ainda, lembrou-se da conversa com Manoel, o gerente de finanças e também jurado do concurso, quem lhe advertiu: “Meu pai foi jurado do concurso por anos e sempre comeu as finalistas no último dia, eu sei bem como funciona! Vai, por mim, vão ser elas mesmas que vão vir atrás da gente para oferecer as pamonhas de bandeja”

Assim, se Manoel estivesse realmente correto, Jorginho não precisava fazer mais nada do que esperar que as duas garotas o buscassem, para aproveitar a oportunidade e então lhes contar toda a verdade sobre o falso concurso de miss e tudo o que aconteceria caso elas insistissem em seguir adiante com aquilo.

Para sua surpresa, o primeiro encontro veio bem antes do que ele esperava. Quando desceu para tomar o café da manhã e ver se contrabandeava algo para Neidinha, que ficaria escondida no seu quarto, notou Naty e sua mãe, Silvia, sentadas numa mesa no meio do restaurante. Mal ele parou no buffet e a garota já veio se colocar atrás dele na fila.

- Bom dia, Jorginho! Nossa, que cafezão da manhã, hein?

- Eh… Oi Natália, bom dia! Sabe como é, hoje eu estou com apetite…

- Imagino, ficar julgando candidatas e cuidando do concurso deve dar muito trabalho.

- Mais do que você possa imaginar. Mas que bom que nos encontramos, eu queria mesmo falar com você. É algo relacionado ao concurso.

- Sei, sei, entendo. Justamente por isso eu vim puxar assunto com você. Sabe como é, hoje é o dia da final e…

- E… O quê?

- Bem, essas coisas, você sabe. Eu sou finalista, você é jurado… E hoje é a final! Tipo assim, é tudo ou nada. Daí, eu queria saber em quem você vai votar e tal.

- Então, Natália, é sobre isso mesmo que eu queria conversar com você, a final do concurso. Mas preciso que seja num lugar um pouquinho mais reservado do que aqui no meio do restaurante.

- Claro, claro, um lugar mais reservado. Tudo bem, eu topo. Isso é, eu quero ganhar o concurso e para isso vou me empenhar bastante, se é que você me entende. Então? No seu quarto ou no meu?

Céus, aquilo foi direto demais. Manoel estava completamente certo, Naty estava se oferecendo a Jorginho, a garota nem perdera tempo. O rapaz nem havia tomado o café da manhã e a loirinha bonitinha estava ali, ao seu lado, na fila do buffet, fazendo-lhe propostas indecorosas.

Contudo, ele precisava mesmo conversar com ela. Meio constrangido pela situação, terminou combinando de subir ao quarto da jovem logo após o desjejum, mesmo porque Neidinha estava escondida no quarto dele e esperando que o rapaz levasse algo para ela comer. Em cerca de uma uma hora, Jorginho estava batendo na porta do quarto da candidata finalista.

Sem vergonha nenhuma, a loirinha abriu a porta e o convidou a entrar. De início, Jorginho estava tão aflito que nem percebeu, mas, quando olhou para Naty, pôde entender o quanto iam longe suas intenções de ganhar o concurso de Miss Pamonha Daboa.

Vestida somente com um penhoar branco curtíssimo e transparente, desses com uma barra de pelinhos felpudos, a garota não trazia nada por baixo além de um par de pantufas com orelhas de coelhinho nos pés.

É isso mesmo, nada por baixo, eu disse: a garota não trazia nenhum tipo de lingerie e isso era muito perceptível! Seus mamilos grandes e cor de rosa, postados sobre os peitinhos avantajados e se destacando sobre a pele muito branca, assim como o montinho de pêlos pubianos dourados logo acima de seu sexo, estavam praticamente à mostra.

Quando foi caminhando em direção à cama e tomou a frente de Jorginho, ele podia vislumbrar aquele par de nádegas que dias antes estavam emoldurados por um biquininho minúsculo, mas dessa vez sem nenhum fiozinho dental incômodo para atrapalhar a paisagem das costas de Naty.

- Eh… Desculpe, Naty.. Eu não vim aqui para fazer o que você está pensando, não é isso.

- Ah, não? Está seguro? Porque, se você não veio aqui negociar o seu voto em mim, o que mais teríamos que conversar?

- Eu vim dar um conselho. Acho que você deveria desistir da sua candidatura a Miss Daboa.

- Desistir? Mas… Mas… Eu não posso desistir! Eu tenho que ser Miss Daboa!

- Olha, talvez você não tenha lido bem sua inscrição. Se você não ganhar, vai ser obrigada a… Isto é… Se perder, vai ser mandada lá pra casa da dona Mercedes do Brejão!

- Ah, é isso? Eu sei. Minha mãe perdeu o concurso anos atrás e foi parar no Brejão. Por que você acha que eu estou aqui me oferecendo em troca de um voto? Eu tenho que ganhar!

- Sério? A Silvia trabalhou no Brejão? Agora é que eu estou entendendo menos ainda. Afinal, por quê você se inscreveu mesmo sabendo de tudo isso?

- Jorginho, desde pequena eu fui criada para ser Miss Daboa. Isso sempre foi uma ambição da minha mãe. Como ela não ganhou, para ela, é um objetivo de vida que eu ganhe.

- Mas você não é mais uma criança. Tem o direito de ter os seus próprios sonhos!

Nesse momento, a loirinha gostosinha e seminua deu um passo à frente e enlaçou o pescoço de Jorginho, colando seu corpo ao dele para tentar seduzi-lo. Seus olhos de um azul claro intenso fitavam diretamente os dele e Jorginho podia sentir a respiração da garota contra seu peito. Ele começou a fraquejar em sua vontade e estava caindo na armadilha.

- Não querido, não tenho esse direito. Minha mãe deu duro para me criar, até meu curso de gastronomia molecular ela bancou. Não posso virar e mandá-la se catar, entende?

- Tubo bem, a sua mãe foi mulher da vida e quer algo diferente pra você. Mas por que não pode ser outra coisa? Sei lá, você fez um curso superior!

- Jorginho, essa cidade é movida pela fábrica de pamonhas. Vai dizer que vocês empregariam uma gerente de produto jovem, loirinha e bonitinha? Nunca! Com o meu perfil, só dou mesmo pra ser Miss Pamonha!

- Eu acho que vocês não sabem exatamente o que isso implica.

- Ora bolas, implica em ter um emprego fixo ganhando bem e só tendo que aparecer em publicidades e eventos, não é?

- Garota, a miss tem que manter as aparências do negócio pro meu pai continuar lavando dinheiro, então, ela tem que manter os clientes. Como você acha que ela consegue isso?

- Eh… Sendo encantadora e cheia de graça?

- Naty, acorda, a Miss Daboa tem que dar amostra grátis da pamonhazinha para os clientes do meu pai! Isso é praticamente a mesma coisa de ser mandada pro Brejão!

- Então que seja. Mas, se vou terminar oferecendo minha pamonhazinha de qualquer maneira, prefiro virar miss e realizar o sonho da minha mãe. Agora vem cá que eu vou te mostrar como eu manteria um cliente da Daboa feliz, pra você votar em mim com gosto!

Antes mesmo que o rapaz pudesse reagir, Naty deu um pulo, agora abraçando seu pescoço e envolvendo com as pernas sua cintura, para começar a beijá-lo. O penhoar branco transparente se abriu com esse movimento e desceu pelos ombros da garota, deixando seu corpo tentadoramente nú em contato direto com o de Jorginho.

Naty gemia e se esfregava pendurada no rapaz. Ele até tentou afastá-la, mas terminou apertando seu belo par de seios à mostra e isso só excitou os dois ainda mais, até que ela começou a dizer: “Na bunda, Jorginho, me segura pela bunda!”

Quase que automaticamente ele obedeceu, foi como um reflexo causado pelo momento. Ela se inclinou para trás e apoiou as costas na parede, sempre com as pernas enlaçadas em Jorinho, de forma que ele agora podia apreciar seu belo corpo, dos seios de mamilos grandes cor de rosa, passando pelo ventre torneado muito branco, até terminar no montinho de pêlos dourados sobre seu sexo.

Esse foi o ponto do qual não havia mais retorno para Jorginho. A visão plena da nudez de Naty fez tudo mais ao redor apagar-se, todos os objetivos e preocupações que ele trazia, tudo desvaneceu, esfumou-se, virou pó e foi substituído por um impulso desenfreado e insano de possuir aquela garota, ali mesmo, em pé com ela enganchada sobre ele.

Afoito, Jorginho abriu as calças e as deixou cair até seus joelhos, libertando sua insensatez na forma de um membro tão ereto que chegava a doer. Mesmo após uma noite de ternura e prazer junto a Neidinha, a beleza e a provocação de Naty eram tão desmesuradas que o jovem não conseguia pensar em mais nada além de satisfazer aquela necessidade extrema que sentia em penetrar a loirinha.

Quando seu membro abriu caminho entre as pernas da garota, Naty arregalou os olhos e fincou as unhas no pescoço de Jorginho, sendo induzida a um êxtase intenso e momentâneo. Por mais que esperasse por aquilo, ela não havia realizado como este momento realmente se daria - e por isso foi tomada de surpresa pela ânsia traduzida em força e pujança daquela penetração.

Foi um sexo ávido, que consumia aos dois e os sequestrava daquele quartinho de hotel levando-os a lugares novos e estranhos, inusitados, onde o ar era rarefeito e mal se consguia respirar, onde a atmosfera era de cores fortes e cambiantes, desde o violeta até o amarelo ardente, incendiava tudo ao redor e alimentava a chama interna de cada um deles.

O suor dos corpos se misturava no ponto onde se encontravam carnalmente, emitindo o chapinhar a cada investida de Jorginho chocando contra o sexo de Naty, rápido fugaz, rápido e fugaz, rápido e fugaz, uma e outra vez, sem descanso nem mudança de aceleração, até que ele agarrasse firme com a ponta dos dedos as nádegas da garota e sentisse o fluxo de seus fluidos se libertando para preencher as intimidades de sua parceira que, a esta altura, tremia em espasmos longos pelo gozo que esta sensação lhe provocava.

Quando voltaram à realidade daquele quarto, ambos respiravam ofegantemente e podiam ver um nos olhos do outro que aquilo não havia sido comum, que não fora somente um encontro casual entre um homem e uma mulher, mas que o que haviam acabado de viver juntos através do sexo foi muito além de qualquer coisa que haviam imaginado ser possível existir algum dia entre eles.

Naty já nem sequer se lembrava do concurso de miss, a razão inicial que a levara a oferecer-se Jorginho. Já o rapaz, depois de este encontro, nem se lembrava da outra candidata finalista, Lina, com quem ainda não havia falado. Sua cabeça, agora, tinha uma outra preocupação que o dominava…

Naty ou Neidinha? Neidinha ou Naty? Quem havia sido a garota que mais o impactou desde a noite passada?

Bem, o fato é que agora só faltavam poucas horas até a final do concurso, quando ele teria que manifestar publicamente seu voto e decidiria qual das duas finalistas seria eleita Miss Pamonha Daboa pelos próximos quatro anos.Contudo, antes de decidir qual pamonha ele queria, ainda havia uma missão mais a cumprir: Lina, a outra finalista.

A jovem morena dos cabelos negros e corpo esguio como sua mãe, Madá, ainda podia ser salva dos desígnios maldosos do pai de Jorginho, o Coronel Jorjão. Contudo, se o rapaz fizesse Lina desistir, Naty seria eleita Miss Daboa automaticamente - e ela queria muito que Jorginho lhe facilitasse isso, apesar das consequências…

Todas essas questões gritavam dentro da cabeça de Jorginho sem descanso quando abandonou o quarto de Naty, logo após aquela experiência sensorial que foi estar junto à garota comendo pamonhazinha.

Transtornado, apesar de ainda ser a hora do almoço, o rapaz precisava tomar algo que fosse para acalmar sua mente e aplacar aquela exasperação toda. Como ainda era cedo, o bar do Hotel Colonial ainda não abrira, mas Jorginho lembrou-se que deveria ter algum outro lugar na piscina.

Chegando ao terraço, tudo estava praticamente vazio e realmente havia um bar aberto, mas este era no meio da piscina, desses onde as pessoas ficam bebendo sentadas em banquinhos dentro d’água e fazendo xixi ao mesmo tempo. Vendo que só havia alguém do outro lado da piscina dormindo ao sol numa espreguiçadeira sob um chapéu de abas largas, Jorginho decidiu tirar a roupa e entrar na água só de cueca mesmo: tudo para tomar alguma coisa e calar os ruídos que se mexiam dentro dele.

O físico musculoso e o tom moreno da pele de Jorginho, ambas qualidades adquiridas pelo trabalho pesado na fazenda, pareciam chamar ainda mais a atenção devido à cueca boxer justa e branca que trazia, a qual deixava evidente o tamanho do seu espeto devorador de pamonhas. Sem reservas, o rapaz entrou na água fresca da piscina sob o calor do meio dia e foi caminhando até o bar-molhado, onde pediu uma cerveja gelada.

Contudo, antes mesmo que o atendente lhe servisse, sentiu em seus ombros duas mãozinhas molhadas e frias puxando-o para trás. Assustado pela surpresa, virou-se e pode ver uma jovem de óculos escuros e chapéu de abas largas sobre cabelos negros e lisos, que havia se apoiado nele.

- Ai! Desculpa! Eu quase caí! Ainda bem que você estava aqui para eu poder me segurar, senão ia terminar molhando meu chapéu!

- Eh… Tudo bem. Nossa, você me pegou de surpresa!

- Foi mesmo? Eu nem percebi, geralmente os homens se surpreendem quando eu chego. O que está tomando? Uma cervejinha gelada? Hum, com esse calor cai bem mesmo!

A garota nem pediu licença, pegou a garrafa suada que o atendente acabara de servir sobre o balcão do bar-molhado e a trouxe até a boca com uma das mãos, enquanto com a outra abaixava ligeiramente os óculos para olhar Jorginho sobre a armação.

O jovem da fazenda pôde ver como ela passava a língua sem timidez sobre o gargalo da garrafa e o deslizava de um lado a outro da boca entre os lábios finos pintados de vermelho.

Percorrendo com os olhos a parte de seu corpo que não estava submersa, Jorginho podia ver uma pele bronzeada sobre a barriga sem nenhuma gordurinha anunciando-se e uma cinturinha absurdamente fina, com um par de seios de tamanho mediano e bem empinados, envoltos num biquíni branco pequeno, tapando somente seus mamilos.

Subindo a vista, o rapaz notou que a garota agora piscava sensualmente um dos olhos para ele e mordia o gargalo da garrafa com dentes longos e tão brancos quanto seu biquíni. Neste momento, um frio percorreu a espinha dorsal de Jorginho, mas não era somente devido ao tesão que a cena lhe causava: Aquela era justamente Evangelina, a Lina, última finalista e possível futura vítima do concurso de Miss Daboa!

- Eh… Lina, não é? Eu queria mesmo falar com você.

- Então empatamos, porque eu ia agora mesmo procurar você, Jorginho. Foi uma sorte te encontrar aqui na piscina!

- É sobre a final do concurso hoje à noite, sabe?

- Nossa, estamos muito em sintonia! Esse também era o meu assunto contigo! Devem ser os astros a nosso favor!

- A questão é que … Bem… Olha, não tem um jeito bonito de falar isso…

- Relaxa, Jorginho. Estamos na mesma página! Eu quero ser Miss daboa e você quer me comer pra dar seu voto. Nossos interesses se encontram perfeitamente!

- Não, Lina, por favor, não é isso! Eu não quero te comer e ia pedir justamente o contrário! Você precisa pedir para sair do concurso o quanto antes!

- O quê? Como assim sair do concurso? Você não quer me comer? Por quê? Por acaso eu sou feia ou algo assim?

- Por favor, garota, não complica! Não é que você seja feia, muito pelo contrário, você é linda e qualquer homem gostaria de provar a sua pamonhazinha! O problema é outro!

- Olha Jorginho, eu não estou gostando dessa conversa! Por acaso você andou provando a pamonha daquela lambisgóia da Naty? Você já prometeu seu voto, é isso?

- Não importa! Você precisa saber que ser Miss Daboa não é o que parece! A ganhadora do concurso vai ter que ficar dando amostra grátis da pamonhazinha para todos os clientes da fábrica pelos próximos quatro anos! É por isso que você tem que desistir do concurso!

Nesse momento, a expressão um tanto confusa de Lina se desfez e um sorriso um pouco sarcástico apareceu em seus lábios. A garota se virou para o atendente do bar e sugeriu que já era hora dele ir almoçar, ao passo que se aproximou de Jorginho entre dois bancos do bar-molhado, colando sua cintura à do rapaz.

Jorginho sentia as pernas morenas, esguias e bem torneadas de Lina encostarem-se às suas por baixo d'água - e sabia que a garota também podia sentir o volume dentro se sua cueca boxer branca crescendo mais e mais, algo que ele não podia evitar.

Lina continuava sorrindo maliciosamente ao retirar os óculos e depositá-los sobre o balcão juntamente com o chapéu de abas largas. levantou o indicador molhado de dentro da água e começou a passear a ponta do dedo no peito de Jorginho, um toque sutil, mas capaz de causar-lhe arrepios.

- Ah, é isso? Que bonitinho, você querendo me proteger… Mas você sabe que a Madá, minha mãe, foi Miss Daboa faz uns vinte e poucos anos, não é?

- Sim, Lina, eu sei. Mas você precisava ser alertado sobre as consequências se ganhar o concurso hoje. E, caso você perca, vai ser ainda pior. A inscrição do concurso obriga as derrotadas a servir por quatro anos lá na casa da Mercedes do Brejão! Duvido que a Madá tenha lhe contado essas coisas.

- Bobinho. É claro que eu sabia disso tudo, eu e minha mãe não temos segredos. Nenhum segredo, mesmo, entendeu?

- Mas… O que você quer dizer com isso?

- Muitas coisas. Quer dizer que eu sei o que a Miss Daboa tem que fazer. Também sei o que acontece com quem perde, mas eu não tenho como ser derrotada, porque também sei que você andou experimentando a pamonha da minha mãe!

- Isso não faz o menor sentido! Você sabia de tudo isso e mesmo assim vai seguir no concurso? E, se você já sabia do que houve entre eu e a Madá, por que veio aqui se oferecer pra mim? Por quê?

- Eu vou ser miss pamonha porque é o sonho da minha mãe. Ela foi miss e agora eu tenho que ser, não importa as consequências. Eu fui criada para isso!

Lina agora abraçava Jorginho, retendo-o com seus bracinhos finos em volta de seu tórax largo e aproximando sua boca perigosamente à do rapaz. Ele sentia os seios de Lina ofegantes, sobre seu peito, podia até mesmo jurar que as pontinhas duras dos mamilos tesos da garota o espetavam por baixo de biquininho branco, enquanto ela escorregava as mãos e agarrava suas nádegas, colando ainda mais sua cintura sobre a dele.

- Além do mais, de que adianta o meu diploma de economista? De nada! Aquela faculdade foi a maior perda de tempo da minha vida!

- Mas Lina, você é economista? Como assim? Como pode se sujeitar a ter que trabalhar dando a pamonhazinha?

- Acorda, Jorginho! Nessa cidade não há quem empregue as pessoas além da sua fábrica que, por sinal, só tem gerentes homens!

- Mas, mesmo assim, devem haver outras opções além de ser miss, não é possível!

- A única outra opção é trabalhar de mulher da vida para a Mercedes do Brejão, logo, o concurso me coloca profissionalmente nas duas únicas vagas disponíveis nessas redondezas para uma garota bonita como eu!

- Céus, isso é um horror!

- Não, isso é a vida como ela é, ao menos para os que não são herdeiros da única fábrica de pamonhas daqui! Entendeu agora porque eu tenho que vencer esse concurso?

- Sério mesmo, Lina? Você não vai desistir de concorrer?

- Não. Eu tenho que ganhar e, mesmo você tendo prometido seu voto à minha mãe, ela me mandou aqui te procurar antes da final só para garantir isso!

- Não, Lina, você não está entendendo, eu não posso, eu não devo, eu não quero isso!

- Ah, não quer? Tem certeza? Porque não é bem isso que o seu amiguinho aqui está me dizendo! Vai Jorginho, deixa de ser assim, se joga, vem com tudo, homem!

Num impulso, Lina empurrou Jorginho sobre um dos banquinhos de concreto do bar-molhado com uma das mãos e ia abaixando a frente da cueca boxer do rapaz com a outra. Apesar de submerso, o membro do jovem saltou para fora já muito teso, enquanto ele tentava se equilibrar para não terminar caindo dentro d'água de uma vez.

Aproveitando-se do momento de vacilo do rapaz, Lina girou seu corpo esguio sobre a cintura dele e posicionou o espeto já exposto entre seu par de nádegas bronzeadas. Em seguida, inclinou seu troco para frente, apoiando-se com as mãos no outro banquinho de concreto e começo a mover-se, indo e vindo, fazendo com que sua pamonhazinha ficasse escorregando sobre o sexo de Jorginho e tendo somente o fino cordãozinho do biquini entre os dois.

Nesse momento, todas as preocupações de Jorginho se apagaram de sua mente. Não havia concurso, Naty, Neidinha, não havia pamonharia ou Coronel, não haviam outros jurados e nem casa da Mercedes do Brejão que o impedissem de cometer aquele desatino.

Lina estava bem ali, enfiada num biquini branco pequenino, sua bundinha se esfregando sobre o membro, fazendo-o desaparecer e resumir de entre suas nádegas, suspirando, olhando para trás nos olhos de Jorginho e fazendo biquinho com os lábios finos de sua boca, tentadora, provocante, insensata…

E foi imerso nesse vendaval de tentações que Jorginho mais uma vez sucumbiu aos desejos de seu corpo, afastando o frágil cordãozinho do biquíni de Lina para um dos lados e dedicando-se a provar a pamonhazinha molhada da garota, retendo-a pela cintura fina e investindo com prazer seu membro nas intimidades da bela moreninha.

Ao contrário da docçura de Neidinha ou da intensidade de Naty, a pamonha de Lina era úmeda e salgadinha, o recebia aconchegando-o como um forninho morno, seu calorzinho o abraçava e aconchegadva de tal maneira que ele desejava que aquele momento nunca mais terminasse, que pudesse viver ali para sempre, dentro de Lina, explorando seu corpo bonzeado com as mãos e perdendo-se entre seus longos cabelos negros.

Lina, a sua vez, gemia e suspirava, sentindo sua pamonhazinha receber aquele recheio em forma de homem, preenchendo-a e completando-a de tal forma que chegava mesmo a pensar como havia podido viver sem ter experimentado isso antes - e quase duvidando se conseguiria chegar ao final daquele encontro ainda consciente.

Mas ela chegou. E ele chegou também. Vieram juntos, tendo a respiração sôfrega e rindo das descobertas mútuas entre os banquinhos do bar-molhado em meio à piscina do Hotel Colonial.

Quando voltava ao seu quarto, a mente de Jorginho divagava entre sensações e pensamentos, faltavam poucas horas para a grande final, mas ele nem sequer conseguia concentrar-se…

Lina, Naty ou Neidinha? Naty, Neidinha ou Lina? Como ele conseguiria decidir-se entre tantas pamonhinhas suculentas e diferentes? E como resolveria a questão do concurso?

Nota: Confira os demais contos, sagas e séries desse autor em mrbayoux.wordpress.com

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