E se... (Capitulo 9)

Um conto erótico de R. Valentim
Categoria: Gay
Contém 1628 palavras
Data: 12/12/2023 23:21:07
Assuntos: Amigo, Amor, bar, Gay, Sexo, Traição

Acordei pela manhã um pouco abalado ainda, mas me sentindo melhor, Ryan preparou meu café da manhã e me levou na cama, ele nem queria ir surfar, só que tranquilizei ele e mandei que ele fosse, não ia adiantar nada ele ficar em casa e sei que o surf é quase uma religião para ele, assim que ele saiu tomei um banho e me arrumei e sai de casa, tinha um destino e nada iria me desviar.

Quando chego no banco que o Max trabalha vejo que não está tão lotado, assim que entrou avistou ele na mesa dele, demora um pouco até ele me ver, vou até o totem pego uma senha e me sento e espero, ele me ver e tem um misto de felicidade e curiosidade no rosto dele, sorriu para ele, quero que o tombo dele seja grande, espero pacientemente até que minha senha seja chamada, o universo me ajuda no meu plano fazendo ser ele a quem chama a senha que peguei.

Levando e vou até a mesa dele.

— Chico, o que você veio fazer aqui. — Ele pergunta todo feliz, esse cínico do caralho.

— Eu quero encerrar minha conta com você de uma vez por todas. — Ele fica sem entender.

— Desculpa, Max, mas o pau dele é maior. — Começo a falar em um tom de voz mais alto, para que os colegas de trabalho dele escutem.

— O que você está fazendo.

— Você me traiu e eu arrumei outro é tão difícil assim de entender? — Estou falando cada vez mais alto, ele está em chamas de tão vermelho, enquanto um sorriso se fixou no meu rosto.

— Cala a boca! — Ele fala alterado, mas tentando manter o tom de voz baixo.

— O que posso fazer, ele fode melhor, ele faz o que você não fazia, não é nada pessoal, até te agradeço por ter me traido se não eu teria que continuar com um sexo meia boca por muitos anos ainda.

— Chico, cala a porra da boca.

— Para de me ligar, para de me procurar, porque meu homem, é que agora eu tenho um homem de verdade e não um moleque. — Todos estão olhando, o segurança nem faz sinal de ajudá-lo, ele é um pau no cu elitista que trata mal todos os funcionários que ele julga serem inferiores. — Ele vai quebrar a sua cara se você aparecer no meu trabalho ou na minha casa de novo.

— Não acredito que você está fazendo isso comigo.

— Ué, mas eu não era o louco, não era eu o escandaloso, o pobre coitado que dependia de você, como era mesmo, ah verdade ou sem perspectiva, considere esse meu último aviso, o próximo vai ser uma notificação judicial seu filho da puta.

Saio deixando ele me xingando e os clientes e outros funcionários rindo dele e comentando sobre o ocorrido, fora do banco sinto que estou com a alma lavada, voltei para casa me sentindo bem mais leve, fui direto para casa preparar um almoço bem gostoso pro meu namorado, está quase tudo pronto quando a campainha toca, vou até a porta e quando abro dou de cara com meus pais, meu ânimo some na mesma hora, ficou completamente paralizado, quero fechar a porta, gritar ou qualquer outra ação, só que não consigo falar nada.

— Júnior, por favor vamos para casa o pastor vai te ajudar. — Ela fala e meu corpo começa a tremer.

— Não foi essa vida que orei para o meu filho ter. — Meu pai completa.

— Você me jogou na rua. — Finalmente consigo falar, pela primeira vez não estou com medo dele.

— Fiz isso pro seu bem Júnior.

— Meu nome é Francisco e não Júnior. — Falo erguendo bem o rosto. — E moro com meu namorado, estou feliz e se vocês não podem aceitar isso eu sinto muito. — Minha mãe começa a pedir a deus que me mude, meu pai fecha a cara.

— Vai desrespeitar sua mãe e a mim dessa forma Júnior?

— Vocês perderam meu respeito quando me bateram e me jogaram na rua, você ficou me olhando apanhar que deu é esse mãe?

— Meu filho era pro seu bem. — Ela insisti.

Meu pai começa a ficar furioso e vem para cima de mim, só que dessa vez não, tenho Ryan, Fábio e Diego do meu lado, então o enfrento ficando parada encarando ele nos olhos com sua mão a sentimentos do meu rosto, ele exitou, meu olhar feroz e petulante o assustou.

— Bate, pode bater, mas só que dessa vez você me mata, por que se não vou atrás de você até no inferno até que a justiça seja feita.

— Filho. — Minha mãe fala enquanto meu pai está atonito. — Júnior.

— É Francisco, meu nome é Francisco e quero vocês fora da minha casa, tenho uns três vizinhos policiais aqui no prédio e um militar.

— O demônio possui o nosso filho. — Meu pai fala.

— Adeus. — Fecho a porta na cara dos dois e volto para a cozinha para terminar o almoço do meu namorado, depois que termino tudo a adrenalina do meu corpo finalmente abaixa.

Me sento no sofá e choro descarregando todas as emoções, estou feliz que pela primeira vez a voz não me faltou, me sinto forte, sinto que finalmente posso seguir em frente com minha vida, tomou um banho para esperar o Ryan, perto da hora do almoço ele aparece, corro para a porta e o recebo com um abraço e um beijo.

— Eita, alguém está feliz em me ver.

— Você demorou.

— É que tive que passar lá em casa, minha mãe se separou do meu padrasto de novo, tá uma confusão por lá. — Ele fala cansado.

— Pois deixa eu cuidar do meu namorado. — Ele aceita com a cabeça.

Levei ele pro banheiro tirei a roupa dele e dei um banho bem gostoso nele, ensaboei bem minhas mãos e me dediquei um pouco a mais quando cheguei no pau dele, duro feito pedra bati uma para ele ali mesmo no box, beijava sua boca e batia uma para ele, enquanto me fodia com seus dedos, depois de gozarmos nos vestimos e fomos almoçar, não quis falar para ele sobre meus pais, isso só iria deixá-lo preocupado.

— Você está bem para ir trabalhar hoje? — Ele pergunta enquanto estamos comendo.

— Sim, preciso voltar, não posso ficar sem esse dinheiro.

— E sobre a gente, você falou sério?

— Sim, quero namorar com você, um namoro totalmente monogâmico de preferência.

— Perfeito para mim, você já é o bastante para mim. — Ele fala me beijando.

— Ótimo, mas quero ter um encontro com você, a gente meio que pulou algumas etapas, quero fazer tudo direitinho. — Falei ganhando outro beijo.

— Pra mim perfeito, que tal se a gente sair do trabalho hoje e ir pro bar do seu Guto só a nós dois?

— Quer me levar no seu matadouro né Ryan? — Falei rindo.

— Você adora o seu Guto e foi lá que eu quis você.

— Como assim?

— No dia em que nos encontramos lá foi o dia que eu decidi que ficaria com você.

— Você não estava em um date naquele dia?

— Estava, mas fui embora com você.

— E tem como esquecer aquela noite maluca de você quase sendo preso.

Passamos o resto do dia juntos, até dormi junto com ele a tarde, dormimos até a hora de ir trabalhar, no bar Fabim estava todo preocupado comigo, achei fofo, acalmei ele contando que estava tudo bem, antes do bar abrir contei a ele sobre minha ida no banco e ele rachou de tanto rir, evitei falar sobre a visita dos meus pais porque para mim esse assunto já estava encerrado e não queria mais remoer ele.

A noite foi tranquila, toda chance que o Ryan tinha ele me dava um selinho, estava todo romântico e isso me derreteu mais ainda por ele, queria muito pular em cima dele, mas tinha que me conter estávamos trabalhando, aproveitei o movimento mais fraco para ensinar umas coisas de barman para ele.

— Você aprende rapido. — Falei rindo.

— Ryan está tão sexy fazendo essas coisas. — Uma cliente falou ao chegar no balcão, sai de perto.

— Meu namorado também acha. — Ele disse na lata.

— Até parece que você não namora. — A vadia insistiu.

— Ele não namora você. — Falei entregando a cerveja que tem na ficha dela.

— Eita namorado ciumento esse que você foi arrumar. — Brincou o Fabim. — Melhor andar na linha Ryan.

— Mais na linha impossivel. — Ele fala.

— Vocês vão sair hoje? — Fabim perguntou.

— Sim, vamos beber só nós dois, nosso primeiro date. — Falo todo sorridente.

— Que chic, vão beber onde?

— No seu Guto.

— Tá retiro o que eu disse sobre o chic. — Meu amigo fala rindo.

As horas passaram voando, tudo caminhou pro nosso encontro ser perfeito, fechamos no horário e foi dia de receber o pagamento, quem sabe a gente ainda poderia ir em uma lanchonete que fica aberta 24 horas para comer algo quando saísse do seu Guto, amo esfirra e lá tem as melhores da cidade, quando estamos saindo ainda tem alguns clientes esperando seus carros de aplicativo.

— Amigo vamos esperar o Di com você. — Falo.

— Precisa não meu amores, ele mandou mensagem falando que já está a caminha e tem uns cliente aqui fora, qualquer coisa entro se eu ficar aqui sozinho.

— Tem certeza? — Ryan fala.

— Tenho sim, vão curtir a noite de vocês, juízo.

Nos despedimos dele e partimos em direção o bar do seu Guto, abraçado, olho para ele sorrindo, estou feliz como não ficava a em muito tempo, mas dai tudo acontece muito rapido, escuto um barulho de carro, vejo a luz alta em cima da gente, tudo passa em fleches para mim, sinto um empurrão forte caio na calçada batendo a cabeça no chão, a dor me toma estou sonso, escuto gritos, o mundo está girando pessoas vem me ajudar, vejo o Fabim em pânico, Ryan, cadê o Ryan…

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Comentários

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Num acredito que Ryan e/ou Chico irão morrer ou ficar com sequelas. Guento não, Rafa! Deixa a gente ser feliz um pouquinho. Falo por mim, que tenho utilizado os contos da cdc, especialmente de alguns autores, como você, para dar um brilho na minha vida. Têm sido momentos muito gratificantes.

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Um brilho meio viscoso, Paulo? Hahaha

Brincadeira viu. É que eu me divirto com os comentários

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Te amo, seu putão!

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Se apaixona facinho hein Paulo?? Hahaha

Tá precisando de uma bela foda isso sim 😈

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Caraca. Você não dá uma trégua pro Chico. Deixa o homem ser feliz um pouquinho. Ou mata logo ele e o conto acaba.

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O conto estava ótimo, não precisa ninguém morrer, mania chata de escritor essa de ficar matando personagens, eles não podem simplesmente terminar? Eu ein!

Quanto aos suspeitos, penso no padrasto de Ryan, em Max e em Pedro.

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KKK rachei de rir essa dele no banco, enfrentando o Max KKK foi memorável, imagina essa cena compartilhada no TikTok ou YouTube 🤭😁😂🤣

Mais por favor não vai matar personagem assim do nada, isso não tem graça, pelo visto nós temos três suspeitos, o pai do Chico, Max ou Pedro.

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A cena no tiktok ia viralizar

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Ia sim hahahaha, me fez lembrar do gordinho da Saveiro na época aquilo rendeu KKK

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Ou o Max ou o pai de Chico está nesse volante façam suas apostas. Ou pior o fura olho do Pedro

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Pode ser o Santiago também, vai que

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Não o Santiago não chega a tanto ou Max e Pedro pela humilhação que Chico fez o ex passar e vamos combinar não vejo a hora de ver Pedro ser trocado por alguém com mais dinheiro ou o Pai pra " libertar" o filho do demônio já que é mais facil se esconder na Biblia. Agora serio já pensou em lançar esses livros no Amazon ou no Wattpad pensa ai

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Já pensei em por na Amazon, mas teria que por os outros pra esse fazer sentido, e não sei se estão tão bons pro nível do que vejo lá na Amazon

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Esse lado ciumento do santiago ainda pode ser valido foi trocado muito rápido

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Essa pica de mel do ryan

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Deve ser uma delícia mesmo 😋😈

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Pensei algo parecido por 2 segundo depois falei "ja to ficando louco de ler tanto conto", nos contos do rafa eu aproveito a trama toda, ainda não bati uma com os contos dele (por muito pouco) uma tortura idiota eu sei

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Hahaha vc gosta de sofrer que nem os personagens do Rafa 😜

Quem sabe vc se alivia lendo o restante dos meus 😏

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Em um dos seus eu tinha começado a me divertir😈, mas fui atrapalhado🤦🏼‍♂️

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Quem sabe você agora conclui hehehe. Me conta que eu vou gostar 😈

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Eita!! Rafa, só você pra deixar todos nós sorrindo e na última linha, POW! Dar um soco na nossa cara hahaha

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Porra morri🤯, la vem ele(rafa) de novo com os dois pés no nosso peito

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E a gente ama ser brinquedo do Rafa né? Hahaha

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Ahahahhahahahhahhahahha😭😭😭😁😁😁😁😁😁😁😁 voltou!!

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É sério Rafa, sacanagem vai fazer isso com o menino Chico?

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Ainda estamos nove, calma que tem mais coisa ainda pro Chico, vai dar certo

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