Substituto

Um conto erótico de Leliouria
Categoria: Heterossexual
Contém 1935 palavras
Data: 24/03/2024 14:46:17
Última revisão: 25/03/2024 08:20:13

Conheci eles na minha formatura, na época tinham 25 anos, o Tulio, e 23 anos a Aline. Ele era primo de um de meus amigos próximos, que também estava se formando.

Eram um casal bonito, ele muito festeiro e extrovertido, e ela muito tímida mas sempre disposta a acompanhar, o namorado e nós durante a comemoração.

Tive contato com eles, aquela noite apenas, e depois nunca mais ouvi falar. Com esse meu amigo, por outro lado, sempre mantive contato.

Semana passada recebi uma mensagem desse amigo, perguntando se poderia atender os dois, não quis dar muitos detalhes, mas disse que havia me indicado.

Os recebi no dia, e logo me reconheceram, com certeza tão vagamente como eu me lembrava deles, hoje com 35 e 33 anos respectivamente.

Ela, branca, estatura média, cabelos pretos curtos, seios médios e bunda grande, curiosamente arredondada, mantendo a naturalidade.

Estavam tendo problemas com uma herpes, que segundo eles já compartilhavam desde a época de namoro, mas que vinha recorrendo com uma frequência maior recentemente.

Quando indagados sobre stress, hábitos de vida, e outros detalhes que poderiam de fato interferir nessa frequência, me foi garantido que tudo estava bem, nada fora do comum.

Realizei um tratamento pra eles, um pouco mais prolongado, e com sorte houve melhora, considerando a dificuldade e eficácia deste tipo de tratamento, continuaram acompanhando por cerca de 3 meses, e pude acompanhar o processo.

Dei alta pros dois, e um bom tempo decorreu, rapidamente caíam em esquecimento novamente, quando recebo a mensagem do Tulio:

-*******, tudo bem? O Mario (meu amigo) me passou o teu contato, desculpa mandar mensagem assim.

Na hora pensei, vixi, lá vem, voltou tudo:

-Opa e ai Tulio piorou o trem lá de novo?

-Não, não, não, tá perfeito, direto igual antes não tá não. Eu queria falar com você sobre outra coisa.

-Pode sim, passa lá no consultório, só fala que não é consulta, que a secretária me avisa.

-Então, não tava querendo falar lá não, será que podia ser em outro lugar?

Desconfiado já pergunto:

-Mas não é coisa de saúde?

-É sim, também, quero dizer.

Ainda desconfiado, mas consumido pela curiosidade:

-Então passa lá em casa amanhã, e conversamos.

-Blz.

Passo o endereço pra ele, e aguardo como um jacaré ao leito. Vem um elefante? Ou uma presa mais adequada? Ou não vem nada?

Quando ele chega, vamos à sala, ofereço algo pra beber e ali sentados ele começa a conversar.

Muito calmo, extrovertido como sempre:

-Então cara, aquele dia da primeira consulta, você comentou de stress, e tal, e eu disse que não tinha nada, lembra?

-Lembro sim.

-Isso aí ficou martelando na minha cabeça, porque tinha sim algo, e ainda tem na verdade.

-E o que é Tulio?

Ele para uns 2 minutos, bebendo, e olhando o copo, como se reunindo coragem, e eu aguardo respeitosamente.

-Então, é que eu sempre quis ser corno.

Nessa hora arregalo os olhos, seguro o riso que queria nascer, não pelo fato dele querer ser corno, mas pelo jeito engraçado, na lata que ele soltou essa informação:

-Corno?

-É, naquela época lá nós estavamos brigando muito por causa disso, então tinha stress, pra caramba, da parte dos entende?

-Entendo sim, pode ser uma causa, um fator desencadeante.

-Pois é, mas o negócio é que isso vem de muito tempo já, anos, toda vez que eu comento, vira um inferno, mas eu sempre falo, e ela não me largou ainda.

-Mas Tulio, me diga, porque exatamente você quer ser corno?

Ele para mais dois minutos, e aguardo:

-Ah meu pau é pequeno *******.

De Novo arregalo os olhos.

-Calma aí Tulio, já tenho quase certeza que você está bitolado, internet....

Antes de finalizar a explicação ele me interrompe:

-Não cara, é pequeno mesmo, diagnosticado, desde pequeno, foi hormonal disseram na época, pega ai seus 5 cm duro, pq eu fiz tratamento ainda atrasado na época.

Fico ali novamente espantado, porque falava isso na maior naturalidade, calmo, brincando. Mas logo imagino que de fato conviver com isso exigiria uma boa dose de reflexão, sabedoria, e ele tirava de letra:

-E não me entenda mal, dá pra transar, e ela goza, diz que gosta, eu chupo, dedo, faço tudo. Mas eu queria ver ela dando, dando mesmo entende?

A essa altura fico pensando se eu falo (entendo sim cara) e me passo por um baita mentiroso, ou se digo outra coisa:

-E ela Tulio?

-Ela diz que não quer, disse que nunca vai querer, eu acabo soltando direto isso, e agente só briga por causa disso.

-Olha só Tulio, tu me prece um cara inteligente, fala com um psicólogo, pelo que você acabou de falar, todo o problema nasce dessa vontade sua.

-É mas não adianta, eu quero ver ela dando, na moral, isso aí não vai mudar, não adianta.

Paro e penso, então porque diabos veio aqui, e antes que possa pensar em uma resposta para minha própria pergunta ele continua:

-Aí que entra você.

-Eu?

-Sim você, o negócio deu certo, ela fala muito bem de você, naquele dia da consulta, foi a única vez que eu vi ela falar de outro homem, e foi só um (o doutor é arrumado né? Limpo), uma coisa mínima, mas eu vi, eu vi, entende?

-Honestamente não, quem gosta de ir ao médico e ficar com nojo? Ela só achou limpo.

-Capaz, eu conheço *******, eu conheço ela.

-Tá, mas o que tem em mente Tulio?

-Simples, trago ela outro dia e conversamos, pode ser? Você gostou dela? Faria?

Estaria mentindo se dissesse que não, e sempre fui péssimo mentiroso:

-A Aline é linda demais Tulio.

Vejo os olhos dele brilhando, o sorriso abrindo:

-Vai dar, vai dar eu tenho certeza.

Encerramos o papo de maluco por ali, e ele vai embora.

Dias depois ele me avisa que conseguiu, se convidando, e eu faço as formalidades.

Eles chegam, e imagino que não vai rolar, mas já estou me sentindo um comparsa do Tulio, e passei os últimos dias me contemplando como parte do plano do malandro.

Os convido a entrar, e da mesma maneira os faço se sentir em casa, conversamos sobre outras coisas antes, ele inabalável como sempre, ela tímida, mas também disposta como sempre, sorria e conversava tranquilamente.

Ele inicia:

-Tulio: Então *******, eu conversei com ela, já está sabendo.

-Aline: Ai Tulio de novo!

Observo em silêncio e ela continua:

-Aline: Ele falou com você?

-Falou sim.

-Aline: E você falou que ele é besta? Que não tem nada haver?

-Falei sim.

-Aline: Olha aí Tulio, que besteira.

Durante toda a conversa, os dois riem, sem malícia.

-Tulio: Ele falou que era besteira, mas aqui estamos né? Ele não disse que não.

Ela vira pra mim olhando esperando a resposta:

-Eu não falei que não.

O rosto dela muda rapidamente de risonho, alegre pra sério:

-Aline: Ai que besteira Tulio, vamo embora.

Enquanto se levanta esperando ele acompanhar.

Ele olha pra mim pedindo socorro:

-Aline, posso conversar com você um pouco? A sós?

Ela cruza os braços, vira a cabeça, e passa a energia corporal de (Óbvio que não né?).

-Tulio: Sozinha não, eu quero estar junto!

-Calma, calma vocês dois, não vamos fazer nada não, eu só quero conversar mesmo.

Ele ainda sentado, olha pra cima, pra ela, e passa a mão na lateral da cintura dela.

Ela mantém a postura corporal, olhando pra longe dele:

-Aline: Ah, vá tá bom, mas só conversar!

A conduzo até o quarto e fecho a porta, mantendo a palavra me mantenho distante, e pergunto:

-Você não quer fazer isso né?

-Não quero, já falei pra ele, eu falo toda vez.

-Me perdoe, colocar assim, mas porque?

-Porque não ora!

Ela me olha com indignação:

-Eu sei que não quer, mas quero tentar entender, só isso, o que você sente, como sente.

Ela fica um tempo ali ainda de braços cruzados na defensiva:

-Ah, o Tulio é besta. Eu gosto dele, já falei, não tem nada de errado, não tem por que colocar outro no meio. Isso vai dar problema, vai mudar a relação.

-Entendo, e se eu dissesse pra você que tem um jeito, de matar essa vontade dele, e não mudar nada no seu casamento?

-Não tem como.

-Olha só, eu não quero separar vocês, nem ter sentimento nenhum por você.

Ela ouve em silêncio ainda na defensiva.

-Ele vem aqui, e vocês começam a namorar, esquece que ele tem pau, se beijem se peguem, na hora do sexo eu venho, te como, e você olha pra ele, continua beijando ele, acaricia ele, quando for gozar, goza olhando pra ele, beijando ele.

-Mas o que tem haver você que vai me comer ainda.

-Mas o sexo não é só comer e dar Aline, sexo é cheiro, é toque, é contato, o que aproxima duas pessoas é a combinação de tudo isso.

Ela fica parada pensando, calculando, e continuo:

-Me veja como uma extensão do seu marido, só um pau, e apesar de um toque outro aqui e ali, o cheiro que vai sentir é o dele, o toque é dele.

Ela fica ainda ponderando, sem resposta, mas me olha com um brilho no olhar:

-Pode ser?

-Ah pode, mas se eu não gostar eu vou parar.

-Perfeito.

Me levanto, vou à sala, e explico a ele, o brilho é o mesmo, almas gêmeas:

-Vai lá, pega ela, e esquece que você tem pau, e que ela tem buceta entendeu? Quando a coisa esquentar, não deixa ela ir pro abate não, me chama, entendeu?

Ele concorda, e logo vai, ouço a porta fechando, sento no sofá e coloco o pau pra fora, fico massageando devagar, no aquecimento enquanto espero.

Eles ficam lá dentro uns 30 minutos, e logo recebo a mensagem no celular:

-Pode vir.

Me levanto, abro a porta e vejo ela, de quatro, peladinha, por cima dele, beijando ele deitado na cama, de calça, sem camisa.

A secreção pingando da bucetinha dela.

Com o pau duro já me aproximo, afastando os pés dela com as minha pernas, e começo a pincelar a buceta dela com a cabeça do pau, e a reação é instantânea, ela começa a rebolar e gemer falando no ouvido dele:

-Ai amor que delícia, nossa.

Ele responde acariciando ela, nos seios, nas costas:

-Tulio: Abre esse rabo abre.

Ela obedece, e penetro ela fundo, ela solta o rabo, se levanta e olha pra ele enquanto geme:

-Ai que delícia amor, que fundo, ai.

Volta a beijar ele enquanto começo a comer ela forte, e ela geme mais alto:

-Ai meu deus Tulio, caralho

Ele olha pra ela vendo toda a reação, expressões.

Dou um tapa no rabo dela, e eles já entenderam bem o que quis dizer, ela joga o quadril pra frente e pra trás rebolando, olhando pra ele.

Quando sinto ela gozar, abro o rabo com as duas mãos e vejo o cuzinho piscando com o pau enterrado, se contorcendo toda, puxo o cabelo dela e empurro o rosto na direção do dele, e os dois se engatam igual um ímã.

Enquanto ela termina de gozar, beijando ele, solto meu gozo dentro dela, e na mesma hora ela interrompe o beijo olhando pra ele e rebolando o rabo sem parar:

-Ai, meu deus Tulio que delícia, meu deus.

Tiro o pau de uma vez que sai espirrando um pouco de porra, e ela logo solta o peso sobre ele enquanto sente os carinhos do marido nas costas, abraçados.

Saio, fecho a porta do quarto e deixo eles aproveitarem o momento especial, sentindo-se mais próxima do que nunca dele.

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Comentários

Foto de perfil de Loirinha gostosa

Olá, Lelio, nem preciso dizer o quanto fiquei feliz com teus comentários. Adorei ler este, nessa iniciação. Desconfio que meu noivo tem as mesmas tendências do Tulio. E eu, reajo igual a Aline, preocupada como isso afetará nosso relacionamento. Mas tenho que admitir, isso com certeza irá deixar a coisa mais quente na cama. Numa dessas quem sabe... Bjus.

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Foto de perfil de Leliouria

Muito obrigado!!

Fico feliz quando chega a meu conhecimento esse tipo de informação, quando o leitor se coloca no lugar dos protagonistas, deixa tudo mais vívido e relevante.

Vou deixar aqui uma citação para os dois, de uma música muito boa e profunda, do Ghost:

"Remember always that love is all you need"

Obrigado pelo comentário.

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Foto de perfil de viuvinha

Excelente, querido. Uma abordagem diferente de como um casal pode se liberar. Para a mulher realmente é difícil processar isso, já que fomos educadas para sermos mulher de um único homem. Já fui cafetina de uma mulher casada a pedido do marido e fui surpreendida. Também ajudei um casal com dificuldades financeiras, na qual ela fez programas com total apoio do marido. Ambos casos contei aqui. Beijocas.

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Foto de perfil de Leliouria

Obrigado vou conferir!

A idéia de "prostituir" uma mulher casada realmente tem um peso especial.

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Foto de perfil de Morfeus Negro

Tá melhorando, nesse já faturou uma bucetinha melada na presença do chifronésio, só tem que aproveitar mais né? O cuzinho da cadela não pode sair invicto, e nem a boquinha. Tem continuação?

Mas bom conto!

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Foto de perfil de Kratos116

Interessante esse ponto de vista seu de um tema que é mais batido do que pneu careca .

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