Ousadias de Casal - Parte 3

Um conto erótico de Contos APP
Categoria: Heterossexual
Contém 1797 palavras
Data: 27/03/2024 08:19:08

Já fazia mais de 2 meses desde a noite de solteira de Teresa na boate. Embora tivesse sido a experiência mais empolgante do casal e tivesse rendido assunto e combustível para incontáveis noites de transas tórridas, eles não tinham pensado no passo seguinte. Simplesmente não pensaram no assunto. Aquela experiência tinha sido o ponto alto de ousadia e transgressão e aparentemente ficariam apenas naquilo mesmo.

Mas Julian notou que, aos poucos a empolgação começou a diminuir. Concluiu que, qualquer que seja o assunto, até mesmo o mais excitante, pode perder o interesse quando repetido à exaustão. Chegou então um dia em que não falaram mais daquilo, como se não tivesse acontecido. A vida voltou ao normal.

As preocupações, frustrações e tédios do dia a dia retomaram seu lugar e de repente, os dois já não tinham mais tempo nem disposição para as brincadeiras de casal apaixonado de poucas semanas atrás.

Teresa especialmente sentiu falta de toda aquela atenção e energia nos olhos do marido. Onde estavam os telefonemas, os elogios, a pressa em chegar em casa, a demora no banho, transando às escondidas, sem fazer barulho para não chamar a atenção dos filhos que assistiam TV na sala? Onde tudo aquilo foi parar? O sexo ainda acontecia, mas estava tão... burocrático. Ela queria um pouco mais daquela euforia de semanas atrás, mas não sabia como chegar no marido. Incrível como toda a intimidade e cumplicidade tinham se perdido rapidamente e dado lugar ao convencional outra vez.

Então pensou que, ao invés de ficar esperando que Julian tivesse um rompante de luxúria, era ela quem deveria tomar a iniciativa e até pensou na oportunidade perfeita para isso. Dali a 15 dias estava marcado uma visita na casa dos pais dela no interior, no final de semana. Perguntou ao marido se ele não ficaria chateado se ao invés de ir a família toda, apenas os filhos fossem passar o feriado com os avós.

Julian não tinha qualquer desentendimento com os sogros, mas também não estava com disposição para dirigir por horas até a casa deles e não pensou duas vezes antes de concordar. Ficou decidido então que apenas os filhos iriam. Um final de semana inteiro para o casal.

Quando perguntada do motivo para não querer ir visitar os pais, Teresa respondeu simplesmente que gostaria de passar um final de semana a sós com o marido. Ele pressentiu alguma coisa por trás disso, mas ela retribuiu com um sorrisinho leve, deixando que ele interpretasse como achasse melhor. Bastou isso, para que nos dias seguintes, o marido mudasse de humor. Não que estivesse mal humorado antes, longe disso. Apenas aquele brilho no olhar que tinha sumido, voltou de repente.

Os dois andavam pela casa com olhar de cúmplices de novo, sem nem mesmo terem combinado qualquer coisa. Quando se viam a sós na cozinha ou na sala, Julian se aproximava dela, demonstrando tranquilidade e perguntava:

-E então, vai me dizer o que está aprontando, moça?

Ao que ela respondia sempre com sorrisinho fingidamente inocente:

-Eu? Nada. De onde você tirou essa ideia?

Os dois riam, Julian se esforçava para demonstrar indiferença, mas ficava se remoendo por dentro, rindo para si mesmo: "Ela está aprontando alguma coisa"

Na tarde da sexta-feira, os pais de Teresa levaram os filhos do casal, deixando os dois já livres e à noite, resolveram não perder tempo e sair pra dar uma volta. Estava fazendo um tempo agradável, não muito quente. Mesmo assim, ela colocou um vestido bem curto e salto alto. Quando apareceu na sala, o coração de Julian disparou de excitação. Ele já foi avançando sobre a esposa que se limitou a corresponder com um beijinho leve.

-para não borrar a maquiagem, querido.

-Eu pensei que a gente ia aproveitar a noite, disse Julian.

-E vamos, mas não dessa maneira, meu bem. Isso tudo aqui não é para você,

Aquela maneira ousada de falar, sem dar margem para negociação deixava Julian no limite da excitação. Os dois entraram no carro e saíram sem destino prévio. Resolveram ir até uma rua cheia de bares e lá decidiriam o que fazer. Não demorou muito e Teresa escolheu um bar.

-Vamos entrar separados. Você pode esperar aqui no carro e entrar depois de 10 minutos.

Enquanto pegava o cartão do estacionamento, ele viu a esposa atravessando a rua e se infiltrando no meio da aglomeração de pessoas na entrada do bar. Ele viu a maneira como ela forçou a passagem no meio de alguns rapazes que conversavam animadamente e ficaram espantados com a disposição daquela mulher desconhecida no meio deles.

No tempo determinado, Julian entrou no bar e olhou em volta, procurando a esposa. Encontrou ela e uma outra mulher, conversando numa mesa ao fundo. As duas riam como velhas conhecidas, embora Julian não a reconhecesse. Achou melhor manter-se à distância depois que passou em frente para que a esposa ficasse ciente de que ele estava ali. As duas continuaram conversando e bebendo, se divertindo.

De vez em quando a esposa olhava na direção dele, mas sempre de maneira discreta para que a amiga não percebesse. Em certo momento, dois rapazes se aproximaram da mesa delas e puxaram conversa. Um dos rapazes ficou em pé ao lado de Teresa e em pouco tempo, mexia no cabelo dela, que não o desencorajava. Quando a amiga começou a beijar o outro rapaz, Teresa olhou na direção do marido e deu um sorriso discreto, fazendo a pulsação de Julian acelerar.

Em seguida ela começou a acariciar suavemente a perna do rapaz que estava em pé e naquele gesto, o trouxe para perto de si. Julian não pôde deixar de notar o quanto o rapaz estava excitado, e o volume ficava bem na altura do rosto da sua esposa.

O rapaz puxou a cabeça de Teresa suavemente pelos cabelos e lhe aplicou um beijo daqueles de cinema, quase engolindo sua boca por inteiro. Um beijo que causaria constrangimento aos menos avisados, mas naquele clima de excitação, parecia se encaixar perfeitamente. Enquanto beijava, o rapaz passeava as mãos pelos ombros a princípio, mas logo em seguida foi direto aos peitos que se mantinham dentro do decote com muito sacrifício.

E já que estava sem sutiã, era fácil perceber o estado de excitação dela, pela saliência dos mamilos no tecido. A amiga ao lado não fazia por menos e também se deixava explorar e apalpar em cada centímetro pelo outro rapaz. As duas se entregavam sem qualquer cerimônia aos dois desconhecidos. A mão de um deles logo foi posar sobre a coxa de Teresa, bem no limite do vestido. Bastou isso para ela afastar levemente as pernas, convidativa. Então, sem demora nem hesitação, viu-se a mão sumindo por baixo do vestido de Teresa, para aflição total do marido que assistia tudo e àquela altura já não sabia mais o que fazer.

Quando Julian já pensava em tomar uma atitude, viu a amiga de Teresa falar-lhe alguma coisa ao ouvido. Elas se olharam e riram, mas não um sorriso de quem ouve uma piada. Era um daqueles sorrisos de quem está violando regras e sente satisfação nisso. As duas se levantaram e seguiram em direção ao banheiro que focava nos fundos. Teresa ainda deu uma olhadinha para o marido que estava suando frio. Ele pegou um copo de cerveja e seguiu o quarteto a uma certa distância, disfarçando.

Então viu quando entraram todos juntos no banheiro masculino. Após alguns instantes ele também entrou e assim que abriu a porta deu de cara com a cena insólita. Os rapazes com as calças abertas, com os membros duros pra fora, como se fossem cabideiros de chapéu. Ajoelhadas na frente deles, Teresa e a amiga chupavam com gosto. Elas nem se importavam com as piadinhas dos outros homens que estavam urinando por perto. Julian fez o possível para conter o nervosismo e se juntou aos outros homens presentes, assistindo como se fosse apenas mais um desconhecido.

Era um momento dos mais difíceis de descrever em toda sua vida. Uma confusão entre ciúme, nervosismo e euforia. Tudo ao mesmo tempo. A poucos palmos de sua esposa de quem mal se via o rosto, tão enfiada estava entre as pernas do rapaz, que se apoiava contra a parede, com um olhar de paraíso na terra, ainda mais diante de outros homens, todos com inveja logicamente. Inveja e desejo.

Mal sabia ele que estava bem ao lado do marido daquela mulher desconhecida que o chupava com maestria. Outros homens entravam e saiam, faziam comentários, piadinhas. Mas Julian e mais um ou dois permaneciam. Ele viu maravilhado quando a amiga soltou o rapaz por um instante e beijou a boca de sua esposa, para delírio de todos presentes. Elas sabiam mesmo como animar um ambiente. Após o beijo, riram entre si e voltaram ao que estavam fazendo.

Um dos rapazes que até àquele momento estava segurando um copo de cerveja, não aguentou mais e o deixou cair no chão, espalhando cacos de vidro e risos pelo banheiro. Ele começou a se contorcer e gemer forte, enquanto segurava a cabeça da amiga de Teresa, tentando em vão fazer com que ela diminuísse o ritmo.

Ao contrário, o efeito que conseguiu era que ela aumentasse a intensidade e poucos instantes depois ela segurou o cabelo, protegendo do esguicho forte. Teresa, por sua vez estava mais concentrada nas bolas do outro, pois isso parecia deixá-lo alucinado e gozou quase ao mesmo tempo que o amigo, espirrando os jatos brancos em todas as direções, gotejando de leve os ombros e as costas dela. Julian, quase ao lado deles, já segurava o gozo há vários minutos. Não se conteve e também descarregou.

Ao chegarem em casa, os dois tomaram um banho demorado à meia luz. Na sala, o som estava ligado na altura ideal. Saíram do banho sem roupa mesmo, fato raro já que invariavelmente os filhos estavam na casa. Transaram no sofá da sala e no tapete. Na janela, correndo o risco de algum vizinho insone e indiscreto estar vendo tudo e também no corredor até que finalmente chegaram no quarto onde terminaram a transa e desabaram na cama, exaustos e extasiados.

Precisariam tomar banho de novo, mas não naquele momento. Tudo poderia ficar para o dia seguinte. Era impressionante a ideia de sentir tanta liberdade dentro da própria casa. A noite foi encerrada com chave de ouro e o melhor de tudo é que estavam com ânimo e disposição aproveitarem o dia seguinte. Nem parecia o mesmo ambiente sonolento e tedioso de poucos dias antes.

QUER ASSISTIR ESSE CONTO EM VIDEO?

Acessa nosso SITE OU GRUPO DO TELEGRAM com mas de 90 Historias, separada em mas de 500 Vídeos, Com todos os contos mas Picantes da Internet. Tudo em Vídeo Pra vocês.

Vem Aproveitar nosso Contos Grátis

SITE: contosapp.com/

TELEGRAM: t.me/contosappfree

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 40 estrelas.
Incentive Contos APP a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Porco, comeu a vagabunda suja de porra de pessoas eatrqnhas

0 0
Foto de perfil de GTFreire

A protagonista não fez nada escondido. Em todo o momento ele sabia o que iria acontecer. Não houve traição, mas sim cumplicidade. Se ele gosta e problema somente deles. Não gosto desse tipo de solução para apimentar relação. Acho que o risco de se tornarem dependentes desta prática só vai os afastar com o tempo. Todo na vida evolui e ela vai estar sempre querendo mais com outros e menos com ele. Cada aos dois perceberem esse risco e tentarem impedir um futuro perigoso para a relação. O conto é bem escrito e bem desenvolvido.

2 0
Foto de perfil genérica

Caro(a) Contos APP, espero que tome as observações a seguir como uma crítica positiva. Nunca escrevi conto algum e, portanto, por mais que eu possa colocar as minha impressões, você sempre pode ignorá-las com a seguinte frase: "Não tenho que aceitar nada de um cara que nunca escreveu um conto e vem aqui querer dar pitaco". Mas espero que reflita sobre esse comentário.

A personagem da esposa está incomodada pela falta de conexão entre eles. Então ela descobre a solução: dar para outro sem qualquer participação ou poder de decisão do personagem do marido. <modo ironia> Caramba, que forma incrível de se aproximar...</modo ironia>

Isso não funcionaria por muito tempo nem na ficção.

Se eles estão se sentindo desconexos, precisam fazer as coisas juntos. Não um fazendo e o outro assistindo.

Ainda que ele curta assistir, se reprisar demais, até o melhor dos filmes fica tedioso.

O ponto onde o(a) autor(a) está pecando não é o fato de que o cara é manso e frouxo. Isso é a característica do personagem dele. O ponto é que o desenvolvimento psicológico dos personagens não progride, sendo os capítulos uma sucessão de repetições do mesmo tema. Pode ser em ambientes e situações diferentes, mas o tema é o mesmo.

Para tornar interessante até mesmo o personagem frouxo, algum dos dois ou, preferencialmente, os dois, precisa refletir sobre a situação e tentar mudar de fato.

Senão essa série vai continuar definhando em reprises e indignações.

Potencial para recuperação tem. Mas quanto mais os personagens se afundam nessa lama, mais difícil é de tornar a recuperação verossímil.

1 0
Foto de perfil genérica

Quero ver quando for a vez dele como ela vai reagir mais pelo jeito manso submisso isso nunca vai acontecer

2 0
Foto de perfil genérica

As esposa não respeita o marido ela nem pergunta se ele está de acordo agora ela vai dar pra todo mundo e só vai testar as sobras pra ele aprender a parar de ser corno manso e ainda poe a vida deles em perigo fazendo s m proteção depois pega um doença vai ficar reclamando

2 0
Foto de perfil genérica

O cara é um corno frouxo, ela aproveita e ele não aproveita nada. Fica olhando como um idiota

3 0
Foto de perfil genérica

Q conto bobo, a piranha aproveita tds e o corno manso fica só com os restos. Vamos ter mais criatividade ser autor, mais um conto onde o homem é subjugado pela mulher

3 0

Listas em que este conto está presente