As aventuras de Paulo: o rapaz da farmácia.

Um conto erótico de Rimbaud
Categoria: Gay
Contém 2301 palavras
Data: 27/03/2024 23:49:29

A semana seguinte passou sem novidades. Fiquei sabendo que o vizinho precisou ir para a capital e não tinha data para retornar, meu primo Isac ficou bastante ocupado e eu acabei ajudando mais do que o habitual na lida da fazenda.

Era período de colheita e todas os produtores estavam finalizando a colheita. A parte boa dessa época era o festival de música local, acho que a única coisa legal que acontecia na cidade. Eu nunca fui muito de dançar, mas sempre gostei das músicas então acompanhava a família toda.

No sábado Isac mandou mensagem avisando que iria para minha casa, a gente ia junto para o festival, meu primo era maluco, mas era a melhor companhia para festas, até beber demais e acabar roncando em algum carro da família.

Enquanto eu tomava café, escutei o barulho de Isac chegando, ele sabia avisar, mesmo sem querer, quando chegava em algum lugar.

- Paulinho, esse festival vai ser muito bom! No próximo a gente não vai estar aqui, né, então bora aproveitar!

- E o que vai ter demais no festival, Isac?

- Ah, as bandas de sempre, mas a gente pode arrumar algo interessante!

O safado chegou mais perto de mim e completou: - Se alguém der mole igual ao vizinho, a gente come!

Eu quase entalei com o café que tomava, com receio de que alguém ouvisse, mas só de imaginar que poderia rolar algo igual à foda de sexta com o vizinho, fiquei animado.

Acabei rindo bastante e fomos ajudar a alimentar as galinhas e aproveitar a desculpa para poder falar putaria sem ninguém por perto.

- Cara, você tem que ter cuidado com essa sua boca grande, aqui a gente pode falar, mas dentro de casa, toma cuidado.

- Relaxa Paulinho, eu sei o que estou fazendo.

- Mas fala aí, tem algo em mente?

- Você lembra do rapaz da farmácia? Aquele que ficou me encarando, quando comprei as camisinhas?

- Sim, lembro. Mas você nem sabe se ele gosta, você tome cuidado para não queimar a gente.

- É, não sei se ele gosta de pinto, mas no festival, a gente finge que está bêbado e joga a isca, se ele morder, no mínimo a gente ganha um boquete.

- Você é doido, Isac, e eu mais ainda que aceito participar das suas aventuras!

Eu fingia brigar com ele, mas na verdade eu estava adorando. Não parava de pensar no vizinho de quatro no chão do curral, enquanto eu metia e só de pensar meu pau dava sinais de vida.

Quando o dia começou a ir embora, já estava todo mundo quase pronto para ir ao festival. Eu e Isac colocamos uma roupa bonita e fomos os primeiros da família a chegar. Por coincidência tina uma barraca de bebidas do lado da farmácia, que ainda estava aberta. Isac comprou dois copos enormes de cerveja, nós bebemos até a metade e fomos na farmácia com a desculpa de comprar aqueles remédios que ajudam com ressaca.

- E aí cara, que bom que você ainda não fechou a farmácia, tem daqueles remédios que ajudam a não dar ressaca? (Isac perguntou disfarçando a voz, enquanto eu me apoiava na parede).

- Foi por pouco, fechou em 5 minutos. Tiago era o nome dele, pelo menos era o que dizia a plaquinha na camisa. Eu já tinha comprado na farmácia várias vezes, mas nunca tinha reparado nele, acho que meus olhos estavam vendo as pessoas de outras formas depois do vizinho. Ele devia ter mais ou menos a minha altura, era ruivo, a família da farmácia era toda ruiva, eram conhecidos por conta disso na cidade. Não dava para perceber muita coisa do corpo, por conta da roupa e do jaleco branco, mas parecia ter um corpo normal.

- Vai para o festival? Isac perguntou, ainda imitando voz de bêbado.

- Vou sim, estou só esperando minha irmã chegar e vamos, que hoje tem gente bonita por aqui. O remédio que você falou é esse aqui. Ele respondeu dando um sorriso de canto de boca, fazendo uma cara de safado.

- Valeu cara, vou levar dois, que eu e meu primo já estamos quase lá. Isca falou dando risadas.

- Não vai levar camisinha hoje? Festival sempre termina em coisa boa. O atendente fez esse comentário e olhos para nós dois do pé cabeça.

Eu já estava ficando nervoso e meio excitado com a situação e para o cara não achar que eu era mudo, tomei a frente e respondi:

- Eu vou levar, a gente nunca sabe quando vai precisar, né? Falei enquanto dava uma arrumada no pau, que começava a se manifestar.

A gente já conseguia ouvir a música alta e antes de sairmos da farmácia, uma moça baixinha com peitões e cabelos ruivos chegou. Eu já estava na porta da farmácia e dei apenas um sorriso e um boa noite. Isac que ainda estava perto do atendente conversou mais alguma coisa e depois veio em minha direção.

- Paulinho, viu os peitos dela? Caralho! Quero para mim!

Eu dava risadas enquanto encarava a cara de tarado do meu primo. Mas eu tinha que concordar que ela tinha peitões.

- Se liga, Paulinho, falei com o atendente que a gente ia esperar eles aqui. Ele já se ligou que fiquei a fim de irmã dele, você vai me dar moral, né? Enquanto eu troco ideia com ela, tu bate papo com ele, capaz dele aproveitar e te mamar. Você sabe que eu sou doido para enfiar a cara nuns peitões assim, né? E aí?

Eu já estava ali, mal não iria fazer. E sinceramente não tive tesão na menina.

- O que eu não faço por você, né, primo. Tranquilo, fico aqui conversando com o cara e você saí com ela, daqui mais ou menos 1h a gente se encontra aqui e vê no que vai dar.

- Eu te amo primo, você é do caralho! E se tudo der certo, quem vai dar é ela! Isac parecia criança quando ganha brinquedo.

Alguns minutos depois, Tiago e a irmã, que se chamava Júlia, saíram da farmácia. Nos apresentamos e começamos o papo.

Isca claramente estava se jogando na menina, e eu que não queria atrapalhar o processo dele, fui ajudar Tiago a baixar as portas da farmácia. Ele já estava sem o jaleco branco e pude observar um pouco melhor, ele tina um corpo bonito, bem harmônico, o que me deixou interessado.

Fomos os quatro compras mais bebida e fomos para a parte da praça central onde a festa acontecia. Isac puxou Júlia para dança e ela aparentemente estava gostando, porque a cada três palavras dele, ela dava uma risadinha.

No começo eu estava sem sabor como iniciar a conversa, mas como não queria sair dali sem nada legal, nem queria ficar sozinho no meio da festa comecei a puxar papo.

- Então, você trabalha sempre aqui na farmácia?

- É isso mesmo, Paulo, ainda estou tentando fazer vestibular para farmácia, quero estudar, sabe, e sair um pouco dessa cidade, aqui a gente não pode ser livre. Ah, meus parabéns pela sua aprovação, a cidade toda já está sabendo. Tiago terminou a frase e deu um sorriso, e nossa, ele tinha um sorriso bonito.

- Obrigado! Estou na torcida por você, já você passa também e a gente quem sabe não se encontra na capital.

Umas três músicas depois, um papo legal já tinha se instalado entre a gente, quando Isac e Júlia vieram para mais perto. Isac chegou no meu ouvido e disse que ia para algum lugar mais reservado, que achava que ia rolar. Eles claramente já tinham bebido mais que eu e Tiago.

Rimos da situação e eles saíram dançado e se afastando. Ficamos eu e Tiago olhando um para o outro e confesso que eu estava com vontade de beijar ele, mas ali no meio da praça de uma cidade do interior não parecia ser uma boa ideia.

Ele me pediu meu contato e trocamos. Enquanto mais uma música tocava eu recebo uma mensagem no celular dizendo: - Vamos para um lugar mais tranquilo?

Levei um susto, porque ele estava do meu lado, mas resolveu mandar mensagem. Eu só fiz que sim com a cabeça. Eu estava com tesão, tinha bebido um pouco e estava na maior vontade de ter algo com aquele ruivinho.

Enquanto a gente se afastava um pouco da festa, na direção da farmácia, ele me explicou que tinha um quarto no andar superior da farmácia e que as vezes dormia ali, quando precisava abrir a farmácia cedo.

A parte central estava tão movimentada que ninguém percebeu a gente entrando pelo portão lateral da farmácia. Assim que o portão fechou, subimos uma escada e logo chegamos ao quarto, era pequeno, mas bem arrumadinho.

Eu olhei nos olhos de Tiago e lasquei um beijo, aquele que eu estava com vontade de dar no meio da praça. Ele correspondeu e logo nós estávamos nos agarrando na cama.

- Já te vi algumas vezes na farmácia, mas nunca imaginei que você curtia outros caras e que era tão gostoso assim. Tiago estava vermelho, mas com um sorriso no rosto.

Eu o puxei novamente e dei outro beijo, enquanto descia minha mão para encontrar a bunda dele.

Sem dizer nada, comecei a tirar minha roupa e ele ficou parado na cama, ajoelhado e me olhando, acompanhava cada movimento meu. Assim que fiquei só de cueca, ele pediu para eu subir na cama. A cara de pidão que ele fazia estava me deixando com muito mais tesão.

Subi na cama e ele, de joelhos, tirou minha cueca, fazendo meu pau, duro feito pedra, bater na cara dele.

- Caralho, Paulo, que pau gostoso. Tiago falou isso enquanto pegava no meu pau e passava a língua nele todo, me fazendo ter arrepios. Depois de lamber meu pau todo, ele começou a engolir a cabeça e foi colocando aos poucos meu pau todo na boca. Nossa, ele enfiava e tirava meu pau da boca, parecia que eu estava fodendo a garganta dele, eu estava transtornado de tesão.

Segurei ele pelos cabelos ruivos e olhando bem nos olhos dele falei para tirar a roupa e ficar de quatro para mim na cama.

Ele sorriu e começou a tirar a roupa. Ele não era malhado, mas tinha um corpo lindo, bem proporcional. Era cheio de sardinhas, pelo corpo todo. Quando ele virou de costas eu pude ver que ele tinha uma bunda linda, não era grande, mas era linda e era cheia de sardinhas também.

- Calma Paulo, se você me comer de quatro no começo, vai me arrombar. Faz tempo que não dou. Cidade pequena do interior não é fácil. Deita e coloca a camisinha.

Tiago pegou um lubrificante enquanto eu colocava a camisinha. Fiquei deitado, com meu pau apontando para o teto, enquanto ele passava um pouco de lubrificante no cuzinho. Ele passou um pouco no meu pau e começou a encaixar seu cuzinho no meu pau.

Ele foi descendo aos poucos, demorou um pouco para entrar a cabeça e assim que entrou ele soltou um gemido. Ele parou alguns segundos e foi descendo até meu pau estar todo dentro dele.

- Porra, Tiago, seu cuzinho é muito apertado. Você está me deixando doido.

Ele não conseguia falar, estava todo vermelho e com uma cara de safado. Mesmo sem falar nada, ele começou a subir e descer no meu pau, bem devagar. Eu estava em êxtase sentindo aquele cuzinho deslizar no meu pau. Ele começou a subir e descer mais rápido e já acostumado com meu pau começou a cavalgar. O pau dele batia na minha barriga cada vez que ele descia.

- Cara, se você não parar de quicar no meu pau, eu vou gozar!

- Calma, ainda não, me come de frango, é minha posição preferida.

Tiago saiu de cima de mim, e já se deitou na beirada da cama levantando as pernas e deixando a mostra o cuzinho piscando, pedindo mais pica. A cama tinha uma altura boa e deixava meu pau na direção do cuzinho dele.

Não demorei muito e voltei para o melhor lugar da noite, o cuzinho do ruivo. Meti o pau todo de uma vez e ele soltou um gemido. Comecei a meter num ritmo gostoso e, enquanto eu socava naquele cuzinho, Tiago gemia e seu pau babava.

Não sei quanto tempo meti nessa posição, mas eu simplesmente não conseguia parar, nem mudar. Eu estava nas nuvens.

- Paulo, me desculpa, mas eu não aguento segurar mais, eu vou gozar.

Tiago falou isso e sem tocar no próprio pau começou a gozar. Eu estava com o pau todo dentro do cuzinho dele e sentir ele gozar sem tocar no pau foi demais. Eu gozei junto com ele, soltando uns dez jatos de porra.

Ainda com o pau dentro, eu desabei em cima dele, e dei um beijo gostoso.

- Paulo, eu já dei para alguns caras, mas não me lembro de ter gozado sem pegar no meu pau. Você me matou de tesão.

- É sinal que foi bom e a gente tem que repetir. Eu nem te comi de quatro.

- Se você tivesse parado de me foder para mudar de posição, eu tina te matado.

E caímos os dois na risada.

Meu pau começou a baixar e saiu do cuzinho de Tiago. Ficamos os dois deitados olhando para o teto sem dizer nada, até que o celular dele tocou. Era a irmã. Acho que demoramos muito tempo transando, Isac também já tinha mandado mensagens perguntando por mim.

Tomamos um banho rápido no banheiro pequeno que tinha no quarto, colocamos nossas roupas e demos um último beijo antes de sairmos para encontrar com os outros dois.

- Paulo, promete que vai me comer de novo antes de ir para a faculdade?

- Porra, Tiago, eu queria era passar o resto do tempo que falta te comendo todo dia!

- Aí você quer me arrombar!

- Esse é o objetivo.

Caímos na risada e logo depois encontramos Isac e Júlia.

[continua]

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Comentários

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Tesão da porra! Que bom que você voltou a escrever cara!

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