O LIVRO DE FILOSOFIA

Um conto erótico de ClaudioNewgromont
Categoria: Grupal
Contém 770 palavras
Data: 26/03/2024 12:20:15
Assuntos: Grupal

– Profe, Silvinho é a fim de você!

O profe sou eu. Silvinho é meu aluno de Filosofia, o melhor amigo de Bárbara, ou Babi, que soltou a frase acima, no meio de uma conversa casual, no ap que os dois dividem, perto da universidade, e para onde me levaram, a fim de me emprestar um livro pelo qual eu demonstrara interesse na aula, e que, por acaso, o pai dele tinha deixado lá.

O garoto fez-se escarlate, arregalando desmesuradamente os olhos, fuzilando sem muita convicção a amiga indiscreta. Ainda assim, o clima ficou meio tenso, o constrangimento ameaçou estragar a cena, e... diabos... fazia tempo que eu estava de olho no corpo branquinho e delicado daquele rapaz. Tive que agir com presteza:

– É mesmo, Silvinho?

Ele, sem saber onde por os olhos:

– Essa menina é doida, professor!

– Mas é verdade o que ela está dizendo? – Eu agora estava de frente para ele, buscando seus olhos castanhos, que ele insistia em desviar. Preciso saber... – eu procurava dar leveza a minhas palavras. Foi Babi quem falou, atrás de mim:

– Ele me contou que sempre foi a fim de ficar com você, desde o primeiro dia de aula... Pronto, falei!

Ao meu olhar interrogativo, ele apenas corou mais e baixou os olhos. Tomado por uma ternura imensa, toquei suavemente seu queixo, levantei sua cabeça e minha boca já esperava a sua. Em silêncio, encostei meus lábios nos seus, e todos os nossos hormônios explodiram junto com aquele beijo.

Como se não houvesse mais ninguém ali, continuamos a nos beijar e nos acariciar, a tocar intensamente nossos corpos, ávidos de tesão.

Mas havia alguém mais ali. Na outra ponta do sofá que ocupávamos e em que nos agarrávamos – ele já quase sentado no meu colo –, Babi fazia-se dengosa, enquanto se tocava, voluptuosamente:

– Aí é foda, né? Que é que eu faço com meu tesão?

– Você também é a fim do profe, Babi? – insinuei.

Um dos seios rígidos, para fora da blusa, acariciado por uma mão, enquanto a outra perdia-se por dentro do shorte e decerto mergulhava em sua caverna encharcada, seu semblante derramava-se em sensualidade. Como fizera com ele, sem esperar resposta à minha retórica pergunta, toquei seu queixo e puxei seu rosto para junto do meu e nossas bocas vorazes passaram a se devorar.

Nossas mãos ansiosas despiram o corpo um do outro. Em segundos, nossa nudez serpenteava no sofá, entre gemidos. Fui baixando a boca, passando pelos seios e chegando à buceta, que ela escancarou o mais que pôde, e que se derramava em larva ardente e deliciosa.

Para chupá-la, precisei levantar minha própria bunda. Silvinho estava encostado em mim e tirava a sua roupa, mas se mantinha apenas observando. Malabaristicamente puxei seu corpo sobre o meu e senti seu falo rígido sobre mim, e em segundos me penetrando avidamente. Enquanto o sentia me bombando, utilizava todas as técnicas linguísticas que eu conhecia na xoxota de Babi, que uivava sem parar. Eu descobrira-lhe o ponto do prazer, mas diminuía a intensidade das carícias, para retardar seu gozo.

Então senti Silvinho acelerar as estocadas em mim e gemer mais intensamente. Pressentindo sua explosão, voltei à carga no botãozinho mágico de Babi, que premia minha cabeça contra si, e ao fechar as coxas, prendendo a minha cabeça, gritou desatinadamente, enquanto gozava aos solavancos involuntários. Senti a rola do meu empalador crescer, pulsar e explodir em mim, enquanto ele fazia coro aos gemidos de sua amiga.

Dois corpos arfantes, sob e sobre mim, construíam decerto o mais belo quadro de satisfação que um artista poderia ter como modelo. Minha própria vara estava tesa, sob meu corpo, e logo senti uma mão suave a tocá-la suavemente. Silvinho conseguira se esgueirar pelo sofá e em pouco me chupava magnificamente.

Quando pensei que iria gozar, ele soltou meu falo e se deitou de bruços no sofá, o cu pulsando convidativo. Em segundos eu estava sobre ele e dentro dele, fodendo-o maravilhosamente. Babi também se deslocara de sua posição e atacava minha boca, num beijo estonteante, utilizando todos os recursos de sua boca a alucinar a minha.

Que cu maravilhoso! Que caverna aconchegante, que prendia e soltava e acariciava a cabeça do meu pau, em movimentos alucinantes! Em pouquíssimo tempo comecei a sentir os raios de prazer concentrando-se na minha genitália, e acelerei as penetrações naquele furo que me engolia inteiro. Ele gemia, eu gania dentro da boca de Babi, enquanto explodia intensamente no cu de Silvinho.

Éramos agora três corpos largados sobre o amplo sofá, sentindo o calor, o cheiro de sexo, o suor delicioso que deles emanava.

Na mesinha, no centro da sala, o livro de Filosofia...

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Comentários

Foto de perfil de Tito JC

Uma forma narrativa bem trabalhada, transforma uma história comum num delicioso e excitante texto... Parabéns!

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