A Mãe do Colega da Escola - Parte 01

Um conto erótico de Felipe Kohigashi
Categoria: Heterossexual
Contém 1922 palavras
Data: 05/02/2024 15:13:47

"...Acordarás feliz sob o lençol de linho antigo

Com um raio die sol a brincar no talvegue de teus seios..."

- "Felipe!"

"...E me darás a boca em flor, minahs mãos amantes

Te buscarão longamente e tu virás de longe, amiga..."

- "Felipe!"

- "Oi? Desculpa, professora. Me distraí com a leitura" -- Respondi afoito

- "Tudo bem, querido! Pelo sorteio a sua dupla será o Renan, OK" -- Ela me disse

- "Desculpa, professora. Mas dupla do que?"

- "Ai, senhor... Acabei de explicar. Venha na minha mesa depois da aula" -- Disse em um tom seco.

- "Sim, senhora." -- Respondi

Talvegue. Que diabos é um talvegue? Fiquei me perguntando por um tempo enquanto a professora falava outros nomes de duplas. E tinha que ser o Renan? Não que tenha nada de errado com ele, mas nunca falei com ele na vida. Fazer o que...

O sino tocou, a aula acabou e fui até a mesa da professora.

- "Me desculpa, professora. Eu me distraí e perdi a explicação" -- Falei constrangido

- "Tudo bem, até gostei de ver um aluno meu perdido em um livro de poesia. É uma raridade! Geralmente esperneiam pra abrir um" -- Disse em um tom mais divertido

- "Então, o trabalho é pra cada um escrever um poema inspirado no poema que foi sorteado, e depois revisar o poema escrito pelo colega. A nota vai ser uma média da avaliação do poema dos dois. Então quando for revisar o poema do Renan, leve a sério. O trabalho dele vai influenciar a sua nota."

- "Entendido. Obrigado, professora. Posso ir agora?"

- "Ainda não. Qual poema foi sorteado pra você?"

- "Amor dos Homens do Vinicius de Moraes"

Ela me olhou com um olhar diferente, carregado. Me senti intimidado na mesma medida que senti meu ventre ser puxado.

- "Perfeito, esse parece perfeito pra você" -- Ela disse me fitando com esse olhar

- "Por que?" -- Perguntei com genuína curiosidade

- "Você vai descobrir. Estou ansiosa pra ver o seu trabalho. Agora pode ir" -- Disse organizando as coisas pra ir embora.

- "Obrigado, professora!"

Estava caminhando até a porta até que me virei e perguntei:

- "Professora, o que é um talvegue?"

Ela abriu um sorriso enigmático e me disse

- "Até amanhã, Fê! Se dedique a esse trabalho"

Sem entender nada eu me virei e saí. Fiquei bem confuso com a situação toda e meu pau estava levemente duro. Me perguntei se estava visível ou não, mas desencanei e segui andando.

Agora posso me apresentar. Meu nome é Felipe Kohigashi, e nesse conto vou contar uma história que aconteceu comigo no auge dos meus 17 anos. Nessa época eu ja tinha 1,88m e pesava 89kg. Tinha um físico muito bem definido, principalmente porque minha mãe é insturtora de Yoga e eu praticava com ela 3x por semana. Eu até dava aula em algumas tardes para turmas de iniciantes, assim consigo ajudar com as contas.

Minha vida nessa fase era dividida entre escola, piano e yoga. O meu plano era conseguir uma bolsa na faculdade de Berklee na Califórnia pra estudar piano e composição. E eu não tinha como ir sem uma bolsa completa. Eu estudava na melhor escola preparatória de SP, onde eu também era bolsista porque a mensalidade era uma fortuna. Então os professores sempre enfatizavam muito o quanto era importante eu ir bem nos trabalhos e provas, porque se eu ficasse de recuperação em qualquer matéria, perdia a bolsa.

Eu nunca tive uma namorada fixa, mas ja tinha um bom repertório sexual. Minha mãe sempre incentivou muita liberdade sexual e a gente tinha uma comunicação bem aberta em relação a isso, até algumas dicas ela me dava. Além de professora de yoga ela é terapeuta tântrica. Então ela entende bastante do assunto.

Ja meu pai é professor de física. Eu tive uma infância com muitas memórias boas dos meus pais como um casal, mas aos 11 anos ele saiu de casa. Abandonou a mim e a minha mãe e foi morar com a amante. Dois anos depois ele recebeu uma proposta pra trabalhar como professor e pesquisador na Tufts University em Boston e mora lá desde então. Foi em uma visita pra lá durante o verão que me veio esse plano de estudar em Berklee, ja que é uma das universidades de música mais renomadas do mundo, e o meu pai morava bem próximo.

Então hoje somos eu e minha mãe aqui. Moramos em um apartamento em cima do estudio de Yoga. A dona gosta muito da minha mãe e sempre nos ajuda quando precisamos de alguma coisa. E não que a gente precise de muito, na verdade a gente se vira muito bem e vive uma vida confortável. Fruto de muito trabalho dela, e meu também após os 16 anos.

Mas voltando ao agora, eu estava procurando o Renan. Achei ele em frente ao refeitório e fui falar com ele sobre trocar telefones e a gente se encontrar depois pra fazer o trabalho, nessa época não existia internet no celular e muito menos WhatsApp.

- "Oi Renan, tudo bem? Eu queria organizar com você como vamos fazer o trabalho. Quer se encontrar em algum lugar depois de rascunhar uns poemas e a gente vai revisando?"

- "Pode ser. Achei um porre esse trabalho e essa professora. Na verdade acho que vou só copiar um poema qualquer e é isso aí" -- Disse com desdém.

Mais um filho da puta que não precisa de nota e é bancado pelos pais pra ferrar a minha vida. E agora a minha nota depende desse palhaço. Vou acabar tendo que fazer o trabalho dos dois.

- "Vamos nos reunir depois de amanhã então? Aonde você prefere? Pode ser la em casa, mas não tem muito espaço"

- "Vamos na minha casa então. A gente vai direto depois da escola com o motorista"

- "Combinado, até!"

- "Até"

Não era nada estranha a situação do motorista, a maioria dos alunos tinha um então já estava até acostumado. Fui pro meu armário, guardei os livros, coloquei o livro do Vinicius na mochila junto com outros materiais e fui pro conservatório.

A minha professora do conservatório era uma japonesa muito jovem e bem rígida. O nome dela era Sayuri e o currículo dela era invejável. Formada em Julliard, ela participou da filarmônica de Nova York até que teve uma crise de pânico por tanta pressão, e decidiu somente dar aulas. Ela lembra muito aquela atriz e cantora coreana Kwon Na-ra, pra quem quiser ter uma ideia da aparência dela. Com a diferença de que nunca vi essa mulher sorrindo.

Depois de 4h de muito xingamento, rigidez e tortura, tomei meu rumo pra casa. Estava exausto. Eu me sinto muito privilegiado de ter uma professora tão boa, mas ela acaba comigo toda vez.

Chegando em casa cumprimentei a minha mãe que já estava lá. Comendo um prato de arroz com estrogonofe que eu tinha feito no dia anterior.

- "Oi, filho! Deixei um prato pra você no microondas, é só esquentar" -- Ela me disse sem nem olhar pra mim, enquanto assistia algum documentário qualquer.

Ela vestia um pijama de algodão, com um shortzinho até o começo da coxa e uma regata fina. Estava muito bonita, como sempre. Eu tenho esse hábito de tentar achar pessoas conhecidas pra dar de exemplo de aparência, e a pessoa que mais parece a minha mãe é aquela modelo Emily Ratajkowski. O rosto é bem parecido e o corpo é simplesmente igual. Apesar da minha mãe ter alguns anos a mais, ela não deve em nada pra essa modelo.

- "Ah, obrigado! Mas acho que vou tomar um banho primeiro, a Sayuri pegou pesado hoje. Parece que ta saindo fumaça da minha cabeça"

- "Ai, tadinho... Tem algo que eu possa fazer pra te ajudar a relaxar?" -- Ela perguntou, agora olhando pra mim.

- "Não, mãe. Obrigado. Vou só tomar um banho e ja venho comer, ta? Não demoro"

- "Ta bem, querido. Se precisar de algo é só falar"

Tomei um banho rápido, coloquei um shorts e fui comer. Esquentei o meu prato e sentei ao lado dela que ja tinha terminado. Eu comi rapidamente, retirei os pratos e fui lavar na pia. Minha mente perdida em escalas e as passagens das peças que escolhi pra minha aplicação na faculdade. Minha mente viaja e eu consigo ouvir cada nota, cada compasso, e assim vou praticando até mentalmente.

- "Filho, você precisa relaxar..." -- Minha mãe disse chegando atrás de mim e apertando meus ombros -- "Olha só.. Toda essa tensão"

- "Que susto mãe! Não chega assim sem falar nada, por favor"

- "Desculpa, querido, mas olha só como você está! Parece uma pilha de nervos"

- "Eu estou bem mãe, vou só terminar a louça aqui e vou pro quarto. Tenho que trabalhar em um projeto de literatura e ah... Amanhã eu vou pra casa de um colega pra fazermos esse trabalho"

- "É mesmo? Que colega? Alguém que eu conheço? -- Ela perguntou ensaiando uma massagem nos meus trapézios

- "Não, eu nunca falei com ele na verdade. O nome dele é Renan"

Ela era realmente muito boa com os dedos e tinha mãos muito fortes, meu corpo começou a relaxar sozinho.

- "Deixa essa louça aí, vou tirar esses nós de tensão aqui nas suas costas"

Me dei por vencido e fui pro meu quarto. Deitei na cama e quase apaguei de sono, mas ela chegou logo depois. Colocou uma luz bem suave e trouxe uns óleos de massagem.

Ela sentou nas minhas costas e começou a espalhar o óleo. Estava incrivelmente gostoso. O toque dela é perfeito, em intensidade, precisão. Simplesmente não tem o que melhorar.

- "Nossa, filho... Como você está definido. Meu filho é um gostoso mesmo" -- Ela disse enquanto seguia com os movimentos.

Eu nem respondi, só gemia de acordo com os apertos e os movimentos de pressão. Depois ela massageou cada braço, do ombro até a ponta dos dedos, e voltou para as costas. Desceu pra lombar e foi escorregando pra baixo e apertando minhas pernas. Era uma massagem profissional e de graça, eu não tinha do que reclamar. Quando ela começou a subir do calcanhar para as coxas eu senti uma ereção se formando. Ela sempre diz que é natural e que ninguém deve se preocupar com isso, mas sempre fico constrangido.

- "Vira pra cima agora"

Eu sabia que esse momento chegaria, sem falar nada eu me virei e ela continuou. Massageando meu peito, meus ombros, a barriga. Ela sentou em cima da minha ereção e pareceu que correu um raio pelo meu pau, ele reagiu na hora

- "Olha só, alguém aqui está acordado" -- Ela riu

- "Para, por favor. Você sabe que eu fico constrangido"

- "Eu sei, eu sei... É natural, estou só brincando"

Eu abri os olhos um pouco e a vi em cima de mim. Os olhos verdes, os cabelos caídos pra um lado e os seios saltados no tecido do pijama. Ela também estava sentindo alguma coisa.

Ela desceu para as minhas pernas, meus pés, massageou minhas coxas e sempre chegava bem perto da virilia, mas sem encostar. Eu sentia o cabelo dela viajando pelo meu corpo conforme ela subia e descia e meu pai ficava ainda mais duro.

- "Pronto, garanhão. Agora você está relaxado. Pode descansar" -- Ela disse se levantando, recolhendo as coisas e saindo do quarto.

Eu fiquei ali com o meu pau pulsando, querendo atenção. Pensando se eu mesmo me tocava ou se ligava pra alguma das garotas que eu costumo sair, mas antes de decidir, o sono me venceu.

- "O que será que é um talvegue?" -- Foi meu último pensamento antes de pegar no sono.

Continua...

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 118 estrelas.
Incentive Felipe Kohigashi a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Bom e tive que ver o que é talvegue rsrs

0 0
Foto de perfil genérica

Meu caro, você é bom. Suas outras histórias mostram um escritor consistente. E essa história aqui promete.

0 0
Foto de perfil genérica

parece promissor vou esperar os proximos.

0 0
Foto de perfil genérica

Amei o seu conto e gostaria de saber mais sobre sua mãe e as transas dela. E queria receber fotos dela se possível. Meu e-mail é adriano_sp_pv8@hotmail.com

0 0

Listas em que este conto está presente