Acordei cedo, estou ansioso pela surpresa que Alisson preparou, peguei o celular e já tem uma mensagem de bom dia dele, respondo e desejo um bom dia de trabalho, depois sigo para o meu banho de todas as manhãs, nesse calor um banho é mais que bem vindo, desço para tomar meu café da manhã e volto para o quarto com Ande ainda dormindo, hoje ele deve mesmo está com sono, aproveito para falar com minha mãe, contar que estou bem e que está tudo bem.
Depois de falar com minha mãe lembrei que já tem um tempo que não falo com minha namorada, mando uma mensagem perguntando como ela está, demoro um pouco até receber uma resposta dele falando que tudo bem, Ande finalmente começa a dar sinais de vida, ele levanta e vai para o banheiro, aproveito para ligar o computador e jogar um pouco, ele vai demorar um pouco por que ainda vai comer algumas coisas.
Entro na minha gravação de The Last of Us, estou na metade do jogo já, meu amigo volta para o quarto mais animado, pela hora ainda dá tempo de ir para academia agora pela manhã, Ande me vee colocar o tênis sem reclamar, com as sobrancelhas erguidas me fita por um breve momento até falar.
— Quem é você?
— O que foi?
— Não vai reclamar ou pedir para não ir hoje? — Ele fala tirando uma com a minha cara.
— Não vai adiantar, então melhor terminar logo com isso. — Falei bem rabugento.
— Agora sim, esse é o Renan que conheço.
— Não mudei Ande, sou o mesmo cara desde que você me conheceu. — Só depois que falei foi que notei que ele recebeu de uma maneira diferente.
— Beleza. — Me desculpar só vai piorar, então mudo de assunto.
— Vai viajar que horas?
— Tenho que estar na quadra às quinze, tu não sabe mesmo andar de moto né?
— Tá maluco, a primeira vez que subi numa foi aqui com você, minha mãe arranca meus dois olhos se me pegar olhando para uma, quem sabe o que ela pode fazer se me ver pilotando uma.
— Vou pedir pra algum dos meninos para vir me buscar então.
— Vá dar certo, se preocupe, não vou cuidar bem do seu quarto e da sua moto.
— Engraçadinho, vai trazer mulher para cá não. — Ele fala rindo.
— Ah, você me conhece, um quarto só para mim não tem como não aproveitar essa oportunidade.
Seguimos para a academia, John é outro que está radiante com esse jogo, algo me diz que tem mais do que só esse amistoso para ele, deve ser esquema não tem como ficar tão animado só com uma partida amistosa ainda por cima, ele falou que sempre depois do jogo rola festa, é aí que mora o interesse dele e o do Ande com essa viagem, em outros momentos ficaria chateado por perder essa farra, mas vou ter minha própria festa hoje, com uma companhia maravilhosa.
Acaba o treino e vejo Alisson chegando para treinar, não consigo me decidir se prefiro ele pelado ou com roupa de academia, que homem bonito, as minas da academia olhando para ele com tanta cobiça , e ele quer ir para cama comigo, isso me deixa até mais animado comigo mesmo, quem não gosta desse tipo de validação do próprio ego.
Em casa tomo um banho e desço para almoçar com Ande, ele fala para a mãe sobre a viagem e que vou ficar sozinho em casa, reforço que vou ficar bem e que não é nada de mais, não quero ela atrapalhando meus planos, mas aí quase como se ela soubesse de algo me faz a melhor proposta que poderia fazer.
— Renan, o Alisson vai lá na mamãe hoje a tarde, você devia ir com ele, não gosto deles indo de moto sozinho para lá.
— Ah mãe fala sério, o Renan tem que fazer essa viagem chata.
— Não me importo, é até melhor do que ficar em casa só olhando para o tempo.
— Tem certeza? — Ande insiste.
— tenho cara, não vai ser tão ruim assim. — Falei.
— Faz pelo menos esse trouxa pagar uma pizza pra ti depois.
— Para de chamar seu irmão de trouxa Anderson, minha nossa senhora, o que foi que eu fiz para ter dois filhos tão desunidos.
Depois do treino Alisson volta para casa para pegar as coisas me buscar e partirmos para a casa de sua avó, Ande tenta me convencer a não ir, segundo dele vai ser muito chato viajar com o irmão dele, mas falo que já tinha confirmando com a mãe dele, ficaria feio para mim desistir sem um bom motivo, enfim ele finalmente concorda comigo e fica tudo certo.
Alisson me chama, me despeço de Ande e vou com o irmão dele nessa viagem, acredito que minha surpresa vai ser na volta, estou muito ansioso, como estamos indo cedo, achei que não íamos precisar dormir lá, mas ele me falou para pegar uma muda de roupa, toalha e escova de dente, colocamos tudo dentro da mochila dele, viajar de moto com bagagem não rola né.
Nunca tinha andado de moto até essas feiras agora olha para mim, estou viajando de uma cidade para outra de moto, se minha mãe me visse teria um troço, agradeço mentalmente os fofoqueiros da rua não conhecerem ela, se não estaria ferrado, essa também é a minha primeira vez andando de moto com Alisson, se com o Ande não faço ideia de onde me segurar agora é que estou perdido mesmo, mas ele percebe minha confusão e depois que já saímos me faz abraçar ele.
Estou realizando um sonho que nem sabia que tinha, viajar de moto é uma experiência incrível, não é muito confortável, mas traz uma sensação boa, não sei explicar, só sei que agora entendo o pessoal que gosta de fazer isso, imagina pilotar, deve ser ainda melhor, quando saímos da cidade fiquei completamente perdido, só tem mato de um lado e mato do outro, nem parece que estamos pertinho de uma civilização, Alisson segue viagem até chegar em um posto de gasolina, onde ele para pra abastecer.
— Tenho só que comprar uma coisa na conveniência.
— Ande disse que não era tão longe, já devemos estar perto então?
— Mais ou menos, mas já passamos da entrada do caminho para vo faz tempo. — Ele fala com um sorriso sapeca no rosto.
— Como assim? Não entendi, você precisava vir nesse posto?
— Não, na verdade esse posto é a primeira parada da sua surpresa.
— Alisson, o que está planejando? — Falei preocupado e feliz ao mesmo tempo.
— Sabe o que significa surpresa né?
— Sei espertinho.
— Ótimo, me espera aqui então. — Ele entra na conveniência enquanto fico aqui na moto.
Alisson volta todo feliz, não conhecia esse lado sorridente dele e nem posso julgar pois estou igual, somos como duas crianças num parque de diversões, voltamos para a estrada, vejo que entramos em outra cidade não sei o que ele planeja, mas deve ser algo bom, ao todo passamos quase duas horas, estou todo quebrado da moto, mas tenho certeza que vai valer a pena, são quase três e meia quando finalmente chegamos, é uma pousada bem próximo da praia.
Ainda estou sem acreditar que ele me trouxe para a praia, tínhamos falado sobre nossos lugares favoritos, porém nunca pensei que ele tivesse planejado algo assim tão especial, o lugar é muito legal, quando entramos um caseiro vem nos receber, são quatro chalés no terreno, eles estão de uma forma que se pode ter alguma privacidade no seu chalé, ao invés de alinhados como normalmente é, outra coisa que fico incrédulo assim que vejo é uma piscina pequena, cada um tem a sua.
Deve ter sido cara para ele reservar esse lugar, me pergunto se não é a reserva da lua de mel dele, a casa é pequena e bem dividida, tem uma cozinha, um quarto e banheiro, a cama de casal grande e o principal tem ar condicionado no quarto, basicamente ele uniu tudo que mais amo na vida numa surpresa só, que é praia, dormir no frio e está com ele.
— Você tem que me deixar rachar o valor desse chalé com você. — Falei abraçando e beijando ele quando ficamos a sós.
— Nem pensar, se você pagar isso deixa de ser seu presente de aniversário.
— Alisson nem sei o que dizer, você deveria ter me falado que era uma praia nem tenho roupa para entrar no mar.
— Primeiro “surpresa”, lembra? Segundo tem sim. — Ele tira da mochila um calção de banho que comprou para mim na loja do posto que paramos.
— Por isso parou naquele posto. — Entendi o mistério agora.
— Sim, sabia que teria lá, e aí gostou da surpresa.
— Vou te mostrar.
Avanço para cima dele, beijei sua boca de uma forma apaixonada, não ligo mais para nada só para ele, Alisson me agarra com força, ele também ferve de desejo, tiro minha camisa e depois a dele, me livro do meu calção e da cueca ao mesmo tempo, Alisson está de cueca com o pau marcando, que delicia, estou delirando de tanto tesão.
Ele me deita na cama e vem por cima de mim, chupa meus mamilos me arrancando gemidos altos de prazer, agora posso reagir da forma que quero, somo só nós dois, ele continua beijando meu corpo até chegar em meu membro duro, Alisson me toma em sua boca me arrancando o que sobrou de lucidez, estou completamente alucinado com sua boca quente no meu pau.
Me engole e inteiro e chupa minhas bolas, ele coloca minhas pernas em seu ombro levantando minha entrada até o alcance de sua língua, nossa acabei de conhecer o paraíso, sua língua frenética me deixa maluco, quero que ele me foda, quero senti-lo inteiro dentro de mim, quero ser completamente aperto por ele, quero dar prazer para o Alisson de uma forma que ele nunca sentiu na vida e nem vai sentir.
— Me come! — As palavras saem da minha boca cheia de desejo.
— Você tem certeza?
— Alisson, me fode, enfia tudo em mim. — Falei olhando em seus olhos.
Ele levanta bem rápido, tira a cueca revelando o pau mais lindo que já vi na vida, pega lubrificante na bolsa e camisinhas, dessa vez com o pau bem lubrificado sinto ele deslizar com mais facilidade, estou na posição do frango assado, ele me beija enquanto seu pau me invade, a dor é alucinante, mas vou aguentar, quero ele todo dentro e não vou fugir.
Ele entra com calma esperando paciente até que me acostume, a dor vai dando espaço para o tesão até que não aguento mais esperar e lhe dou carta branca para me esfolar inteiro, Alisson está urrando de tanto prazer, estou gemendo feito um louco, faz questão de piscar com meu anel toda as vezes em que ele vai fundo, uma recompensa que o instiga a voltar com toda força indo cada vez mais fundo, minhas pernas apoiadas em seus braços fortes deixam minha entrada livre e eu ao seu alcance.
— Isso, assim mesmo. — Falo tremendo de tanto prazer.
— Cara que delícia, você é tão apertadinho, estava sonhando com isso desde quando te beijei a primeira vez.
— Fode, fode meu cuzinho.
— Você acaba comigo sendo tão putinha assim. — Ele fala.
— Quer me ver sendo seu putinho?
Faço ele sair de cima de mim, depois o deito na cama, subo em cima dele e sem perder muito tempo sendo de uma vez nele, isso me faz ver estrelas, mas gostei muito, me inclino colocando meus braços em seus peitos lindos e fortes e começou a quicar em cima dele, meio desajeitado no começo, já que é minha primeira vez, mas ele dobra as pernas pra pegar apoio e me foder ajudando no processo.
Entrando e saindo bem rápido, estou mesmo cavalgando na pica dele, e a parte mais louca é que estou adorando, sempre gostei de sexo, só que nunca tinha imaginado que sexo poderia ser ainda melhor, a dor não existe mais, na verdade só existe Alisson e eu, seu pau entrando e saindo de mim, me fazendo lacrimejar de tesão.
— Ai, ai, ai isso é muito bom.
— Tá gostando de me sentir? — Ele fala.
— Muito, ai, Alisson você é muito gostoso. — Falei bem putinha, para provocar ele. — Esse pau é muito gostoso.
— Você gosta do meu pau? Ele é só seu agora. — Essa simples frase me faz perder completamente o controle, sento nele com mais vontade, estou tão fora de mim que começo a gozar sem nem me tocar, sujo a barriga dele e ele nem liga, continua metendo em mim até encher a camisinha completamente com seu prazer.
Cai exausto em cima dele, vou querer de novo, mas temos tempo para isso, ele fode muito bem, é um macho fogoso e bem dotado, seu pau sai de dentro de mim me deixando com um enorme vazio, é estranho a sensação, ainda sinto como ele ele estivesse dentro, é bom, estou deitado no peito dele.
Suas mãos grandes acariciam minhas costas, nossas respiração aos poucos vai voltando para o normal, fizemos tanto barulho, ainda bem que ele escolheu um lugar bem longe de casa para fazermos isso, tudo está tão perfeito que me bate um medo de ser um sonho, mas não é, é cem por cento real.
— Vamos à praia? Podemos tomar banho de mar, beber água de coco, fiquei sabendo que o pôr do sol aqui é lindo. — Ele fala, sendo um verdadeiro príncipe.
— Ficou sabendo é, quer dizer que nunca veio aqui?
— Não, é a primeira vez, um cara do trabalho comentou sobre esse lugar e como você disse que amava praia não pensei duas vezes e fiz a reserva. — Estava de boas com a ideia de que ele podia ter vindo aqui com a ex dele ou que até estivesse planejando vir, mas saber que ele veio comigo e que não tinha planos de vir com outra pessoa me desarmou, não esperava isso.
— Você é tão perfeito que dá vontade de pedir em namoro. — Falei beijando a boca dele da maneira mais apaixonada possível.
Depois de ficar beijando e trocando carícias levantamos para nos limpar e partir para a praia, vinto meu calção de banho novo, ele me ajuda com o protetor solar, depois é minha vez de passar o protetor nele, ele esta muito lindo, de óculos escuro, uma blusa florida de botões e uma bermuda azul que combina um pouco com minha, quase como se fosse roupa de casal.
A pousada é bem perto, tanto que nem é preciso levar a moto, Ande sabe que o sinal na vó dele é péssimo, então uso a desculpa para manter meu telefone no modo avião, não quero que nada e nem ninguém atrapalhe esse sonho que estou tendo, o mar, a maresia, o som das ondas quebrando, os pés na areia, tudo está tão incrível, tinha um tempo que não vinha e esse momento aqui com ele está sendo tudo de bom.
Caminhamos até uma barraca, ele pede duas águas de coco, mas uma vez sem me deixar pagar por nada, as vezes esqueço que ele é concursado, morar com os pais e tem uns trabalhos por fora, sem contar que ele é contador formado, se tem alguém que sabe lidar com dinheiro é ele.
— Você é maluco, sabia, se sua família descobrir que você não foi pra casa dos seus avós?
— Relaxa que já falei com eles, caso o pai ou mãe perguntem eles vão confirmar.
— Você disse que ia me trazer para praia? — Falei muito surpreso com a possibilidade.
— Falei que a separação foi difícil e que precisava está aqui, o que não foi mentira, minha avó sabe como minha mãe pode ser difícil às vezes então ela combinou em me acobertar.
— Entendi.
— Pois é pode ficar tranquilo e curitir. — Ele fala.
— Alisson, se eu relaxar mais eu durmo, sério, nem lembro a última vez que fiquei tão em paz assim.
Ficamos conversando sobre a gente a tarde toda, ele falou sobre a faculdade, que fez quando ainda morava com a família na mesma cidade que eu, contei para ele sobre minha relação com minhas irmãs e minha mãe, contei coisas a ele que nunca tive coragem de contar para ninguém como a falta que sinto de ter uma figura paterna.
Sinto que nos conectamos de uma forma ainda mais profunda, somos tão compatíveis e diferentes ao mesmo tempo, gostar dele cada vez mais tem sido muito fácil, Alisson tem uma cara de brabo, porém ele é sensível, gentil e muito cuidadoso, um homem para casar mesmo.
Caminhamos até o mar tocar nossos pés o pôr do sol começar seu espetáculo realmente não mentiram para ele, é lindo mesmo, me trás uma paz de espírito que a muito tempo não sentia, meus olhos procuraram os dele e sem se importar com mais nada e nem com ninguém beijo ele ali mesmo e ele não recuou.
Depois do pôr do sol saímos da praia de mãos dadas em direção a pousada, estou contando uma história engraçada de um mico que paguei na escola e estampas rindo muito, no quarto faço um esforço muito grande de não arrancar a roupa dele de novo, mas é em vão pois ele me puxa para tomar banho junto com ele, de baixo do chuveiro aproveito para chupar ele até ter seu prazer em minha boca, dessa vez consigo engolia a maior parte, ele adora quando faço isso já reparei, depois nos arrumamos e ele me leva para jantar pizza.
Na pizzaria qualquer um que nos veja sabe de cara que somos um casal, tem todo tido de olhar para cima da gente, desde admiração, inveja e raiva, mas nem ligo, Alisson é um gostoso e não tira os olhos de mim, nem existe razão para os meus olhos não estarem nele.
— Como assim você não sabe andar de moto. — Ele está admirado.
— Minha mãe me mata se souber que andei na garupa.
— Ah mais comigo ele vai ter que deixar. — Ele fala.
— Quem sabe, ela te conhecendo não mude de ideia?
— Espero que sim, nunca colocaria o filho dela em risco. — Estou rindo do jeito responsável e sério com o que ele diz.
A pizza estava mesmo boa, ele paga a conta sem nem me deixar ver quanto deu, vou libertar porque é meu aniversário e ele quer que esse seja meu presente, mas na próximo eu quem vou pagar, deixo essa ideia bem viva na minha cabeça, conta paga seguimos até a moto para irmos para casa, quando ele simplesmente liga a moto e se afasta para trás me dando espaço na frente dele.
— O que está fazendo? — Perguntei nervoso.
— Você vai levar a gente para casa.
— Tá falando sério? Não sei pilotar Alisson. — Falei rindo dele.
— Mas vai aprender, diferente de você gosto de tomar uma cerveja de vez em quando, então você vai ter que aprender mais cedo ou mais tarde. — Meu coração acelera, a forma como ele falou me deu a entender que teríamos outros encontros e isso é o que mais quero agora, então subo na moto e deixo ele me ensinar.
As mãos dele em cima das minhas, ele me explica tudo que preciso saber, nos começo estanquei uma vez, mas liguei de novo e de uma forma muito paciente ele foi me dizendo o que fazer, até que a magia aconteceu estávamos indo para casa e eu é quem estou guiando a moto, estou pilotando de verdade.
Não sou fã de aniversários, mas esse está sendo o melhor de todos, estou até reconsiderando minha regra de não comemorar, desde que a comemoração seja com o Alisson, leva um pouco mais de tempo para chegarmos em casa, o que é natural já que fui pilotando bem devagar, ele atrás de mim me abraçando me fez gostar ainda mais da experiência.
Quando pensei que nossa noite ia acabar ele colocou seu calção de banho e foi para piscina, me apressei em por o meu também, Alisson pegou uma latinha de cerveja, entrou na piscina e ficou na borda olhando para mim, estranhamente não me sinto exposto, os olhos dele tem um brilho diferente, ele me olha com admiração, tem devoção em seus olhos, desejo e eu gosto disso, gosto de jeito que ele me devora com os olhos.
Faço questão de entrar do lado contrário, estou provocando, a distância entre nós não é muita, mergulho e pego impulso para sair da água bem na frente dele, me aproximo até que não tenha mais nada nos separando, colo minha boca na dele, sinto um pouco do gosto da cerveja, está virando um hobby descobrir os gostos que sua boca pode ter, tudo nele é viciante.
— Nunca pensei que você fosse de beber. — Falo.
— Não sou de beber muito, mas de vez em quando gosto de uma cerveja.
— Justo, experimentei uma vez, bem não cerveja, tomei vodka e odiei.
— De vez em quando uma dose de Whisky cai bem. — Ele fala.
— Você fuma também?
— Na faculdade usava maconha, mas não usei muito, Carolina descobriu e ameaçou contar para minha mãe, aí parei para evitar estresse.
— Você ficaram juntos por quanto tempo?
— Sete anos, passamos quase um ano separados nesse meio aí.
— Quando percebeu que não queria mais? — Pergunto com certa cautela.
— Acho que dois anos atrás. — Não consigo disfarçar minha surpresa. — Eu sei que é loucura, mas é que foi bem quando ela foi diagnosticada com depressão, ela não quis contar para ninguém e meio que me senti responsável por ajudá-la.
— Nossa, deve ter sido difícil? — Faço um carinho em seu rosto, ele segura minha mãe e a beija.
— No começo sim, mas aí tudo foi meio que ficando automático, ela me ajudou muito e esteve presente em muitos momentos, quando me mudei para cá ficamos mais perto e aí veio a ideia do casamento, quando vi estava afundado nisso, totalmente soterrado e sem forças para sair.
— Alisson. — Sinto meu rosto queimando.
— Foi aí que percebi que podia gostar de alguém de novo. — Não consigo mais segurar beijo sua boca, o abraçando o mais forte que consigo.
— Pode pedir. — Ele fala com a boca na minha, minha respiração acelera.
— Namora comigo? — As palavras simplesmente saem.
— Sim. — A resposta dele me deixa completamente apaixonado por esse homem.
Cruzo minha pernas nele, passando meu braços pelo seu pescoço, estou em seu colo dentro de uma piscina, nos beijando como se não houvesse amanhã, estou nas nuvens, as coisas vão ficando quentes, ele tira meu calção de banho e o dele, estamos os dois pelados dentro d’água, voltei para o colo dele, agora sentindo seu pau na minha entrada.
— Quero você. — Ele fala.
— Sou seu.
Estou contra a borda com ele atrás de mim, sua boca no meu pescoço e seu membro dentro de mim, nunca transei debaixo d’água, mas existe uma primeira vez para tudo, ele mete devagar e com carinho, está ótimo, mas o frio nos faz entrar e continuar na cama, passamos a noite praticamente toda transando, era só o tempo de descansar e voltar a se pegar de novo.
