Trinta Dias (Dia 12)

Um conto erótico de R. Valentim
Categoria: Gay
Contém 2537 palavras
Data: 12/01/2024 20:26:58

Ande chegou quatro da manhã acordei com o barulho, levou um tempo até entender que ele está bêbado, ele não é de beber então não faço ideia do que aconteceu, agora conversar com ele vai ser quase impossível, já é um milagre ele ter chegado no quarto sem ter acordado ninguém, já que está trocando as pernas, nunca pensei que o veria assim.

— O que aconteceu Ande? — Pergunto.

— Estou bem, só bebi um pouquinho. — Ele usa os dedos fazendo sinal de pouco.

— Não é o que parece, você precisa tomar um banho e tomar um café, se dormir assim você vai acabar passando mal.

— Não quero, Renan, que o quarto está girando. — Ele quase vomitou.

— Você precisa mesmo de um banho, vem deixa eu te ajudar.

Tiro a blusa dele e depois a bermuda que ele está usando, deixo ele só de cueca, tento levar ele para o banheiro, mas Ande está pesado e nem um pouco disposto a cooperar, vou precisar de ajuda, desço e vou até o quarto do Alisson, bato na porta e chamo por ele da forma mais silenciosa possível, ainda bem que ele tem o sono leve, da terceira vez que chamo ele abre a porta do quarto.

Alisson está de cueca samba canção, o cabelo assanhado e um olhar de sono, como é possível ser tão lindo assim acordando, coçando o olho de uma maneira muito fofa ele me pergunta o que aconteceu, não posso perder muito tempo então só falo que Ande precisa dele o que o faz despertar totalmente, Alisson então sai do quarto fechando a porta atrás de si e me segue até o quarto.

— O que você bebeu Ande? — Alisson pergunta ao irmão.

— Só vinho, eu posso beber, posso fazer o que eu quiser.

— Não foi só vinho, ele deve ter misturado algo a mais. — Conclui.

— Temos que dar um banho nele e fazer ele tomar um café, para melhorar antes de descansar. — Falei.

— Vou levar ele para o banheiro, você pode fazer um pouco de café? — Tudo bem.

Alisson levanta o irmão no colo e o leva para o banheiro de cima mesmo, vou até a cozinha e da forma mais silenciosa possível preparar um café forte para ele poder recobrar a consciência, se é que ele ainda tem alguma, o cara já está tendo problemas e apronta uma dessas, não sei o que passou pela cabeça dele, mas já sabia que sair aquela hora não era uma boa ideia.

Levo o café para o quarto, depois de um tempo Alisson trás o irmão enrolado numa toalha, peguei uma bermuda de futebol no guarda roupa e entrego para que ele o vista, vestido e tomando o café — reclamando do café — ele começa a melhorar, aos poucos começa a ficar um pouco menos agitado também, os olhos baixos ele mal me entrega a xícara e já vai querendo deitar.

— Dormiu. — Falei.

— Quando ele acordar dá um remédio para dor de cabeça para ele, esse cara está ficando doido se a mãe acordar ele estaria lascado.

— Falei para ele que sair não era uma boa ideia.

— O Anderson não era assim, de uns tempos para cá ele tem ficado muito rebelde, mimado ele sempre foi, agora está com essa cisma de que estamos ferrando com a vida dele de propósito, esse moleque às vezes consegue ser bem ingrato.

— Ele ama vocês, do jeito dele, mas ama. — Falei.

— Eu sei, só queria que ele crescesse um pouco.

— Você também não anda muito animado né? — Aproveito a deixa.

— É que não tenho mais tanta certeza do que quero. — Ele fala pensativo.

— Não quer mesmo abrir mão da moto? — Falei pensando se tratar disso.

— É mais que isso, não tenho certeza se quero me casar com a Carolina. — Fico em choque, não sabia que era esse o problema.

— Por que? Pensei que você amasse ela. — Alisson me olhou nos olhos.

— Não amo mais, não sinto mais o que sentia antes, esse é o problema já vinha pensando nisso a uns meses e agora estou começando a ter a certeza de que não sinto mais paixão por ele.

— Acho que sei o que quer dizer. — Falo, porque me senti muito mais satisfeito trocando mensagem com ele do que falando com minha propria namorada e só agora me dei conta disso.

— Acho que estou dando mais importância para isso que temos do que deveria. — Ele fala exatamente o que passa pela minha cabeça.

— E você quer parar?

— O problema é que não sei se consigo. — Alisson levanta vem até mim e me beija, um beijo tão maravilhoso que me tira do chão e me leva para as nuvens, passo minhas mãos pelo seu pescoço, e ele me abraça pela cintura, nossos corpos estão colados, não consigo parar de beijar a boca dele.

— Temos que parar o Ande pode ver. — Consigo falar entre um beijo e outro.

Ele sai do quarto me segurando pela mão, me leva até o quarto da bagunça, me coloca contra a parede e volta a me beijar, ele beija meu pescoço, meu queixo, morde minha orelha, minhas mãos agarram suas costas trazendo ele ainda mais para mim, abraço ele forte, não quero que ele fuja, Alisson se afasta um pouco para poder ter acesso aos meus mamilos, fecho meus olhos e me permito viajar pelo prazer que a lingua dele no bico do meu peito me trás.

Alisson vai descendo até ficar de joelhos, ele baixa minha bermuda, segura meu pau e o coloca na boca, sem pensar muito, sua boca é quente e úmida, quero ficar dentro dela para sempre, ele me chupa sem jeito e o dente chega a encostar algumas vezes, mas por ser ele não me importa, estou vibrando de tanto prazer, é surreal olhar para baixo e ver um deus grego mamando, ficou louco com essa visão.

Ele me chupa por um bom tempo, mas agora que provar dele também, puxo para se levante, beijo a boca dele com vontade, minha língua pedindo passagem para dentro da boca dele, mordo de leve seu lábio inferior, depois me ajoelho, a samba canção dele é dessa que tem a abertura para o pau sem precisar tirar a cueca, ele põe o pau para fora, agora é minha vez de engolir, colocar todo na boca.

Segurando meus cabelos e fodendo minha boca com vontade, suas bolas batendo no meu queixo, estou todo babado, sua rola vai bem fundo até me fazer engasgar daí ela sai da minha boca, me dando um tempo de pegar ar e aí então entrar de novo, seguro o pau dele e dou umas batidinhas no meu rosto, ele está louco de prazer.

— Quero tentar. — Falei olhando bem safado em seus olhos.

— Tem certeza, estou sem camisinha aqui.

— Eu quero.

Alisson me levanta beija me boca com vontade, me vira lentamente de costas para ele, beija meu ombro, meu pescoço, seu pau está bem melado com minha baba, sinto um calor percorrer todo meu corpo assim que ele encosta na minha entrada, tento relaxar e ele força entrada um pouco, quando a cabecinha entrar sinto um dor forte, ele me segurou com força o que me dar coragem para enfrentar o que está por vir.

Aguento a dor e mesmo sentido como se ele estivesse me rasgando por dentro, faço um esforço para me concentrar apenas em seu pau no meu rabo, Alisson está me comendo, estou perdendo minha virgindade do anel com um cara muito especial, ele mete com calma, me beijado durante todo o processo, a dor vai ficando suportável, mas ainda sim é bem desagradável.

— Quer parar? — Ele sabe que estou com dor.

— Deixa ai mais um pouco eu aguento. — Falo virando o rosto em busca do seu beijo.

Ele segura meu pau e começa a tocar uma para mim, enquanto mete seu pau duro em mim bem devagar, estou sendo enrabado por ele nem posso acreditar nisso, estou fazendo um esforço gigante para não gemer alto, mas minha vontade é de gritar, urrar de tanto prazer, sei que ele pensa o mesmo, estamos com nossos rostos colados um no outro, é um tortura não podermos transar da forma que queríamos.

Ele continua metendo por mais um tempo, meu tesão é tanto que não consigo mais seguro e gozo com ele batendo uma para mim e me comendo ao mesmo tempo, gozei com o pau dele dentro mim, isso o deixou tão satisfeito quase gozou dentro de mim, mas ele tira a tempo e bate um pouco e goza na minha bunda, me melando todo, nossas respirações estão ofegantes.

—Isso foi incrivel. — Ele fala.

— Foi ainda melhor do que imaginei.

— Sabia que sonhei fazendo isso com você ontem?

— Se eu te disse que venho sonhando com isso desde que te vi de toalha pela primeira vez, você acredita.

Ele rir, mas já estamos nisso a muito tempo, ele precisa voltar para o quarto dele, já são quase cinco da manhã, eu tomo um banho rápido e volto para minha rede para dormir mais um pouco, afinal Ande não vai acordar cedo nem se a vida dele depender disso.

Estou nas nuvens, meio dolorido, porém valeu muito a pena e quero fazer de novo em breve, não esperava que ele fosse me chupar, ainda posso sentir a sensação de ter sua boca no meu pau, nossa morri e to no paraíso só pode, depois de hoje não tem como negar estou apaixonado pelo Alisson, não me vejo dando para nenhum outro cara além dele e isso é surreal.

Levantei bem mais tarde hoje, Ande até que está melhor do que pensei, acho que o banho e o café ajudaram de alguma forma, ele está deitado, mas acordado mexendo no celular, não sei o que levou ele a beber tanto, porém espero que isso não volte a acontecer, beber é de boas, mas tem que tomar cuidado com esses porres ainda mais se ele estiver dirigindo.

— Ande o que aconteceu?

— Cara ontem foi louco, a gente se pegou no carro, depois fui para casa dela.

— Estou falando do porre que você tomou.

— Se eu te disser que nem lembro a hora que comecei a beber, mas não tem nada não, se quiser beber vou beber, cansei dos meus pais se metendo na minha vida o tempo todo.

— Entendi. — Não é o momento para bater boca com ele.

Ao invés de bater boca com ele prefiro ir tomar meu banho, volto para o quarto para chamar meu amigo pro almoço, já é quase duas da tarde e agora que estou almoçando, o Ande bebe e quem está de ressaca sou eu, agora que ele fez o que queria espero que dê um tempo, estou completamente indisposto, nem para academia quero ir — não que nos outros dias eu queria.

— Vamos para a academia mais tarde, beleza. — Diz Ande.

— Temos mesmo? — Falo.

— Não dá para parar e depois da academia podemos ir comer pizza, eu pago por ter feito você passar pelo estresse hoje mais cedo.

— Estresse?

— É, aposto que o Alisson ficou puto por eu ter acordado ele, se ele tiver sido ignorante com você pode me dizer. — Ele fala.

— Está de boas, mas aceito a pizza para compensar a preocupação que você me deu, se você for beber por favor não vá de moto.

— Estava de carona ontem, relaxa, não sou tão irresponsável assim. — Ele fala isso rindo.

Estou tão cansado que quando volto para o quarto deitei na cama do Ande e apago, um sono justo e merecido, ele ficou no computador jogando a tarde toda e só me acordou às cinco para comer alguma coisa e irmos para a academia, tive que tomar outro banho para tentar criar coragem, a academia foi chata, John estava de folga, teve que resolver uma coisa em outra cidade.

Ande teve que me ajudar com alguns exercícios depois fomos para casa, estou vivendo esse dia no automático, de verdade, em casa parece que alguém morrer, esta um clima péssimo, o pai do Ande está conversando com um outro cara meio alterado na porta, a mãe dele está na cozinha com uma cara péssima, estou começando a ficar com um misto de medo e curiosidade.

— Mãe porque o pai da Carolina está discutindo com o pai lá fora.

— Seu irmão ficou doido, ele foi lá depois do almoço e disse para menina que não tinha mais certeza se queria casar com ela.

— Puta merda. — Ande fala.

— Olha a boca Anderson! — A mãe o repreende.

— Onde ele está? — pergunto.

— No quarto dele.

— Por que é meu pai quem tem que falar com o sogro dele, é ele quem tinha que está lá fora.

— Ele já falou, mas o homem está louco lá fora, aí seu pai foi lá e mandou ele entrar.

— Alisson é um egoísta velho, sabia que ele ainda ia fazer merda! — Ande estava irado, foi pisando forte para o quarto do irmão.

— Ande, para com isso. — Tentei evitar outra confusão.

— Renan, sobe lá pro quarto que isso aqui é um problema de família. — Ande nunca havia sido tão grosso comigo, mas ele tem razão então concordo com a cabeça e vou para o quarto, ele tem razão, mas me magoei da forma como ele falou.

Escuto uma gritaria depois, parece que o Ande e a mãe dele estão gritando com Alisson, para que ele pare com isso, as coisas estão tensas, fico no quarto o mais longe possível dessa confusão, porém queria está segurando a mão do Alisson agora, não deve ter sido fácil tomar essa decisão, eles já namoram há tanto tempo e estavam noivos, ninguém termina um noivado assim do nada.

Depois de um tempo a confusão finalmente parece dar uma acalmada, Ande vem para o quarto pisando forte no chão, ele está bem irritado com tudo o que está acontecendo, porém a fonte de sua irritação é porque os pais dele estão se metendo na vida dele e não estão querendo se meter na vida do Alisson, ele quer que o pai dele fique contra a decisão do irmão também.

— O pai toda vez faz isso, quando é com Alisson ele quer passar a mão na cabeça dele.

— Amigo não sei o que dizer.

— Desculpa por tanta confusão, é que o Alisson parece que não pensa, se ele não gosta dela não deveria ter pedido ela em noivado. — Para Ande a situação é mais simples do que realmente é de fato.

Fico calado mesmo, se falar o que quero Ande vai ficar ainda mais puto comigo e a família não é minha, então não tenho que opinar em nada, só fico sentado no meu canto olhando o Instagram, até que Ande se acalme e queira começar algum outro assunto, por enquanto ele está só reclamando da atitude do irmão e do comportamento do pai.

A briga cortou o clima de sair, fomos deitar até mais cedo, o clima está tenso, a Carolina ainda apareceu e fez barraco querendo falar com Alisson, mas o pai dele mandou ela ir embora quando viu que ela não queria conversar, só gritar, Alisson foi deixar ela em casa depois voltou e se trancou no quarto, quero muito falar com ele, mas o melhor é dar espaço e ficar virando na rede até o sono chegar.

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Comentários

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Bom,tenho certeza que Ande,sabe que seu irmão é bissexual,ele descobriu algo do passado de seu irmão.

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Dificilmente comento aqui, mas só pra dizer que estou lendo cada conto desta saga, e extremamente ansioso para que nosso casal termine juntos e bem ❤️

Ah, quando o Ande chegou bêbado e o Renan foi cuidar dele, pensei que topariam revelações ou uma brotheragem kkkkkkk (Mas foi muito melhor, com o Ali)

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Eita puts não imaginava que o Alisson, iria terminar tão rápido esse noivado, Renan pode até ter culpa nisso, por causa do rolo deles, mais o Alisson já não tava afim de empurrar isso com a barriga. Só não entendi esse nervosismo atoa do Ande, da pra entender que antes dessas férias, ele já tava aprontando aí os pais dele estão pegando no pé dele.

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Mais essa primeira vez do Renan, foi boa pra ambos, problema foi o outro dia não poderem conversar.

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Eitcha, o paraíso tá começando a tremer!!

E esses dois merecem uma foda com calma...mas essa daí, tesão da porra, o gostinho de proibido sempre apimenta as coisas 😈

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