30 Dias (Dia 04)

Um conto erótico de R. Valentim
Categoria: Heterossexual
Contém 3068 palavras
Data: 04/01/2024 19:51:09

Dormimos assim que o filme acabou, o que é um milagre, já que desde que cheguei só dormimos de madrugada, porém como uma grande ironia do destino faltou luz umas três da manhã, acordo com um calor insuportável, percebo que está chovendo lá fora e invés de esfriar deixou o quarto ainda mais quente, sem o ventilador vamos cozinhar dentro do quarto certeza, o calor é tanto que até Ande que é acostumado acordou.

— Odeio isso velho, toda vez que chove é isso. — Ande fala indignado.

— Nossa que paia, pior que a chuva deveria deixar o clima mais fresco, o tempo aqui é meio maluco né não, um dia faz frio no outro um calor da morte. — Falo reclamando da instabilidade climática da cidade.

— Aqui é uma bosta por causa disso.

— Ande posso perguntar uma coisa? — Já que não tem como dormir, vamos conversar.

— Renan sabe que não existe segredo na nossa amizade, manda.

— Você traiu sua ex primeiro?

— Quem te contou isso? — Ele não pareceu irritado.

— Mônica.

— A sei quem é, essa mina é toda ressentida comigo porque comi as duas amigas dela e não quis comer ela, cara não trai minha namorada.

— Mas quando você ficou com as amigas dela você já estava com sua ex?

— Não, Renan eu peguei a Priscila, depois fiquei com a Ana Clara minha ex, aí fiquei com a Narjara, foi aí que a Ana Clara soube e por causa disso me deu ultimato, então parei de comer a Pri e a Narjara para ficar sério com a Ana Clara.

— Mas como você pega as amigas sem elas saberem?

— Macho, a Narjara já era afim de mim a uma cota e a Pri sabia, daí quando a Pri veio de DM me pediu para ser no sigilo, daí aceitei até pensei na época que era por que ela tinha naorado, mas sendo que era só piranhagem dela mesmo.

— Nossa, e no final quem levou fama de boy lixo foi tu.

— Pois é, mas nem ligo. — E realmente pareceu não ligar.

A luz também não queria ligar, Ande foi tomar mais um banho e eu fui tomar água para ver se o calor diminuía, quando desço as escadas vejo Alisson tomando água, ele está de cueca box preta, marcando um pacote, e não da pra ver muito já que desvie a lanterna do celular assim que o vi, ele parece puto com a falta de luz também, sua pele está escorrendo de suor, não sei porque mas tenho a sensação de que ele estava transando com sua noiva, sinto um cheiro diferente vindo dele, que me leva a essa teoria, mas disfarço qualquer reação e vou pegar minha água.

Quando volto para o andar de cima é minha vez de tomar banho, o impulso é mais forte e bati uma no chuveiro, seguro meu pau com força e imagino como seria Alisson transando com sua noiva, será que a rola dele é rosadinha, a bucetinha dela molhada por esta transando com um macho gostoso, ele tem cara de que mete sem pena, escuto na minha mente ele gemer enquanto o pau enorme dele arregaça ela, imagino o suor cair no peito dele, seu rosto sério e concentrado para não gozar logo, ele mete nela com força, ela está de quatro para ele, Alisson a puxa pelos cabelos e a safada gosta de ser dominada por ele.

Ele mete cada vez mais rápido, está comendo ela no pelo porque ela sua noiva e eles não ligam se ela engravidar, a rola dele entra e sai de dentro dela, a puta geme alto, mas ele a puxa e tampa a boca dela, pois os pais dele dorme no quarto ao lado, uma das mãos ele aperta os seios dela e com a outra enfiar seus dedos na boca dela, agora o pau dele está entrando no cuzinho apertado dela, ele parece muito um macho que gosta de foder um anel apertado, as vagabunda chora na sua pica, mesmo assim arrebita a bunda para levar mais vara, ele parece um animal insaciável, joga ela em cima da cama de frango assado, entra entre suas pernas e soca sua pica toda dentro dela, abafando seu gemido alto com um beijo.

Ela passa suas pernas por ele o prendendo em seu abraço, segura a bunda dele o puxando para entrar ainda mais nela, Alisson soca fundo, os dois estão suados e completamente envolvidos, ele soca lento, porém com força, Alisson tem um quadril solto, sua medida é deliciosa, ele tem cara de que sabe dar um trato numa bucetinha, ainda mais uma que é dele, a noiva dele levar essa vara muitas vezes.

Ela arranha suas costa e goza loucamente, ele a põe de quatro com a cara enterrada no travesseiro e soca nela rapidamente e quando sente que vai gozar ele tira e despeja toda a sua porras nas costas dela numa gozada farta e deliciosa, com isso acabo explodindo em porra também, mas uma vez sujando a parede do banheiro.

Quando volto para o quarto Ande está falando com alguém por mensagem, ele tá todo sorridente, até imagino que seja Júlia pedindo por outra seção com ele, li uma vez que mulheres mais velhas tem uma fase de querer transar o tempo todo, mas não acho que ela já esteja nessa fase, de qualquer forma me sento na cama do lado dele.

— Que calor dos infernos. — Falo já suado mesmo tendo acabado de sair do banho.

— Foda cara.

— Com quem está falando?

— Com a Verônica, ela soube que sai com a Júlia hoje e disse que quer uma só com ela também, ela até me pediu para te chamar, disse que quer dar pra nos dois, mas não se preocupe, já falei que você não pode.

— Por mais tentador que seja, é melhor recusar mesmo não quero problemas com minha gata.

— Nem vejo você falando com ela. — Ele fala.

— Combinamos um lance mais solto lembra e não somos esse tipo de casal, na verdade o que a gente mais faz quando está junto é transar, adoro quando ela quer transar usando cosplay, maluco melhor coisa, quando ela se vestiu de Ino na última vez que fizemos isso foi coisa de louco.

— Do clássico ou do Shippuden?

— Shippuden claro, não sou pedófilo. — Ele rir.

A luz volta depois de quase uma hora, assim que agradeço a Deus pela divina providência, ligo o ventilador e mais uma vez o universo brincando com minha paciência começa a mudar o clima fazendo o quarto finalmente esfriar por conta da chuva, é de deixar qualquer um puto.

— Ande sei que você quer muito comer a Verônica de novo.

— Disse a ela que não vou poder, estou com meu melhor amigo em casa e tenho que dar atenção a ele, nada de relacionamento entre nossa amizade de novo, não foi esse nosso combinado.

— obrigado. — Volto a dormi.

Acordamos tarde por conta de termo mais um vez dormido tarde, quando fomos dormir já passava das quatro então quando abro os olhos já é quase meio dia, Ande acabou de acordar, ele levanta e vai para a cozinha, enquanto isso vou para o meu ritual matinal, quando estou pronto desço e vejo que Ande já banhou também, nem tomamos café da manhã, pulamos direto para o almoço, como de costume todos já almoçaram, ficando a mesa só ele e eu, quando termino meu prato levo até a pia e aproveito para lavar, estou meio que me sentindo mau por não ajudar com nada aqui.

Ande tenta me impedir, mas quando percebo já estou lavando a louça toda, em casa essa é uma das minhas tarefas então lavo sem nem perceber, quando termino subo para o quarto, Ande está colocando um jogo para gente jogar.

— Não vamos para academia? — Pergunto.

— Só a tarde agora, esse horário é o Alisson que vai. — Ele responde de forma natural.

— E qual o problema de ir no mesmo horário que ele?

— Já tenho que conviver com ele em casa, não quero ter que conviver com ele na rua também, podemos ir umas duas, o John Lennon ainda vai está lá se preocupa não.

— O que tem haver o John está ou não?

— Ele te ajuda, enquanto posso focar no meu shape. — Ande fala beijando os músculos.

— Acho que todo esse exercício está se transformando em um ogro.

— Nada, continuo sendo um elfo lindo, só que agora com músculos.

— Um mago marombeiro. — Brinco.

Voltamos para o Fifa, ainda jogamos um pouco de need for speed II que na minha opinião é o melhor, umas três horas da tarde paramos o jogo e nos aprontamos para a academia, tenho que pegar um calção do Ande, porque não tenho muitas roupas que sirvam para academia, Ande é estranho, ele se exercita todos os dias, mas não sai de casa se não for de moto, isso não faz sentido na minha cabeça.

Na academia a primeira pessoa que vejo é o John, ele nos cumprimento e já vai me passando minha serie do dia, as pessoas falam que academia é algo que a gente se acostuma e aprende a gostar, então vou dizer de uma vez, isso é uma grande mentira, estou indo para a academia pelo terceiro dia consecutivo e só estou adiando ainda mais a experiência, alguns exercícios são legais, mas quando seu corpo inteiro dói fica difícil apreciar a rotina de um maromba.

O lance de postar me recuso, e nem quero aparecer nas mídias que o Ande grava, ao invés de aparecer peço para filmar ele, assim não preciso passar vergonha no Insta, dentro desse ambiente é o único lugar em que Ande é uma pessoal totalmente diferente de mim, já que não fico perdendo tempo que nem meu amigo, acabo meus exercícios antes dele, aproveito para conversar com John, ele tem se mostrado um bom amigo a cada dia que passa.

— Cara meu irmão e minha cunhada te adoraram, eles me pediram para te chamar lá para casa.

— Podemos marcar. — Falo.

— Marcar o que? — Ande pergunta.

— De ir na casa do John. — Respondo.

— Cara, até te deixo lá e te busco depois, mas ficar lá não rola.

— Ele e minha cunhada não se dão mesmo. — Disse John.

— É to vendo ai.

Sei que Ande não mentiria para mim, então só restava duas hipóteses, a das amigas não terem sido sinceras com Mônica ou a de que ela realmente queria ser a quarta na cama do Ande, por hora vou ficar com a menos polêmica, que é das amigas mentirosas, assim o estrago é menor, pelo menos é o que eu acho, Ande finalmente termina sua rotina e podemos ir para casa, só que ele me surpreende com um convite para irmos para um açaí.

Assim que chegamos no lugar que tiro meu capacete vejo Alisson comprando açaí, essa cidade é minúscula só pode, fora que ele deve ser o funcionário mais vagabundo do trabalho dele, o cara está em toda parte, pelo menos agora ele está vestido, com uma calça jeans e uma blusa social.

Pego meu açaí e o Ande o dele, vamos comer primeiro, bom que tenho tempo de pensar com vou fazer meu dinheiro render pagando quase trinta reais só de açaí, confesso que posso ter exagerado um pouco, mas em minha defesa o lugar é mais caro que o normal, tem qualidade claro, ainda sim é caro, estou fazendo as contas mentalmente para saber quando vai sobrar e estipulando teto de gastos diários, coisas de nerd liso.

— Amo açaí. — Ande fala.

— Também gosto, tu se lembra daquele perto do colégio que íamos todas as sextas depois da aula.

— Lembro sim. — Ele responde todo animado.

— Ainda é aberto, mas quase não vou mais lá. — Falo e ficamos os dois nostálgicos relembrando histórias do nosso primeiro ano.

Óbvio que não sentamos com Alisson e nesse caso até gostei, já que ele me intimida, ele vai embora antes da gente, antes passa na nossa mesa e fala algo com Ande que só eles dois entendem, fico boiando completamente do assunto, de vez em quando eles parecem irmãos normais, depois vieram completos estranhos de novo, acho que nunca vou entender a relação deles mesmo.

— Vamos. — Ande fala.

— Tá só temos que pagar. — Falei.

— O Alisson pagou tudo já.

— Foi isso que ele falou naquela hora?

— Não, ele sempre paga quando estamos aqui juntos. — Juntos para mim tem outro significado.

— Tenho que pagar o meu ainda sim. — Falei.

— Renan, ele já pagou, tô te falando.

— Quer dizer que se a gente sair agora ninguém vai chamar a gente?

— Não. — Ele fala confiante.

— Tá agora estou curioso, o que ele te falou naquela hora?

— A gente apostou em time de futebol, ele entende dessas coisas, só me falou que nossa aposta da semana deu certo e que ele vai me transferir minha parte.

— Não entendo vocês.

— Por que? — Ele pergunta.

— Hora se odeiam, hora são amigos de novo.

— Não odeio o Alisson, só às vezes, só quero que ele se mude.

— Queria minhas irmãos morando com a gente, todas as duas. — Falei, com minha família somos muito unidos.

— Isso porque você não é irmão do folgado do Alisson.

— O mesmo folgado que pagou nossa conta.

— Ele tem obrigação. — Ande fala levantando.

— Se você está dizendo.

De fato a mulher do balcão nos viu levantar e ir embora sem esboçar nenhuma reação, ainda queria acreditar ser alguma pegadinha do Ande, só a medida que íamos chegando em casa fui me convencendo de que ele tinha razão, Alisson tinha mesmo pago nossa conta no açaí, sei ele recebe bem e que quase não tem gasto, mesmo assim me incomodou um pouco ele ter pago até a minha conta, tive receio dele achar que sou encostado.

Assim que entramos em casa o tempo muda e volta a chover, começa com uma garoa e vai ficando mais forte com direito a trovões e tudo, pelo menos agora a chuva veio para dar uma trégua no calor, entretanto a chuva atrapalhou nossos planos de sair para dar rolê na cidade, foda, mas acontece, aproveitamos para ver outro filme.

— Pizza ou pastel? — Ande perguntou.

— O que?

— O que vamos jantar, pizza ou pastel?

— Ah, pastel é mais barato. — Beleza.

Pedimos pastel, fiquei feliz que não era caro, já tinha refri na geladeira então economizamos nisso também, o filme que ele escolheu foi o “Belo Desatre” outros desses filmes para garotas molharem as calcinhas com protagonistas bad boys e tudo mais, pelo menos esse me parece melhor do que o último que assistimos, esperamos até o pastel chegar, para aí sim começar a assistir, Ande e eu gostamos desses filmes pelo meme, alguns são tão ruins que acabam tendo divertidos de assistir, gostamos de ficar tecendo críticas “profissionais” sobre roteiro e atuação como se soubéssemos mesmo do que estamos falando, isso claro com esses filmes em específico.

— O livro deve ser melhor. — Falei.

— Sim, cortaram coisas importantes provavelmente. — Disse Ande.

— Roteiro preguiçoso.

— Muito. — Ele concorda e estamos rindo sem nem saber porque exatamente, perecemos dois drogados.

Depois do filme Ande coloca um jogo para gente, Resident Evil II o melhor de todos, claro na nossa opinião, cada um joga um parte, como fazíamos no primeiro ano, já zeramos esse jogo várias vezes, mesmo assim me assusto nas mesmas partes toda vez, mostrando que esse jogo é realmente uma obra prima.

A chuva lá fora fica mais intensa então resolvemos parar o jogo e desligar o computador, é mais uma chuva de trovões fora de época, clima louco dessa cidade, vou para minha rede e me deito, estou meio cansado e o frio que finalmente está nos agraciando na hora de dormir me pega de jeito, apago em pouco tempo.

Do nada me vejo na cozinha tomando água quando vejo Alisson só de toalha vindo beber água também, seu pau está marcando na toalha e meus olhos não consegue se desviar dessa visão, ele chega bem perto de mim e meu corpo treme todo, sinto o perfume amadeirado dele, Alisson solta a toalha ficando totalmente nu na minha frente e é ai que eu acordo com um som de trovão desse que faz a casa tremer, droga, nem sei porque estou puto, já que estava tendo um pesadelo claramente, um pesadelo ruim o bastante para me acordando de pau duro, não importando a posição que coloco ele o bicho não quer ceder.

Levanto e vou até o banheiro, lavo o rosto e uma curiosidade me toma, será que a cueca dele ainda está no banheiro lá de baixo, crio coragem e desço as escadas me esforçando para fazer o mínimo de barulho possível, vou me esgueirando quase até o banheiro e lá está a cueca do Alisson no mesmo lugar, nesse momento uma lucidez me bate e sai do banheiro dando de cara como ele, esse infeliz além de não se vestir parece que adivinha os momentos em que venho para a cozinha, ele está com uma samba canção.

— Ainda está acordado? — Ele perguntou do jeito sério com sua voz grossa.

— O trovão me acordou, desci para tomar água e ir no banheiro. — Falo sem jeito e tentando não manter o contato visual com ele por muito tempo.

— Não se preocupe, tem um para raio aqui perto. — Ele fala.

— De boas, não estou com medo, é Alisson, qual seu pix. — Pergunto sem pensar direito.

— Meu Pix, para que? — Ele realmente não entendeu o meu pedido.

— Para te pagar o açaí, Ande é seu irmão, mas você não precisava ter pago o meu.

— Não foi nada demais, não precisa me pagar. — Ele fala tentando soar gentil, mas com seu jeito marrento.

— Foi caro, só o meu deu quase trinta reais e o do Ande também não foi barato.

— Renan não precisa me pagar. — Ele fala mais firme e sinto minhas pernas tremerem, não consigo entender porque Alisson me intimida tanto, sua presença me deixa fora do eixo.

— Obrigado então.

— De nada, agora melhor ir dormir, para não perder a hora da academia de novo. — Ele fala indo no banheiro e é nesse momento que agradeço meu momento de lucidez, pois sem isso teria sido pego em flagrante, pelo menos sei que ele não usa o banheiro de cima, então vou para lá, assistir um pornozinho lésbico para gozar e acalmar esse fogo no qual acordei.

Com meus ânimos voltando ao normal me recolhi de volta para minha rede e assim dando por encerrado meu quarto dia de férias.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 36 estrelas.
Incentive CanseideserRafa a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil de CanseideserRafaCanseideserRafaContos: 190Seguidores: 161Seguindo: 1Mensagem rafavalentim.autor@gmail.com

Comentários

Foto de perfil genérica

Tô curiosa de ver a pica do ande e do irmão ....

0 0
Foto de perfil genérica

Olha ele tem que dar pro dois hein. Injusto o melhor amigo não apreciar da fruta também

0 0
Foto de perfil genérica

imagino ele dando para um enquanto chupa o outro.

0 0
Foto de perfil de Jota_

Tá tudo caminhando pro Renan perder o selinho com o Alisson...mas ainda tem o mês quase todo, ele vai rodar geral, to achando!! Heheeh 😈

0 0