Sr Benário - Parte 4 - As Duas na Mesma Cama

Um conto erótico de Contos APP
Categoria: Heterossexual
Contém 1174 palavras
Data: 06/02/2024 11:17:06
Última revisão: 06/02/2024 11:22:44

Uma semana. Agora fazia uma semana que Ingrid estava dormindo direto na casa do patrão. E passou tão depressa que mal percebeu -se. Ao contrário do que ele temia, a moça não causava incômodo algum, Durante o dia, trabalhava normalmente com a mãe, como sempre fazia. A noite, quando não dormia com ele, se trancava no outro quarto que adotou para si e ficava ouvindo música com seus Fones de ouvido ou trocando mensagens no celular.

Ela também não puxava conversa nem fazia perguntas desnecessárias, pois já conhecia muito bem os hábitos do patrão e não queria dar motivos para mal-entendidos. Apenas uma noite quando o ouviu tocando no atelier, subiu sem fazer barulho e escutou por alguns instantes, até que ele parou.

-Que musica linda. Não sabia que o senhor tocava tão bem. Porque parou?

-Estou apenas tentando desenferrujar os dedos, mas ainda não esta bom.

-Pois eu achei linda. O senhor é um excelente músico.

Benário sorriu sem mostrar os dentes como de habito, enquanto guardava o violino no suporte.

-Sou um bom luthier, sem falsa modéstia, Mas a música não é minha, Se chama *Canon in D. de um compositor chamado Johann Pachelbel. E realmente linda. Se conseguir fazer meus dedos preguiçosos despertarem novamente, um dia toco para você.

Ingrid voltou para seu quarto, pesquisou no celular pela musica e a ouviu inteira. Ficou encantada por conhecer algo novo e tão belo Ela foi tomada por um sentimento de ternura e carinho e foi até o quarto do senhor Benário, que já se preparava para dormir,

-Senhor Benário, acho que vou voltar para casa hoje. Tudo bem para, o senhor? O velho sorriu.

-Nada me deixaria mais contente. Gosto da sua presença aqui, mas fico feliz que se entenda com a sua mãe.

Assim que a jovem saiu, ele foi para o quarto e o sono veio suavemente. A tempestade tinha passado. Sem grandes estragos, felizmente

As coisas tinham voltado ao normal e Yolanda novamente dormia ocasionalmente na casa do patrão. Aquilo tinha se tornado um fato que todos aceitavam com naturalidade. O que incomodava Benário era aquele silêncio pesado quando acontecia da filha chegar pela manhã e a mãe sair do quarto sem dizer nada. Mas naquela manha, quando Yolanda já se preparava para levantar após ser despertada pelo sexo dos dois, Benário a segurou suavemente pela mão. Ele nunca tinha feito aquilo, mas foi o suficiente para que ela entendesse. Talvez já desejasse há algum tempo.

Ingrid continuava cavalgando no membro duro do seu patrão, quase alheia ao que se passava a sua volta, mas mesmo depois que percebeu que sua mãe continuava na cama, não houve um espanto notável da sua parte, era como uma surpresa já esperada. Provavelmente os três já pensavam naquilo. Era só uma questão de tempo. E o tempo chegou. Yolanda a principio limitou-se apenas a olhar enquanto sua filha continuava montada no velho, mas aos poucos começou a retribuir às caricias que o patrão lhe fazia com as mãos.

Ela tentava demonstrar calma, mas estava visivelmente excitada, enquanto as mãos calejadas e cobiçosas do patrão lhe acariciavam os peitos enormes e a cama todo se convulsionava com os movimentos agora mais acelerados de Ingrid. As duas mulheres não se olhavam diretamente nos olhos nem diziam nada. Nem era preciso. Ambas estavam cientes do que estava acontecendo e isso era o bastante. Em meio às duas, o velho artesão estava exultante, sabendo que aquela era finalmente a harmonia que tanto desejava.

Quando Benário ficou por cima de sua filha e em seguida a puxou para um beijo, Yolanda atendeu prontamente. Foi um beijo longo e demorado, totalmente atípico, fazendo com que a mulher ardesse em febre e em seguida, levou os peitos quentes e úmidos à boca do patrão, que os mamou vigorosamente.

Benário tocava nas duas, mas elas não se encostavam. Ele era o condutor naquele trio e as energias passavam por ele unindo os dois extremos, a filha agitada e a mãe suave, embora as duas estivessem na mesma temperatura.

Neste exato instante, ouviu-se a respiração de Ingrid ficar mais ofegante e sem maiores avisos, ela começou a gozar com intensidade. A mãe lhe fez um gesto de carinho nos cabelos e ela de olhos fechados recebia todos os estímulos que lhe dispensavam naquele momento único.

O velho quase gozou diante daquela cena, mas teve a sobriedade de se conter, deixando que apenas Ingrid se mexesse.

Assim que a moça terminou de gozar, Yolanda e o patrão se olharam cordialmente, mas com um leve traço de malicia nas expressões. Certamente era a vez da Yolanda a seguir.

Nem foi preciso dizer nada. Era como se houvesse um entendimento prévio entre os três, e assim que Ingrid saiu exausta e saciada debaixo do patrão, sua mãe tomou o seu lugar, e com a lubrificação da filha ainda impregnada no cacete duro, Benário imediatamente penetrou Yolanda que o recebeu com um gemido suave, como alguém que recebe alivio após um grande anseio.

Ela estava mais excitada do que imaginava e não foi preciso muito esforço para chegar ao orgasmo. De certa forma, aquilo não era surpresa pois uma situação como aquela em que se encontravam não acontece todo dia. Ainda mais sendo a primeira vez. Enquanto sentia as contrações dos músculos da vagina de Yolanda lhe apertando o pau, Benário também se revirava com a mão suave e macia de Ingrid lhe acariciando os ovos.

Nem em seus maiores devaneios de juventude, Benário tinha sequer chegado perto de se imaginar em tal cenário. Mas estava acontecendo agora de verdade em sua velhice. Sentindo que tinha cumprido sua obrigação com as duas mulheres, o velho não se restringiu mais e e gozou fartamente entre as pernas da sua Yolanda, O suor que escorria pela testa foi aos poucos evaporando e as respirações foram serenando até que os três estavam imóveis lado a lado.

Os lençóis desalinhados e a luz suave que entrava pelas frestas da janela davam o tom de harmonia ao ambiente. Yolanda se virou para um lado e Ingrid se virou para o outro, enquanto Benário no meio das duas, olhava para o vazio, aproveitando aquele breve instante de lucidez que todo homem tem logo após o orgasmo, Ele deixou as duas dormindo e se levantou sem movimentos bruscos, trancando a porta do quarto.

Era uma bela manhã que ele via se formando pela janela. O velho então, foi para seu estúdio e pegou o violino. Sem pressa ou ansiedade, deslizou o arco sobre as cordas e começou a tocar suavemente, lentamente... Como a musica pedia. Em paz consigo mesmo e em harmonia com os acontecimentos, Benário finalmente conseguiu tocar a melodia até o fim. E foi executada com maestria. Linda, como ele nunca tinha conseguido tocar antes.

CONTINUA...

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