Meu nome tem cinco letras (04/15)

Um conto erótico de Gui Fonseca
Categoria: Gay
Contém 1296 palavras
Data: 09/03/2024 08:26:22

04 – Artur

A direita Chico dormia de lado e de frente para mim, a esquerda era o rosto de Pedro que se mostrava para mim, ele é forte, a barriga é mais cheinha, mas é cheia de gomos, ele é negro de pele clara, barba rente ao rosto, bem desenhada, e olhos enormes, tatuado pelos braços e pernas e costas, ele parece mais escuro e com os mesmos olhos de Markus Kage, (sim, procurem no Xvideos, e para situar vocês, Fábio é um Jean Valjean, não tão bonito assim, mas com um corpão a altura).

Pedro me olhava com cara de espanto, pedi para ele não surtar, não havia acontecido nada demais e nós, ele diz que minha coxa estava por cima do pau dele, eu não sei como seis pernas se enroscam como as nossas, eu me movo e ele suspira com uma dor de alívio, eu tento conter meu riso. Chico acorda, sentamos na cama, aconteceu a segunda noite para Chico e eu, era inegável nosso sotaque, diferente daquela fala de Fábio e Saulo do sul do país, nós éramos três nordestino, não baianos, provavelmente do litoral.

Chico diz que queria nos dar o número de seu telefone, era uma escolha de cada um de nós dois se seríamos amigos, telefonar e saber se estava tudo bem, ele diz que sabe que o acordo era não olhar para trás, mas ele estava gostando do que vinha acontecer, eu pergunto de supetão se ele gostaria no fim da viagem me dar uma chance e tentar namorar comigo, eu nunca... Chico me diz num sorriso que sim. A gente se beija, não percebo de cara a mão de Chico sobre a coxa de Pedro. “Você quer que a gente te pergunte isso? Se você quer sei lá fazer parte disso? Mas sem ofender você, mas no mínimo eu gostaria de ser seu amigo?”

Pedro fica sem resposta e eu o beijo, digo que estou com um gosto na boca detestável, ele sorri, ninguém acorda com a boca com cheiro de hortelã, ele diz que não era gay, mas estava vivendo um nível de intimidade repentino e muito intenso, ele levanta e se veste, diz que vai nos dar uns trinta quarenta minutos para nós encontrarmos na academia, ele se dirige a porta e volta, diz que não se arrependia de nem um segundo, e que adorou cada coisa que viveu conosco, “Acho bom os dois idiotas, não fugirem do treino de hoje, posso não ser bonzinho com faltosos”.

Eu beijo, Chico, gosto do gosto dele pela manhã, mesmo a boca azeda, ele diz que precisa me contar uma história. O irmão dele é três anos mais velho, foi uma traição muito forte, ele foi pedir desculpas e acabou dizer que aquilo não significava nada, era só sexo, “Perguntei pra ele: ‘e você destruiu toda a minha vida só por sexo sem valor?’, ele não me disse nada e eu coloquei uma perna para fora da varanda do décimo segundo andar, e ele me agarrou e caímos para o lado de dentro, estou muito mexido ainda, ele quebrou o braço na queda, eu trouxe muitos comprimidos para dormir e não acordar, minha intenção era fazer isso na primeira noite, e você mudou todas as coisas de lugar e eu perdi os planos. Eu estou te assustando?”

Claro que estava, exigi conhecer os pais dele por uma vídeo chamada, eu disse que éramos amigos e ele disse que éramos amigos que dormiam juntos, o pai dele pergunta como ele estava, eu disse que eu estava vivendo dias incríveis e que não ia aceitar que ele não estivesse tendo dias incríveis com os dois pés bem firmes no chão. A mãe dele chorava disse que eu era muito bem vindo à família, pai e filho a repreendiam era só um romance nas férias, eu ria, disse que iria querer abraçar a mãe de meu namorado, alguém bate na porta, querendo derrubar, devia ser Pedro, faço sinal de silêncio e ele contém um pouco o tom de voz, digo que os pais de Chico ligaram.

Pedro senta e presta atenção a Chico prometendo que iria se alimentar, que não ia roubar comida para comer de madrugada, que ia esquecer ideias ruins, que ia perdoar para seguir adiante. Ele promete e seca as lágrimas, Pedro chorava, a ligação termina, Pedro diz que foi espancado pelo pai alcoólatra e a mãe o entregou aos dez anos a um orfanato depois que saiu do hospital, para assegurar que ele ia ficar bem e depois... depois o pai surrou a mãe e matou três filhos, a mulher se matou, ele foi preso e pouco tempo depois solto e espancado até a morte. Por bem, Pedro deixou Brasília para trás e seguiu para um orfanato no Recife, mas garoto grande e preto não é adotado.

Eu era tão normal perto disso. Eu abracei os dois e disse que agora estávamos juntos, Pedro disse que precisava correr, Chico disse que depois a gente corria, nós nos beijamos e trocamos promessas de em hipótese alguma desistir daquela amizade. Fomos malhar sob a punição de um Pedro carrasco, depois sauna e chuveirão, banho tomado e roupa trocada, fome imensa. Três sanduíches fazia completo sentido, Pedro.

Fomos perambular pelo navio, sentamos numa jacuzzi e vimos pessoas entrar e sair dali enquanto nós bebericávamos sucos mais diversos, e água, e íamos ao banheiro dar uma mijada, nunca entrei no banheiro e reparei em nada, mas de repente o mundo inteiro parecia uma floresta cheia de cu, boceta e caralho para me seduzir, para eu atrair e tentar conquistar, no banheiro muitos sorrisos como nunca antes.

Saulo e Fábio sentam na jacuzzi em que estavam meus dois namorados, eu fico puto, e não posso negar, animado com a possível putaria que passava em minha cabeça, Saulo se desculpa e eu digo que ele estava altamente perdoado, mas que eu gostaria que dentro da medida do possível nos evitássemos. Muito provavelmente nunca mais tornaríamos a nos ver, a gente poderia começar naquela hora. Fábio se desculpou e disse que estavam de saída, eu disse que era o contrário, para mim é como se a água de repente estivesse suja. Isso ofendeu ambos. Estava feito.

Acabei indo para a ala de jogos eletrônicos, queria matar zumbis, ou alienígenas ou qualquer pessoa que parecesse com aqueles dois.

Pedro disse que deveríamos dar um mergulho e deixar o clima pesado de lado, almoçar e pegar um sol, Chico diz que sem sol, rimos, eu pergunto se eles gostariam de transar.

Entramos na cabine que era minha depois de passarmos por uma farmácia e comprar preservativo e gel. Foi uma coisa estranha ter uma boca na minha e outra no meu cacete, ambos eram loucos por chupar meu pau, Chico diz que queria me ver fodendo Pedro, Pedro trava eu digo que ia comer ele, que eu estava com fome da bunda dele, que depois Pedro ia comer ele e eu ia comer Pedro, fazer um trenzinho, Pedro sorri, digo que queria fazer isso naquele momento.

Pedro me ajuda a chupar a bunda de Chico, eu disse a Chico que amava fazer putaria com seu corpo, mas eu não pensava em passar muito tempo sem ele, não só pelo sexo, “Chico, eu acho que estou me apaixonando por você!” O cu dele piscou pra caramba, Pedro e eu ficamos nos revezando em comer Chico e depois eu comi Pedro enquanto ele atolava na bunda de nosso loirinho, eu estava bêbado de sono depois que gozei, sobre minha barriga, depois foi Chico e por último Pedro, eles traziam porra pelos dedos pra me dar, gosto do gosto, a minha é amarga, a de Pedro era um doce azedo, a de Chico era salgada. Foi nosso almoço, dormimos.

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Comentários

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Muito longo e com muitos detalhes. Mas me excitei!

Estar com um marmanjo já é bom imagino com dois 😋

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