Clique - Tortura Vibratória

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 2854 palavras
Data: 25/01/2024 13:28:54

O mundo digital é invasivo.

O que se faz no telefone quando se está sozinho não deveria ser da conta de ninguém. Não deveria, mas é. Com os avanços da inteligência artificial, não existe mais privacidade e o celular é só uma porta aberta para que você seja invadido.

E assim estava Alice, a nossa protagonista: sendo invadida.

Inclinada, gozando em frente à câmera do proprio aparelho com uma mão no chão e a bundinha para cima, Alice tremia gozando ao enfiar o dedo indicador lá atrás, procurando que quatro desconhecidos do outro lado da tela ejaculassem de uma vez para que a sessão de tortura a que estava sendo submetida terminasse o quanto antes.

Tudo porque a garota um dia tirou umas fotos íntimas e foi postar num aplicativo onde as pessoas faziam isso, mas terminou com o telefone hackeado por um cretino chamado Buster que agora controlava todos os aparelhos da casa de Alice que estivessem ligados ao celular e a chantageava com as tais fotos, obrigando-a a exibir-se das formas mais humilhantes para que ele e seus amigos se masturbassem.

Bem, Alice nem desconfiava, mas isso era somente a ponta do iceberg. Na verdade, Buster era um freelancer digital à serviço de um meliante chamado Zoião, que era investigado pela mãe da garota por seus crimes e agora buscava vingança, exibindo aos comparsas as transmissões tórridas que Buster fazia de Alice sem que ela soubesse.

E não era só isso, os planos de Zoião iam muito mais longe. O chefe da quadrilha digital tinha em mente fazer uma coleção de filmes de Alice se masturbando no próprio quarto e usá-los para chantagear a implacável Delegada Damasceno, obrigando-a a abandonar aquele caso e deixá-lo em paz para seguir com seus crimes.

Sim, além de desmoralizada em meio à quadrilha de Zoião pela exibição da nudez e libidinagem de sua filha, a Delegada ainda teria que deixar o criminoso livre para sempre, ou então ele postaria tudo aquilo na internet e o futuro de Alice iria pelo ralo, junto com a dignidade da Delegada Damasceno.

Por isso, desde aquela manhã quando invadiu seu telefone, Buster já havia obrigado Alice a gozar por três vezes ante a câmera num só dia, enquanto se masturbava assistindo a tudo e transmitindo o que filmava para o Zoião lá no esconderijo.

Agora, enquanto Alice tinha um longo fio de gozo escorrendo entre suas pernas e o dedo indicador enfiado lá no fundo do próprio traseiro, Buster revelaria uma surpresinha final que havia guardado para a garota.

- Galera, manera na punheta aí, que a Alice ainda vai fazer uma coisinha maneira pra nós!

- Eu… Vou? Buster, o que você está planejando agora?

- Calma, gata. Não é nada demais, só um showzinho especial.

- E por acaso eu posso saber o que é?

- Claro, vai ser uma surpresa. Faz assim, vai seguindo o que eu digo. E lembre-se de ser uma garota obediente, uma boa menina!

Primeiro Buster mandou que ela pegasse a pequena bolinha vermelha de borracha com um cabinho flexível que um motoboy lhe entregara mais cedo junto com a lingerie que estava usando, tudo um presentinho enviado por Buster.

Em seguida, ordenou que Alice introduzisse aquilo em seu sexo, mas sem tirar a calcinha. A garota tentou fazer o possível para que os amigos de Buster não tivessem lá um grande show, mas já tinha macho gemendo do outro lado da tela só de imaginar a menina metendo aquilo dentro de si.

Ela pegou a bolinha e foi colocando a partir da parte de cima da calcinha negra, afastando o elástico e introduzindo a mão por ali. Inclinou um pouco o tronco e logrou chegar até a fenda em seu sexo. A bolinha não era muito grande, era até pequena e se ajustava à vagina de Alice se a comprimisse um pouco. Apesar da superfície macia, havia algo rígido lá dentro que deixou a garota curiosa.

Alice era bem apertadinha lá embaixo e deu um certo trabalho enfiar aquilo dentro de si mesma, tendo que empurrar com um dedo pelo canal até a coisa ajustar-se ao espaço. Tomou o cuidado de deixar o cabinho para fora, para quando chegasse a hora de retirá-la dali bastasse puxar. Ora, aquilo não vinha com instruções, mas era meio óbvio para que servia o tal cabinho.

De pé e meio sem graça, olhou para a tela e lá estavam aqueles quatro membros alertas em sua homenagem, agora só fazendo uma leve manutenção de suas ereções, esperando pela surpresa prometida por Buster. Ao pensar que aqueles homens acompanhavam tudo enquanto ela colocava a bolinha vermelha dentro de seu sexo, Alice sentiu vergonha mas também uma pontadinha de excitação.

Então, Buster ordenou que ela subisse na cama e ficasse de joelhos, tendo um travesseiro entre as pernas e o tronco inclinado para frente, para que pudesse segurar-se no espaldar. Nessa posição seus seios de mamilos saltadinhos ficavam pendurados levemente, parecendo serem maiores do que realmente eram.

Foi então que o abusador digital exigiu que ela movese o quadril sobre o travesseiro, esfregando-se ali e simulando fazer sexo com alguém. Alice já havia feito coisas piores para Buster, já havia até se masturbado com dois dedos enfiados lá dentro e o telefone dando um close a poucos centímetros, já enfiara o dedo lá trás e gozara com isso, logo, o que lhe ordenava Buster agora até que não era tão ruim assim.

Talvez o rapaz do outro lado da tela não soubesse, aliás, ele não tinha como saber, mas a tal bolinha vermelha em sua vagina não incomodava tanto assim e nem provocava nenhuma sensação extraordinária - ainda…

Enquanto isso, na alcova de veludo vermelho, impaciente, Dragon Lady esperava pelo sinal de Buster avisando que já tinha o dinheiro para que eles se encontrassem. A ela não lhe agradava em nada a ideia de passar a um estranho o endereço secreto de onde fazia suas transmissões de sexo “solo”, mas na verdade aquela oportunidade vinha bem a calhar.

Há mais de dez anos no ramo atuando como cam-girl, Dragon Lady já havia praticado tudo quanto era possível e imaginário de se fazer sexualmente sozinha. Anal, vaginal, encenação, coisas envolvendo a própria urina, competições de punheta, usar um vibrador, dois e até três, torturar a si mesma, aparecer com fantasias e diferentes acessórios… Tudo mesmo, um sem fim de coisas, só para angariar público e doações.

Agora, com cerca de quarenta anos, apesar de ter um corpo muito desejado e sempre em forma, ela começara a se cansar daquilo. A loira já havia juntado uma volumosa aposentadoria, de forma que planejava encerrar sua carreira. E que maneira mais digna de terminar uma trajetória de êxito haveria do que ousar algo que ela nunca havia experimentado?

Sim, Dragon Lady, a celebridade máxima entre as cam-girls da internet nacional, se aposentaria em pouco tempo, mas dessa vez sua performance teria um diferencial: ela planejava terminar estarrecendo a todos que um dia exigiram as coisas mais absurdas durante suas transmissões para fazer singelas doações em seu canal.

O que começara anos atrás apenas como um bico para fazer um dinheirinho extra, cresceu, se agigantou, lhe rendeu fama e uma pequena fortuna, mas também deixou lá suas marcas. Sua alma estava corroída, ela nunca mais entrara num relacionamento sério, via-se sozinha e envelhecendo um pouco mais a cada dia e, a cada nova sessão ao vivo, um pouquinho daquele tesão inicial em se exibir desaparecia, deixando só um grande vazio crescente atrás de si.

Assim, Dragon Lady já vinha planejando isso há tempos, mas agora surgira a oportunidade ideal: Ela transmitiria para seu público, com todo prazer, o encontro sexual que teria com aquele jovenzinho que a perseguia já há dez anos, o tal de Buster!

Sim, para tornar seu encerramento profissional ainda mais épico, pela primeira e última vez, ela finalmente apareceria junto a alguém de verdade em frente às câmeras, sem consolos nem brinquedinhos. Todos os seus seguidores morreriam de inveja e de desejo, ela ficaria totalmente nua, somente com sua habitual máscara no rosto, provocando o rapaz, para depois deixar-se comer do jeito que ele quisesse.

E, conhecendo o tal Buster como ela conhecia, sabendo de seu apetite imenso por ela, Dragon Lady já imaginava que ele ia pedir o cardápio completo, ou seja, tudo o que ela sabia fazer na cama. E ela lhe daria, daria tudo, o dinheiro era só um pretexto para que ela levasse a cabo seu plano.

Mas o tal de Buster estava demorando, o tempo parecia se arrastar enquanto ela esperava seu sinal para enviar-lhe o endereço - e ela estava inquieta, ali, sozinha, para fazer sua derradeira aparição naquele quarto vermelho que em breve não existiria mais, muito impaciente mesmo…

Voltando a Alice, o pequeno momento de alívio ao perceber que a tal bolinha vermelha não incomodava tanto só durou até a garota perceber dentro de si um movimento sutil que, aos poucos, crescia, fazendo-se pouco a pouco mais presente, até que sem muito aviso deu uma tremida forte e eletrizante, para depois dar várias outras em seguida.

- Buster, o que é isso? O que tem nessa bolinha vermelha? - Perguntou a garota ante aquela sensação inesperada.

- Essa inocente bolinha é um vibrador, Alice. Eu estou controlando ele através de um aplicativo que baixei em seu telefone. Agora, garota, você vai ver o que é gozar de verdade!

Proibida terminantemente de sair daquela posição, o vibrador fazia movimentos aleatórios dentro do corpo de Alice. A garota de calcinha bordada e meias de seda sentada na cama era tomada de assalto quando isso acontecia e não podia deixar de começar a esfregar-se no travesseiro entre as pernas.

Não demora veio aquele fatídico “clique” dentro de si, ela mordeu o lábio inferior pintado de vermelho novamente e entregou-se naquela cavalgada, dando várias sentadas seguidas na ponta do travesseiro e logo em seguida voltando a esfregar-se, gemendo e murmurando coisas ininteligíveis, enquanto suas pernas começavam a tremer e a parte superior do tórax era jogado para frente com espasmos ocasionais.

- Ai… Hum… Ai… Buster… Para… Por favor… Você está me matando… Ai… Hum…

- Não, minha putinha linda, eu só vou parar quando nós tivermos gozado em sua homenagem. Até lá, você vai ficar tendo orgasmos alucinantes.

- Rapazes… Ai… Por favor… Gozem logo… Por… Ai… Favor…

- Quieta, Alice, é melhor você se concentrar. Se quiser que a gente goze logo, capricha aí!

O tecido da calcinha era tão fininhho que Alice podia sentir as dobras do travesseiro sobre a delicada pele de sua amiguinha, friccionando o sininho lacima de seu sexo. Com os espasmos que tinha, seus peitos de mamilos inchadinhos e pontinhas duras sacudiam e suas costelas se evidenciavam, embelezando mais ainda a cena.

Alice começou a se desesperar, aquilo não parava mais, os orgasmos vinham em camadas, um sobre o outro, seu corpo inteiro tremia nervosamente e o vibrador continuava fazendo movimentos arrítmicos dentro da garota, causando-lhe sustos e surpresas em sequência.

Sua calcinha começou a ficar toda molhada, o travesseiro já se via manchado com seu gozo e o cheiro de fêmea no cio que exalava dali preenchia-lhe o olfato. Suas unhas agarravam o espaldar da cama a ponto de arranhar a pintura, seus cabelos caiam no rosto, ela começou a dar pequenos gritinhos que foram aumentando, até que no quarto já não se ouvia mais sua respiração, só gemidos e gritos de prazer.

A mente de Alice já não conseguia coordenar nada, ela estava totalmente entregue, a bolinha vibrando dentro de seu sexo comandada por Buster agora dominava seus movimentos, era como se ele fosse o seu dono, ditando-lhe ordens sobre quando queria que ela tivesse o próximo orgasmo e seu corpo obedecesse à vontade daquele canalha.

Ofegante e gemendo, gritando alto e murmurando baixinho, Alice agora olhava diretamente para os quatro membros eretos na tela do telefone se masturbando, todos rendendo-lhe uma homenagem molhada, um a um. O último restante era o próprio Buster, que havia passado quase o dia todo se masturbando para Alice e para Dragon Lady - e por isso desenvolvera uma resistência extraordinária à excitação que sentia.

- Buster… Pelos céus… Goza logo… Eu vou desmaiar… - Suplicou Alice.

- Está bem, o pessoal já gozou, vou te dar um descanso - Disse ele desligando o vibrador.

Alice tombou na cama, exausta, seus músculos ainda sofriam espasmos e tremedeiras, mas ao menos sua consciência começava a voltar. Contudo, justamente quando ela pareceu relaxar um pouquinho, Buster acionou a bolinha dos infernos na capacidade máxima, tomando a garota de supresa e provocando nela um último orgasmo instantâneo e avassalador, tão intenso que a fez cair da cama.

A garota se contorcia no tapete do quarto, girando e se contraindo, sua amiguinha esguichava jorros de urina tão intensos que se esparramam por todo o ambiente, respingando até mesmo na tela do telefone, onde Buster, entre risos e urros, finalmente conseguia ter uma última ejaculação.

Exatamente no instante quando tudo isso acontecia, a porta do quarto se abriu. Era a Delegada Damasceno, a mãe de Alice. Estupefata, presenciou a cena do orgasmo descomunal de sua filha e em seguida viu o telefone apontado para a garota, onde o pênis de Buster golfava e outros quatro membros eram limpos por seus donos.

Enquanto a Delegada gritava enfurecida com sua filha por estar transmitindo aquilo tudo pelo celular, Alice mal conseguia reagir, deitada no chão em meio à própria urina: sua mente não estava mais ali, estava longe, muito longe, perdida, flutuando no éter orgástico.

Ao perceber o que estava acontecendo, Buster se assustou, desligou a chamada imediatamente e se pôs a limpar todos os links do dia que estavam no telefone de Alice, de maneira a eliminar quaisquer rastros digitais que pudessem levar até ele. Em seguida, ligou para o telefone de Zoião, lá no esconderijo.

- Alô, Zoião?

- Oi Buster! Cara, deixa eu te dar os parabéns! Estava aqui acompanhando a transmissão dessa última sessão com a garota lá, ficou excelente, uma obra prima!

- Porra Zoião, que merda foi aquela? Você viu quem entrou no quarto, bem no finzinho?

- É claro que sim. Eu não esperava por isso, mas esse detalhe foi a cerejinha do bolo! A cara que a mãe da garota fez foi algo que jamais esquecerei!

- Zoião, aquela era a famosa Delegada Damasceno! Essa dona não dá mole pra ninguém e a gente foi se meter justo com a filha dela! Isso vai dar ruim pro nosso lado!

- Tranquilo, Buster, está tudo sobre controle. Acho que já juntamos material suficiente com a garota para eu seguir meu plano. Em breve vou poder te dar os parabéns pessoalmente!

- Mas Zoião, essa mulher quer meter a gente na cadeia! E agora ela vai vir atrás de mim!

- Não, nós vamos ser intocáveis. Manda os vídeos da garota e vem no endereço que eu vou te passar para recolher o pagamento. Com isso, eu mesmo me encarrego daqui pra frente!

Amedrontado, Buster tinha dúvidas se mandava os vídeos de Alice para o Zoião. Não sabia se era pior ter a Delegada atrás dele ou o chefe da quadrilha digital fazendo o que bem entendesse com aquilo. Ele bem podia querer se vingar da Delegada e mandar tudo para a internet - e daí a mulher ia condenar Buster a uma pena ainda maior que a do Zoião, se colocasse as mãos no jovem hacker.

O fato é que as informações chegaram fragmentadas até Buster, o freelancer encarregado de vigiar Alice e torturá-la fazendo a garota se expor para as câmeras, mas ele não fazia ideia de quem era ela - e muito menos de quem era sua mãe.

Sim, logo ele, um cara esperto em fuçar a vida dos outros nas redes sociais e invadir aparelhos para roubar fotografias íntimas das pessoas, fora desatento e se deixara cair nessa armadilha. É bem certo que ninguém dizia não quando as ordens do Zoião chegavam, mas, se ele soubesse antes quem era a mãe de Alice, jamais teria topado envolver-se naquela roubada.

Agora era tarde e a besteira já estava feita, não havia como pedir desculpas e nem voltar atrás. Conformado, o rapaz enviou os tais vídeos para o Zoião, mas, por via das dúvidas, hackeou o telefone de Zoião como garantia para qualquer problema que pudesse surgir no futuro.

Assim, só lhe restava torcer para que o chefão do crime lograsse evitar que a Delegada derramasse sobre ele a sua fúria, mas, se não desse certo, o próprio Buster poderia deletar tudo sem maiores consequências.

Infelizmente, se Alice iria ou não pagar o pato, só dependia de Zoião. Pobre Alice, ele pensou. “Essa menina até que era legal. O pior é que eu já estava me acostumando com ela. Que bobagem, eu já começava a fantasiar que um dia a gente ia se conhecer e poder fazer juntos tudo o que simulamos ao telefone.”

Enquanto isso, do outro lado da cidade tinha festa no esconderijo com os vinte marginais de Zoião se revezando para ver a coleção de filminhos da filha da Delegada Damasceno se masturbando. Mas eles sequer sabiam o que estava por acontecer…

Nota: Confira os demais contos, sagas e séries desse autor em mrbayoux.wordpress.com

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Comentários

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Eita, só mais duas partes? Encanei com a Dragon Lady e não faço ideia de como isso vai se enrolar com ela. De qualquer forma, tortura boa essa da Alice! Rsrsrs

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Oi Buko! A experiente Dragon Lady é um contraponto da pobre Alice e vai ganhar força nestes dois últimos capítulos., quem viver, verá, rs

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A continuação está lá ou vai postar aqui ?

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Olá Kratos! Faltam duas partes, postarei aqui e lá. Obrigado por comentar!

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