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Um conto erótico de Leliouria
Categoria: Heterossexual
Contém 4617 palavras
Data: 16/03/2024 20:41:18
Última revisão: 25/03/2024 08:26:05

Neste conto vou explorar mais a fundo um pouco das coisas que me encantam quando penso em uma dinâmica entre marido, esposa e comedor, e é inspirado em uma conversa que tive, e que acaba por infectar nossas fantasias, transformando e dando vida a algo novo.

Novamente, ficção, misturado a realidade, mas com uma parcela muito maior de ficção neste caso.

Rodrigo e Sara, casados a 20 anos, nunca tiveram filhos, e viram seu casamento esfriar ao longo dos anos, ela 1,65, 65 kilos, loira, olhos verdes, cabelos compridos, corpo esbelto com curvas suaves, 42 anos, e ele 1,75, 80 kgs, também loiro, olhos verdes, 45 anos.

O sentimento de amor ainda existia, e coexistia nas suas interações diárias, mas perdendo a intensidade sexual de ambas as partes.

Culpa do trabalho?

Culpa da correria do dia a dia?

Culpa de algo mais?

Difícil apontar o culpado.

Conheci o Rodrigo no seu local de trabalho, onde por necessidade, digamos automotivas frequentes, sempre conversávamos, o suficiente para se ter aquela "amizade" bem rasa, aquela conversa com roupa de irmandade, entre duas pessoas não muito próximas.

Um dia ao chegar na loja, o vejo um pouco cabisbaixo, olhando para baixo fazendo algo no computador, com aquele bico:

-E ai cara, que cara de velório

-Opa, e ai? O ar denovo?

-Não não, deu um problema na porta aqui, tá uma merda pra abrir, chega aqui deixa eu te mosrar.

Ele vem, enquanto mostro o defeito, e percebo que ele olha, e avalia ainda com aquele bico, pouca conversa, cara mais séria:

-Ou Rodrigo, tu não tá muito bem não né?

Ele para, levanta e apoia o braço no carro:

-A cara, é problema de casa mesmo.

Percebo que ele não quer falar muito sobre, e entendo, no meio do trabalho, cheio de coisa pra fazer.

Coloco a mão no ombro dele:

-Tá afim de mudar a rotina um pouco?

Ele me olha com a sobrancelha levantada:

-Bora tomar uma pô, passa lá em casa quando sair daqui, tô de folga esses dias, só coçando o saco, geladeira cheia de cerveja, tu aproveita e pega um happy hour suave.

Ele não aceita, mas não rejeita:

-É vamos ver, to atolado de serviço aqui.

-De boa, quando sair passa lá.

Passo o endereço pra ele.

Terminamos de acertar os detalhes de casa, e vou pra casa, com a sensação de que tem problema aí.

Chego em casa, tomo aquele banho, coloco minha roupa de férias, e vou para o computador.

Lá pelo fim da tarde, quase escurecendo, toca a campainha.

Recebo o Rodrigo, todo esculachado do serviço dele, sujo pra caramba:

-Entra ai cara, senta ai po, vou pegar uma breja.

Ele aceita, mas ainda com aquela cara de quem comeu limão com pasta de dente.

Conversamos sobre o serviço no carro, sobre outras coisas do trabalho.

Aquela conversa ainda travada, porque afinal nem somos tão próximos assim.

Mas decido jogar verde:

-Mas e essa cara ai, tu não tá bem não né? Eu vejo isso quase todo dia.

Ele fica em silêncio, olhando pra parede com aquela aura de desesperança, como se tivesse pensando no que falar.

Mas abre o jogo:

-Ah, lá em casa não tá bem não.

Tentando não ser muito agressivo eu dou aquela desviada:

-Isso ai é fase cara, tem sempre fase ruim, isso ai passa pô.

Mas ele está decidido a continuar, e se voce é homem, e está lendo esse conto, voce sabe que nós temos muito poucas oportunidades de conversar sinceramente na vida, sem o medo de sermos taxados de um milhão de coisas, a verdade é que nossa filosofia se resume a "engole o choro e vira homem":

-Mas já tá ruim faz um tempo cara, tem mais de mês que não rola nada com a mulher, e não é por falta de tentar, e da parte dela não quer nunca.

Lembrando de ja ter visto os dois juntos algumas vezes no trabalho dele:

-A Sara? Voces parecem tão bem quando vejo voces juntos, mas isso também acontece, é fase cara, tão juntos a quanto tempo?

-20 anos

-Pois é, tu é doido, tempo demais, acaba o fogo mesmo. Tem que dar uma inovada.

- Inovada como?

- Sei lá, leva num motel mais chique, faz uma viagem.

Ele fica olhando ainda, com o bico de canto de boca agora.

Tento minerar mais:

-Voce ama ela não? Não ta querendo separar, ou está?

-Não, não, eu amo ela, e ela me ama também, é só essa parte que tá ruim mesmo.

Jogando a isca e a semente da corrupção eu falo depois de dar um tapa no peito dele:

-Já sei, manda ela pra cá que eu resolvo.

-Haha, vai se fuder.

Rimos enquanto continuamos a beber e ele já responde rápido:

-Eu vou ver se fazemos uma viagem mesmo, valeu.

Terminamos de beber algumas, e falar de outras babaquices e logo ele se despede:

-Bom vou lá, que as coisas não estão bem, mas a bronca vem igual.

Chegando em casa, ainda meio alto, ele já joga na esposa:

-Vamos viajar?

E ela olha, com desconfiança, mas já com o olhar de aprovação da esposa entediada que precisa de novos ares.

Ele informa que vai a levar para Campos do Jordão (e me desculpem pela falta de criatividade, mas foi o que consegui pensar aqui agora como viagem romântica), e marcam para o meio do mês.

O grande dia chega, e os dois vão de encontro da sua chance de reconciliação, uma viagem breve, mas com grandes expectativas.

Passeiam, jantam, vão às compras, e não compram nada.

De volta ao hotel, Rodrigo vê a oportunidade, enquanto ela tira a roupa para se banhar.

A agarra pela cintura por trás, só pra ver ela se livrar rápido:

-Agora não.

Ele deita na cama, frustrado, com seu bico, liga a tv, e pensa no que vai ser esses dias ali.

Ela sai do banheiro, com a toalha enrolada, e ele percebe os olhos dela inchados, marejados:

-O que foi amor?

Ela caminha até a cama, ainda com a toalha, se senta, e diz:

-A gente precisa conversar Rodrigo.

-Que foi meu amor???

-Eu já sei Rodrigo, que você está me traindo, se não está quer muito.

Ele a olha de costas, totalmente espantado, tentando pensar de onde foi que ela tirou aquilo, ele fala com a voz da indignação de quem carrega a razão:

-Eu???? Como assim Sara???

-Eu vi seu histórico Rodrigo, os vídeos que você anda vendo.

Ele se dá conta do que ela está falando, e sua razão cai por terra, demove toda confiança que acabara de demonstrar, e ela continua:

-Você está pegando uma mulher casada, ou está querendo pegar.

Nessas horas você se pergunta se a velocidade do pensamento se equipara a da luz. Ele pensa tão rápido que podia ir a Júpiter e voltar em uma fração, e solta a única coisa que se pode soltar quando tenta fazer o impossível:

-Não é isso amor.

Ela responde da maneira mais óbvia possível, já fungando o nariz entupido:

-Não é isso o que Rodrigo, e esse tanto de vídeo de mulher casada???

Ele de fato via os vídeos, e na hora se lembra do que eu disse a ele naquele dia, e responde de maneira não tão óbvia:

-É que eu quero ver você feliz.

Ela se vira com os olhos arregalados, o espanto total travando todo o choro e tristeza, arriscando expressões de indignação e raiva:

-Como assim Rodrigo?????

Ele continua em silêncio, e pensa se compensou dizer o que disse para se safar.

-Vc quer ser corno Rodrigo????

Ela se levanta, vai ao banheiro, leva a roupa junto, se veste e volta, e sem sala para se afastar, deita ali na cama mesmo, de costas para ele.

Ele passa a noite olhando para a parede, sem reação enquanto ouve o choro dela.

Cancelam a viagem, sem mal trocar uma palavra, e voltam às suas rotinas.

De volta a casa, e já sem se falarem a quase 3 semanas, recebo uma mensagem do Rodrigo:

-Po cara, tava precisando conversar com você.

-Opa, a quanto tempo, e ai como anda? Cola ai quando puder.

Ele chega, e o bico já virou uma ponta de clava, visívelmente abalado, emagrecido, tonto, se senta:

-E ai cara, tu tá mal em?

Ele começa a me contar toda a epopéia, do começo ao fim, e termina quase chorando.

Eu adoraria dizer que sou um bom amigo, uma alma bondosa. Não que eu não seja, posso ser, mas a um preço:

-Mas seja sincero comigo Rodrigo, o que voce via nesses videos?

-Nada cara só putaria mesmo, só pela safadeza.

-Você queria comer casada? Ou pensava nela com outro?

Ele me olha com fúria:

-Porra cara nada haver, to falando, tu também não vê essas porras?

-Claro que eu vejo, mas lembra do que eu te disse? Eu vejo pensando na sua esposa. Entendeu a diferença?

Nessa hora ele se levanta, pronto pra partir pra cima, punhos cerrados, chuta a cadeira e sai bravo.

E a semente de corrupção plantada, agora havia sido regada.

Denovo em casa, ele entra para se deparar com sua esposa sentada na cama:

-Vamos conversar Rodrigo.

Ele bravo ainda, pronto para se afundar mais ainda no mar de lama que ele mesmo criou:

-Vamos, me fala.

-Porque voce quer isso? Nossa relação sempre foi boa Rodrigo.

-É so pela putaria, são só vídeos, que coisa!!!!

-Não são Rodrigo, voce precisa ser sincero comigo, eu não consigo ficar assim, se for pra ficar assim é melhor separar.

Nessa hora ele gela, tanta raiva convertida em medo, de uma vez só.

Ele se ajoelha diante dela sentada na cama.

-Eu te amo Sara.

-Eu também Rodrigo, eu te amo tanto que eu pensei muito nesse tempo. Eu não sei se tenho coragem Rodrigo, eu tenho muito ciúmes de você, não consigo entender como vc não tem ciúmes de mim.

E ali ele fica, com a lama já no joelho, tendo conversa de corno, começando a ser tratado como corno, sendo aceito como corno? Como sair?

-Eu morro de ciúmes de você amor.

-Mas e os vídeos? Você tem que ser sincero comigo Rodrigo.

O que dizer ele pensa, como, como?

-Eu só quero que você seja feliz.

A lama na coxa.

-É isso mesmo que você quer Rodrigo?

Pensamento atordoado, confusão mental:

-Sim

Ela chora, se abaixa ao nível dele, e o abraça:

-Só me dá um tempo amor, eu também quero que você seja feliz, porque eu te amo.

Ali parado ouvindo e abraçando sua querida esposa, ele sente a lama no pescoço.

E aqui uma breve pausa para você meu amigo corno sagaz que está se perguntando como um cara pode ser tão banana.

Respire fundo, vá lavar o rosto, encare a negação e volte aqui para terminar de ler.

Os próximos dias são de reconciliação, Rodrigo e Sara se aproximam, e apesar de tocar pouco no assunto se reaproximam, emocionalmente, sexualmente, e uma luz de esperança se acende, no coração de ambos.

Em um dia, aos braço dele, ela pergunta:

-Você teria coragem Rodrigo? De deixar outro homem me comer?

-Eu acho que não amor.

-De onde você tirou essa ideia?

-Não tirei, eu só via mesmo.

-Já me imaginou com alguém?

-Não.

-Nunca ta falaram nada?

Nessa hora ele fica em silêncio, e se lembra de mim.

-Teve um cara, um que vai lá no serviço às vezes, você já deve ter visto.

-Verdade? E o que ele falou?

-Nada demais, só brincou, falou pra eu te mandar pra ele.

-E você?

-Eu fiquei bravo na hora, foi aquele dia que fizemos as pazes.

-Mas você pensou nisso Rodrigo?

-Não, eu nem pensei amor.

-Fala com ele amor.

Ele olha ela espantado, não esperando, e pensando se ela disse isso para agrada-lo, por achar que ele queria mesmo ser corno, ou se ela que estava querendo colocar um belo par de chifres nele agora.

Mas sem moral para retrucar, repreender, e simplesmente agradecido por terem se reconciliado, ele responde:

-Vou falar.

Os dias passam, e ouço a campainha de casa tocar. Rodrigo, com seu bico de nascença.

O recebo, e claro, já imagino pela cara e pelo nosso último encontro que não está ali por vontade própria, seria a primeira folha da semente?

-E ai cara, achei que tava puto demais comigo, saiu aquele dia e nem falou nada.

-Pois é, e estava mesmo, com as coisas que você falou.

-E o que tá rolando?

Ele começa a me explicar, notavelmente a contra gosto também:

-Enfim ela me pediu pra falar com voce, podemos vir aqui um dia pra conversar?

-Depende cara.

-Não eu só quero que você fale que estava brincando, e que não quer nada não.

-E se eu quiser?

-Porra cara to falando sério, a gente tá bem agora.

-Fala pra ela vir aqui sozinha.

-Tá maluco porra? E eu confio em você? Tu não ouviu o que eu disse não?

-Eu ouvi, e eu não vou fazer nada, só quero conversar com ela, pode ficar tranquilo, eu falo pra ela o que você quer.

-Porra mas que caralho não dá pra conversar com você mesmo cara.

Saindo bravo de novo, a única coisa que resta a Rodrigo é observar seu destino sendo decidido por outros, como observar os astros no céu, sem ter como interferir.

Não preciso dizer que a pergunta veio né?

-Rodrigo, você conversou com ele?

-Eu falei com ele, mas não dá pra confiar nele não.

-Como assim?

-Ele falou pra você ir lá na casa dele sozinha.

-Nossa, mas você não disse que queria ir junto?

-Eu falei, o cara é um babaca.

-Mas porque ficou tão bravo?

Sem responder, continuam a assistir seu Netflix, horas de silêncio:

-E se eu for Rodrigo.

-Meu Deus, puta que pariu, você também vai começar com essa porra agora?

-Calma!!

-Já falei o cara é um escroto, não confio nele.

-Mas e em mim, não confia?

-Confio porra, mas você vai na casa de um cara aleatório? E se ele te abusa lá porra.

-Eu levo o taser rodrigo, ué?

E por um minuto ela pensa como seria bom me ver estirado no chão todo ferrado:

-Tá bom, vou falar pra ele.

-Sério??

-Sério, você consegue se defender com aquilo né?

-Sim consigo.

-Então pronto, vou avisar.

E assim recebo a mensagem, me informando que ela vem conversar amanhã.

Toca a campainha, e me deparo com a visão dela, acabou de sair do serviço, camiseta simples de campanha solidária, calça jeans, tênis, cabelo preso, uma visão de uma mulher que não quer a atenção de ninguém, mas tem coisas que não se pode esconder, e que rosto lindo, perfeito.

-Oi tudo bem? Eu sou a Sara esposa do Rodrigo.

Ela entra, e se senta na cadeira no cantinho da fúria do marido, mãozinha na bolsa:

-Então é de você que o Rodrigo falou.

-Sou eu sim, posso imaginar o que ele tenha falado rsrsrs.

-Nossa ele te odeia, rsrsrs.

-Pois é, também percebi isso. Mas a conta não bate, porque veio? Tinha certeza que nunca mais iria ouvir falar dele, ou de você.

-Até onde você sabe? De mim e do Rodrigo?

Com calma, vou relatando a ela, cada encontro meu com o Rodrigo, enquanto ela tenta ligar os pontos na própria cabeça:

-Pois é, eu não sabia que ele pensava nessas coisas, foi muito estranho no começo.

-Mas e você, pensa nessas coisas?

-Olha, eu começei a pensar um pouco depois disso.

-Ele me disse que fizeram as pazes, que estavam bem, ainda assim veio?

-É verdade fizemos sim, mas eu fiquei pensando um pouco. Porque querendo ou não, quando ficamos distantes foi porque ele recorreu a esses vídeos, e eu acho que é algo que ele deseja, mas não aceita.

-Entendo, mas ele disse que não quer, que era pra eu te dispensar rsrsrs.

-Eu sei você disse, mas me dispensaria assim? Estou tão feia? Hahaha.

-Jamais, mas tem algo que precisa saber Sara.

-O que???

-Se você quiser fazer isso, vou querer fazer do meu jeito.

-Que jeito?

-Eu vou treinar você pra ser minha puta, seu corpo, sua mente, tem que entender que eu vou ser dono do seu corpo, e do seu sexo, eu decido como, quando, de que jeito, com quem, quanto tempo, e de todas essas opções, seu marido não vai estar presente em nenhuma, pelo menos não sexualmente.

Ela me olha pálida, apertando a bolsa forte contra o corpo, uma mão na entrada:

-Ave maria, mas precisa ser desse jeito?

-Se for comigo sim, mas esse mundo tem um canavial de rola plantado Sara, só na china tem mais da metade, e com certeza tem uma infinidade de pau melhor que o meu.

-Mas se fosse pra rolar alguma coisa eu ia só transar com você não? Como amante?

-De modo algum, se for pra fazer, quero que seja minha, de corpo, e alma.

-Mas você quer me separar do meu marido? Eu sou casada com ele, isso não vai mudar, não estou te entendendo.

-Longe de mim, pode ter certeza de que isso vai te aproximar dele de um jeito que você nem imagina.

Ela me olha com aquele olhar de desconfiança, mas com aquele brilho no olhar, sabe? De putinha obediente, mas querendo mostrar rebeldia:

-Olha acho que não dá certo não.

Se levanta bravinha, e não consigo não comparar com o marido esquentadinho dela, feitos um para o outro mesmo rsrsrs.

O tempo passa e não tenho mais notícias, imagino que a conversa tenha sido breve e a decisão unânime, contra o papai pseudo metaforando aqui.

Não preciso nem dizer o que aconteceu né? A vida é feita de ciclos, e os ciclos do Rodrigo foram sempre muito parecidos, de reconciliação, para morno, para ausente, para vídeos de corno, você que está lendo aí sabe.

O que ressoava na cabeça dele, agora ressoava na cabeça dela, e não tarda, estou abrindo a porta pra ela denovo, com o mesmo tipo de roupa, a mesma energia.

Entra e se senta:

-Oi Sara, eu não vou mentir, não esperava ver você nunca mais.

-Eu também não.

-Me conta, vou gostar de ouvir.

-Nossa, aquela época eu voltei pra casa, e eu disse tudo que você me falou pro Rodrigo. E nós achamos ridículo mesmo, decidimos que não.

-Ué, mas o que está fazendo aqui então?

-Ai.....parece que voltou tudo como era antes, ainda mais rápido, ele fica preso nessas pornografias, e eu fico pensando que ele não está feliz.

-Mas isso pode ser coisa da sua cabeça, às vezes só precisa dar uma aquecida na relação.

E me lembro de ter dito exatamente a mesma coisa pro marido.

-Compra uma roupa sexy, chama ele pra fazer algo diferente, transar em público.

-Já tentei, nós até fizemos algumas coisas quando voltamos a ficar bem.

-Entendi, então me fala.

Ela fica ali olhando para a mesa como um cachorrinho perdido, ou melhor, uma cadelinha.

-Você disse naquele dia que iria nos aproximar.

-Pode ter certeza, mas vai aproxima-los emocionalmente.

-Como?

-Olha Sara, vai precisar viver e ver

Ela esfrega as mãos sobre a mesa, percebo que está bem nervosa, e coloco a minha sobre as dela.

-Você vai querer isso mesmo?

-Vou.

-Tá bom, você vai pra casa então agora e vai conversar com seu marido, vão conversar bastante sobre isso, entendeu? Se concordarem, quero você aqui amanhã, bonita como nunca esteve.

-Entendi.

-Sim senhor. Eu falo

Ela me olha, com a cara cheia de medo e repete:

-Sim senhor.

Ela se levanta, com a mão segurando de leve as costas e a nuca dela a conduzo para a o carro dela.

Ela chega em casa e conversam, ele no celular deitado no sofá:

-Rodrigo

-Humm??? Ele responde ainda olhando celular.

-Eu falei com ele denovo.

-Ele quem? Ainda olhando o celular.

-Ele Rodrigo.

Ele olha pra ela ali em pé tentando entender, e começa a ter uma idéia do que a esposa fala:

-Ele?

-Sim Rodrigo

-Tá ficando maluca Sara?

-Não Rodrigo, eu acho que a gente precisa.

-Meu Deus do céu precisa do que?

-Precisa disso Rodrigo, a gente precisa disso, a gente não é normal mais, não está funcionando mais.

-Como assim não está funcionando mais?

-Você nem percebe né, que fica ai só vendo essas merdas denovo, e eu aqui.

Ele entende do que ela está falando, e obviamente, perde a razão, como sempre faz.

-Que exagero Sara, denovo isso.

-Eu vou lá amanhã.

-Tá doida?

-Eu vou Rodrigo.

Ela entra no quarto e bate a porta.

Eles dormem separados, ela trancada no quarto e ele no sofá, roendo as unhas, pensando no que vai me mandar de mensagem, mas fica imobilizado, como sempre.

O dia amanhece, e é um sábado, ele acorda com o barulho da porta batendo e levanta assustado, corre pra porta do quarto e já está trancada, ele olha a cozinha e percebe que ela fez ali o seu café, e voltou pro quarto.

O tempo passa e ele ouve os barulhos dela andando, de lá para cá, de salto, sem salto, no banheiro, secador.

Quatro da tarde, a porta se abre, e ela sai, arrumada como se fosse a uma festa chique:

-Sara, para com isso, a gente não tinha decidido já?

-Eu vou Rodrigo!

-Por favor, me escuta.

-Não adianta.

Ela sai, pegando a chave do carro.

Ele fica nervoso, pensando se vai atrás, ou não.

Em casa ouço a chegada dela, abro a porta e fico espantado com a beleza da polaca, olhos verdes, loirinha, um vestido vermelho longo, com uma abertura lateral na coxa, as costas quase todas expostas, a pele branquinha com algumas sardas.

Um salto que revela bem os pezinhos e calcanhares, as pontas dos dedos das mãos e dos pés rosinhas.

A deixo entrar, e tranco a porta:

-Está muito linda.

-Obrigada.

A conduzo até a sala onde a deixo em pé no centro, e me sento no sofá.

-Deixa eu apreciar.

Ela se mostra um pouco, enquanto gira:

-Lembra do que eu falei pra você aquele dia?

-Lembro.

-Me diz, quero ver se lembra.

-Que eu vou ser a sua putinha.

-E o que mais?

-Que vou ser sua a hora que você quiser

Me levanto, e pego o celular dela que segurava na mão.

Procuro na agenda o número do marido:

-Liga, avisa que vai passar a semana aqui.

-A semana??? Tá doido????

-Eu te dou um atestado, toma, liga.

Ela aperta em discar, e obedece:

-Amor, eu vou passar a semana aqui com ele.

Consigo ouvir ele gritando ao fundo:

-O que????? Tá doida????

-Está tudo bem amor, vai dar certo.

Pego o celular, desligo e coloco no bolso traseiro da calça.

Posiciono as mãos no quadril dela, por trás, e sinto o cheiro do perfume, misturado ao cheiro dela enquanto falo:

-Tira o vestido, e o salto

Ela começa a se despir, e coloca o vestido dobrado no sofá mesmo, ao lado:

-De joelhos nos sofá, quero ver você melhor.

Ela se posiciona:

-Empina o rabinho um pouco.

Saco o celular dela e tiro algumas fotos, dela assim.

Passo as mãos na pele quase albina, e sinto o calor, a maciez, das costas, pescoço, lombar, bunda, coxas, pernas, pezinhos.

Sem muito rodeio, puxo a calcinha de lado, e passo o dedo, encontrando um bucetinha seca, mas macia e quente, puxo a calcinha de volta, cobrindo.

Abro o sutiã dela, deixando suspenso, ela se inclina um pouco para trás para terminar de remover.

Seguro o cabelo dela, e trago perto de mim.

Beijo o pescoço dela por trás, mordendo a orelha, e lambendo o pescoço

Ela respira mais forte, enquanto tiro a mão dos cabelos dela e levo ao seio agora pra fora, bem durinhos para a idade, com a aréola clarinha, e alguns tons rosados.

Aperto firme, com força, arrancando um gemido.

Com a outra mão, invado a calcinha dela, pela frente posicionando 3 dedos sobre a buceta dela.

Com os dois dedos laterais afasto os lábios, e com o dedo do meio começo a massagear seu grelinho.

Começo a sentir a umidade se acumular na bucetinha, e o movimento dos dedos começa a fazer sons.

A campainha começa a tocar sem parar, e continuo:

-É meu marido, ele está aqui.

-Sim, quer ir com ele?

Ela responde enquanto começa a rebolar o quadril.

-Não.

-Então deixa ele tocar.

No ouvido dela, começo a explicar como vai acontecer:

-Hoje e amanhã, eu vou te chupar, buceta e cuzinho, a cada 3 horas, e nos intervalos você vai me mamar. Quero o gosto da sua buceta e do seu cuzinho na minha boca, e do meu pau na sua, vai marcar o horário no celular. Enquanto estiver aqui, vai andar pelada, quero que fique os 7 dias sem sentir o tecido de uma roupa nessa sua pele, e vai colocar um plug anal que comprei especialmente para você, vai usar ele 24h, só vai tirar para fazer as suas necessidades.

-Do terceiro ao sexto dia eu vou comer a sua bucetinha, o quanto eu conseguir, vou querer gozar dentro de você, vai parar de usar anticoncepcional, vou cuidar das suas assaduras se elas aparecerem, e vai ficar deitada pelo menos uma hora deixando meu gozo agir cada vez que eu gozar em você, vai fazer o possível e o impossível pra não deixar escorrer nada.

- No último dia, vou comer o seu cuzinho, sem choro, sem reclamação, você vai tratar seu cuzinho come se fosse a sua bucetinha, mantendo seu ritual de cuidado com o meu gozo.

-Entendeu?

Ela confirma com a cabeça enquanto sinto a bucetinha já encharcada.

Iniciamos a programação, e conforme os dias passam, vou enviando fotos, e áudios, e vídeos, ao marido, pelo celular dela.

Em alguns dias o interfone toca sem parar, de maneira intermitente, ao longo do dia, principalmente no terceiro, quando vê a bucetinha dela cheia de porra, e no último em que ela esboça dor nos áudios que eu o envio.

No último dia, já a noite aprecio a visão de uma obra de arte, a pele branquinha, marcada por chupões, no pescoço, nos seios, a bunda com cores de vermelho a roxo, de mordidas, chupões e tapas.

A bucetinha dela, que era rosada e sedosa como um pêssego, vermelha, inchada, o grelinho totalmente inchado para fora, diferente do seu natural.

Me deito na cama, e ela prontamente se posiciona para mamar, e a guio para que mame meu saco. Percebo que de fato já começou a aprender.

Com ela ali lambendo, converso com ela enquanto acaricio seus cabelos:

-Quando voltar pra casa, quero que veja no seu marido, apoio emocional, quero que abrace ele, chore, conte tudo que aconteceu.

-Mas se lembre que sua boca, sua buceta, e seu cuzinho são meus, entendeu?

Ela concorda com a cabeça de leve enquanto continua lambendo.

Com o tempo, você vai agir como um braço meu, e quero que você trabalhe para feminizar seu marido.

Ela para um pouco, enquanto continuo fazendo carinho nos cabelos dela, massageando o couro cabeludo.

Ela concorda de leve com a cabeça e continua a lamber, provando que pertence a mim, mas ainda sendo a esposa dele.

Me desculpem pelo texto exorbitantemente longo, mas tenho muita preguiça de dividir.

Sei que exagero na descrição, mas tentei enxugar o máximo, para todas as Saras e Rodrigos soltos por ai .

Longe de mim ser o superman, com certeza não devo aguentar esse tempo todo de putaria emendada, mas me agrada os aspectos psicológicos desses cornos e dessas putinhas.

É só fantasia pessoal, valeu, obrigado.

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Comentários

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Excelente, querido. Contos bons tem que ser assim, com começo, meio e fim. Tudo bem narrado com todos detalhes, por mais longo que fique. Imagino que a vida sexual desse casal deve ter ficado bem mais quente agora. Indico também meu conto ¨Cafetina de mulher casada por um dia¨. Beijocas.

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Para Viuvinha... Quando vc vai nos brindar novamente com seus contos? Saudades deles...

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Muito bom, eu gosto de contos longos.

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Obrigado pela devolutiva!

Infelizmente não tenho muitos contos extensos, apenas alguns, mas vou tentar ampliar.

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Muito bom cara!

Adorei como conduziu a narrativa, como convenceu o Sara, todas as incertezas do casal, a passividade do corno relutante e da cadela insegura.

Tão bom que merece continuação. 3 estrelas.

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Haha obrigado, vou ver se penso em algo em relação a continuidade.

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