Olá, é interessante como algumas "carapuças" nos vestem ao longo da vida e muitas fezes ficamos sem saber como agir quando isso acontece.
Eu e minha esposa somos casados há 6 anos (temos 28 anos os dois), temos um relacionamento tranquilo, temos uma vida social também discreta, sem muitos amigos ou festas, uma coisa que temos bastante em comum é o interesse em prosperar como casal, como família e como profissionais, então nossa vida não é pautada em muitas festas ou firulas. Enfim, eu sou branco, cabelo preto liso e tenho corpo normal sem ser magro nem gordo. Minha esposa Adriana é mulata dos quadris largos, bunda carnuda, seios pequenos e cabelo cacheado, embora ela use a maior parte do tempo alisado. O corpo dela não é de excessos de gordura mas também não é magra demais, é toda carnudinha. Ela não se veste de forma muito exposta para evitar olhares ou assédios desnecessários.
Não somos ciumentos, muitas vezes até brincamos dizendo que damos tanta liberdade para o outro que não seria surpresa um de nós levar um chifre rssss. Enfim..no final de 2023 houve um aniversário de uma colega de trabalho de minha esposa (a chefe do setor) e a aniversariante chamou todos para um churrasco no condomínio que ela mora. Era uma festa em família e do pessoal do trabalho só estaria algumas pessoas escolhidas a dedo e que poderiam levar seus maridos e esposas.
A festa era cedo, algo que começou com um almoço e se estendeu pela tarde. Tinha música ao vivo, muita comida e a bebida. O ambiente era bom, de pessoas amigáveis mas ao longo da tarde com o nível de álcool subindo à cabeça das pessoas, a animação também subiu. A banda tocava no salão de festas que não era muito grande mas dava pra fazer uma brincadeira legal. Ficáva-mos no meio do povo dançando, pulando e nos divertindo. Num determinado momento eu e minha esposa sentamos e ficamos observando o pessoal dançarem quando o marido da anfitriã (que já conhecia minha esposa pois ia buscar a esposa dele no trabalho e ficava esperando ela sair) veio falar conosco, agradecer por termos vindo e tal e chamou minha esposa para ir dançar forró. Minha esposa disse que precisaria da minha permissão, e eu não vi problema naquilo, o ambiente não oferecia riscos. Ela botou o dedo indicador pra frente pedindo 1 minuto, deu um gole no meio copo de cerveja que ainda tinha e foi com ele. Eu fiquei na mesa, olhando celular, comendo as coisas enquanto eles dançaram uma, duas , três músicas, foi quando vi o cara passando ao meu lado para ir beber alguma coisa e chamei ele dizendo "cadê minha esposa rapaz, vc leva ela e não traz?" e rimos, ele apontou onde ela estava e saiu rindo. Ela estava em outra mesa em pé conversando com o pessoal do trabalho e bebendo no copo deles. Um dos maridos à mesa chamou ela ao ouvido e falou algo, quando ela apontou pra mim e disse algo sorrindo. O rapaz veio em minha direção e perguntou se podia dançar com ela. Eu sorri e disse que sim "vá-lá". Ele botou um copo da cerveja que estava aberta na nossa mesa e levou pra ela e foram pro salão. Dançaram mais uns 10 minutos e ele trouxe ela pela mão toda suada e sentou conosco e ficamos conversando amenidades. Adriana estava muito suada pois o ar condicionado não estava dando conta do calor ,então peguei uma tampa de um isopor que estava ao lado e fiquei abanando ela. Ela levantava o cabelo atrás para abanar o pescoço, abria um pouco do decote para eu abanar o peito dela, foi quando o rapaz disse que se eu tivesse cansado ele podia abanar o resto, gargalhamos mas eu neguei claro.
O tempo foi passando e as pessoas se revezavam nas mesas conversando e eu sempre sentado pois não conhecia muita gente...minha esposa me chamou para irmos para o salão dançar pois estava tocando axé anosFomos pro meio da galera e dançamos bastante. De repente começa um trrenzinho e minha esposa me vira pro lado oposto dela e manda eu colocar as mãos na pessoa da frente e vamos circulando com ela atrás de mim e o marido da dona da casa atrás dela. O trenzinho circulou no meio das pessoas e "travou" num determinado ponto. Eu sentia o corpo dela batendo contra o meu na altura da cintura forçando passagem para frente e ela dando gargalhadas altas pedindo pro povo parar. Eu desviei pro lado para desfazer aquele aperto e quando me viro o cara estava segurando ela pela cintura colado na bunda dela com as pernas meio abertas (naquela posição de engatar mesmo).Ela estava de legging branca e uma blusa fina longa cobrindo até o meio das coxas. Eu olhei pra ele e abri os braços como quem diz "assim não pow". Ele fez um "oooops" e pediu desculpa.
A coisa foi rolando por alí, continuamos bebendo e comendo, o povo foi saindo e um grupo foi para o lado de fora do salão. Era uma varanda no oitavo andar do prédio, onde o pessoal ficou conversando, pegando um ar fresco e tal e alguns querendo fazer um "after" em algum barzinho ou restaurante.
Eu estava alí ao lado apenas ouvindo pois os papos eram sobre trabalho também então não participei muito. Minha esposa Adriana pediu para tirar algumas fotos dela pois o visual era bem bacana. Eu saquei o celular e fiquei batendo as fotos dela e o pessoal dando opinião nas fotos, dizendo pra fazer pose, pra fazer caras e bocas, botar dedo nos lábios, e ela fazendo tudo que eles diziam e eles riam.
Nos reaproximamos e ela ficou olhando as fotos quando alguém diz "vamos pra uma casa de swing". Aqui nem tem isso mas o cara (que foi o segundo que dançou com ela) disse só para provocar o assunto na roda. O povo riu, e disseram "vamos, vamos". Minha mulher pediu para eu ir pegar um copo de água pra ela pois já tinha bebido demais e queria se organizar para irmos.
Quando eu voltei eles estavam rindo e minha esposa me pegou pela mão reclamando com o pessoal: "não digam isso dele e rindo me deu um beijo". Um dos caras disse, olhe meu amigo, não fique com raiva de nós não, aqui é tudo amigo, nós somos gente boa, é apenas brincadeira nossa, somos meio doidos mesmo mas é só brincadeira nossa. Minha esposa sorrindo interveio e disse "parem com isso, nunca mais ele vai querer sair conosco". Eu fiz cara de quem não entendia nada e só sorria, aí uma das mulheres (esposa do cara que dançou com ela) disse que era só brincadeira nossa, que o pessoal estava dizendo que se fosse pro swing estavam fazendo a separação dos casais, quem ia comer quem mas alguém ia ficar de fora pois o número era ímpar e o marido dela disse que eu ficaria de fora pois tinha jeito de corrno mas que era apenas brincadeira, para eu não me estressar, que o pessoal era bobo mesmo. Eu dei aquele riso amarelo e disse que não ia ficar não, que eu ia dar um jeito de comer a mulher dele também, aí o pessoal disse "eitaaaa, tome-tome", ao que minha esposa me repreendeu dizendo que se fosse pra me botar um chifre não seria com aquelas pessoas. Aí inflamou geral, o povo dizendo que botar ela botaria só não seria com eles e a algazarra tomou conta e o cara dizendo "eu não disse, eu não disse" kkkk
Ao fim, quando estávamos nos despedindo o rapaz veio me cumprimentar, disse que era só brincadeira da galera, que tinham gostado de mim pois eu não era "encanado" e que eu ficasse a vontade para ir nas outras festas sempre que fôssemos convidados. Eu agradeci, disse que não entendia a "guerra da galera".
Mas confesso que dessa dia saí com algo despertando em mim, a cena do marido de outra mulher, outro homem trazendo minha esposa pela mão, toda suada e ela na maior naturalidade do mundo me pedir para esfriar ela,saber que publicamente ela afirmou que até ficaria com outro homem (apenas não seriam aqueles), isso me deixou um pouco "desconfortável" digamos.
