O filho do Pastor (S02-Capítulo 13-Iuri)

Um conto erótico de R. Valentim
Categoria: Gay
Contém 1980 palavras
Data: 15/02/2024 20:12:00

Felipe se sentou na cama, ele está muito envergonhado, me sento de frente para ele e espero para ver se ele vai me dizer alguma coisa, até que por fim ele fala. “Porque não me contou que Jonas era seu irmão?” Olhos para ele em seus olhos para que ele acredite em minhas palavras. “Eu tentei, mas você não quis me ouvir e é complicado, não podia falar na frente dos outros.” Ele me olha meio cético então continuo. “Além do meu pai e do meu cunhado só você sabe que ele é meu irmão.” Vejo um misto de confusão com empatia em seu olhar, não vou me safar e sei disso, ou conto mas coisas ou Felipe não vai acreditar em mim.

“Lipe olha para mim, o que vou te contar agora é muito difícil e ninguém além da minha família sabe, nem meu antigos amigos” Falo o mais sério que consigo. “Minha família é complicada, minha mãe era casa com o pai do Jonas, mas ela o traiu com o meu pai, que é tio do Jonas, ela abandonou ele para viver com a gente, só que depois de alguns anos ela se arrependeu e foi atrás dele, mas isso fez com que ela se encontrasse com o pai dele e fizesse ela desistir da gente para tentar de novo com eles.” Falar isso em voz alta para um estranho foi a coisa mais difícil que já fiz na vida, ao mesmo tempo é libertador poder contar isso para alguém, não carregar mais este segredo comigo é incrível, mesmo que agora só uma pessoa saiba isso já é muito para mim, ainda mais que essa pessoa é o Felipe, quem tem ganhado cada vez mais espaço nos meus pensamentos diários.

“Então você foi criado longe do Jonas?” Ele pergunta. “Na verdade Lipe, e só vim saber do Jonas muito depois, ele já sabia de mim, mas não fazia ideia de onde nos encontrar e durante anos ela nos impediu de manter qualquer tipo de contato, até que nos reencontramos por acaso.” Falo e parece até um roteiro de filme, é como se a história dele e a minha estivesse entrelaçada e que em algum momento nós dois nos encontramos, foi muito louco, Felipe me abraçou com força, ele pareceu me entender com um simples olhar, nossa abraço evoluiu para um beijo e quando dei por mim, ele está com suas perna passadas por cima de mim uma de cada lado, sua bunda contra meu pau, que já está duro feito pedra, Lipe me tira dos eixos, tenho um tesão por ele que não consigo explicar.

Ele me beija enquanto faz movimentos de sobe e desce no meu colo, a sensação de ter ele no meu colo já é uma loucura de roupa, já consigo imaginar sem todo esse tecido entre nós, nosso beijo vai ficando intenso e ele tira minha blusa e tirou a dele, seu peito moreno e magro é delicioso, mordo seu pescoço, seu queixo e até seu mamilo, quero devorar esse moleque inteiro, quero que ele seja só meu, o meu Lipe, minhas mãos entram em sua bermuda e aperto sua bunda com toda minha força, arrancando gemidos dele, adoro fazer esse puto gemer na minha boca, mas quero mesmo ver ele gozar chamando meu nome, comigo dentro dele, o deito na cama ficando por cima dele, tiro o restante de sua roupa deixando ele peladinho para mim, vou descendo com minha língua pelo seu peito até chegar em seu membro duro, ele está vibrando de tanto tesão, engoli seu pau inteiro em minha boca, enquanto passo suas penas pelos meus ombros deixando sua entrada bem ao meu alcance, lubrifico dois dedos meus colocando na boca dele. “Chupa meus dedos safado, deixa eles no ponto pro teu macho te preparar, ele obedece completamente embriagado pelo meu charme, vou engolindo tudo enquanto meus dedos o penetrou devagar, Lipe geme de dor, então paro com meus dedos no lugar e intensifico na mamada, ele segura meu cabelo e joga sua cabeça para trás.

“Eu estava sentindo tanta falta disso.” Falo entre uma mamada e outra. “Não se afaste de mim mais não tá ouvindo.” Falei e ele fez que sim com a cabeça. “Você é meu, fala que você meu moleque fala.” Digo com uma voz de autoridade levando meus dedos o mais fundo que consigo. “Sou seu e você é meu.” Ele fala revirando os olhos. “Sou seu, seu safado do caralho, como senti falta disso, quando você me encouchou na cozinha queria você ali.” Rio porque também queria, por mim se não tivéssemos sido interrompidos teríamos feito as pazes ali mesmo. Quando vejo que ele está bem largo, coloco a camisinha e bastante lubrificante, deixo ele de ladinho para que não sinta tanta dor no começo e começo a introduzir meu membro rígido dentro dele, segura uma de suas pernas para deixar sua bundinha bem amostra para mim, vou me empurrando para dentro dele.

Felipe está gemendo com minha pica dura dentro dele, estou socando fundo, indo com calma, vou até o fundo e volta até ter sua permissão de esfolar ele todo, quero comer esse guri até ele explodir num êxtase que ele nunca teve, com o tempo Lipe já está acostumado com o vai vem e pede para que aumente a intensidade, colo ele em cima de mim e puto cavalga em mim com muito tesão, seus olhos estão fechados e suas mãos estão em meu peito se apoiando em mim, estou comendo ele como não como ninguém a muito tempo, estou tão duro que nem lembro mais a última vez em que estive assim — pelo menos quero não lembrar, mas é mentira porque lembro exatamente — “Iuri, mais fundo, vai, mais fundo.” Ele pede, nesse momento nem estou me importando se tem alguém em casa e se alguém vai nos ouvir, estou comendo o Lipe e ele está gritando meu nome.

Quero ver meu pau entrando e saindo de dentro dele, então o coloco de quatro, ele já está largo e nem oferece resistência, entro nele com muita facilidade, seguro sua cintura e meto com força, não estou mais aguentando, meto mais algumas até socar bem fundo e me derramar dentro dele, ainda bem que estou de camisinha. “Deixa aí, não mexe não.” Ele fala movendo a bunda para trás de encontro com meu pau enquanto toca uma para ele, tiro a mão dele e me encarrego disso, meto nele enquanto masturbo sua rola até que ele goza sujando minha colcha de cama toda, mas nem me importo, porque foi ele e é impossível ficar com raiva do meu moleque.

Estamos os dois exaustos na cama só esperando uma deixa para começar de novo, mas meu telefone toca, penso em não atender, mas ele levanta para ir no banheiro então estico a mãe até o criado mudo e peguei o celular, vejo o número do Mateus, penso mais uma vez, mas se foi bom conversar com o Lipe, talvez seja hora de deixar meus amigos iriam voltando para minha vida as pouco. “Fala Mateus.” Ele responde e percebe que tem algo estranho com sua voz, então lhe pergunto o que foi. “Cara me perdoa, eu não ia falar nada, mas o Beto anda com muito ciúmes, você sabe como ele é, tipo enquanto eu dormia ele mexeu no meu celular e viu a ligação que você para mim, ele ficou puto brigando comigo até que eu confirmasse que era você mesmo, pedi para ele guardar segredo, mas ele contou para o Téo.” Sei que falei que queria meus amigos na minha vida, mas não assim de uma vez, e com toda essa cobrança, não estou com raiva do Mateus, sei que em circunstâncias normais ele não faria isso. “Cara liga para o Téo, não sei o que rolou entre vocês para você está chateado com ele até hoje, mas o cara sente sua falta, ele está desaparecido desde que o Beto disse para ele.” Fico meio que em choque com essa informação.

“Mateus é complicado.” Ele me interrompe e fala. “Iuri, eu já fugi da vida que eu tinha uma vez, até tentei fazer de conta que ela não existiu, mas ultimamente ela tem colidido com minha vida atual e vai por mim não é bom esperar pelo pior, fala com o Téo, você são amigo e nos preocupamos com você, quando quiser conversar e explicar o que aconteceu saiba que vou está aqui por você independente do que aconteça beleza?” As lágrimas estão escorrendo pelo meu rosto, Mateus é um cara incrível, e espero que o Beto reconheça isso antes que seja tarde. “Obrigado Mateus, em breve prometo que vou contar tudo, por enquanto só preciso de um tempo tá bom.” Ele aceita e encerramos a ligação com ele me pedindo desculpas mais uma vez, pelo Jeito Beto não perdeu a mania de ser ciumento pior é que sinto que posso ter culpa nisso, vai ver foi a experiência que ele teve comigo que o deixou assim paranoico, talvez por isso Téo nunca se abriu com ele sobre o que rolava entre a gente, mesmo contando tudo para o Beto, isso o Téo nunca contou.

Lipe sai do banheiro todo feliz e de banho tomado e assim que me vê chorando vem me abraçar, fico no seu abraço por um tempo, até que sinto que ainda falta uma parte da minha confissão a respeito da festa. “Eu bebi muito naquela noite.” Ele me interrompe. “Iuri, sinceramente prefiro não saber.” Ele fala sério deixando um beijo na minha boca e saindo do quarto, sei que ele ficou meio chateado, mas vou respeitar o tempo dele, afinal deveria ter falado essa parte antes da gente transar, só depois me dou conta de que ele pode ter pensado que era esse o motivo de minhas lágrimas.

Levanto para ir até o Lipe e tentar ficar numa boa com ele quando meu pai me liga, é o preço que se paga por ficar dois dias incomunicável. “Filho, ligue para o Téo.” Fico surpreso com sua frase. “ Aconteceu alguma coisa?” Ele suspira, vejo que ele não está em casa, está em um lugar movimentado, tipo um aeroporto, não sabia que ele iria viajar. “Filho, estou fazendo uma viagem de negócios e o seu amigo está na nossa casa, no seu quarto para ser mais preciso.” Não estava esperando por isso. “Como assim pai?” Não quis contar nada porque você não estava bem, mas o Téo apareceu muito bêbado lá em casa e para evitar um escândalo na rua deixei ele entrar, o cara está mal, não tive coragem de expulsar o garoto então deixei ele dormir no seu quarto, como tive que sair falei que ele podia ficar o tempo que precisasse e prometi que falaria com você.” Porque meu pai é assim, para tentar me compensar ele meio que não consegue mais me dizer não ou para as coisas relacionadas a mim. “Pai é complicado.” Ele fica serio, de uma forma que não vejo a muito tempo. “Iuri, a única forma de você seguir em frente é se acertando com seu passado meu filho, vai por mim, seu coroa sabe o que faz” Fico pensativo e ele completa. “Ligue para ele e isso não é um pedido, agora o pai tem que ir já vou embarcar, lembra que o pai te ama e que estou aqui pro que você precisar.”

Mesmo antes meu pai nunca foi de me dar ordens, então todas as vezes que essa frase sai da sua boca “Isso não é um pedido” meio que me sinto obrigado a fazer, não posso desobedecê-lo, não podia antes agora é que tenho menos disposição para isso, então peguei o celular e disquei o número, o telefone toca algumas vezes, quando estou com meu dedo para encerrar a ligação escuto sua voz, rouca e cansada, “Iuri”.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 33 estrelas.
Incentive CanseideserRafa a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil de CanseideserRafaCanseideserRafaContos: 190Seguidores: 161Seguindo: 1Mensagem rafavalentim.autor@gmail.com

Comentários

Foto de perfil de Jota_

Mas tá muito boa essa trama! E uma delícia também, como sempre Rafa!

0 0
Foto de perfil de Xandão Sá

Rafa, essa história é maravilhosa demais. Fico feliz quando recebo o aviso de novo capítulo

0 0
Foto de perfil de Paulo Taxista MG

Eita até que enfim, Felipe e Iuri se acertaram é tiveram o seu momento juntos.

Mais igual falei nos outros capítulos, Iuri precisa voltar na sua antiga cidade, se possível acompanhado do Jonas, Isaac e agora do Felipe, os três vão dar o apoio que ele precisa. Os meninos precisam saber o que aconteceu, eles vão entender.

Parabéns sua história a cada capítulo, nos surpreende.

1 0